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Sumário
Marketing na Harmonização Orofacial
 Anatomia
 Visagismo
 Modulação Hormonal Nano na HOF - “Protocolo Botelho”
 Perfect Inside Out 
 Perfect Skin 
 Laser e Tecnologia Associada na HOF 
 Indução Percutânea de Colágeno 
 Ozonioterapia na HOF
 Acuttox
 Toxina Botulínica 
 Perfect Filler 
 Preenchimento do Terço Médio da Face 
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
Sumário
Marketing na Harmonização Orofacial
 Anatomia
 Visagismo
 Modulação Hormonal Nano na Hof - “Protocolo Botelho”
 Perfect Inside Out
 Perfect Skin
 Laser e Tecnologia Associada na HOF
 Indução Percutânea de Colágeno
 Ozonioterapia na HoF
 Acuttox
 Toxina Botulínica
 Perfect Filler
 Preenchimento do Terço Médio da Face
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
Bioestimuladores 
Perfect Thread
Fios de PDO
Perfiloplastia 
Lip Lift 
Perfect Lips 
Perfect Nose 
Perfect Eyebrow 
Uso de Óleos Essenciais 
Hipnose 
Perfect Face Transex 
Intercorrências
Peptídeos Butolínicos
Aristides Daros
Melissa Senedin 
Jorge Secaf
12
Perfect
Filler12
03
P
erf
ect
 D
eta
ils
TRATAMENTO COM 
ÁCIDO HIALURÔNICO
A BIOQUÍMICA DO ÁCIDO HIALURÔNICO 
O AH é um polímero natural encontrado na matriz 
extracelular de vários tecidos como cartilagem hu-
mana, fluido sinovial articular, derme, cérebro, flui-
-do vítreo e tecidos conectivos1. A molécula de AH 
em si é um dissacarídeo glicosaminoglicano com-
posto por unidades D-ácido glucurônico e N-acetil 
D- glucosamina unidas de forma alternada por liga-
ções glicosídicas1,2,3. 
Segundo Moraes et al.4, embora Karl Meyer e 
John Palmer tenham iniciado os primeiros estu-
dos a respeito do AH em 1934, na Universidade 
de Columbia, somente em 1950 esses pesquisa-
dores conseguiram definir suas características e a 
estrutura molecular. A nomenclatura desta biomo-
lécula se estabeleceu a partir da junção do termo 
grego hialoide, que significa vítreo e ácido irôni-
co, que é a designação de uma das moléculas de 
monossacarídeo que o compõem. Em síntese, o 
AH consiste em um elemento da família dos gli-
cosaminoglicanos de alto peso molecular (10.000-
10.000.000 Da), presente nas matrizes extracelu-
lares de vários tecidos5.
Em um PH fisiológico, o AH apresenta proprieda-
des físicas e biológicas notáveis. Altamente hidro-
fílico, esse produto tem uma capacidade de reten-
ção de aproximadamente 6 litros água para cada 
1 grama de AH, conferindo-lhe características hi-
drodinâmicas essenciais para hidratação, tensão e 
integridade dos tecidos6.
01 | Fórmula do ácido hialurônico: (C14H21NO11)n.
OHOH
OHOHOHOH
OO
OO
OO OO
OO
OO
HOHO
NHNH
nn
04
molecular podem desencadear reações granulosas 
de corpo estranho depois da injeção intradérmica. 
Esta molécula já passou por melhoramentos, pois 
sua formulação inicial apresentava degradação ex-
tremamente rápida e a meia-vida não estabilizada 
de aproximadamente 24 horas no tecido cutâneo, 
sendo estabilizada por meio de uma tecnologia mo-
lecular denominada cross-linking, através de subs-
tâncias geradoras de ligações intermoleculares 
que aumentam a estabilidade e a durabilidade clí-
nica do implante, com o objetivo de produzir formas 
adequadas para utilizá-lo como um preenchedor 
cutâneo. As substancias mais comumente usadas 
para essa técnica são: divinil sulfona e butanediol-
-diglicidil-eter, e acredita-se que a adição desses 
produtos ao AH seja a responsável pelos eventos 
de reações alérgicas em alguns pacientes8,12. 
A composição do AH é a mesma, independente 
da fonte, mas a combinação das suas proprieda-
des elásticas e viscosas está correlacionada com 
sua massa molar. O AH é rapidamente degradado 
na derme e metabolizado no fígado, resultando em 
água. À medida que o AH injetado é degradado, 
mais moléculas de água tendem a se ligar ao AH 
restante, levando a um processo chamado de de-
gradação isovolêmica, ou seja, apesar do preen-
chedor estar sendo absorvido o efeito cosmético 
permanece, pois há uma maior ligação da água à 
trama de AH menos concentrada13. 
O processo de estabilização varia de acordo 
com cada método de produção (de marca para 
marca). Isso explica as diferenças na duração do 
efeito e na viscosidade do AH nos diferentes pro-
dutos disponíveis no mercado14. 
RETICULAÇÃO DO GEL 
OU CROSS-LINKING
A produção dos preenchedores dérmicos à base de 
AH necessita, como matéria- prima, de polímeros de 
AH na forma de pó seco que se transforma em um 
líquido viscoso após ser misturado em água. Quanto 
maior a quantidade de pó seco de AH adicionado à 
mistura, mais espesso e viscoso será o líquido forma-
ÁCIDO HIALURÔNICO
EXTRAÇÃO E DEGRADAÇÃO 
Os injetáveis (implantes cutâneos) possuem origem 
de dois tipos: podem ser obtidos a partir da crista de 
galo purificada (origem animal) e através de meca-
nismos de fermentação bacteriana (biotecnologia) vi-
sando extrair o máximo possível as proteínas animais 
e diminuindo a possibilidade de reações alérgicas. 
Seja qual for a forma de obtenção do AH, ele deve ser 
submetido a uma série de procedimentos químicos, 
visando melhorar a qualidade do produto final7.
A obtenção de AH a partir de fontes naturais, 
como a crista de galo, apresenta algumas desvan-
tagens como a necessidade de purificação laborio-
sa, pois se encontra usualmente misturado com ou-
tros mucopolissacarídeos e proteínas, o que gera 
uma redução da sua massa molar devido à degra-
dação das suas cadeias nos procedimentos de 
purificação. Ressalta-se que os métodos de extra-
ção utilizando diferentes líquidos extratores, como 
acetona, clorofórmio, hidróxido de sódio, etanol e 
metanol, são necessários para garantir a quebra 
das moléculas e liberação do AH do complexo de 
outros polissacarídeos e proteínas8,9. 
Nos últimos anos o AH mais utilizado é o de origem 
não animal, sendo obtido através de culturas bacte-
rianas não patogênicas, como o estreptococos, ge-
rando rendimentos com maior concentração de AH 
em menores custos. Entre as linhagens de bactérias, 
S. zooepidemicus é um dos mais utilizados. Nessa 
forma de obtenção o AH obtido é um polissacarídeo 
extracelular sintético, sendo este secretado no meio 
de cultivo, possibilitando o controle das caracterís-
ticas do polímero e do rendimento do produto8,9,10. 
A origem não animal do produto facilita a sua 
utilização devido à quase inexistência de rea-
ções alérgicas e não é necessário realizar testes 
de sensibilidade11. 
O AH deve apresentar um alto grau de pureza e 
apresentar-se em faixa de massa molar adequada 
para a aplicação, pois as moléculas com alto peso 
05
P
erf
ect
 D
eta
ils
do. O líquido formado pela mistura de pó seco de AH 
e água é conhecido como AH livre, AH não modifica-
do ou AH não reticulado, que seria rapidamente de-
gradado na pele caso fosse empregado como subs-
tância de preenchimento dérmico. As cadeias longas 
de AH (polissacarídeos) podem ser degradadas em 
cadeias menores de AH (oligossacarídeos) na matriz 
extracelular pelos radicais livres e pelas enzimas de-
nominadas hialuronidases, mas também continuam 
o processo de degradação intracelularmente e nos 
linfonodos, podendo inclusive penetrar no sistema 
circulatório até serem eliminadas pelo rim e fígado15. 
Com a finalidade de estabilizar o polímero de 
AH, durante o processo de fabricação do gel, po-
dem ser acrescentadas substâncias que promo-
vem li-gação ou reticulação (cross-linking) entre 
suas cadeias. Esse processo tam-bém acaba por 
aumentar a consistência do gel formado pelos 
polímeros de AH e aumentar a resistência à de-
gradaçãopelas enzimas e pelos radicais livres16 
. Os segmentos das cadeias do polímero livres de 
agentes de ligação são degradados mais rapida-
mente, de modo que a molécula vai diminuindo de 
tamanho aos poucos. Consequentemente, o efeito 
de preenchimento cutâneo terá maior durabilida-
de quando os produtos forem preparados com a 
presença desses agentes de reticulação. Os fabri-
cantes podem preparar gel de AH com diferentes 
tecnologias de reticulação, diferentes quantidades 
de polímero reticulado e diferentes graus de reti-
culação no interior do gel. Os principais agentes 
usados no processo de reticulação dos géis de 
AH para preenchimento dérmico são: divinilsul-
fona (DVS), 1,4-eter butanedioldiglicidil (BDDE) 
e 1,2,7,8-diepoxyoctano (DEO). Atualmente, o 
BDDE é o agente de reticulação usado em pra-
ticamente todas as apresentações comerciais de 
AH injetável por ser não tóxico, não mutagênico, 
não sensibilizante e pouco irritante15,17. 
O grau de reticulação de um gel indica a percen-
tagem de unidades do monômero de dissacarídeo 
de AH que estão ligadas a uma molécula do agen-
te de reticulação. Se um gel de AH tem um grau 
de reticulação de 10%, isso significa que existem 
10 agentes de reticulação para cada 100 unida-
des monoméricas de dissacarídeos de AH. Assim, 
quanto maior for o grau de reticulação, mais visco-
so será o gel e maior será o tempo de permanên-
cia dele na pele. Entretanto, nem sempre é muito 
vantajoso ter um produto com o máximo grau pos-
sível de reticulação, porque isso implica na dimi-
nuição da afinidade das cadeias de AH pela água 
(hidrofilicidade) e, consequentemente, no efeito de 
hidratação e preenchimento do gel. Dessa forma, 
quanto maior o grau de reticulação, menor o ede-
ma provocado pelo produto16 . Portanto, existe um 
limite desejável ainda não completamente definido 
de reticulação para que haja um equilíbrio entre 
essas propriedades (durabilidade, hidratação e 
preenchimento), com a menor quantidade possível 
de agentes de reticulação livres no produto. A FDA 
estabelece que a quantidade de BDDE detectada 
em um produto e tida como segura deve ser menor 
que 0,002 mg por 1 ml do gel de AH, e que também 
são propensos a sofrer hidrólise produzindo CO2 e 
água15. Quando eram usados outros agentes de re-
ticulação que não o BDDE, o excesso dessas subs-
tâncias no produto final poderia aumentar o risco 
de reações indesejáveis. Quanto maior fosse o grau 
de reticulação por agentes diferentes do BDDE, 
mais elevado seria o risco da biocompatibilidade 
do produto final ser afetado por esses agentes li-
gantes, podendo induzir uma reação imunológica 
pelo organismo contra o gel injetado, desencadear 
reações indesejáveis, como o encapsulamento do 
implante do gel ou a for-mação de granuloma ou 
abscesso estéril. Esses tipos de complicações têm 
sido menos observados após a padronização do 
BDDE como agente reticulador de escolha para os 
produtos contendo gel de AH para preenchimen-
to. De qualquer forma, é por esse motivo que os 
fabricantes dos produtos de preenchimento con-
tendo AH continuam adotando medidas especiais 
para eliminar o máximo do agente de reticulação 
residual do produto final. A prioridade é que exista 
equilíbrio entre o número de polímeros reticulados 
necessários para que o gel tenha um efeito susten-
tado na derme, sem aumentar o risco de complica-
ções indesejadas, mesmo que raras15. 
06
As diferentes propriedades químicas e condições 
de reação utilizadas pelos diferentes fabricantes de 
gel de AH podem produzir diferentes tipos de pro-
duto. A reticulação, por exemplo, pode ser feita de 
duas maneiras: uma ligação cruzada entre duas 
cadeias de AH ou uma ligação que fica penden-
te em apenas uma das cadeias de AH. À medida 
que a quantidade ou densidade de reticulação do 
gel aumenta, a distância entre os pontos da cadeia 
com li-gação cruzada diminui. Quando o gel de AH 
sofre algum tipo de pressão (para ser injetado atra-
vés de uma seringa com agulha fina, por exemplo), 
ele pode se moldar sem perder suas propriedades. 
Entretanto, um gel com menor densidade de reticu-
lação possui mais espaços livres entre as cadeias 
com ligação cruzada e, por isso, as cadeias são 
menos resistentes à pressão, tornando o gel menos 
denso. Quando todas ou a maioria das ligações de 
reticulação são pendentes (ligações em apenas um 
dos lados da cadeia dupla de AH), o gel também se 
mostra menos denso e mais macio por conta das 
li-gações entre as cadeias serem menos resistentes. 
Ainda em relação à reticulação e em termos prá-
ticos, de nomenclatura, existem dois tipos de gel 
de AH para o preenchimento da pele: bifásico e 
monofásico18. O gel considerado bifásico, também 
denominado não coesivo, contém dois tipos de AH: 
partículas do mesmo tamanho de AH reticuladas 
suspensas em um meio com AH não reticulado, usa-
do como lubrificante ou “transportador” do gel, de 
maneira a permitir que o produto final seja capaz de 
passar através de uma agulha fina. Existem alguns 
produtos bifásicos que diferem apenas no tamanho 
das partículas reticuladas, e a sua forma estável é a 
de um produto final tridimensional firme e elástico. O 
gel de AH considerado monofásico, também deno-
minado coesivo, é um produto elaborado através da 
variação da quantidade de AH de alto peso molecu-
lar e de baixo peso molecular, mas existem produtos 
ainda mais especiais que podem ter uma variação 
também no grau de reticulação. O gel de AH mo-
nofásico pode ser produzido com diferentes graus 
de dureza e de tamanho, e as diferentes tecnologias 
utilizadas na sua preparação também podem levar à 
variação no grau de hidratação, permitindo maior ou 
menor facilidade de injeção. Na produção do gel de 
AH, a mistura dos polímeros com os agentes de reti-
culação em uma única etapa, forma um gel monofá-
sico monodensificado. Um gel monofásico poliden-
sificado é produzido em várias etapas, sendo que na 
primeira, o agente de reticulação é adicionado a um 
gel de AH, e na segunda, uma nova quantidade de 
AH é adicionada seguido da adição de mais agen-
tes de reticulação18. 
Com base nessas diferenças entre os produtos 
de preenchimento contendo gel de AH, têm sido ob-
servados diferentes resultados histológicos no uso 
clínico de diferentes marcas de produtos18. Já está 
bem comprovado que a eficácia no preenchimento 
das rugas e dos sulcos, assim como a durabilidade 
desse efeito, tem relação com a tecnologia da reti-
culação empregada na elaboração do gel19,20.
CONTRAINDICAÇÕES
 Alergia à substância preenchedora.
 Flacidez cutânea.
 Excesso de pele.
 Tendência à formação de queloides.
 Processos infecciosos locais ou sistêmicos.
 Doenças autoimunes e outros processos infla-
matórios locais ou sistê-micos.
 Gravidez e lactação.
 Distúrbios da coagulação ou uso de 
anticoagulantes.
 Distúrbios do comportamento.
 Pacientes que tiveram dengue a menos 
de 3 meses.
REESTRUTURANDO FACES COM ÁCIDO 
HIALURÔNICO: CASOS CLÍNICOS
Sempre que recebemos um paciente, devemos fa-
zer uma anamnese detalhada, verificar sua queixa 
principal e fazer uma análise do rosto verificando 
as regiões ptosadas de cada paciente com regis-
tros fotográficos.
07
P
erf
ect
 D
eta
ils REGISTROS FOTOGRÁFICOS A
D
B
E
C
02A-E | Paciente de frente (A). Posição de 45 graus (B,C). Posição de 90 graus (D-E).
08
PRINCIPAIS REGIÕES 
A SEREM ABORDADAS
TEMPORAL
Muitas vezes a perda da gordura temporal provo-
ca uma atrofia, deixando as têmporas côncavas e 
artérias aparentes; o preenchimento deve ser feito 
profundamente subcutâneo após executar um ori-
fício de entrada com agulha 18G e preenchimento 
com cânula 22G distribuindo o volumizandor 0,3 a 
0,5 ml bilateralmente nas direções caudal, medial e 
cranial, seguido de massagem para deixar o produ-
to uniforme em todaa região.
Técnica 
Após a marcação do trajeto da cânula e delimita-
ção do local a ser volumizado, usa-se a técnica de 
injeção linear retrógrada colocando o produto so-
mente na região delimitada pela têmpora.
Após a aplicação, massagear a região moldando 
o preenchedor e espalhando uniformemente. 
CONCAVIDADE INFRAORBITAL 
(CALHA LACRIMAL)
O objetivo do tratamento é a harmonia na região 
melhorando a qualidade da pele e reduzindo as ru-
gas finas e estáticas superficiais. 
Técnica
O preenchimento deve ser feito na camada superfi-
cial subdérmica: após executar um orifício de entrada 
com uma agulha 18G na borda lateral da margem late-
ral da órbita para entrada da cânula 22G; deposita-se 
de 0,05 a 0,1 ml por lado de ácido hialurônico delica-
damente com a técnica de injeção linear retrógrada. 
Após a aplicação, acomodar o produto suave-
mente com a ponta dos dedos fazendo apalpações, 
moldando e espalhando uniformemente na região.
03A,B | Marcação com caneta demográfica para delimitar a área a 
ser tratada na região temporal.
A
B
C
D
04A,B | Marcação com caneta demográfica para delimitar a área a ser 
tratada na região da concavidade infraorbital.
09
MALAR 
Com a atrofia natural do tecido mole basal, perda de 
gordura acima do osso zigomático e absorção óssea 
verificamos que, após esse tratamento, vamos resta-
belecer a parte superior do terço médio da face per-
mitindo uma melhora significativa da dobra nasolabial.
A marcação será feita em três passos. Usamos 
como suporte a marcação de Hinderer com linhas 
cruzadas; Fazemos uma linha que vai do canto la-
teral do olho até a comissura labial e outra linha 
que irá cruzar com a linha anterior que vai do trágus 
até a região alar.
Na marcação traçamos uma bissetriz do triângu-
lo superior formado.
No ponto central do cruzamento das linhas ire-
mos fazer um círculo delimitando a região submalar 
onde encontra-se a ptose da paciente.
Na região superior, onde verifica-se a ponta da 
bissetriz, vamos fazer a marcação em leque for-
mando um sorvete invertido para dar um efeito 
“Top Model Look”.
Técnica
Passo 1:Passo 1: Fazer um orifício de entrada na ponta da 
bissetriz com uma agulha 19G para entrada da câ-
nula 22G e deslizar a sua ponta até o centro do cír-
culo marcado entre o encontro das linhas; em segui-
da, volumizar a região do círculo com 0,5 até 1ml de 
ácido hialurônico preenchendo a região submalar.
Passo 2:Passo 2: Inserir novamente a cânula 22G no 
mesmo orifício de entrada e deslizá-la até a bor-
da externa do círculo preenchendo todo o triângulo 
de marcação com a técnica em leque em injeção 
retilínea retrógrada seguindo a marcação. A quan-
tidade do produto deve ser de 0,5 a 1,0 ml de ácido 
hialurônico de acordo com a quantidade individua-
lizada para cada paciente. 
Após a aplicação, massagear a região moldando 
o preenchedor e espalhando uniformemente.P
erf
ect
 D
eta
ils
05A-E | Marcação com caneta demográfica para de-
limitar a área a ser tratada na região malar. 
A
B
C
D
E
10
SULCO NASOGENIANO
A perda de estrutura na região malar causa uma 
ptose, aumentando a profundidade do sulco naso-
geniano, evidenciando a linha nasolabial e forman-
do essa ruga estática bilateral.
O ideal é fazer esse preenchimento depois de re-
estruturar a região malar e submalar com uma câ-
nula 22G e a quantidade de ácido hialurônico pode 
variar de 0,5 ate 1,0 ml por lado.
Delimita-se a área de aplicação seguindo o 
trajeto da ruga. 
Técnica 
Fazer um orifício de entrada onde termina a ruga com 
uma agulha 19G para entrada da cânula 22G e des-
lizar a sua ponta pela ruga até a base alar; fazer uma 
aplicação retrógrada por todo o sulco nasolabial re-
petidas vezes até preencher a região. A quantidade 
de ácido hialurônico vai depender da profundidade 
dessa ruga estática variando de 0,5 a 1,0 ml.
Após a aplicação, massagear a região moldando 
o preenchedor e espalhando uniformemente.
LINHAS ESTÁTICAS DE MARIONETE
Delimita-se a área de aplicação seguindo o 
trajeto da ruga. 
Técnica
Fazer um orifício de entrada onde termina a ruga 
com uma agulha 19G para entrada da cânula 22G 
e deslizar a sua ponta pela ruga até o seu início 
em direção à comissura labial. Em seguida, aplicar 
uma injeção retrógrada por toda a ruga e suas la-
terais formando um leque; a quantidade de ácido 
hialurônico vai depender da profundidade dessa 
ruga estática, variando de 0,3 a 0,5 ml. 
Após a aplicação, massagear a região espalhan-
do o preenchedor uniformemente.
06A,B | Marcação com caneta demográfica para delimitar a área a ser 
tratada na região do sulco nasogeniano. 
07A,B | Marcação com caneta demográfica para delimitar a área a ser 
tratada na região das linhas estáticas de marionete. 
A A
B B
11
P
erf
ect
 D
eta
ils
MENTO
A volumização do mento tem como objetivo prin-
cipal o reposicionamento do mento em pacientes 
classe II esquelética devido ao queixo ser retraído. 
Existem técnicas de modelação deixando o men-
to em formato adequado para cada tipo de face: 
quadrado indicado para o público masculino, re-
dondo para ambos os sexos e triangular indica-
do para mulheres.
Primeiro delimitar o mento e dividi-lo ao meio
Técnica
Volumização central: Essa técnica é indicada para 
deixar o mento mais pontudo no formato da letra ” V ”.
Vamos realizar essa técnica com o uso de uma 
agulha 30G no centro da marcação do mento após 
aspiração com aplicação subperiosteal lenta usan-
do em média de 0,5 a 1,0 ml de ácido hialurônico.
Volumização lateral: Essa técnica é indicada 
para deixar o mento quadrado.
Vamos realizar essa técnica com o uso de uma 
agulha 30G nas laterais da marcação do mento com 
aplicação subperiosteal em bolus usando em mé-
dia de 0,5 a 1,0 ml de ácido hialurônico por ponto.
Volumização central e lateral: Essa técnica é indi-
cada para deixar o mento redondo; técnica usada 
para paciente classe II esquelética. 
Vamos realizar essa técnica com o uso de uma 
agulha 30G no centro da marcação do mento 
e nas laterais. A aplicação do ácido hialurônico 
deve ser subperiosteal em bolus usando em média 
de 0,5 a 1,0 ml nas laterais e de 1,0 a 2,0 ml na 
marcação central.
08A-D | Marcação com caneta demográfica para de-
limitar a área a ser tratada na região do mento. 
A
B
C
D
12
ÂNGULO MANDIBULAR
Marcação com caneta demográfica para delimitar a 
área a ser tratada.
A técnica tem como objetivo deixar o ângulo 
mandibular ultra demarcado 
Demarcar o ângulo mandibular a ser tratado em 
formato de triângulo escaleno, como na foto abaixo.
Técnica
Fazer um orifício de entrada na ponta inferior pos-
terior do triângulo escaleno com uma agulha 19G 
para entrada da cânula 22G e fazer a aplicação em 
leque com a técnica de injeção retrógrada. 
CONTORNO MANDIBULAR
Marcação com uma caneta demográfica para deli-
mitar a área a ser tratada.
A técnica tem como objetivo marcar o corpo da 
mandíbula deixando-a torneada.
Delimita-se a área de aplicação seguindo o 
trajeto da ruga.
Técnica
Fazer um orifício de entrada abaixo do lóbulo da 
orelha com uma agulha 19G para entrada da cânu-
la 22G e deslizar a sua ponta pelo corpo lateral da 
mandíbula em direção ao mento, seguindo a mar-
cação. Fazer a aplicação de injeção retrógrada. A 
quantidade de ácido hialurônico será em média de 
1,0 a 2,0 ml por lado.
09A,B | Marcação com caneta demográfica para delimi-
tar a área a ser tratada na região do ângulo mandibular. 
10A,B | Marcação com caneta demográfica para delimitar 
a área a ser tratada na região do contorno mandibular. 
A
B
A
B
13
P
erf
ect
 D
eta
ilsCASO CLÍNICO 01Paciente: Y.P.Idade: 34 anos
Produto: Ácido Hialurônico (Hialurox)
Quantidade: 6ml.
Locais de aplicação: Malar, submalar, sulco na-
sogeniano, lábios (vide técnica de preenchimento 
no capítulo Perfect Lips) ângulo de mandíbula e na-
riz (vide capítuloPerfect nose em Rinomodelação).
14
CASO CLÍNICO 02
Paciente: R.Q.
Idade: 32 anos
Produto: Ácido Hialurônico (Hialurox)
Quantidade: 4ml.
Locais de aplicação: Têmpora, malar , sulco na-
sogeniano, lábios ( vide técnica de preenchimento 
no capítulo Perfect Lips e Nariz (vide capítulo Per-
fect Nose em Rinomodelação). 
	CAPA
	SUMARIO

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