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Sumário Marketing na Harmonização Orofacial Anatomia Visagismo Modulação Hormonal Nano na HOF - “Protocolo Botelho” Perfect Inside Out Perfect Skin Laser e Tecnologia Associada na HOF Indução Percutânea de Colágeno Ozonioterapia na HOF Acuttox Toxina Botulínica Perfect Filler Preenchimento do Terço Médio da Face 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 Sumário Marketing na Harmonização Orofacial Anatomia Visagismo Modulação Hormonal Nano na Hof - “Protocolo Botelho” Perfect Inside Out Perfect Skin Laser e Tecnologia Associada na HOF Indução Percutânea de Colágeno Ozonioterapia na HoF Acuttox Toxina Botulínica Perfect Filler Preenchimento do Terço Médio da Face 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 Bioestimuladores Perfect Thread Fios de PDO Perfiloplastia Lip Lift Perfect Lips Perfect Nose Perfect Eyebrow Uso de Óleos Essenciais Hipnose Perfect Face Transex Intercorrências Peptídeos Butolínicos Aristides Daros Melissa Senedin Jorge Secaf 12 Perfect Filler12 03 P erf ect D eta ils TRATAMENTO COM ÁCIDO HIALURÔNICO A BIOQUÍMICA DO ÁCIDO HIALURÔNICO O AH é um polímero natural encontrado na matriz extracelular de vários tecidos como cartilagem hu- mana, fluido sinovial articular, derme, cérebro, flui- -do vítreo e tecidos conectivos1. A molécula de AH em si é um dissacarídeo glicosaminoglicano com- posto por unidades D-ácido glucurônico e N-acetil D- glucosamina unidas de forma alternada por liga- ções glicosídicas1,2,3. Segundo Moraes et al.4, embora Karl Meyer e John Palmer tenham iniciado os primeiros estu- dos a respeito do AH em 1934, na Universidade de Columbia, somente em 1950 esses pesquisa- dores conseguiram definir suas características e a estrutura molecular. A nomenclatura desta biomo- lécula se estabeleceu a partir da junção do termo grego hialoide, que significa vítreo e ácido irôni- co, que é a designação de uma das moléculas de monossacarídeo que o compõem. Em síntese, o AH consiste em um elemento da família dos gli- cosaminoglicanos de alto peso molecular (10.000- 10.000.000 Da), presente nas matrizes extracelu- lares de vários tecidos5. Em um PH fisiológico, o AH apresenta proprieda- des físicas e biológicas notáveis. Altamente hidro- fílico, esse produto tem uma capacidade de reten- ção de aproximadamente 6 litros água para cada 1 grama de AH, conferindo-lhe características hi- drodinâmicas essenciais para hidratação, tensão e integridade dos tecidos6. 01 | Fórmula do ácido hialurônico: (C14H21NO11)n. OHOH OHOHOHOH OO OO OO OO OO OO HOHO NHNH nn 04 molecular podem desencadear reações granulosas de corpo estranho depois da injeção intradérmica. Esta molécula já passou por melhoramentos, pois sua formulação inicial apresentava degradação ex- tremamente rápida e a meia-vida não estabilizada de aproximadamente 24 horas no tecido cutâneo, sendo estabilizada por meio de uma tecnologia mo- lecular denominada cross-linking, através de subs- tâncias geradoras de ligações intermoleculares que aumentam a estabilidade e a durabilidade clí- nica do implante, com o objetivo de produzir formas adequadas para utilizá-lo como um preenchedor cutâneo. As substancias mais comumente usadas para essa técnica são: divinil sulfona e butanediol- -diglicidil-eter, e acredita-se que a adição desses produtos ao AH seja a responsável pelos eventos de reações alérgicas em alguns pacientes8,12. A composição do AH é a mesma, independente da fonte, mas a combinação das suas proprieda- des elásticas e viscosas está correlacionada com sua massa molar. O AH é rapidamente degradado na derme e metabolizado no fígado, resultando em água. À medida que o AH injetado é degradado, mais moléculas de água tendem a se ligar ao AH restante, levando a um processo chamado de de- gradação isovolêmica, ou seja, apesar do preen- chedor estar sendo absorvido o efeito cosmético permanece, pois há uma maior ligação da água à trama de AH menos concentrada13. O processo de estabilização varia de acordo com cada método de produção (de marca para marca). Isso explica as diferenças na duração do efeito e na viscosidade do AH nos diferentes pro- dutos disponíveis no mercado14. RETICULAÇÃO DO GEL OU CROSS-LINKING A produção dos preenchedores dérmicos à base de AH necessita, como matéria- prima, de polímeros de AH na forma de pó seco que se transforma em um líquido viscoso após ser misturado em água. Quanto maior a quantidade de pó seco de AH adicionado à mistura, mais espesso e viscoso será o líquido forma- ÁCIDO HIALURÔNICO EXTRAÇÃO E DEGRADAÇÃO Os injetáveis (implantes cutâneos) possuem origem de dois tipos: podem ser obtidos a partir da crista de galo purificada (origem animal) e através de meca- nismos de fermentação bacteriana (biotecnologia) vi- sando extrair o máximo possível as proteínas animais e diminuindo a possibilidade de reações alérgicas. Seja qual for a forma de obtenção do AH, ele deve ser submetido a uma série de procedimentos químicos, visando melhorar a qualidade do produto final7. A obtenção de AH a partir de fontes naturais, como a crista de galo, apresenta algumas desvan- tagens como a necessidade de purificação laborio- sa, pois se encontra usualmente misturado com ou- tros mucopolissacarídeos e proteínas, o que gera uma redução da sua massa molar devido à degra- dação das suas cadeias nos procedimentos de purificação. Ressalta-se que os métodos de extra- ção utilizando diferentes líquidos extratores, como acetona, clorofórmio, hidróxido de sódio, etanol e metanol, são necessários para garantir a quebra das moléculas e liberação do AH do complexo de outros polissacarídeos e proteínas8,9. Nos últimos anos o AH mais utilizado é o de origem não animal, sendo obtido através de culturas bacte- rianas não patogênicas, como o estreptococos, ge- rando rendimentos com maior concentração de AH em menores custos. Entre as linhagens de bactérias, S. zooepidemicus é um dos mais utilizados. Nessa forma de obtenção o AH obtido é um polissacarídeo extracelular sintético, sendo este secretado no meio de cultivo, possibilitando o controle das caracterís- ticas do polímero e do rendimento do produto8,9,10. A origem não animal do produto facilita a sua utilização devido à quase inexistência de rea- ções alérgicas e não é necessário realizar testes de sensibilidade11. O AH deve apresentar um alto grau de pureza e apresentar-se em faixa de massa molar adequada para a aplicação, pois as moléculas com alto peso 05 P erf ect D eta ils do. O líquido formado pela mistura de pó seco de AH e água é conhecido como AH livre, AH não modifica- do ou AH não reticulado, que seria rapidamente de- gradado na pele caso fosse empregado como subs- tância de preenchimento dérmico. As cadeias longas de AH (polissacarídeos) podem ser degradadas em cadeias menores de AH (oligossacarídeos) na matriz extracelular pelos radicais livres e pelas enzimas de- nominadas hialuronidases, mas também continuam o processo de degradação intracelularmente e nos linfonodos, podendo inclusive penetrar no sistema circulatório até serem eliminadas pelo rim e fígado15. Com a finalidade de estabilizar o polímero de AH, durante o processo de fabricação do gel, po- dem ser acrescentadas substâncias que promo- vem li-gação ou reticulação (cross-linking) entre suas cadeias. Esse processo tam-bém acaba por aumentar a consistência do gel formado pelos polímeros de AH e aumentar a resistência à de- gradaçãopelas enzimas e pelos radicais livres16 . Os segmentos das cadeias do polímero livres de agentes de ligação são degradados mais rapida- mente, de modo que a molécula vai diminuindo de tamanho aos poucos. Consequentemente, o efeito de preenchimento cutâneo terá maior durabilida- de quando os produtos forem preparados com a presença desses agentes de reticulação. Os fabri- cantes podem preparar gel de AH com diferentes tecnologias de reticulação, diferentes quantidades de polímero reticulado e diferentes graus de reti- culação no interior do gel. Os principais agentes usados no processo de reticulação dos géis de AH para preenchimento dérmico são: divinilsul- fona (DVS), 1,4-eter butanedioldiglicidil (BDDE) e 1,2,7,8-diepoxyoctano (DEO). Atualmente, o BDDE é o agente de reticulação usado em pra- ticamente todas as apresentações comerciais de AH injetável por ser não tóxico, não mutagênico, não sensibilizante e pouco irritante15,17. O grau de reticulação de um gel indica a percen- tagem de unidades do monômero de dissacarídeo de AH que estão ligadas a uma molécula do agen- te de reticulação. Se um gel de AH tem um grau de reticulação de 10%, isso significa que existem 10 agentes de reticulação para cada 100 unida- des monoméricas de dissacarídeos de AH. Assim, quanto maior for o grau de reticulação, mais visco- so será o gel e maior será o tempo de permanên- cia dele na pele. Entretanto, nem sempre é muito vantajoso ter um produto com o máximo grau pos- sível de reticulação, porque isso implica na dimi- nuição da afinidade das cadeias de AH pela água (hidrofilicidade) e, consequentemente, no efeito de hidratação e preenchimento do gel. Dessa forma, quanto maior o grau de reticulação, menor o ede- ma provocado pelo produto16 . Portanto, existe um limite desejável ainda não completamente definido de reticulação para que haja um equilíbrio entre essas propriedades (durabilidade, hidratação e preenchimento), com a menor quantidade possível de agentes de reticulação livres no produto. A FDA estabelece que a quantidade de BDDE detectada em um produto e tida como segura deve ser menor que 0,002 mg por 1 ml do gel de AH, e que também são propensos a sofrer hidrólise produzindo CO2 e água15. Quando eram usados outros agentes de re- ticulação que não o BDDE, o excesso dessas subs- tâncias no produto final poderia aumentar o risco de reações indesejáveis. Quanto maior fosse o grau de reticulação por agentes diferentes do BDDE, mais elevado seria o risco da biocompatibilidade do produto final ser afetado por esses agentes li- gantes, podendo induzir uma reação imunológica pelo organismo contra o gel injetado, desencadear reações indesejáveis, como o encapsulamento do implante do gel ou a for-mação de granuloma ou abscesso estéril. Esses tipos de complicações têm sido menos observados após a padronização do BDDE como agente reticulador de escolha para os produtos contendo gel de AH para preenchimen- to. De qualquer forma, é por esse motivo que os fabricantes dos produtos de preenchimento con- tendo AH continuam adotando medidas especiais para eliminar o máximo do agente de reticulação residual do produto final. A prioridade é que exista equilíbrio entre o número de polímeros reticulados necessários para que o gel tenha um efeito susten- tado na derme, sem aumentar o risco de complica- ções indesejadas, mesmo que raras15. 06 As diferentes propriedades químicas e condições de reação utilizadas pelos diferentes fabricantes de gel de AH podem produzir diferentes tipos de pro- duto. A reticulação, por exemplo, pode ser feita de duas maneiras: uma ligação cruzada entre duas cadeias de AH ou uma ligação que fica penden- te em apenas uma das cadeias de AH. À medida que a quantidade ou densidade de reticulação do gel aumenta, a distância entre os pontos da cadeia com li-gação cruzada diminui. Quando o gel de AH sofre algum tipo de pressão (para ser injetado atra- vés de uma seringa com agulha fina, por exemplo), ele pode se moldar sem perder suas propriedades. Entretanto, um gel com menor densidade de reticu- lação possui mais espaços livres entre as cadeias com ligação cruzada e, por isso, as cadeias são menos resistentes à pressão, tornando o gel menos denso. Quando todas ou a maioria das ligações de reticulação são pendentes (ligações em apenas um dos lados da cadeia dupla de AH), o gel também se mostra menos denso e mais macio por conta das li-gações entre as cadeias serem menos resistentes. Ainda em relação à reticulação e em termos prá- ticos, de nomenclatura, existem dois tipos de gel de AH para o preenchimento da pele: bifásico e monofásico18. O gel considerado bifásico, também denominado não coesivo, contém dois tipos de AH: partículas do mesmo tamanho de AH reticuladas suspensas em um meio com AH não reticulado, usa- do como lubrificante ou “transportador” do gel, de maneira a permitir que o produto final seja capaz de passar através de uma agulha fina. Existem alguns produtos bifásicos que diferem apenas no tamanho das partículas reticuladas, e a sua forma estável é a de um produto final tridimensional firme e elástico. O gel de AH considerado monofásico, também deno- minado coesivo, é um produto elaborado através da variação da quantidade de AH de alto peso molecu- lar e de baixo peso molecular, mas existem produtos ainda mais especiais que podem ter uma variação também no grau de reticulação. O gel de AH mo- nofásico pode ser produzido com diferentes graus de dureza e de tamanho, e as diferentes tecnologias utilizadas na sua preparação também podem levar à variação no grau de hidratação, permitindo maior ou menor facilidade de injeção. Na produção do gel de AH, a mistura dos polímeros com os agentes de reti- culação em uma única etapa, forma um gel monofá- sico monodensificado. Um gel monofásico poliden- sificado é produzido em várias etapas, sendo que na primeira, o agente de reticulação é adicionado a um gel de AH, e na segunda, uma nova quantidade de AH é adicionada seguido da adição de mais agen- tes de reticulação18. Com base nessas diferenças entre os produtos de preenchimento contendo gel de AH, têm sido ob- servados diferentes resultados histológicos no uso clínico de diferentes marcas de produtos18. Já está bem comprovado que a eficácia no preenchimento das rugas e dos sulcos, assim como a durabilidade desse efeito, tem relação com a tecnologia da reti- culação empregada na elaboração do gel19,20. CONTRAINDICAÇÕES Alergia à substância preenchedora. Flacidez cutânea. Excesso de pele. Tendência à formação de queloides. Processos infecciosos locais ou sistêmicos. Doenças autoimunes e outros processos infla- matórios locais ou sistê-micos. Gravidez e lactação. Distúrbios da coagulação ou uso de anticoagulantes. Distúrbios do comportamento. Pacientes que tiveram dengue a menos de 3 meses. REESTRUTURANDO FACES COM ÁCIDO HIALURÔNICO: CASOS CLÍNICOS Sempre que recebemos um paciente, devemos fa- zer uma anamnese detalhada, verificar sua queixa principal e fazer uma análise do rosto verificando as regiões ptosadas de cada paciente com regis- tros fotográficos. 07 P erf ect D eta ils REGISTROS FOTOGRÁFICOS A D B E C 02A-E | Paciente de frente (A). Posição de 45 graus (B,C). Posição de 90 graus (D-E). 08 PRINCIPAIS REGIÕES A SEREM ABORDADAS TEMPORAL Muitas vezes a perda da gordura temporal provo- ca uma atrofia, deixando as têmporas côncavas e artérias aparentes; o preenchimento deve ser feito profundamente subcutâneo após executar um ori- fício de entrada com agulha 18G e preenchimento com cânula 22G distribuindo o volumizandor 0,3 a 0,5 ml bilateralmente nas direções caudal, medial e cranial, seguido de massagem para deixar o produ- to uniforme em todaa região. Técnica Após a marcação do trajeto da cânula e delimita- ção do local a ser volumizado, usa-se a técnica de injeção linear retrógrada colocando o produto so- mente na região delimitada pela têmpora. Após a aplicação, massagear a região moldando o preenchedor e espalhando uniformemente. CONCAVIDADE INFRAORBITAL (CALHA LACRIMAL) O objetivo do tratamento é a harmonia na região melhorando a qualidade da pele e reduzindo as ru- gas finas e estáticas superficiais. Técnica O preenchimento deve ser feito na camada superfi- cial subdérmica: após executar um orifício de entrada com uma agulha 18G na borda lateral da margem late- ral da órbita para entrada da cânula 22G; deposita-se de 0,05 a 0,1 ml por lado de ácido hialurônico delica- damente com a técnica de injeção linear retrógrada. Após a aplicação, acomodar o produto suave- mente com a ponta dos dedos fazendo apalpações, moldando e espalhando uniformemente na região. 03A,B | Marcação com caneta demográfica para delimitar a área a ser tratada na região temporal. A B C D 04A,B | Marcação com caneta demográfica para delimitar a área a ser tratada na região da concavidade infraorbital. 09 MALAR Com a atrofia natural do tecido mole basal, perda de gordura acima do osso zigomático e absorção óssea verificamos que, após esse tratamento, vamos resta- belecer a parte superior do terço médio da face per- mitindo uma melhora significativa da dobra nasolabial. A marcação será feita em três passos. Usamos como suporte a marcação de Hinderer com linhas cruzadas; Fazemos uma linha que vai do canto la- teral do olho até a comissura labial e outra linha que irá cruzar com a linha anterior que vai do trágus até a região alar. Na marcação traçamos uma bissetriz do triângu- lo superior formado. No ponto central do cruzamento das linhas ire- mos fazer um círculo delimitando a região submalar onde encontra-se a ptose da paciente. Na região superior, onde verifica-se a ponta da bissetriz, vamos fazer a marcação em leque for- mando um sorvete invertido para dar um efeito “Top Model Look”. Técnica Passo 1:Passo 1: Fazer um orifício de entrada na ponta da bissetriz com uma agulha 19G para entrada da câ- nula 22G e deslizar a sua ponta até o centro do cír- culo marcado entre o encontro das linhas; em segui- da, volumizar a região do círculo com 0,5 até 1ml de ácido hialurônico preenchendo a região submalar. Passo 2:Passo 2: Inserir novamente a cânula 22G no mesmo orifício de entrada e deslizá-la até a bor- da externa do círculo preenchendo todo o triângulo de marcação com a técnica em leque em injeção retilínea retrógrada seguindo a marcação. A quan- tidade do produto deve ser de 0,5 a 1,0 ml de ácido hialurônico de acordo com a quantidade individua- lizada para cada paciente. Após a aplicação, massagear a região moldando o preenchedor e espalhando uniformemente.P erf ect D eta ils 05A-E | Marcação com caneta demográfica para de- limitar a área a ser tratada na região malar. A B C D E 10 SULCO NASOGENIANO A perda de estrutura na região malar causa uma ptose, aumentando a profundidade do sulco naso- geniano, evidenciando a linha nasolabial e forman- do essa ruga estática bilateral. O ideal é fazer esse preenchimento depois de re- estruturar a região malar e submalar com uma câ- nula 22G e a quantidade de ácido hialurônico pode variar de 0,5 ate 1,0 ml por lado. Delimita-se a área de aplicação seguindo o trajeto da ruga. Técnica Fazer um orifício de entrada onde termina a ruga com uma agulha 19G para entrada da cânula 22G e des- lizar a sua ponta pela ruga até a base alar; fazer uma aplicação retrógrada por todo o sulco nasolabial re- petidas vezes até preencher a região. A quantidade de ácido hialurônico vai depender da profundidade dessa ruga estática variando de 0,5 a 1,0 ml. Após a aplicação, massagear a região moldando o preenchedor e espalhando uniformemente. LINHAS ESTÁTICAS DE MARIONETE Delimita-se a área de aplicação seguindo o trajeto da ruga. Técnica Fazer um orifício de entrada onde termina a ruga com uma agulha 19G para entrada da cânula 22G e deslizar a sua ponta pela ruga até o seu início em direção à comissura labial. Em seguida, aplicar uma injeção retrógrada por toda a ruga e suas la- terais formando um leque; a quantidade de ácido hialurônico vai depender da profundidade dessa ruga estática, variando de 0,3 a 0,5 ml. Após a aplicação, massagear a região espalhan- do o preenchedor uniformemente. 06A,B | Marcação com caneta demográfica para delimitar a área a ser tratada na região do sulco nasogeniano. 07A,B | Marcação com caneta demográfica para delimitar a área a ser tratada na região das linhas estáticas de marionete. A A B B 11 P erf ect D eta ils MENTO A volumização do mento tem como objetivo prin- cipal o reposicionamento do mento em pacientes classe II esquelética devido ao queixo ser retraído. Existem técnicas de modelação deixando o men- to em formato adequado para cada tipo de face: quadrado indicado para o público masculino, re- dondo para ambos os sexos e triangular indica- do para mulheres. Primeiro delimitar o mento e dividi-lo ao meio Técnica Volumização central: Essa técnica é indicada para deixar o mento mais pontudo no formato da letra ” V ”. Vamos realizar essa técnica com o uso de uma agulha 30G no centro da marcação do mento após aspiração com aplicação subperiosteal lenta usan- do em média de 0,5 a 1,0 ml de ácido hialurônico. Volumização lateral: Essa técnica é indicada para deixar o mento quadrado. Vamos realizar essa técnica com o uso de uma agulha 30G nas laterais da marcação do mento com aplicação subperiosteal em bolus usando em mé- dia de 0,5 a 1,0 ml de ácido hialurônico por ponto. Volumização central e lateral: Essa técnica é indi- cada para deixar o mento redondo; técnica usada para paciente classe II esquelética. Vamos realizar essa técnica com o uso de uma agulha 30G no centro da marcação do mento e nas laterais. A aplicação do ácido hialurônico deve ser subperiosteal em bolus usando em média de 0,5 a 1,0 ml nas laterais e de 1,0 a 2,0 ml na marcação central. 08A-D | Marcação com caneta demográfica para de- limitar a área a ser tratada na região do mento. A B C D 12 ÂNGULO MANDIBULAR Marcação com caneta demográfica para delimitar a área a ser tratada. A técnica tem como objetivo deixar o ângulo mandibular ultra demarcado Demarcar o ângulo mandibular a ser tratado em formato de triângulo escaleno, como na foto abaixo. Técnica Fazer um orifício de entrada na ponta inferior pos- terior do triângulo escaleno com uma agulha 19G para entrada da cânula 22G e fazer a aplicação em leque com a técnica de injeção retrógrada. CONTORNO MANDIBULAR Marcação com uma caneta demográfica para deli- mitar a área a ser tratada. A técnica tem como objetivo marcar o corpo da mandíbula deixando-a torneada. Delimita-se a área de aplicação seguindo o trajeto da ruga. Técnica Fazer um orifício de entrada abaixo do lóbulo da orelha com uma agulha 19G para entrada da cânu- la 22G e deslizar a sua ponta pelo corpo lateral da mandíbula em direção ao mento, seguindo a mar- cação. Fazer a aplicação de injeção retrógrada. A quantidade de ácido hialurônico será em média de 1,0 a 2,0 ml por lado. 09A,B | Marcação com caneta demográfica para delimi- tar a área a ser tratada na região do ângulo mandibular. 10A,B | Marcação com caneta demográfica para delimitar a área a ser tratada na região do contorno mandibular. A B A B 13 P erf ect D eta ilsCASO CLÍNICO 01Paciente: Y.P.Idade: 34 anos Produto: Ácido Hialurônico (Hialurox) Quantidade: 6ml. Locais de aplicação: Malar, submalar, sulco na- sogeniano, lábios (vide técnica de preenchimento no capítulo Perfect Lips) ângulo de mandíbula e na- riz (vide capítuloPerfect nose em Rinomodelação). 14 CASO CLÍNICO 02 Paciente: R.Q. Idade: 32 anos Produto: Ácido Hialurônico (Hialurox) Quantidade: 4ml. Locais de aplicação: Têmpora, malar , sulco na- sogeniano, lábios ( vide técnica de preenchimento no capítulo Perfect Lips e Nariz (vide capítulo Per- fect Nose em Rinomodelação). CAPA SUMARIO
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