Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Prof. Me. Rodrigo Rodrigues UNIDADE IV Redes de Computadores e Telecomunicação ICMP – Internet Control Message Protocol ICMP é um protocolo que, conjuntamente com o IP, opera na camada 3 do modelo OSI. Entretanto, não é usado especificamente para transmissão dos dados, mas sim como protocolo de controle que auxilia o bom funcionamento do protocolo IP. O ICMP é um mecanismo que informa os erros e possibilita que roteadores possam avisar às entidades transmissoras as causas de um erro. Entretanto, o ICMP não especifica totalmente a ação que precisa ser realizada para a correção de um erro. Ao executar um ping ou um traceroute em roteadores ou computadores, estamos usando o ICMP. Protocolos de camada de rede Fonte: Próprio autor. Mensagens de erro do Protocolo ICMP Tipo Código Descrição 0 0 Echo réply 3 7 Destination host unknown 8 0 Echo request Alguns dos códigos em comum sobre ICMPv4 e ICMPv6 são: Confirmação de host. Destino ou serviço inalcançável. Tempo excedido. Redirecionamento de rota. O ICMPv6 inclui quatro novos protocolos como parte do protocolo ND ou NDP (Neighbour Discovery Protocol): Mensagens entre um roteador IPv6 e um dispositivo IPv6: Mensagem de Solicitação de Roteador (RS); Mensagem de Anúncio de Roteador (RA). Mensagens entre dispositivos IPv6: Mensagem de Solicitação de Vizinho (NS); Mensagem de Anúncio de Vizinho (NA). Protocolos de camada de rede: comparação entre o ICMPv4 e ICMPv6 Mensagens entre um roteador IPv6 e um dispositivo IPv6 Protocolos de camada de rede: comparação entre o ICMPv4 e ICMPv6 Fonte: Próprio autor. Mensagens entre um roteador IPv6 e um dispositivo IPv6 Enviarei o RA a cada 200 segundos. Acabei de inicializar, por isso enviarei um RS para solicitar um RA. Multicast IPv6 all-nodes Anúncio de roteador ICPMv6 (RA) Solicitação de roteador ICPMv6 (RS) Multicast IPv6 all-routers No momento em que um dispositivo recebe uma chamada unicast global ou o endereço unicast de link local, a recomendação é executar o DAD de endereço para garantir que ele seja absolutamente único no barramento. Protocolos de camada de rede: detecção de endereços duplicados Fonte: Próprio autor. Detecção de endereço duplicado (DAD) Não sou eu Solicitação de vizinho ICPMv6 (NS) Multicast solicited-node Preciso ter certeza de que meu endereço IPv6 é único. Se alguém tiver esse endereço IPv6, envie para mim seu endereço MAC. Se eu não receber um NA, significa que meu endereço IPv6 é único. Não sou eu Não sou eu Ping: tem um valor de tempo limite para resposta. Se não é recebida dentro do tempo que se espera, o ping notifica com: “resposta não fora recebida”, somente isso significa que existem problemas, mas também pode indicar que recursos de segurança que são capazes de bloquear mensagens estão ativados na rede, por exemplo, o bloqueio por um firewall. Alguns dos códigos de destino inalcançável para ICMPv4 são: 0 = rede inalcançável. 1 = host inalcançável. 2 = protocolo inalcançável. 3 = porta inalcançável. ICMP − Ping: teste da pilha local Fonte: Próprio autor. Ping para um host remoto 192.168.10.1 192.168.30.1 H1 H2 Existem casos especiais de teste de verificação de conectividade em que podemos usar o ping: Aferição de configuração interna de IPv4 ou de IPv6 diretamente no host local. ICMP − Ping: testando a conectividade com a LAN local Fonte: Próprio autor. O ping no host local confirma que o TCP/IP está instalado e funcionando no host local O ping 127.0.0.1 faz com que o dispositivo envie um ping para si mesmo. O ping no gateway indica que o host e a interface do roteador, que serve basicamente como gateway, estão operacionais e ativos. Se não houver resposta, mas outro host responder, isso poderá indicar um problema com a interface do roteador que serve como gateway naquele momento. ICMP − teste da pilha TCP/IP local Fonte: Próprio autor. Solicitação de eco (Echo request) Resposta de eco (Echo replay) 10.0.0.254 255.255.255.0 10.0.0.1 255.255.255.0 F0/1 Há um consenso entre administradores de rede que propositalmente limitam ou até mesmo proíbem a entrada de mensagens ICMP em uma rede corporativa, talvez por isso promova a falta de uma resposta do ping, podendo ser a consequência de determinadas restrições de segurança da infraestrutura. ICMP – Ping: testando conectividade com uma LAN remota Fonte: Próprio autor. F0 F1 10.0.0.0 10.0.1.0 10.0.1.254 255.255.255.0 F0F1 10.0.0.254 255.255.255.0 Requisição de eco Resposta de eco 10.0.0.1 255.255.255.0 10.0.0.2 255.255.255.0 10.0.0.253 255.255.255.0 10.0.1.1 255.255.255.0 10.0.1.2 255.255.255.0 10.0.0.253 255.255.255.0 Sabemos que o ping é usado para testar a comunicação entre dois hosts dentro ou fora de um barramento, porém ele não nos fornece detalhes ou quaisquer informações sobre dispositivos entre os dois equipamentos. Traceroute (comando: tracert) é o utilitário que gera uma lista de saltos que foram sendo atingidos ao longo de um caminho. Esse relatório pode nos dar informações importantes sobre verificação e solução de eventuais erros. Tempo de ida e volta (RTT): é o tempo que o pacote leva para alcançar o host remoto e para a resposta desse host chegar até a sua origem. Sempre que o pacote é perdido, um asterisco é usado para representar que esse pacote não foi respondido. ICMP – Traceroute: testando o caminho O traceroute faz uso da função dos campos TTL (Time To Live) do IPv4 e do limite de saltos do IPv6 nos cabeçalhos da camada 3, juntamente com mensagens ICMP de tempo excedido. Traceroutes podem ter seu número padrão de saltos alterados de 30 até 255. ICMP – TTL no IPv4 e limite de saltos no IPv6 Fonte: Próprio autor. 10.0.0.1 255.255.255.0 192.168.1.2 255.255.255.0 ICMP é um protocolo que, conjuntamente com o IP, opera na camada 3 do modelo OSI. Entretanto, não é usado especificamente para transmissão dos dados, mas sim como protocolo de controle que auxilia o bom funcionamento do protocolo IP. O ICMP é um mecanismo que informa os erros e possibilita que roteadores possam avisar às entidades transmissoras as causas de um erro. Entretanto, o ICMP não especifica totalmente a ação que precisa ser realizada para a correção de um erro. Qual comando do protocolo de mensagem ICMP é mais adequado para identificar um dispositivo ativo de rede que não está respondendo num segmento de rede? a) URL. b) Ping. c) TRAP. d) Tracert. e) Pingip. Interatividade ICMP é um protocolo que, conjuntamente com o IP, opera na camada 3 do modelo OSI. Entretanto, não é usado especificamente para transmissão dos dados, mas sim como protocolo de controle que auxilia o bom funcionamento do protocolo IP. O ICMP é um mecanismo que informa os erros e possibilita que roteadores possam avisar às entidades transmissoras as causas de um erro. Entretanto, o ICMP não especifica totalmente a ação que precisa ser realizada para a correção de um erro. Qual comando do protocolo de mensagem ICMP é mais adequado para identificar um dispositivo ativo de rede que não está respondendo num segmento de rede? a) URL. b) Ping. c) TRAP. d) Tracert. e) Pingip. Resposta ARP: protocolo criado pela RFC826. Adiciona funcionalidade que dá permissão aos equipamentos de rede para executar mapeamento entre endereços físicos e lógicos em seu segmento. A atribuição de endereço físico é responsabilidade da camada enlace, porém, em uma comunicação enviada por uma rede, além do endereço lógico, que é o endereço atribuído na camada de rede, por exemplo IPv4 ou IPv6, ainda precisamos saber qual o endereço físico correspondente para que os dados possam ser enviados corretamente, permitindo a entrega dessas informações a seu destinatário. Protocolos de camada de rede – ARP: Address Resolution Protocol O tempo de vida de uma Tabela ARPem cache no computador é de 20 minutos. Fluxograma demonstrativo do funcionamento do protocolo ARP: Protocolos de camada de rede – ARP: Address Resolution Protocol Fonte: Próprio autor. Endereços IP que são procurados com frequência são armazenados no cache de servidores de DNS mais próximos, fatos que ajuda a diminuir o tráfego e o atraso. Esse armazenamento de endereços é volátil, persiste após um período de tempo, que na maioria dos servidores DNS é de dois dias. Após esse período os dados que estão em cache são descartados. Lembrete Início do envio do pacote O pacote deve ser enviado O endereço físico está na tabela ARP Sim Não Não Sim Recebe uma solicitação ARP Recebimento de uma solicitação ARP O end. lógico é desta interface? O end. pode ser acessado via roteamento? Envio solicitação ARP com endereço lógico a ser descoberto Sim Não FIM FIM Enviar resposta à solicitação ARP como end. físico deste host Broadcast: formato de comunicação existente em uma rede local, que tem como principal característica enviar informações para todos os equipamentos que sejam alcançados através desse meio físico. Utilizado por: ARP e o DHCP. É representado por equipamentos que pertencem ao mesmo domínio de broadcast. Caso algum deles envie um broadcast, todos os outros receberão e farão conhecimento de seu conteúdo. A interligação entre equipamentos de um mesmo domínio de broadcast é rigidamente realizada por dispositivos de Camada 1 (Modelo de Referência OSI). Exemplo do cabo coaxial ou hubs, ou ainda por dispositivos de camada 2, como bridges e switches. Domínios de broadcast A quebra de um Domínio Broadcast por um dispositivo acontece pelo emprego de qualquer ativo que opera acima da Camada 2 (Enlace), por exemplo, roteadores, hosts ou switches de Camada 3 (Rede). Dois domínios broadcasts separados por um roteador: Domínios de broadcast Fonte: Próprio autor. Server Switch ethernet Roteador Domínio broadcast 1 Switch ethernet Domínio broadcast 2 A Camada de Enlace assegura que os dados sejam transmitidos ao equipamento apropriado e faz a “ponte” entre a camada superior (rede) e a camada inferior (física), tornando possível a transmissão através de meios físicos diversos. A Camada de Enlace formata a mensagem em frames e adiciona um cabeçalho próprio contendo, entre outras informações, o endereço de hardware (MAC address) da máquina transmissora e da destinatária. O relacionamento da camada de enlace com a camada de rede reside no encapsulamento do pacote no quadro. Caso o pacote recebido na camada de enlace seja maior do que a capacidade do quadro, ocorre uma fragmentação em tantos quadros quantos forem necessários para a transmissão e adequação ao meio físico. Padrões de enlace e físico: camada de enlace Controle de erros: O protocolo solicita que o receptor retorne quadros de controle especiais, com confirmações positivas ou negativas sobre os quadros recebidos. Se enviar uma confirmação positiva, o quadro foi recebido com segurança; se enviar uma confirmação negativa, algo saiu errado e o quadro deve ser retransmitido. Detecção de erros: Erros são causados por atenuação do sinal e por ruído. O receptor é capaz de detectar a presença de erros. Técnicas de Detecção de Erros nos dados transmitidos: Verificações de paridade; Métodos de soma e verificação; Verificações de redundância cíclica (CRC – Cyclic Redundancy Check). Camada de enlace: controle e detecção de erros Enquadramento: para oferecer serviços à camada de rede, a camada de enlace de dados deve usar o serviço fornecido a ela pela camada física. A camada física aceita um fluxo de bits bruto e tenta entregá-lo a seu destino. Não há, porém, uma garantia de que esse fluxo de bits seja livre de erros. A camada de enlace de dados é responsável por detectar e, se necessário, corrigir erros. Camada de Enlace – Estratégias de Enquadramento: Divide o fluxo de bits em quadros. Calcula o checksum em relação a cada quadro. Quando o quadro chega a seu destino, o checksum é recalculado. Se o checksum recém-calculado for diferente do contido no quadro, a camada de enlace saberá que houve erro e tomará providências para corrigi-lo. Camada de enlace: enquadramento Para Redes LAN, os Padrões de Camada de Enlace mais conhecidos são: Ethernet, Wi-Fi (802.11), Token Ring e FDDI. Ethernet: é o padrão adotado na maior parte das redes locais do mundo. Utilizado em redes metropolitanas conhecidas como redes Metro Ethernet. Funciona como um método de acesso ao meio por contenção, que permite que hosts compartilhem o meio físico, além de definir especificações para as camadas física e de enlace. Wi-Fi (IEEE 802.11): padrão para redes sem fio, operando nas camadas de enlace e física do modelo OSI. Determina como os pacotes dos protocolos de alto nível são recebidos e encapsulados em quadros para serem transmitidos via ondas eletromagnéticas. Camada de enlace: padrões de camada de enlace para redes LAN Token Ring: criado pela IBM para fazer frente ao crescimento do padrão Ethernet. Padrão obsoleto, exceto em redes de computadores de grande porte conhecidos como mainframes. FDDI (Fiber Distributed Data Interface) foi um dos primeiros em redes LAN a ser baseado no uso das fibras ópticas, também operando nas camadas de enlace e física do modelo OSI. Camada de enlace: padrões de camada de enlace para redes LAN Padrões de Camada de Enlace para Redes WAN: LAP-B, Frame Relay, ATM, PPP e HDLC. LAP-B (Link Access Procedure, Balanced): utilizado por redes que operam com: X.25. Protocolo X.25 (Década de 70): linhas de transmissão digitais tinham um uso escasso. O Quadro LAP-B foi uma verdadeira inovação para a época em que foi lançado e guarda semelhanças com os padrões Ethernet. Um dos principais motivadores do protocolo X.25 foi, sem dúvida, permitir que os fabricantes de computadores e equipamentos de transmissão de dados desenvolvessem software e hardware para ligação de um computador a qualquer rede pública do mundo. Camada de enlace: padrões de camada de enlace para redes WAN Conectividade: aceita um grande número de arquiteturas diferentes. Velocidade do serviço: normalmente, até 9,6 Kbs. Custo: há tarifações por segmento transmitido, tempo de conexão ativa, distância etc. Flexibilidade: várias formas de subscrição (grupo fechado, seletivo, tarifação reversa etc.). Confiabilidade: tem mecanismos próprios de garantia da integridade dos dados que ele trata, recuperando erros, quando ocorrem (mediante técnica de retransmissão). Segurança da informação: formação de redes privativas (constituindo um grupo fechado). Camada de enlace – Redes WAN − Protocolo X.25: características sistêmicas Broadcast: formato de comunicação existente em uma rede local que tem como principal característica enviar informações para todos os equipamentos que sejam alcançados através desse meio físico. A interligação entre equipamentos de um mesmo domínio de broadcast é rigidamente realizada por dispositivos de Camada 1 (Modelo de Referência OSI). A quebra de um Domínio Broadcast por um dispositivo acontece pelo emprego de dispositivos a partir de qual camada (com base no Modelo OSI) e equipamento? a) Física: Switch. b) Enlace: Hub. c) Enlace: Switch d) Transporte: Roteador. e) Sessão: Roteador. Interatividade Broadcast: formato de comunicação existente em uma rede local que tem como principal característica enviar informações para todos os equipamentos que sejam alcançados através desse meio físico. A interligação entre equipamentos de um mesmo domínio de broadcast é rigidamente realizada por dispositivos de Camada 1 (Modelo de Referência OSI). A quebra de um Domínio Broadcast por um dispositivo acontece pelo emprego de dispositivos a partir dequal camada (com base no Modelo OSI) e equipamento? a) Física: Switch. b) Enlace: Hub. c) Enlace: Switch d) Transporte: Roteador. e) Sessão: Roteador. Resposta ATM (Asynchronous Transfer Mode): conjunto de tecnologias que operam nas camadas mais baixas do modelo OSI. Trabalha com arquitetura não confiável e com um processo de comutação por células. Tecnologia de comunicação de dados de alta velocidade usada para interligar redes locais, metropolitanas e de longa distância para dados, voz, áudio e vídeo. Modo assíncrono: divide as informações em células através de uma rede de dados. Células ATM: pacotes de tamanho fixo com um endereçamento próprio. O uso de células favorece o processo de comutação de pacotes para o envio assíncrono com diferentes requisitos de tempo e funcionalidades, aproveitando-se de sua confiabilidade, eficiência no uso de banda e suporte a aplicações que requerem classes de qualidade de serviço diferenciadas. Camada de enlace – redes WAN − ATM Frame Relay (FR) opera nas camadas: Enlace e Rede. Padrões parecidos com o X.25, inclusive o protocolo LAP-B. Opera sobre processo de Comutação por Frames (Quadros). O FR é uma rede de transporte implantada como infraestrutura em operadoras de serviço. Rede de Transporte = capacidade de transportar dados de diferentes tipos e protocolos, de forma transparente, entre pontos finais. Ponto Finais = Enlaces representados por Circuitos Virtuais (Normalmente permanentes, ou PVC – Permanent Virtual Circuit, mas também por ser um SVC − Switched Virtual Circuit). Vantagens: redução na funcionalidade do protocolo no nível de interface usuário-rede, resulta em menor espera e maior vazão. Desvantagem: impossibilidade de controle de fluxo de erro nó a nó (Obs.: tal funcionalidade pode ser implementada em um nível mais alto). Camada de enlace – redes WAN – frame relay PPP: transportar todo o tráfego entre dois dispositivos de rede por meio de uma conexão física serial (cabo serial, linha telefônica, telefone celular via conexão GPRS, ligações de rádio especializadas ou ligações de fibras ópticas) única e full-duplex. Os pacotes são entregues em ordem. Encapsulamento do PPP provê multiplexação de diferentes protocolos da Camada de Rede, simultaneamente, através do mesmo link. Opera com a tecnologia Ethernet para ligar a placa de rede dos usuários ao modem. Dessa forma, é possível agregarmos a autenticação para a conexão e aquisição de um endereço IP fixo ou dinâmico à máquina do usuário. Camada de enlace – PPP (Point-to-Point Protocol) HDLC: possui orientação bit a bit. Método de encapsulamento de dados de ligações seriais síncronas. É um protocolo ponto a ponto utilizado em linhas privadas e não possui qualquer método de autenticação. O protocolo HDLC é proprietário. Em protocolos com orientação byte a byte, as informações de controle são codificadas utilizando bytes inteiros. HDLC: um bit pode representar uma informação de controle. Camada de enlace – HDLC (High-level Data Link Control) Os primeiros produtos com padrão Ethernet foram vendidos na década de 1980, com transmissão de 10 Mbps por cabo coaxial grosso (thicknet), com uma distância de 2 km. Em 1985, o IEEE desenvolveu o padrão 802, mas, para assegurar os padrões da ISO/OSI, alterou o projeto Ethernet original para 802.3. Padrão Ethernet: camada de enlace divide-se em 2 subcamadas: Controle de Enlace Lógico (LLC – Logical Link Control): interface entre o método de acesso ao meio e os protocolos da camada de rede, ou seja, cuida de todas as tratativas com os protocolos de alto nível. Controle de Acesso ao Meio (MAC – Media Access Control): é responsável pela conexão com o meio físico e o endereço físico, também conhecido como endereço MAC. Também é responsável pela montagem do quadro. Camada de enlace – padrão Ethernet (maior parte das redes locais!) CSMA/CD: método de acesso da Ethernet. Significa Acesso Múltiplo por Portadora com Detecção de Colisão. Permite o compartilhamento do meio físico, evitando que dois dispositivos transmitam simultaneamente (provocando uma colisão). CSMA/CD funciona da seguinte maneira: Escuta o meio físico, isto é, verifica se o meio físico está ocupado. Transmite o sinal pelo meio físico, caso não esteja ocupado. Se o meio físico estiver ocupado, o host aguarda a sua desocupação. Após a utilização, o host desocupa o meio físico. Camada de enlace – padrão Ethernet (maior parte das redes locais!) O padrão Ethernet estabelece um esquema de endereçamento físico composto de uma sequência de 48 bits. Encontra-se gravado na memória ROM da placa de rede do computador ou nas memórias dos roteadores e switches que possuem porta Ethernet, sendo seu identificador único de conotação local. Em tese, não existem placas de rede ou equipamentos com o mesmo endereço MAC. Os endereços MAC também podem ser classificados como: Unicast, Multicast e Broadcast. Camada de enlace – padrão Ethernet: endereçamento O padrão Ethernet define os meios físicos utilizados nas redes LAN e suas respectivas características. Principais padrões Ethernet para camada física: Camada de enlace – padrão Ethernet na camada física Fonte: Próprio autor. Padrão Velocidade teórica Distância máxima Meio físico 10BaseT 10 Mbps 100 m Par trançado sem blindagem, de categoria 3 ou 5 100BaseTX 100 Mbps 100 m Par trançado sem blindagem, de categoria 5, 6 ou 7 100BaseFX 100 Mbps 400 m Fibra óptica multimodo (62,5 micrômetros) 1000BaseT 1 Gbps 100 m Par trançado sem blindagem, de categoria 5, 6 ou 7 1000BaseCX 1 Gbps 25 m Par trançado blindado (obsoleto) 1000BaseSX 1 Gbps 260 m Fibra óptica multimodo (62,5 micrômetros) 1000BaseLX 1 Gbps 10 km Fibra óptica monomodo (9 micrômetros) 10GBase-SR 10 Gbps 80 km Fibra óptica multimodo 10GBase-LR 10 Gbps 10 km Fibra óptica monomodo 10GBase-ER 10 Gbps 40 km Fibra óptica monomodo Camada Física (Modelo OSI): responsável por definir os meios físicos utilizados nos enlaces para transporte dos bits, além de todos os padrões mecânicos e elétricos relacionados às redes de computadores. Ela recepciona os quadros oriundos da camada de enlace e os transforma em bits. Esses bits são codificados e passam por alguns outros processos, até que sejam transmitidos no meio físico e cheguem ao receptor. O bit é a PDU (Do inglês, Protocol Data Unit) da Camada Física. Camada física: padrões Os padrões em camada física são desenvolvidos por organizações de engenharia de comunicações e elétrica. Entre elas: ISO TIA/EIA ITU ANSI IEEE Autoridades regulatórias nacionais de telecomunicações, incluindo a Comissão Federal de Comunicações (FCC – Federal Communications Commission), nos EUA, e o Instituto Europeu de Padrões de Telecomunicações (ETSI – European Telecommunications Standards Institute). Camada física: padrões Para Redes LAN, os Padrões de Camada de Enlace mais conhecidos são: Ethernet, Wi-Fi (802.11), Token Ring e FDDI. Ethernet: é o padrão adotado na maior parte das redes locais do mundo. Funciona como um método de acesso ao meio por contenção, que permite que hosts compartilhem o meio físico, além de definir especificações para as camadas física e de enlace. Ainda assim, o padrão ethernet não isenta totalmente a possibilidade de haver colisões no meio de transmissão/acesso. Qual método/técnica é utilizado para minimizar/identificar colisões no mesmo segmento de rede? a) TCP/IP. b) Token. c) Enlace. d) CSMA/CD. e) CSMA/IA. Interatividade Para Redes LAN, os Padrões de Camada de Enlace mais conhecidos são: Ethernet, Wi-Fi (802.11), Token Ring e FDDI. Ethernet: é o padrão adotado na maior parte das redes locais do mundo. Funciona como um método de acesso ao meio por contenção, que permite que hosts compartilhem o meio físico, além de definir especificações para as camadasfísica e de enlace. Ainda assim, o padrão ethernet não isenta totalmente a possibilidade de haver colisões no meio de transmissão/acesso. Qual método/técnica é utilizado para minimizar/identificar colisões no mesmo segmento de rede? a) TCP/IP. b) Token. c) Enlace. d) CSMA/CD. e) CSMA/IA. Resposta Camada física: gerados os sinais elétricos, ópticos ou sem fio que normalmente representam os níveis alto (1) e baixo (0) no meio físico. Ao método utilizado para representar bits, dá-se o nome de sinalização. Codificação: converter um conjunto de bits de dados em um código predefinido. Os códigos, na verdade, representam um grupo de bits usados como um padrão previsível e reconhecível por transmissor e receptor. Camada física: sinalização e codificação Fonte: Próprio autor. Amplitude Tempo 0 1 0 0 1 1 1 0 Multiplexação: ocorre na Camada Física quando é necessário transmitir, por um único sinal portador, diversos sinais originados de diferentes fontes de informação. A operação inversa, que acontece na recepção, é chamada de Demultiplexação. Os equipamentos que executam esse tipo de processo de multiplexação e Demultiplexação são, respectivamente, chamados de MUX e Demux. Camada física: multiplexação Fonte: Próprio autor. Canal 1 Canal 2 Canal 3 Canal 4 Canal 4 Canal 3 Canal 2 Canal 1 D E M U X M U X TX RX Multiplexação: ocorre na Camada Física, quando é necessário transmitir, por um único sinal portador, diversos sinais originados de diferentes fontes de informação. A operação inversa, que acontece na recepção, é chamada de Demultiplexação. Os equipamentos que executam esse tipo de processo de multiplexação e Demultiplexação são, respectivamente, chamados de MUX e Demux. A frequência e o tempo são dois parâmetros utilizados nos principais esquemas de multiplexação, originando, assim: Multiplexação por Divisão de Frequência (FDM). Multiplexação por Divisão de Tempo (TDM). Camada física: multiplexação Fonte: Próprio autor. Canal 1 Canal 2 Canal 3 Canal 4 Canal 4 Canal 3 Canal 2 Canal 1 D E M U X M U X TX RX Modulação: transformação de um sinal portador (onda portadora) a partir das informações contidas no sinal de informação que se deseja transmitir (Sinal Modulador ou Modulante). O resultado desse processo é a criação de um sinal modulado, que será injetado no canal de comunicação. Classificação em Modulação: Analógica: Portadora, Sinal Modulante e Modulado = Analógicos. Exemplo: Rádio AM e FM. Digital: Portadora e Sinal Modulado = Analógicos; Sinal Modulante = Digital. Exemplo: Telefonia Celular Digital; Transmissões em Banda Larga. Pulsos: Portadora e Sinal Modulado = Digitais; Sinal Modulante = Analógico. Exemplo: Telefonia Digital Convencional. Camada física: modulação Placa de rede: nas redes LAN, todos os hosts (clientes ou servidores) estão interligados por uma placa de rede. Mediante a interface dela, os hosts conseguem acessar os meios das redes que adotam o padrão Ethernet, por exemplo. Principais interfaces encontradas nas placas de rede são: BNC: utilizada para cabos coaxiais finos (padrão 10Base2). AUI (Attachment Unit Interface): usada por transceptores externos às placas de rede que utilizam cabos coaxiais grossos (padrão 10Base5). Conector óptico: utilizado quando o meio físico é a fibra óptica. 8P8C (RJ-45): usada por cabos de pares trançados. Camada física − interfaces e conexões: placa de rede O termo modem significa Modulador e Demodulador. Ou seja, na transmissão, o modem opera como um modulador, em que o sinal digital binário é modulado em uma portadora analógica; de forma inversa, na recepção, o modem se comporta como um demodulador, retirando sinais digitais de um sinal analógico. Os modems externos são interligados por Interfaces Seriais, entre as quais: RS-232 = 25 e de 9 pinos: conexão direta entre modems e computadores. RS-232 = DB-25: conexão entre modems e roteadores e outros tipos de dispositivo de WAN. V.35 = 34 pinos entre modems e roteadores e outros tipos de dispositivo de WAN. Camada física − interfaces e conexões: modem Comutação: processo efetuado na camada de enlace, por um dispositivo intermediário de redes denominado switch. Considerado um dispositivo de Camada 2. O switch diminui o tamanho do domínio de colisão de uma rede, a partir da segmentação (divisão) de grandes domínios de colisão gerados pelos hubs. O domínio de colisão é um segmento de rede em que há a possibilidade de mais de um host transmitir sinais ao mesmo tempo. O pacote é a PDU da camada de rede e o quadro é a PDU da Camada de Enlace. Processo de aprendizagem do switch: (Tabela CAM: Content Addressable Memory) Camada física – comutação: switch Fonte: Próprio autor. PC-PT José PC-PT Maria PC-PT João 2950-24 Switch Fa0 Fa0 Fa0/1 Fa0/3 Fa0/2 Fa0 Redundância de links entre os switches SW_A e SW_B pode ocasionar uma propagação ilimitada de quadros nas redes, configurando loops. Spanning Tree Protocol (STP): previne a ocorrência de loops em redes que operam com redundância e contingência. Camada física – comutação: redundância e loops Fonte: Próprio autor. Velocidade Custo 100 Gbps 1 10 Gbps 2 1 Gbps 4 100 Mbps 19 10 Mbps 100 Fa0/3 PC-PT PC5 Fa0/1 Fa0/2 Fa0/4 Fa0/5 Fa0/1 Fa0 PC-PT PC6 2950-24 SW_A 2950-24 SW_B Modos de operação: Modo usuário, onde o prompt é = switch> Modo privilegiado, onde o prompt é = switch# Modo Global de Configuração, onde o prompt é = switch(config)# Memórias: Memória volátil ou VRAM = running-config (Memória de Execução) Memória não volátil ou NVRAM = startup-config (Memória de Inicialização) Camada física – comutação: comandos básicos Entrar no Modo Privilegiado: en ou enable Entrar no Modo Global de Configuração: conf t ou configure terminal Salvar as configurações da VRAM para NVRAM: copy run star ou copy running-config startup-config Visualizar as configurações da VRAM: sh run ou show running-config Configurar um nome para Switch: hostname <NOME> Configurar uma senha para acessar o Modo Privilegiado: enable password <SENHA> Configurar uma senha “mais segura” para acessar o Modo Privilegiado: enable secret <SENHA> Camada física – comutação: comandos básicos VLANs: domínios lógicos definidos em switches, ou seja, são segmentações de uma rede em outras redes, de forma a diminuir o domínio de broadcast, sem utilizar necessariamente um equipamento de camada 3 (rede). Camada física – comutação: redes locais virtuais (VLANs) Fonte: Próprio autor. SW1 SW2 RT1 SW3 VLAN1 VLAN2 VLAN3 Um dos tipos de acesso sem fio é a Wireless LAN, em que a conexão se dá por meio de um roteador wireless. O raio de ação de um roteador wireless é limitado a alguns metros. Padrão IEEE 802.11 é dividido em 4 Subcamadas: Controle Lógico do Enlace (LLC): relacionamento com o protocolo de alto nível. Controle de Acesso ao Meio (MAC): montagem do quadro. Procedimento de Convergência do Meio Físico (PLCP – Physical Layer Convergence Procedure): Encapsula Quadro da subcamada MAC em Quadro PLCP. Permite o método de acesso CSMA/CA: Acesso Múltiplo com Detecção de Portadora, Evitando Colisão). Dependente do Meio Físico (PMD – Physical Medium Dependent): Frequências e Largura de Banda utilizadas. Camada física – redes sem fio: padrão IEEE 802.11 (Wi-Fi) IEEE 802.11 − Classificação das redes: 802.11b: Taxa de Transferência: 11 Mbps. Frequência: 2,4 GHz. 802.11a: Taxa de Transferências de 55 Mbps. Frequência: 5 GHz. 802.11g: Taxa de Transferência: 54 Mbps. Frequências: 2,4GHz e 5GHz. 802.11n: Taxa de Transferência: 100 Mbps. Frequências: 2,4 GHz e 5 GHz. Camada física – redes sem fio: padrão IEEE 802.11 (Wi-Fi) Modulação: transformação de um sinal portador (onda portadora) a partir das informações contidas no sinal de informação quese deseja transmitir (Sinal Modulador ou Modulante). O resultado desse processo é a criação de um sinal modulado que será injetado no canal de comunicação. Qual alternativa é um exemplo de modulação analógica − portadora e sinais − para a transmissão por broadcast via ondas de rádio? a) Wi-Fi. b) Mux/Demux. c) IEEE 802.11. d) IEEE 802.3. e) Rádio AM/FM. Interatividade Modulação: transformação de um sinal portador (onda portadora) a partir das informações contidas no sinal de informação que se deseja transmitir (Sinal Modulador ou Modulante). O resultado desse processo é a criação de um sinal modulado que será injetado no canal de comunicação. Qual alternativa é um exemplo de modulação analógica − portadora e sinais − para a transmissão por broadcast via ondas de rádio? a) Wi-Fi. b) Mux/Demux. c) IEEE 802.11. d) IEEE 802.3. e) Rádio AM/FM. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
Compartilhar