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5
A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)
 
Acadêmico ¹ 
 Tutor Externo² 
 
 RESUMO 
 Sabe-se que neste período da educação envolve alunos em atividades de acordo com o que vão dar a eles o básico e o início de nível de desenvolvimento para uma aprendizagem mais completa de alfabetização, o grande desafio da docência pedagógica se traz pelo fato da qual os adultos e os jovens tornam-se diferentes das crianças, as crianças se tornam independentes e desafiadoras, tais aspectos se dão devido à própria definição de personalidade, baseada em características que determinam seu comportamento, as crianças são construtivas e imperativas, pensam, raciocinam, inventam e buscam compreender o universo que as envolve; já os adultos têm sua personalidade formada, sendo assim uma maneira mais desafiadora para trabalhar, focando assim a educação como importante meio para a empregabilidade e logo, para a redução da pobreza, se destacando especificamente para jovens e adultos, como um mecanismo de contenção da marginalidade.
Palavras-chave: Desafios, Empregabilidade, Aprendizagem.
1. INTRODUÇÃO 
A Lei de Diretrizes e Base da Educação (LDB) estabelece a Educação de Jovens e Adultos (EJA) enquanto circunstância de ensino destinada às pessoas que não puderam ter conexão ou continuidade aos estudos no ensino fundamental ou no ensino médio na idade própria (BRASIL, 1996). 
Desde que foi implementada no Brasil, a EJA tem o objetivo de possibilitar a milhares de discentes a oportunidade de se alfabetizarem e/ou de se desenvolverem intelectualmente a partir de um tipo de ensino que deve estar voltado para as instâncias de uma vida juvenil e adulta. Ainda assim, não são poucas as contrariedades pelas quais passam os estudantes dessa modalidade. 
Podem ser muitos as razões que levam um aluno a abandonar seus estudos, sejam eles de ordem social, econômica, emocional e, até mesmo, pedagógica. O fato é que voltar à escola após anos fora dela ou depois de continua reprovações é um ato marcante e nem sempre fácil para quem decide avançar sua vida escolar, pois, não raramente, discentes nessa conjuntura são levados a se acharem "incapazes", "atrasados" — pelos próprios rótulos que a sociedade impõe aos não letrados. Contrapartida, o ato de voltar a estudar pode ser motivado por diversas razões. 
Dentre muitas, as incitações de estar cada dia mais qualificado e preparado para o mercado profissional é uma das que mais constatam jovens e adultos a se matricularem na EJA. Neste seguimento, é muito importante que as escolas estejam estabelecida para acolherem os que decidem continuar a jornada escolar e, principalmente, para lhes conceder um tipo de ensino mais conectado às suas necessidades profissionais.
2. A EDUCAÇÃO E O TRABALHO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)
A educação, como uma chave essencial para o exercício da cidadania na sociedade contemporânea, vai se estabelecendo cada vez mais nestes tempos de grandes mudanças e aperfeiçoamento nos processos produtivos. 
Ela possibilita ao indivíduo jovem e adulto reassumir seu potencial, desenvolver suas habilidades, confirmar aptidões adquiridas na educação extraescolar e na própria vida, possibilitar um nível técnico e profissional mais qualificado.
Por isso o art. 37 diz que a EJA será designada àqueles que não tiveram acesso a continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria. Esta quantidade no plural e heterogêneo de jovens e adultos, principalmente marcado pelo trabalho, é o recebedor primeiro e maior desta modalidade de ensino. Muitos já estão trabalhando, outros tantos querendo e precisando se enquadrar no mercado de trabalho.
A educação é essencial ao ser humano, principalmente nos dias de hoje, em que se depara com um ambiente de competitividade, diversos documentos assim como a Lei de Diretrizes e Bases vista anteriormente, tal afirmação se confirma. No presente século com todas as inovações tecnológicas, e com a grande modernização econômica e cultural, ainda se enfrenta um grande problema que impede o desenvolvimento do país, consequência da falta de investimento na educação, o que gera a má qualidade da mesma, causa assim o desânimo de todos, seja do docente e até mesmo do próprio educando, refletido através da evasão, e baixos salários, e torna a educação de má qualidade(CUNHA,1999, p. 86).
Paulo Freire pelo seu trabalho incansável em favor da educação tornou-se referencial para a educação na América Latina. Para ele, o professor é o animador do processo e a alfabetização de adultos não se apoia no autoritarismo e sim na interlocução e na construção de significados.
Paulo Freire autor, escritor, pensador e político assim também como educador sentiu os desafios das dificuldades da vida, durante sua vida foi considerado um perturbador neste período da década de 60 e 70 teve que fugir, durante essa fuga escreveu suas principais obras, que tem publicação em mais de vinte idiomas.
Os fundamentos do pensamento de Paulo Freire estão baseados numa visão crítica e transformadora. Ele pensou num método de educação construído em cima de uma ideia de um diálogo entre educador e educando, onde há sempre partes de acordo um do outro, não basta supor que o aluno siba ler e escrever uma frase mas sim compreender o contexto social.
O objetivo de Paulo Freire quando propôs o método para alfabetizar adultos era o de propiciar formas de ajudar a população analfabeta a organizar reflexivamente o pensamento, de maneira a superar o seu pensamento ingênuo, passando para um pensamento lógico, para que pudesse ajudar no processo de construção de consciência crítica.
2.2 MÉTODOS DE APRENDIZAGEM DE PAULO FREIRE: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
 Desde os anos 70, ou mesmo antes os usos de cartilhas  indevida preocupavam os educadores da época e, infelizmente essa adversidade continua nos dias atuais. Sendo utilizados métodos ultrapassados como: julgar que os alunos não alfabetizados adultos, sejam capazes apenas de colorir desenhos pré-formulados, textos já criados para copiar ou caminhos pontilhados para seguir. Não levando em conta a lógica de quem aprende. 
Freire diz que a alfabetização não pode ser feita de fora para dentro, e sim, de dentro para fora, pelo próprio educando, sendo ajustado pelo educador. O diálogo é a base do método de Paulo Freire. É necessário que haja comunicação entre educador e educando e que, ambos acreditem no potencial de aprendizagem do adulto analfabeto(CUNHA,1999, p. 56).
 “É um método que se constrói a cada vez que ele é coletivamente usados dentro de um círculo de cultura de educadores e educandos”. Não poderia começar com o professor trazendo pronto e sim deve ter partes de cada um. Freire acreditava na transformação do mundo através da educação.
2.3 AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DOS JOVENS ADULTOS
Como na maioria das vezes, as escolas não equivalem as expectativas dos alunos adultos, eles acabam tendo dificuldades de aprendizagem.
Muitos professores acabam procedendo com adultos da mesma forma que procedem com as crianças, quando se sabe que essa modalidade de ensino tem que ser constantemente inovada, aulas diversificadas, com atrativos que estimule o adulto a novamente frequentar a escola. Já que está o bastante tempo distante das salas de aula. Algumas das principais situações que dificultam a aprendizagem das pessoas são:
· Falta de gerenciamento adequado de seu tempo disponível, de tal forma a permitir uma dedicação suficiente às atividades de aprendizagem.
· Sensação de desconforto em ter de continuar e/ou voltar a aprender, por associar o processo de ensino-aprendizagem a fases menos maduras de sua vida.
· Falta de motivação pessoal para o aprendizado, ou seja, como algo que deve ser feito, e não como algo proveitoso e estimulante.
 Devemos beneficiar-se de forma melhor o nosso tempo, organizando e adaptando nossa vida pessoal, profissional e também os estudos. Dessa forma teremos um melhor aproveitamento do conhecimento adquirido.
"A educação é um bem real social e simbolicamenteimportante", que dá a esses indivíduos a oportunidade de estudar, aprender a ler, escrever e calcular, possibilitando uma formação ampla e integral de homens e mulheres (SOARES, 2004, p. 31).
A educação deve ser de fácil disponibilidade e ter como objetivo incluir essa população no mercado de trabalho com o devido preparo, mas para isso é  imprescindível também que os educadores da EJA considerem a bagagem de experiência e conhecimento que seu aluno traz, para transformar as experiências já adquiridas por esse aluno em conhecimento funcional.
2.4 A IMPORTÂNCIA DO MUNDO DO TRABALHO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Na sociedade globalizada e competitiva deste século XXI, estar preparado para o mundo do trabalho é uma obrigação natural. Desde criança somos motivados e, muitas vezes, pressionados a "escolher" uma profissão. Quando conseguimos um ofício e somos bem-sucedidos, temos o reconhecimento social; porém, quando ocorre o contrário, somos comumente julgados como aqueles que não se esforçaram. 
Não fortuitamente quando alguém se encontra numa situação de  descrédito socioeconômico é muito comum ouvir frases do tipo: "não tem sucesso profissional porque não estudou"; ou, "não levou a escola a sério, por isso é um fracassado". Ou seja, questões desse tipo, referente ao trabalho, são quase sempre associadas à vida escolar dos sujeitos. Trabalho e educação são temas  congruente,  abrigando vários pontos de intersecção, ainda mais quando estamos nos referindo à EJA: “emprego”, "mercado profissional" e "qualificação “são os tópicos comumente associados à EJA e presentes em seu currículo. 
Com o aumento da precarização do trabalho nas últimas décadas, os estudantes e também trabalhadores dessa modalidade de ensino passaram a viver em condições sociais e econômicas cada vez mais instáveis, trabalhando em condições parciais ou temporárias, sendo alvo do desemprego no país (CUNHA,1999, p. 43). 
Não obstante aos vários problemas sociais, não são raros os casos em que estudantes voltaram a frequentar ou continuam frequentando a escola através da EJA para buscarem qualificação e terem mais sucesso em suas vidas profissionais. Portanto, com um mercado mais competitivo, instituições envolvidas com a EJA “devem suprir essa necessidade, visto que o trabalho é o contexto mais importante da experiência curricular”. (PARECER CNE/CEB, 11/ 2000). 
Segundo Méndez (2013), a EJA se depara com a exigência do mercado por uma educação formal que contribua para a formação de sujeitos dotados de multifuncionalidade, adaptabilidade, disciplina e alta produtividade. (GADOTTI, 2005, p. 51).
Portanto, professores envolvidos com a EJA passam a ter uma responsabilidade ainda maior, pois não são poucos os desafios para qualificar seu público-alvo a partir de uma nova lógica de mercado, a qual exige cada vez mais, um perfil profissional conhecedor de múltiplas linguagens e habilidades (PINTO, 2007, p. 24).
Apesar dessas exigências, observa-se que ainda hoje o ensino da EJA abriga um exacerbado tradicionalismo curricular e metodológico que acaba por oferecer ao estudante um número excessivo de conteúdos dissociados de sua vida profissional.
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 Na elaboração do devido trabalho acadêmico os objetivos propostos foram realizados de firma qualitativa, para os procedimentos técnicos, foram realizados através de pesquisas bibliográficas e periódicos de fontes eletrônicas, em que houve investigação de materiais teóricos de diversos autores citados no decorrer do trabalho. 
 Foi possível aprofundar os estudos sobre o devido tema exposto, possibilitando adquirir mais conhecimento sobre os diversos assuntos abordados no decorrer da fundamentação teórica sobre a modalidade EJA.
 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
O que conseguimos constatar foi que observamos a exigência de políticas públicas votadas para essa clientela, porem a aplicação dessas políticas muitas vezes são destorcidas, levando o aluno da EJA a ficarem desmotivados levando-os ao caminho da à evasão.
 As dificuldades encontradas são muitas e acabam por provocar um alto índice de evasão, e o desenvolvimento desses sujeitos ficam aquém das suas expectativas e da proposta da EJA. A educação de jovens e adultos e importante para o mercado de trabalho, para se ter uma boa qualificação profissional, auxilia no auto estima onde os alunos aprendem a ler escrever e e ter um trabalho de qualidade. 
 Porém, para compreender, agir e garantir o reconhecimento e o atendimento à diversidade da EJA, são necessários posicionamentos, práticas políticas e o entendimento da relação entre inclusão, exclusão e diversidade, articulados a uma visão ampla de educação e desenvolvimento sustentável.
5. CONCLUSÕES 
 A educação de jovens e adultos é um direito assegurado pela constituição federal para aqueles que se encontram a margem da sociedade jovens que não se adaptaram a escola formal tal qual temos hoje, para presidiários, trabalhadores rurais, para todos aqueles que não se escolarizaram na idade própria e procuram uma alternativa para melhorar sua condição de vida.
 Muitas vezes para solucionar problemas simples como ler a bula do remédio, pegar um ônibus, ajudar o filho na tarefa escolar ou buscar uma recolocação no mercado de trabalho
A EJA tem função equalizadora na medida em que oferece ao discente a oportunidade de reingresso no sistema educacional, função reparadora quando inclui todos os marginalizados do processo escolar formal e qualificadora, pois oportuniza atualização de conhecimentos e qualificação profissional.
Talvez o aumento dos locais públicos e privados que implantaram, nos últimos anos, EJA em suas dependências, podem ter contribuído para tal afirmação. Sendo assim, o que podemos afirmar é que houve um aumento da institucionalização do Ensino de Jovens e Adultos nos Brasil, que consequentemente acarreta em um trabalho de construção de uma maior criticidade do público alvo destes cursos.
REFERÊNCIAS 
CUNHA, Conceição Maria Da. Introdução – discutindo conceitos básicos. In: SEED-MEC Salto para o futuro – Educação de jovens e adultos. Brasília, 1999.
FREIRE, P. Conscientização teoria e prática de libertação. São Paulo. Cortez e Morais,1980
 GADOTTI, M; (orgs). Educação de Jovens e Adultos: teoria, prática e proposta. 7. Ed. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2005.
PINTO, Álvaro Vieira sete lições sobre educação de adultos/ introdução e entrevista de Dermeval Saviani e Betty Antunes de Oliveira: versão final revista pelo autor. – 15ª ed. São Paulo: Cortez, 2007. 
SOARES, Leôncio José Gomes. O surgimento dos Fóruns de EJA no Brasil: articular, socializar e intervir. In: RAAAB, alfabetização e Cidadania – políticas Públicas e EJA. Revista de EJA, n.17, maio de 2004.
1 Daniela Cardoso Barbosa, Djanaine Rocha Alexandre, Taís Inacio Motta
2 Reginaldo Laurindo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso pedagogia (PED 4307) – Prática interdisciplinar – 05/11/21

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