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406528505-PGRS-Auto-Posto-Oeste-Verde-Ltda-pdf

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AUTO POSTO OESTE 
VERDE LTDA 
FOZ DO IGUAÇU – PARANÁ 
CNPJ: 80.359.003/0001-55 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE 
GERENCIAMENTO DE 
RESÍDUOS SÓLIDOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JULHO/2012 
 
 
 
AMBIENTAL CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA 
Rua: Mato Grosso, 2342 – Centro - Cascavel – PR 
Fone/Fax: (45) 3222-5707 
ambientalcom@brturbo.com.br 
www.ambientalgeologia.com.br 
mailto:AMBIENTALCOM@BRTURBO.COM.BR
 
 
Johnny Rottava - Engenheiro Químico 
CREA PR 121857/D 
ii 
REQUERIMENTO 
 
 
À SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE FOZ DO 
IGUAÇU 
 
 
 
 
Auto Posto Oeste Verde Ltda, pessoa jurídica de direito privado, com sede 
e foro à Rodovia BR 277, km 720, s/nº, no município de Foz do Iguaçu, Estado do 
Paraná, cadastrado no CNPJ sob nº 80.359.003/0001-55, vem com o devido 
respeito e acatamento solicitar a Vossa Senhoria que se digne a apreciar o presente 
Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. 
Outrossim, declara que este Plano foi elaborado com vista a atender as 
exigências técnicas e legais desta Secretaria e assume total responsabilidade sobre 
a veracidade das informações cadastrais apresentadas nestes trabalhos técnicos. 
 
 
 
 
Nestes termos pede deferimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foz do Iguaçu, 31 de agosto de 2012. 
 
 
Johnny Rottava - Engenheiro Químico 
CREA PR 121857/D 
iii 
SUMÁRIO 
1. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos .......................................... 1 
1.1 A respeito dos Resíduos Sólidos ........................................................... 1 
1.2 Identificação dos Pontos de Geração de Resíduos Sólidos .................. 2 
1.3 Quantificação dos Resíduos Sólidos Gerados ...................................... 3 
1.4 Classificação dos Resíduos Sólidos ...................................................... 3 
1.5 Medidas de Minimização de Geração e Reutilização de Resíduos ....... 4 
1.5.1 Papel ............................................................................................. 6 
1.5.2 Plástico ......................................................................................... 6 
1.5.3 Metal ............................................................................................. 6 
1.5.4 Vidro ............................................................................................. 7 
1.5.5 Borracha ....................................................................................... 7 
1.5.6 Óleo Lubrificante Usado ................ Erro! Indicador não definido. 
1.6 Armazenamento e Destino Final dos Resíduos Sólidos ........................ 8 
2. Conclusão ................................................................................................ 11 
3. Bibliografia ............................................................................................... 12 
 
 
Johnny Rottava - Engenheiro Químico 
CREA PR 121857/D 
1 
1. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 
1.1 Apresentação e Objetivos 
Este plano tem por finalidade a implantação de um processo de coleta 
seletiva dos resíduos sólidos gerados no empreendimento e estabelecer um 
programa com rotinas de gerenciamento e rastreabilidade dos resíduos sólidos 
gerados, minimizando a sua geração e consequentemente aumentando a 
reutilização, reciclagem e destinação final dos resíduos adequada 
1.2 A respeito dos Resíduos Sólidos 
De acordo com a Lei nº 6938/81 decretada pelo Congresso Nacional, 
poluição é a degradação da qualidade ambiental, resultante de atividades humanas 
que, direta ou indiretamente, prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da 
população, criem condições adversas às atividades sociais e econômicas, afetem 
desfavoravelmente a biota, afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio 
ambiente ou lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais 
estabelecidos. 
De acordo com a Lei nº 12.493/99 decretada pela Assembleia Legislativa do 
Estado do Paraná, resíduo sólido é qualquer forma de matéria ou substância, no 
estado sólido e semi-sólido, que resulte de atividade industrial, doméstica, 
hospitalar, comercial, agrícola, de serviços, de varrição e de outras atividades da 
comunidade, capazes de causar poluição ou contaminação ambiental. 
A geração de resíduos sólidos deverá ser minimizada através da adoção de 
processos de baixa geração de resíduos e da reutilização e/ou reciclagem de 
resíduos sólidos, dando-se prioridade à reutilização e/ou reciclagem a despeito de 
outras formas de tratamento e disposição final, exceto nos casos em que não exista 
tecnologia viável. 
As atividades geradoras de resíduos sólidos, de qualquer natureza, são 
responsáveis pelo seu acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, 
tratamento, disposição final, pelo passivo ambiental oriundo da desativação de sua 
fonte geradora, bem como pela recuperação de áreas degradadas. Fica proibida a 
destinação final de resíduos sólidos através de lançamento “in natura” a céu aberto, 
 
 
Johnny Rottava - Engenheiro Químico 
CREA PR 121857/D 
2 
queima a céu aberto, lançamento em corpos d’água, manguezais, terrenos baldios, 
redes públicas, poços e cacimbas e lançamento em redes de drenagem de águas 
pluviais, de esgotos, de eletricidade e de telefone. 
As atividades geradoras de quaisquer tipos de resíduos sólidos ficam 
obrigadas a cadastrarem-se junto ao Instituto Ambiental do Paraná – IAP, para fins 
de controle e inventário dos resíduos sólidos gerados no Estado do Paraná. 
A classificação dos resíduos envolve a identificação dos processos 
industriais que lhes deram origem e das características de seus constituintes. Pelo 
Decreto Estadual nº 6674/02, que regulamenta a Lei nº 12.493/99, a classificação de 
resíduos no Estado do Paraná considera os critérios estabelecidos na norma da 
ABNT – NBR 10.004/04. 
A responsabilidade pela execução de medidas para prevenir e/ou corrigir a 
poluição e/ou contaminação do meio ambiente decorrente de derramamento, 
vazamento, lançamento e/ou disposição inadequada de resíduos sólidos é: 
I - Da atividade geradora dos resíduos, quando a poluição e/ou contaminação 
originar-se ou ocorrer em suas instalações; 
II - Da atividade geradora de resíduos e da atividade transportadora, 
solidariamente, quando a poluição e/ou contaminação originar-se ou 
ocorrer durante o transporte; 
III - Da atividade geradora dos resíduos e da atividade executora de 
acondicionamento, tratamento e/ou disposição final dos resíduos 
solidariamente, quando a poluição e/ou contaminação ocorrer no local de 
acondicionamento, de tratamento e/ou de disposição final. 
1.3 Identificação dos Pontos de Geração de Resíduos Sólidos 
 Escritório e banheiros; 
 Área de abastecimento; 
 Troca de óleo; 
 Lavagem de veículos; 
 Sistema de tratamento de efluentes líquidos. 
 
 
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CREA PR 121857/D 
3 
1.4 Classificação dos Resíduos Sólidos 
A norma ABNT – NBR 10.004/04 classifica os sólidos quanto aos seus riscos 
potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, para que possam ser gerenciados 
adequadamente. De acordo com esta norma, os resíduos são classificados em: 
 Classe I – Perigosos; 
 Classe II A – Não perigosos, não inertes; 
 Classe II B – Não perigosos, inertes. 
A Tabela 1 apresenta a classificação dos resíduos sólidos gerados na 
empresa de acordo com a norma apresentada. 
Tabela 1 – Classificação dos resíduos sólidos gerados na empresa. 
Resíduo Classe 
Borra de SAO I 
Embalagem de óleo I 
Filtro de óleo, ar e de combustível I 
Lâmpada I 
Outras embalagens (xampu, limpa-vidro, etc.) II B 
Material têxtil contaminado com óleo I 
Outros resíduos (administração, restaurante) II B 
Resíduo de borracha II B 
Orgânicos (restaurante) II A 
Os resíduos sólidos listados na Tabela 1 que estiverem sujos ou 
contaminados com óleo serão obrigatoriamente classificados como Classe I – 
Perigosos. 
A Resolução CONAMA nº 275/01 estabelece ocódigo de cores para os 
diferentes tipos de resíduos e está descrita na Tabela 2. 
 
 
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CREA PR 121857/D 
4 
Tabela 2 – Código de cores. (Fonte: CONAMA nº275/01). 
Cor Material 
Amarelo Metal 
Azul Papel/ papelão 
Branco Resíduos ambulatoriais e de serviço de saúde 
Cinza 
Resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado, não 
passível de separação 
Laranja Resíduos perigosos 
Marrom Resíduos orgânicos 
Preto Madeira 
Roxo Resíduos radioativos 
Verde Vidro 
Vermelho Plástico 
1.5 Quantificação dos Resíduos Sólidos Gerados 
A Tabela 3 apresenta a estimativa da quantidade mensal de resíduos sólidos 
gerada na empresa, sendo que os quantificados como “eventual” não são gerados 
normalmente pela empresa, mas constam neste plano para que, se gerados, tenham 
o seu gerenciamento devidamente implantado. 
Tabela 3 – Estimativa de geração dos resíduos sólidos. 
Resíduo Quantidade mensal 
Borra de SAO 75 kg 
Embalagem de óleo 20 kg 
Filtro de óleo, ar e de combustível 18 kg 
Lâmpada Eventual 
Outras embalagens 15 kg 
Material têxtil contaminado com óleo 17 kg 
Outros resíduos (administração, restaurante) 20 kg 
Resíduo de borracha 28 kg 
Orgânicos (alimentos, papel sanitário) 20 kg 
1.6 Educação Ambiental 
Este empreendimento realizará palestras, debates e campanhas entre seus 
funcionários visando à conscientização deles quanto aos procedimentos que 
 
 
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CREA PR 121857/D 
5 
deverão ser adotados para a efetivação do processo de coleta seletiva que será 
implantado pelo presente Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. 
Os palestrantes para tais eventos serão contratados pelo proprietário do 
empreendimento. Estes eventos obedecerão as seguintes datas e etapas: 
a) Dia 21/09/2012, palestra com educadores ambientais, buscando a 
conscientização dos funcionários e esclarecendo dúvidas decorrentes da 
implantação deste processo de coleta seletiva1. 
b) Dia 01/10/2012, os debates se darão nas reuniões que obedecem ao 
calendário deste empresa e servirão para deliberar em relação a 
implantação dos procedimentos a serem adotados. 
c) Dia 11/10/2012, campanha com panfletos (ou cartazes, folders, 
comunicações internas, etc.) indicando os vários tipos de resíduos que 
são produzidos por este empreendimento, bem como indicando o 
procedimento de coleta e armazenamento a serem adotados. 
1.7 Medidas de Minimização de Geração e Reutilização de Resíduos 
O objetivo da minimização é a prevenção da geração de resíduos na fonte 
geradora através da eliminação ou da redução da quantidade de resíduos 
produzidos antes do resíduo ser tratado, armazenado ou disposto no solo, incluindo 
também as atividades de reciclagem que resultem em redução do volume total ou 
quantidade do resíduo gerado, redução da toxicidade dos resíduos perigosos, ou 
ambos. Não estão incluídos entre as técnicas de minimização os processos de 
tratamento, como a incineração ou a estabilização. 
Entre as alternativas para tratamento ou redução dos resíduos sólidos, a 
reciclagem é aquela que desperta maior interesse, principalmente por seu forte 
apelo ambiental. A reciclagem tem por princípio a separação de materiais do lixo, 
tais como papéis, plásticos, vidros e metais, com a finalidade de trazê-los de volta à 
indústria para serem beneficiados. Esses materiais são novamente transformados 
em produtos comercializáveis no mercado de consumo. 
 
1
 Os educadores oriundos de instituição de ensino, entidades de defesa do meio ambiente, 
funcionários da secretaria do meio ambiente, serão convidados/contratados para realizar estas 
palestras. 
 
 
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CREA PR 121857/D 
6 
 Este processo gera benefícios ambientais, tais como a economia de 
matérias-primas não-renováveis, de energia nos processos produtivos e no 
transporte pela redução de material que demanda o aterro. A reciclagem gera 
emprego e renda através de empresas coletoras de resíduos e causa o aumento da 
vida útil dos aterros sanitários. 
Vidro, papel, metal e plástico são materiais passivos de reciclagem, todavia 
nem todos os resíduos com estes tipos de material podem ser reciclados. 
1.7.1 Papel 
Papel de escritório é o nome comercial dado a uma variedade de produtos 
usados em escritórios, incluindo papéis de carta, de copiadoras e impressoras, 
revistas e folhetos. O lixo derivado do papel de escritório é formado por diferentes 
tipos de papéis, contendo diferentes fibras e cores. 
Os papéis para fins sanitários, papéis vegetais, parafinados, carbono, 
plastificados e metalizados não são encaminhados para reciclagem. 
1.7.2 Plástico 
Existem sete diferentes famílias de plásticos, que em alguns casos não são 
compatíveis quimicamente entre si. Os vários tipos de polímeros precisam ser 
identificados e separados para reciclagem, na maioria dos casos a classificação é 
feita por testes de chama. 
Leve, resistente e prático, o plástico rígido é o material que compõe cerca de 
77% das embalagens plásticas no Brasil e é composto por PET, PEAD, PVC, PP e 
PS. 
Todavia, produtos contaminados com fluidos químicos e biológicos ou de 
baixa qualidade não são encaminhados para reciclagem. 
1.7.3 Metal 
Os metais são materiais de elevada durabilidade, resistência mecânica e 
facilidade de conformação. Quanto à sua composição são classificados em ferrosos 
(aço e ferro fundido) e não-ferrosos (alumínio, cobre, ligas metálicas, etc.). 
 
 
Johnny Rottava - Engenheiro Químico 
CREA PR 121857/D 
7 
A grande vantagem da reciclagem de metais é evitar as despesas da fase de 
redução do minério a metal. Embora seja maior o interesse na reciclagem de metais 
não-ferrosos, devido ao maior valor de mercado, é muito grande a procura pela 
sucata de ferro e aço pelas usinas siderúrgicas e fundições. 
A sucata, ainda que oxidada, pode ser reciclada. A separação e identificação 
do tipo de metal é feita por testes de chama ou no caso de metais ferrosos por 
eletroímãs, entretanto cuidado especial deve-se dar para o caso de contaminação 
com lixo orgânico ou contato com fluidos químicos, biológicos ou tóxicos. 
1.7.4 Vidro 
O vidro é obtido pela fusão de componentes inorgânicos a altas 
temperaturas e resfriamento rápido da massa resultante até um estágio rígido, não 
cristalino. Um procedimento comum do processo de produção é adicionar à mistura 
das matérias-primas cacos de vidro gerados internamente na fábrica ou adquiridos 
através de reciclagem, reduzindo sensivelmente os custos de produção. 
O vidro é 100% reciclável, não ocorrendo perda de material durante o 
processo de fusão. Porém, os cacos encaminhados para reciclagem contendo 
pedaços de cristais, espelhos, lâmpadas e vidro plano usado nos automóveis e na 
construção civil não podem ser reciclados por terem composição química diferente, 
causando trincas e defeitos nas embalagens. 
1.7.5 Borracha 
O pó gerado na reforma de pneus e os restos de pneus moídos podem ser 
aplicados na composição de asfalto de maior elasticidade e durabilidade, além de 
atuarem como elemento aerador de solos compactados, pilhas de composto 
orgânico e outros artefatos de borracha como, solados, tubos, tapetes, pisos ou 
combustível – já que o poder calorífico do pneu é maior que do óleo combustível e 
do carvão. 
A trituração dos pneus para obtenção de borracha regenerada, mediante a 
adição de óleos aromáticos e produtos químicos desvulcanizantes é uma das 
alternativas para a reciclagem desse material. No Brasil já há tecnologia em escala 
industrial que produz borracha regenerada por processo a frio, obtendo um produto 
reciclado com elasticidade e resistência semelhantes ao do material virgem. Além do 
 
 
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CREA PR 121857/D 
8 
processo mecânico, existe uma tecnologia que emprega solventes capazes de 
separar o tecido e o açodos pneus, permitindo seu reaproveitamento. 
Uma das formas mais usuais de aplicação dos pneus inservíveis é como 
combustível alternativo para a indústria de cimento (co-processamento), que hoje 
responde por 64% do total. Os demais 36% reutilizados, após sua trituração, como 
tapetes de automóveis, mangueiras, solas de sapato, asfalto emborrachado, 
quadras poli-esportivas, pisos industriais etc. 
1.8 Armazenamento e Destino Final dos Resíduos Sólidos 
A Tabela 4 apresenta o procedimento para o armazenamento e destino final 
de cada resíduo sólido gerado na empresa. 
Tabela 4 – Armazenamento e destino final para resíduos sólidos gerados. 
Código do 
Resíduo 
Resíduo Armazenamento Destino Final 
A001 
Orgânico (alimentos, papel 
sanitário) 
Saco plástico em tambor 
com tampa, área coberta 
Aterro 
Municipal 
A002 
Outros resíduos 
(administração, restaurante) 
Tambor com tampa, em 
área coberta 
Coleta seletiva 
A006 Papel, papelão e plástico 
Tambor com tampa, em 
área coberta 
Coleta seletiva 
A008 Resíduos de borracha 
Tambor com tampa, área 
coberta 
Coleta seletiva 
I010 
Material têxtil contaminado com 
óleo e graxa 
Tambor com tampa, em 
área coberta 
Empresa 
autorizada2 
F530 
Óleo retido no Separador de 
Água-Óleo 
Tambor de coleta Rerrefino 
D001 
Areia e barro retido na Caixa 
de Areia 
Tambor com tampa, área 
coberta 
Empresa 
autorizada 
F130 Óleo lubrificante usado Tanque de coleta Rerrefino 
I134 
Embalagem vazia contaminada 
com óleo lubrificante 
Tambor com tampa, área 
coberta 
Empresa 
autorizada 
 
2
 Empresa licenciada junto ao IAP (Instituto Ambiental do Paraná). 
 
 
Johnny Rottava - Engenheiro Químico 
CREA PR 121857/D 
9 
1.8.1 Coleta 
Deve ser efetuada por funcionários devidamente treinados e equipados com 
materiais de proteção adequados ao tipo de resíduos (luva, bota) que recolherão. 
Tais resíduos previamente selecionados nos pontos de geração deverão ser 
acondicionados conforme Tabela 4. 
1.8.2 Transporte 
Após o recolhimento, será efetuado o transporte destes resíduos, 
manualmente (ou por meio de carrinhos conforme o caso) até o local de 
armazenamento dos resíduos existentes no empreendimento. 
1.8.3 Acondicionamento 
Será feito em tambores com tampa, em piso impermeável que ficam na área 
do pátio interno e externo. 
 Os resíduos orgânicos serão depositados em tambores de 200 litros, 
com identificação padronizada, na cor marrom, seguindo resolução 
CONAMA 275/01; 
 Os rejeitos de escritório e loja de conveniência serão depositados em 
tambores de 200 litros, com identificação padronizada, na cor cinza, 
seguindo resolução CONAMA 275/01; 
 Os resíduos perigosos serão depositados em tambores de 200 litros, 
com identificação padronizada, na cor laranja, seguindo resolução 
CONAMA 275/01; 
 Os resíduos recicláveis serão depositados em tambores de 200 litros, 
com identificação padronizada, nas cores verde, azul, amarelo e 
vermelho, conforme a Tabela 2, seguindo resolução CONAMA 275/01. 
O local do depósito dos resíduos deve ser identificado conforme sua 
classificação como “Resíduos Classe I – perigosos” ou “Resíduos Classe II – não 
perigosos”. O local de armazenamento do óleo usado deve possuir uma bacia de 
contenção conforme especificado no projeto de tratamento de efluentes líquidos. 
Qualquer resíduo sólido listado na Tabela 4 que estiver sujo ou contaminado com 
 
 
Johnny Rottava - Engenheiro Químico 
CREA PR 121857/D 
10 
óleo deverá obrigatoriamente ser acondicionado e armazenado como Classe I – 
perigoso. 
1.9 Destinação final 
Conforme normas ambientais e orientações da Secretaria Municipal de Meio 
Ambiente, este empreendimento estará promovendo à seguinte destinação final dos 
resíduos sólidos produzidos. 
Tipo de 
Resíduo 
 
 
Período de 
Recolhimento 
Responsável 
pelo 
Recolhimento 
Dados do 
Responsável 
Destinação 
Final 
Orgânico De 2ª a 6ª feira 
Concessionária 
pública 
Queiroz Galvão 
S/A 
Usina de 
compostagem 
Rejeitos De 2ª a 6ª feira 
Concessionária 
pública 
Queiroz Galvão 
S/A 
Aterro sanitário 
Resíduos 
Perigosos 
 Mensal3 
Empresa 
autorizada 
Taborda 
Ambiental 
Aterro industrial 
Recicláveis Diariamente COAAFI4 
Programa sócio-
ambiental 
municipal 
Centro de 
triagem 
1.10 Observações 
A cada envio de resíduo perigoso, as notas fiscais de frete deverão ser 
arquivadas para fins de controle gerencial e evidência ao Instituto Ambiental do 
Paraná sobre o destino final. Somente empresas que possuem licença ambiental 
para o transporte de resíduos sólidos oriundos dos processos citados podem ser 
contratadas para tal prestação de serviço. 
 
 
3
 Ou quando tiver quantidade suficiente para envio, não ultrapassando o tempo máximo de 
um ano. 
4
 Cooperativa dos Agentes Ambientais de Foz do Iguaçu. 
 
 
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CREA PR 121857/D 
11 
2. CONCLUSÃO 
O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos proposto neste projeto para 
Auto Posto Oeste Verde Ltda visa estabelecer um programa com rotinas de 
gerenciamento e rastreabilidade dos resíduos sólidos gerados, minimizando a sua 
geração e consequentemente aumentando a reutilização, reciclagem e destinação 
final dos resíduos adequada. 
 
 
Johnny Rottava - Engenheiro Químico 
CREA PR 121857/D 
12 
3. BIBLIOGRAFIA 
[1] ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2004. Resíduos Sólidos – 
Classificação. NBR 10004. Rio de Janeiro. 
[2] ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2010. Postos de Serviço – 
Sistema de Drenagem Oleosa. NBR 14605-2. Rio de Janeiro. 
[3] SEMA - Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, 2011. 
Dispõe sobre o licenciamento ambiental, estabelece condições e critérios para 
Postos de combustíveis e/ou Sistemas Retalhistas de Combustíveis. Resolução 
nº 021. Curitiba. 
[4] CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente, 2000. Estabelece diretrizes 
para o licenciamento ambiental de postos de combustíveis e serviços e dispõe 
sobre a prevenção e o controle da poluição. Resolução nº273. Brasília. 
[5] CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente, 2001. Estabelece código de 
cores para diferentes tipos de resíduos na coleta seletiva. Resolução nº 275. 
Brasília. 
[6] CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente, 2005. Dispõe sobre o 
recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou 
contaminado. Resolução nº 362. Brasília. 
[7] CEMPRE – Compromisso Empresarial para Reciclagem. < 
http://www.cempre.org.br/ft_plastico.php>, acessado em 05/01/2012. 
[8] CEMPRE – Compromisso Empresarial para Reciclagem. < 
http://www.cempre.org.br/ ft_papel_escritorio.php>, acessado em 05/01/2012. 
[9] CEMPRE – Compromisso Empresarial para Reciclagem. 
<http://www.cempre.org.br/ft_vidros.php>, acessado em 05/01/2012. 
[10] CEMPRE – Compromisso Empresarial para Reciclagem. < 
http://cempre.org.br/ft_pneus.php>, acessado em 12/03/2012. 
[11] Reciclagem.net – Portal da Reciclagem e do Meio Ambiente. 
<http://www.compam.com.br/re_metal.htm>, acessado em 05/01/2012. 
[12] Reciclagem.net – Portal da Reciclagem e do Meio Ambiente. 
<http://www.compam.com.br/re_vidro.htm>, acessado em 05/01/2012.

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