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Resumo do livro A Psicologia Financeira

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Resumo do livro A Psicologia Financeira – por Morgan Housel 
 
Introdução 
O sucesso financeiro tem mais a ver com seu comportamento do que com sua inteligência, 
pois, ele não é uma habilidade técnica. O sucesso financeiro é uma habilidade pessoal, no qual 
o seu comportamento é mais importante do que o seu conhecimento. 
 
Capítulo 1 – Ninguém é maluco 
Cada pessoa tem uma visão única e particular sobre como as coisas funcionam. O que parece 
loucura para você pode fazer sentido para mim. Toda decisão financeira que uma pessoa toma 
é fruto da informação que ela tem à disposição no momento, associada ao seu modelo mental 
único sobre a forma como o mundo funciona. Cada decisão financeira que uma pessoa toma 
faz sentido para ela naquele momento e está de acordo com os parâmetros que ela própria 
determina. Todo mundo toma decisões com base em experiências pessoais, singulares, que 
parecem fazer sentido em um determinado momento. 
 
Capítulo 2 – Sorte e Risco 
Nada é tão bom ou tão ruim quanto parece. 
Sorte e risco são a expressão concreta de que todo resultado na vida é guiado por outras 
forças além do mero esforço individual. Os dois são tão parecidos que você não tem como 
acreditar em um sem respeitar o outro na mesma medida. Ambos existem porque o mundo é 
complexo demais para permitir que 100% das suas ações respondam por 100% dos seus 
resultados. 
O livro retrata a questão de sorte e azar ao fato de que podemos estar em leve vantagem ou 
desvantagem devido ao ambiente que nascemos, a economia que crescemos, educação ou 
suporte que tivemos ao longo da vida. O autor conta que escreveu para seu filho a seguinte 
carta: 
“Algumas pessoas nascem em famílias que valorizam a educação; outras, que são conta ela. 
Alguns nascem em economias florescentes que estimulam o empreendedorismo; outros 
nascem em meio à guerra e à miséria. Quero que você mereça e que conquiste o sucesso. Mas 
nunca se esqueça de que nem todo sucesso se deve ao trabalho duro, e nem toda pobreza se 
deve à preguiça. Tenha isso em mente antes de julgar as pessoas, inclusive você mesmo.” 
Quando as coisas estão indo muito bem, esteja ciente de que nem tudo é tão bom quanto 
você pensa. Você não é invencível, e se admite que a sorte lhe trouxe o sucesso, então deve 
acreditar no irmão dela, o risco, que pode provocar uma reviravolta na sua história com a 
mesma rapidez. 
 
 
 
Capítulo 3 – Nada é o suficiente 
Mesmo quem já é rico comete loucuras. 
É estupidez arriscar algo que é importante para você em troca de algo que não é importante. 
Nada justifica arriscar algo que você já tem e do qual precisa por algo que você não tem e do 
qual não precisa. 
1- Ao lidar com dinheiro, a coisa mais difícil a fazer é parar de reajustar as metas para 
cima o tempo todo. 
Se as expectativas aumentam graças aos resultados positivos, não há lógica em correr atrás de 
mais, porque, no fim das contas, você vai acabar sempre com o mesmo sentimento. A vida não 
é nada divertida sem um sendo de suficiência. A felicidade é o que sobra dos resultados depois 
de subtraídas as nossas expectativas. 
2- A comparação social é a questão. 
O teto da comparação social é tão alto que ninguém jamais será capaz de alcançá-lo. Portanto, 
é uma batalha que não pode ser vencida. Ou, talvez, a única maneira de vencê-la não envolva 
lutar, mas aceitar que você já tem o suficiente, ainda que seja menos do que os outros ao 
redor. 
3- Suficiente não é pouco. 
A ideia do “suficiente” pode parecer conservadora, desperdiçando oportunidades. Mas 
suficiente é perceber que o oposto disso vai levá-lo até o ponto do arrependimento. 
4- Há muitas coisas que não valem a pena arriscar nunca, independente do ganho em 
potencial. 
Reputação, família, amigos, liberdade e independência são inestimáveis. 
 
Capítulo 4 – Compostos e confusos 
Dos 84,5 bilhões de dólares do PL do Warren Buffett, 81,5B foram ganhos depois que ele já 
tinha 65 anos. Nossas mentes não possuem as ferramentas para lidar com tais absurdos. 
Um bom investimento está relacionado à obtenção de retornos excelentes que podem ser 
mantidos e repetidos por um longo período. É nesses casos que a composição faz o seu 
melhor. 
 
Capítulo 5 – Ficar rico versus continuar rico 
Um bom investimento não tem a ver necessariamente com tomar boas decisões, mas sim, com 
ser consistente em não errar. 
Ganhar dinheiro é uma coisa, mantê-lo é outra. A composição só funciona se você puder dar 
anos e anos a um ativo para que ele cresça. 
“Se eu tivesse que sintetizar o sucesso financeiro em uma única palavra, essa seria 
“sobrevivência”.” 
1- Você tem que pensar que mais do que grandes retornos, deve almejar ser a prova de 
falências. 
2- A parte mais importante de um plano é ter um plano para quando o plano não estiver 
saindo de acordo com o pano. Um plano só é útil se ele for capaz de sobreviver à 
realidade. E um futuro repleto de incógnitas é a realidade para todos. 
Ou seja, você precisa ter uma margem de segurança, pois ela amplia sua probabilidade de 
sucesso dentro de um determinado nível de risco, aumentando suas chances de sobrevivência 
em tempos de incertezas. 
3- Seja otimista, mas desconfiado e atento com o que pode acontecer. 
“Você precisa da paranoia do curto prazo para mantê-lo vivo por tempo suficiente para 
explorar o otimismo a longo prazo.” 
 
Capítulo 6 – Devagar e sempre 
Você pode errar metade das vezes, e ainda sim ficar rico. 
Segundo Napoleão, um “gênio militar” era “um homem capaz de tomar uma decisão mediana 
enquanto todos ao seu redor estão enlouquecendo. A mesma coisa vale para os 
investimentos. 
Seu sucesso como investidor será determinado pela forma como você responde aos 
momentos pontuais de terror, não pelos anos passados no piloto automático. Isso não é 
loucura nem irresponsabilidade. Isso é saber reconhecer de uma maneira bastante astuta, que 
são as causas (os passos contínuos de altos e baixos) que conduzem ao sucesso. 
 
Capítulo 7 – Liberdade 
Ter o controle do próprio tempo é o maior dividendo que o dinheiro pode pagar. 
Uma vez que o controle sobre o próprio tempo é fator determinante para a felicidade, não 
surpreende que as pessoas não se sintam mais felizes, embora estejam, em média, mais ricas 
do que nunca. 
 
Capítulo 8 – O paradoxo do dono do carro 
Ninguém liga para as suas posses tanto quanto você 
As pessoas tendem a desejar a riqueza para sinalizar aos outros que devem ser amadas e 
admiradas. Mas, esses outros muitas vezes se esquecem de admirar você, não porque não 
achem que a riqueza seja admirável, mas porque usam a sua riqueza como referência para o 
próprio desejo de serem amados e admirados. 
 
Capítulo 9 – Fortuna é aquilo que você não vê 
Gastar dinheiro para mostrar às pessoas quanto dinheiro você tem é a forma mais rápida de 
ficar sem dinheiro. 
Temos a tendência de presumir a fortuna dos outros pelo que vemos, porque essa é a 
informação que está diante de nós. Mas na real, a fortuna é aquilo que você não vê. Fortuna 
são os ativos financeiros ainda não convertidos em coisas tangíveis, que podem ser vistas. E a 
única forma de acumular fortuna é não gastar o dinheiro que você tem. Essa não é apenas a 
única forma, como também é a própria definição de fortuna em si. 
 
Capítulo 10 – Guarde dinheiro 
É possível acumular uma fortuna sem ter uma alta renda, mas é impossível acumular uma 
fortuna sem guardar dinheiro. Tudo o que você precisa fazer é não alimentar o seu ego – você 
vai desejar menos se não se importar tanto com o que os outros pensam de você. Você nem 
precisa de motivos para guardar dinheiro, apenas faça e irá valer a pena. 
 
Capítulo 11 – Razoável > Racional 
Buscar ser mais razoável funciona melhor do que tentar ser friamente racional. 
Nesse capítulo o autor fala que vale mais a pena ser razoável e consistente a longo prazo do 
que tentar ser friamente calculista com seus investimentos, até porque isso nãoé possível – 
dado a volatilidade e imprevisibilidade do mercado. 
 
Capítulo 12 – Surpresa! 
A história é o estudo da mudança, mas, ironicamente, ela é usada como mapa para o futuro. 
“Coisas que nunca aconteceram antes acontecem o tempo todo” 
Uma armadilha na qual muitos investidores caem é a chamada “falácia dos historiadores 
profetas”. Eles acreditam que tudo o que aconteceu no passado irá acontecer futuramente, as 
mesmas condições se repetirão. Mas isso é incorreto, pois vivemos em um mundo de 
constante mudança e inovação. 
Quando acreditamos nisso, duas coisas perigosas acontecem: 
1- Aumenta a probabilidade de deixarmos passar despercebidos os eventos mais 
transformadores, pois os dados históricos mais importantes são geralmente 
pontuados em momentos fora da curva. 
O mundo é surpreendente, não temos ideia do que pode acontecer no futuro. 
2- A história pode ser um guia enganoso para o futuro da economia e do mercado de 
ações, porque não leva em conta as mudanças estruturais relevantes para o mundo 
atual. 
Quanto mais você olha para o passado, maior a chance de estar vendo algo que não se 
aplica para os dias atuais. A história recente é quase sempre o melhor guia para o futuro, 
pois na maior parte considera condições essenciais que serão relevantes no futuro. 
 
Capítulo 13 – Margem para imprevistos 
A parte mais importante de um plano é ter um plano para quando o plano não estiver saindo 
de acordo com o plano. 
O objetivo da margem de segurança é fazer com que a previsão não seja necessária. É a única 
forma eficaz de navegar com segurança em um universo governado pela probabilidade e não 
pela certeza. 
Algumas questões específicas que deveriam fazer os investidores pensarem na margem para 
imprevistos: volatilidade, planos para aposentadoria e precisar sobreviver para ter sucesso. 
 
Capítulo 14 – Você vai mudar 
Fazer planejamentos de longo prazo é mais difícil do que parece, porque os objetivos e os 
desejos das pessoas mudam com o tempo. 
Ter um objetivo em mente é fácil e divertido. Ter um objetivo em mente no contexto das 
tensões da vida real que surgem a partir da competitividade é algo totalmente diferente. 
Devemos evitar os extremos do planejamento financeiro. Presumir que você será feliz com 
uma renda muito baixa ou optar por trabalhar por longas jornadas em busca de uma renda 
mais alta faz com que as chances de arrependimentos sejam maiores. Devemos aceitar o fato 
de que nossa cabeça muda. 
 
Capítulo 15 – Nada é de graça 
Tudo tem um preço, mas nem tudo vem escrito em uma etiqueta. 
“Todo trabalho parece fácil quando não é você quem está fazendo. (...) É difícil compreender a 
gravidade desses problemas até que seja você a estar lidando com eles.” 
O benefício que vem em troca de uma taxa fica muito nítido quando estamos cientes de que 
estamos pagando uma. O mesmo vale para investimentos, em que a volatilidade é quase 
sempre uma taxa, não uma multa. Os retornos do mercado não vêm de graça, e nunca virão. 
O que o autor quer dizer é que muitas pessoas desanimam quando têm uma queda nas ações 
ou acabam perdendo com algum investimento. Mas não devemos nos desanimar com isso, 
nem sempre é ganho. Devemos ver isso como “taxas” ou “custos de operação”, que isso faz 
parte do ciclo. 
 
Capítulo 16 – Você e Eu 
Cuidado com as dicas financeiras de pessoas que jogam um jogo diferente do seu. 
Cada pessoa tem um modo de investimento ou um perfil de operação, e isso precisa ser 
identificado. O autor diz que devemos ter cuidado para não seguir uma pessoa que esteja em 
um jogo diferente do nosso, que seja de uma realidade diferente, isso é bom não somente 
para seus investimentos, mas para o modo que você gasta. 
 
Capítulo 17 – A sedução do pessimismo 
Organismos que encaram as ameaças como sendo mais importantes do que as oportunidades 
têm melhores chances de sobreviver e de se reproduzir. Por isso somos acostumados a darmos 
mais atenção para o pessimismo do que o otimismo, pois damos ênfase à desgraça (kk :c). 
Por que? O dinheiro é onipresente, se dá merda aqui, dá merda pra todo o mundo. E também 
é mais fácil criar narrativas pessimistas, pegam parte da história mais recente. 
 
Capítulo 18 – Quando você acaba acreditando em qualquer coisa 
“A história é de longe a força mais poderosa da economia. Ela pode ser o combustível que 
permite as partes tangíveis da economia funcionem ou o freio que detém nossa capacidade.” 
Há muitas coisas na vida que achamos que são verdadeiras porque queremos 
desesperadamente que sejam. São as “ficções encantadoras”. Quando você escolhe uma 
estratégia ou um lado, investe nela tanto financeiramente como mentalmente. 
Quanto menor a distância entre o que você deseja que seja verdade e o que você precisa que 
seja verdade para atingir um resultado aceitável, mais você se protegerá de ser vítima de uma 
ficção financeira encantadora. Mas o maior risco é desejar tanto que algo seja verdade que seu 
espectro de previsões não chegue nem perto da realidade. 
Todos temos uma visão incompleta do mundo, mas preenchemos as lacunas para criar uma 
narrativa completa. Todos nós queremos que o mundo complicado em que vivemos faça 
sentido. Portanto, contamos histórias a nós mesmos para preencher lacunas que são, na 
verdade, pontos inacessíveis. E o risco é aquilo que sobra quando você acha que já pensou em 
tudo. 
 
Capítulo 19 – Recapitulando 
Coisas para se lembrar 
Faça um esforço para ser humilde quando as coisas estiverem indo bem e para se perdoar 
quando estiverem indo mal. Porque nada é tão bom nem tão ruim quanto parece. Sorte e 
risco são coisas reais e difíceis de se identificar. 
Menos ego, mais fortuna. Guardar dinheiro tem a ver com a lacuna entre o seu ego e a sua 
renda. Não importa o quanto você ganha, jamais conseguirá construir uma fortuna se não for 
capaz de limitar os seus gastos hoje, agora. 
Administre o seu dinheiro de uma forma que faça você dormir em paz. Tome como base a 
pergunta “isso me ajuda a dormir em paz?”, pois é a melhor orientação universal. 
Se você deseja se tornar um investidor melhor, a coisa mais poderosa que pode fazer é 
aumentar seu horizonte de tempo. O tempo é a força mais poderosa nos investimentos. 
Não se abale com muitas das coisas que dão errado. Você pode estar errado em metade das 
vezes, e ainda assim fazer fortuna, porque a minoria dos fatores é responsável pela maioria 
dos resultados. 
Use dinheiro para ter controle do seu tempo, porque não ter controle sobre o seu tempo é 
um empecilho universal para a felicidade. 
Seja mais legal e ostente menos. Ninguém fica tão impressionado com suas posses quanto 
você. 
 
Capítulo 20 – Confissões 
Sobre a vida financeira do autor 
Ele tem um padrão de vida abaixo do que ele realmente pode pagar, justamente para que ele 
tenha uma boa fortuna e independência financeira na aposentadoria. 
“Em algum momento, você precisa escolher entre ser feliz ou “ter razão”” 
 
@tataflori 
Resumi 300 páginas, mereço um pix que eu sei: 4a79ea8a-1910-4421-b72f-fe11980ee21d 
beijos de luz

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