Buscar

Estudo de Caso - Gestão Fiscal e Tributária;

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Confidential C 
 
 
 
 
 
Centro Universitário UniDomBosco; 
Curso: Processos Gerenciais; 
Disciplina: Gestão Fiscal e Tributária; 
Acadêmico: Evelin Gabriela Rodrigues de Jesus; 
 
Questão Estudo de Caso: 
 
Texto Base: 
https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2015/03/22/internas_economia,63
0028/o-imposto-de-cada-brasileiro.shtml 
 
 Conforme o texto em análise, muitos tributos cobrados no Brasil incidem sobre 
o consumo, ou seja, quando comprados produtos ou serviços pagamos 
impostos e contribuições que estão incluídos nos preços. Em sua opinião qual 
seria a forma mais justa de arrecadação, considerando o fato de que o Estado 
precisa de recursos para manter a administração pública? Para a resposta 
podem ser considerados os tributos sobre o lucro e o patrimônio. Indique quais 
impostos ou contribuições deveriam ter sua parcela na arrecadação aumentada 
e quais deveriam ser reduzidos. 
 
 
Resolução: 
 
 Primeiramente, parafraseando Carlos Alexandre da Costa (Secretário 
Especial de Produtividade, Emprego e Competividade do Ministério da 
Economia): "O problema tributário no Brasil não é sobre ricos x pobres, e sim 
sobre tributação excessiva sobre quem produz x burocracia proibitiva que leva 
muitos brasileiros à informalidade". Insta salientar que para certos assuntos 
ligados a tributos, precisamos levar em consideração alguns dados 
importantes, antes de proferir rasas argumentações. Segundo a Organização 
para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil tem a 4º 
maior taxação sobre empresas. 
 
De 190 países, somos o 124° no ranking Doing Business, do Banco Mundial. 
Ele mede a facilidade de se fazer negócios. O Brasil tem a segunda maior 
carga tributária da América Latina. O país só perde para Cuba. E o maior 
problema, o Brasil não tem um retorno equivalente as arrecadações. 
 
 
Com base nestes dados, podemos dar continuidade ao assunto principal. Qual 
é a forma mais justa de arrecadação? 
 
Não existe uma forma “mais justa”, existem formas de impactar menos 
negativamente a sociedade, e deixar o mercado fazer o seu trabalho. 
https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2015/03/22/internas_economia,630028/o-imposto-de-cada-brasileiro.shtml
https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2015/03/22/internas_economia,630028/o-imposto-de-cada-brasileiro.shtml
 
Confidential C 
 
Vamos lá, o primeiro passo deveria ser a redução de impostos e tributos em 
geral. 
 
• Tá, mas e como o Estado irá manter a administração pública? 
 
Com uma reforma administrativa. Pois o estado “lucra” muito e gasta muito com 
itens desnecessários, e mesmo assim fornece serviços de péssima qualidade. 
Então melhor do que aumentar ou diminuir impostos, tentando manter um 
equilíbrio entre arrecadação e gastos, seria diminuir os gastos do setor público, 
e consecutivamente diminuir os tributos. Desta forma não afetaríamos os mais 
pobres, com impostos absurdos sobre as relações de consumo, e não 
puniríamos os mais ricos, pelo simples fato de serem mais ricos. 
 
 
 
• Ok, mas por que não aumentar os impostos sobre o patrimônio para 
manter os gastos públicos? 
 
Porque isso não dá certo! Já temos indícios históricos, e uma história recente 
entre um dos nossos vizinhos na América do Sul, Argentina. No ano de 2020 a 
Argentina aprovou o projeto de taxação sobre grandes fortunas, e o que 
ocorreu foi que os ricos do país, migraram para o Uruguai. 
 
Então como vemos, essa seria mais uma maneira frustrada para tentar suprir 
os gastos governamentais. E ainda levando em consideração que os impostos 
tendem a abranger outras classes sociais no decorrer do tempo, como exemplo 
do IR, que inicialmente surgiu com o ideal de ser apenas para os mais ricos, 
mas como o estado é deficitário, começou a precisar de mais dinheiro, e assim 
a taxar mais classes sociais. 
 
 
 
• E por que não aumentar os impostos sobre lucros de grandes 
empresas? 
 
Novamente, porque não dá certo! 
 
Primeiro porque as empresas iriam aumentar o preço dos seus serviços, para 
reduzir o impacto negativo, e assim novamente os pobres seriam mais afetados 
(pagariam mais caro), e porque isso seria criar mais uma amarra para 
empreender no Brasil, o que causaria o afastamento de empresas estrangeiras 
e investidores estrangeiros. 
 
 
 
• E como diria a economista Renata Barreto: “o rico pode ser tudo, menos 
burro”. 
 
 
 
Confidential C 
 
Os ricos com seus ótimos advogados tributaristas, podem facilmente encontrar 
“brechas” no sistema, e deixar o dinheiro em paraísos fiscais. Ou também 
podem comprar cripto ativos, pois não seria possível tributar. Baseado em 
fatos, a melhor maneira de arrecadação seria diminuindo os gastos públicos, 
via reforma administrativa, para então não precisar elevar impostos em nenhum 
setor, reduzir os custos da população e ainda assim manter a administração 
pública.

Continue navegando