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relatorio 3 mohr (pronto)

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Escola Técnica Municipal Farroupilha 
Química III
Professora: Tatiane 
Jamille S. Rados e Mariane Lopes
Relatório 
Padronização de uma solução de nitrato de prata ca 0,1 mol/L-
 Método de Mohr
Triunfo, 23 de setembro de 2019 
Introdução
 Uma reação com formação de precipitado pode ser utilizada para titulação, desde que se processe com velocidade adequada, que seja quantitativa e que haja um modo de determinar o momento em que o ponto de equivalência seja alcançado.
 A padronização é realizada através do princípio da volumetria de precipitação e pelo método de Mohr que se baseia em titular o nitrato de prata com solução-padrão de cloreto de sódio ( padrão primário), usando solução de cromato de potássio como indicador.
 O método de Mohr é um método com formação de um sólido colorido, aplicável á determinação de cloreto e brometos. A solução neutra é titulada com nitrato de prata e em presença de cromato de potássio que atua como indicador. No ponto final, o íon prato combina-se com o cromato formando um segundo precipitado com coloração distinta, o cromato de prata que é vermelho. O método de Mohr não pode ser usado na determinação de iodetos em virtude do iodeto de prata se, também, corado.
 O uso do cromato de potássio baseia-se no princípio da precipitação fracionada. Quando se adiciona um íon a uma solução contendo dois outros grupos capazes de formar sais pouco solúveis com o primeiro, o sal que começa a precipitar é aquele cujo produto de solubilidade é sobre passado em primeiro lugar. Se o precipitado formado pelo segundo íon é corado, então pode servir de indicador para a reação de precipitação do primeiro, desde que se possam ajustar as condições, tal que o composto corado comece a se formar depois que o outro tenha sido precipitado completamente. 
 No método de Mohr, os íons cloreto são titulados como solução padronizada de nitrato de prata (AgNO3),na presença de cromato de potássio ( k2CrO4) como indicador. O ponto final da titulação é identificado quando todos os íons Ag+ tiverem se depositados sob forma de AgCl, logo em seguida haverá a precipitação de cromato de prata (Ag2CrO4) de coloração marrom-avermelhada, pois o cromato de prata é mais solúvel que o cloreto de prata. 
Materiais e reagentes 
Matérias:
-3 erlenmeyer125 ml
- 2 béqueres de 250 ml 
- Balança analítica 
- Bureta 50 ml
- Proveta de 50 ml
-Pipeta volumétrica 
-Papel indicador universal 
- Espátula 
- Haste universal 
- Garra
-Papel alumínio 
Reagentes:
- Água destilada
-Solução de AgNO3
- Solução de padrão de NaCl
- Solução de 5% m/v de K2CO3
-CaCO3
Procedimento prática 
-Embrulhou-se a bureta e o Becker com o papel alumínio.
-Pesou-se em um Becker exatamente 0,297 NaClseco em estufa e transferiu-se para um balão volumétrico, dissolveu-se em água destilava ate o menisco.
 -Transferiu-se para erlenmeyer de 125 ml, com o auxílio de uma pipeta volumétrica.
 - Adicionou-se 50ml de água destilada .
-Acrescentou-se cerca de 0,05g de CaCO3 para ajustar o pH entre 6,5 e 10 ( verificou-se o pH com papel indicador universal). 
-Adicionou-se 5 gotas de solução de cromato de potássio 5% m/v.
-Rinsou-se a bureta,titulou-se com solução de nitrato de prata sob agitação constante até o aparecimento do precipitado vermelho (até a mudança de amarelo para avermelhada).
-Repetiu-se a titulação da solução de NaCl para mais duas vezes.
-Calculou-se a concentração da solução de nitrato de prata em mol/L.
-Anotou-se a concentração da solução padronizada, a data da padronização da mesma e a identificação do grupo no rótulo do frasco contendo a solução de AgNO3.
Resultados e discursões 
Cálculos: 
0,1M 500L AgNO3
0,1=m1
 170 X 0,5
m1= 8,5
-Pureza do NaCl =99%
0,2925g -------99%
 x-------100%
 x=0,295g ( pesou-se 0,297)
-AgNO3(aq)+ NaCl(aq)AgCl(s)↓+ NaNO3(aq)
0,297 ------- 50ml
 x------- 5ml
 x= 0,0297
xg--------------------0,0297g de NaCl
170g-----------------58,5g
 X=0,0297 . 170= 0,086307692 de AgNO3
58,5
- Volume do erlenmeyer um: 5,4ml
- Volume do erlenmeyer dois: 5,3ml
- Volume do erlenmeyer três: 6,3ml
- Volume da prova em branco: 0,1ml 
V1: 5,4 – 0,1= 5,3
V2: 5,3 – 0,1=5,2
V3: 6,3 – 0,1= 6,2
Média= 5,3 + 5,2= 5,2
 2
=5,25
1000
 =0,00525
M= m1 = 0,086307692
 M.V 170 . 0,00525
M= 0,096703296
-Fator correção:
0,096703296= 0,967032963
0,1
AgNO3
0,1M
Fator correção:0,967032963
Jane Oliveira 15/10/2021
Perguntas: 
1) Por que a pesagem do nitrato de prata não deve ser demorado?
Essas soluções podem ser preparadas a partir da pesagem direta. Tanto o nitrato de prata sólido como as suas soluções aquosas devem ser cuidadosamente protegidos do contato com poeiras e matérias orgânicas e da ação da luz solar direta; a redução química no primeiro caso é a foto de composição, no segundo provocam a formação da prata metálica. A umidade superficial do reagente pode ser eliminada mediante aquecimento, em estufa a 110 °C. Esse aquecimento pode determinar o aparecimento de uma leve coloração nos cristais, mas a extensão da decomposição é, via de regra, desprezível. O nitrato de prata dessecado não é higroscópico. A grande desvantagem desse reagente é o seu elevado custo. 
2) O que é uma prova em branco? Qual seria a finalidade? Quando deve ser feita? Como determinar o volume de água usado?
3) Por que a bureta contendo nitrato de prata deve ser coberta?
Para evitar a redução dos íons Ag+.
4) Como são retiradas as manchas de nitrato de prata da pele?
Despeje 1 a 2 colheres de chá de amoníaco doméstico para a área manchada da pele. Esfregue a área firmemente com um pano para remover o nitrato de prata. Enxágue o pano bem em água limpa e aplique uma colher de chá de sabonete líquido. Esfregue a pele firmemente com um pano com sabão para remover quaisquer vestígios residuais do nitrato de prata e todos os vestígios de amoníaco. Limpe a pele seca com uma toalha.
5) Como limpar as manchas da bureta? 
 É feito por sucção através da tornera, usando tromba de vácuo, encher-se a bureta com a solução de limpeza (detergente,1-2@, solução sulfocrômica ou solução de etalonato de sódio ou potássio) e deixar-se em repouso por 15 minutos aproximadamente. Deve-se cuidar para que o líquido não entre em contato com a torneira,a qual contém graxa e pode contaminar as paredes internas do aparelho.
6) Como limpar o esbranquiçado do erlenmeyer?
 Pode ser limpo agitando-se uma pequena quantidade da solução de detergente nele introduzido. Caso este procedimento não seja suficiente, costuma-se deixar o frasco imerso em sulfocrômica (cerca de uma hora), antes de ser novamente lavado e testado. 
7) O cromato de potássio é um indicador de adsorção?
Pode ser usado em pirotecnia, porém sua maior aplicação é como indicador da presença e da concentração de ions cloretos ( Cl-) na água ou em outros materiais.Neste método, os cloretos são titulados usando-se uma solução padrão de nitrato de prata (AgNO3) usando como indicador o cromato de potássio. O final da reação produz um precipitado marron-avermelhado de cromato de prata (Ag2CrO4), que pode ser quantificado. Pelo processo estequiométrico é determinado a concentração de cloretos.Como exemplo, a concentração de cloreto de sódio ( NaCl ) na água pode ser determinado pelo método Mohr.
8) O que é método de Mohr, Volhard e de Fajans? Faça um quadro comparativo diferenciando esses métodos( indicador, aplicação e limitações).
	mohr
	volhard
	fajans
	é um processo de deteção do ponto de final numa volumetria de precipitação desenvolvido pelo químico Karl Friedrich Mohr, daí o nome.
Essa titulação exige o cuidado de manter o pH na faixa de 6,5 a 10,5 pois:
Se o meio estiver ácido (pH abaixo de 6,5), o cromato de potássio não vai reagir com Ag+ e precipitar pois o seu equilíbrio será deslocado no sentido de formar dicromato solúvel. Como conseqüência, não será possível observar o ponto final da titulação. Adiciona-se, então, CaCO3(s) ao erlenmeyer para impedir que o pH fique abaixode 6,5 durante a titulação.
Se o meio estiver básico (pH acima de 10,5), a prata precipita como hidróxido. No preparo da solução padrão de AgNO3(aq), adiciona-se pequena quantidade de HNO3.
O método baseia-se na formação de um segundo precipitado que inclua o titulante, de cor diferente do primeiro, durante uma titulação. A aplicação mais comum é na titulação do íon cloreto (Cl–) com o íon prata (Ag+), sendo o indicador um precipitado vermelho de cromato de prata (Ag2CrO4).
	O método de Charpentier-Volhard consiste noutro processo de deteção do ponto final numa volumetria de precipitação. Baseia-se na formação de um complexo corado, solúvel, que, portanto, dê cor à solução, e possa assim ser detetado visualmente.
O complexo, além de apresentar uma cor nítida, deve forma-se numa zona bastante próxima do ponto de equivalência, de modo que a sua formação se verifique logo após a precipitação completa do ião a dosear.
O método de Charpentier-Volhard é normalmente utilizado na titulação do ião prata (Ag+) com uma solução padrão de tiocianato, sendo o ponto final indicado pela formação de um complexo corado vermelho, o qual é solúvel. É então necessário adicionar ao titulado o ião ferro (III) (Fe3+).Logo após se ter precipitado todo o ião prata, uma gota de tiocianato adicionada reage com o ião ferro (III), originando o ião tiocianato de ferro (III), de cor vermelha.
Os iões ferro (III) e tiocianato podem formar outros complexos além deste, mas, normalmente, isso não acontece nesta titulação, porque a formação desses complexos exige uma concentração em ião tiocianato maior que a existente no ponto final.
Como o ião ferro (III) é um ácido relativamente forte, a aplicação do método de Charpentier-Volhard obriga a que o titulado apresente carácter ácido, ou seja, o seu pH deve ser menor que 3. Caso isto não aconteça, poderá ocorrer a precipitação de hidrossais de ferro (III).
O método de Charpertier-Volhard não apresenta tantas possibilidades de erro como o método de Mohr, pelo que é menos limitado. Este método pode também ser utilizado na titulação de todos os haletos, baseando-se numa titulação de retorno.
	a titulação de Fajans é um método de volumetria de precipitação que utiliza um indicador de adsorção, devendo-se considerar a carga elétrica na superfície do precipitado. Este indicador se trata de um composto orgânico, que tende a ser absorvido sobre a superfície do sólido em uma titulação. Idealmente, a adsorção ocorre próximo do ponto de equivalência, e resulta não apenas em umaalteração de cor, como também em uma transferência de cor da solução para o sólido (ou vice-versa).
Indicadores de adsorção são normalmente corantes aniônicos que são atraídos para as partículas carregadas positivamente, produzidas imediatamente após o ponto de equivalência. A adsorção do corante carregado negativamente, na superfície do precipitado carregado positivamente, muda a cor do corante.A mudança de cor indica o ponto final da titulação. Como o indicador reage com a superfície do precipitado, o desejado é que ele tenha a maior área superficial possível. Para conseguir a área máxima, faz-se necessário dar condições de manter as partículas tão pequenas quanto possível, pois partículas pequenas possuem área superficial maior do que igual volume de partículas grandes. Baixaconcentração de eletrólitos ajuda a prevenir a coagulação do precipitado e a manter o tamanho das partículas pequeno.
9) Como devem ser conduzidos os resíduos que contém prata?
10) O que é o erro de titulação?
Titulação (por vezes referida como analise volumétrica, volumetria ou titrimetria) é uma técnica de laboratório utilizada para determinar a quantidade de uma determinada espécie química em uma amostra. O processo é realizado por meio da adição gradual de um reagente (geralmente uma solução padrão) à amostra, o qual deve reagir completamente com a substância de interesse. A substância de interesse em qualquer determinação recebe o nome de analito. A espécie química com a maior concentração definida recebe o nome de titulante, que é, em geral, uma solução obtida a partir de um padrão primário, podendo ser um sal ou uma substância gerada na solução que se deseja valorar. A solução a ter sua concentração determinada recebe o nome de titulado. A adição de solução padronizada até que se complete a reação é chamada de titulação. O volume exato para se completar a reação é chamado de ponto de equivalência ou estequiométrico, este é detectado através de modificação física, podendo ela ser intrínseca da equação ou proveniente de um indicador adicionado (mudança de cor/turbidez). Para que se tenha uma titulação ideal o ponto de equivalência teórico e prático devem ser correspondentes, caso haja discrepância é chamado de erro de titulação, podendo este ser erro sistemático ou aleatório.
11) Qual o procedimento deve ser feito para diminuir o erro de titulação?
Uma das causas de erro no uso de indicadores é o fato da viragem dos mesmos ser gradual e se dar em um certo intervalo de ph. Quanto mais a curva de titulação se afasta da perpendicularidade ao redor do ponto de equivalência, mais gradual será a mudança de cor do indicador. Nestes casos mesmo, que se use o indicador adequado, aparece um erro indeterminado devido a dificuldade em se decidir quando exatamente a viragem ocorre.
Outra causa de erro é devido ao fato da mudança de cor do indicador ocorrer em um ph diferente do ph do ponto de equivalência, fazendo com que o volume do titulante no ponto final seja diferente do volume do titulante no ponto de equivalência da titulação. Isso se resulta no chamado erro de titulação que é um erro determinado e pode ser calculado.
12) Explique 2 requisitos necessários para que uma substância possa ser considerada padrão primário.
A substância deve possuir elevado peso molecular.
As substâncias devem ser de fácil obtenção, purificação, dessecação e conservação.
13) Diferencie padrão primário e padrão secundário. 
Primário:
Grau de pureza superior a 99,95% (obtida normalmente por recristalização).
De fácil secagem (dessecação).
Estável tanto em solução como no estado sólido.
Não higroscópico, nem reagirem com substâncias existentes no ar.
Não reagir com a luz.
Secundário:
Quando não há disponível um padrão primário. Usa-se uma solução de um reagente (padrão secundário) com concentração aproximada da desejada para titular uma massa conhecida de um padrão primário. PADRONIZAÇÃO é a titulação realizada para determinar a concentração do titulante que será utilizado para uma análise.
14) Por que deve-se ferver a água para fazer uma solução de NaOH?
Para eliminar CO2 e impurezas, deixando a solução mais pura possível.
Conclusão:
Nesta aula foram apresentadas aplicações práticas da volumetria de precipitação. A determinação de Cloreto de Sódiopelos método de Mohr com Nitrato de Prata e Cromato de Potássio como indicador do ponto final. No método de Mohr é necessário manter o ph entre 6,5 e 10 para que não dificulte a visualização do ponto final.
A prática colaborou para o entendimento de um método de volumetria e precipitação que pode ter aplicação na determinação de cloretos.
Fotos:
 
Referência: 
https://www.trabalhosgratuitos.com/Exatas/Quimica/Padronização-de-solução-Nitrato-de-Prata-1170401.html 13/10/2019 às 15:08
http://www.ufjf.br/baccan/files/2011/05/Aulapratica7e82.pdf 13/10/2019 às 15:51

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