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11- COLICA RENAL

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1 GABRIELA VIEIRA MEDP FIPGBI 2021.2 
Considerada uma das dores mais atrozes da medicina, exige atenção imediata. 
A cólica renal é um episódio de dor aguda e intensa na região lombar e/ou 
abdominal com possível irradiação para a virilha. Isso ocorre pois quando há 
pedras nos rins que saem e acabam obstruindo parcial ou totalmente o ureter 
(um tubo muscular fino que liga cada rim à bexiga). Essa obstrução faz com que 
o ureter contraia, gerando dores intensas, em picos. Em alguns casos, mais 
raros, a obstrução pode se dar também por coágulos. 
Por que ocorre essa dor? 
A cólica renal ocorre quando a urina apresenta quantidades maiores de 
algumas substâncias, como ácido úrico, cálcio e oxalato, ou que têm uma 
diminuição na quantidade de alguns fatores que impediriam a aglomeração 
desses cristais como por exemplo o citrato. Essas substâncias podem precipitar 
e formar pequenos cristais que depois vão se juntar e se transformar em 
cálculos, popularmente chamada de pedras. 
A dor ocorre pela movimentação desses cálculos na pelve renal ou nos 
ureteres. Algumas pessoas podem eliminar pequenas quantidades e não sentir 
nenhuma dor, porém outras, podem apresentar sintomas graves, como por 
exemplo obstrução uretral. 
Se o cálculo for cortante ou maior do que o normal do ureter, poderá 
causar distensão excessiva desse ureter. O cálculo pode causar obstrução 
completa ou intermitente do fluxo urinário. Dependendo do nível de obstrução, 
que se modifica, a dor pode ser referida para a região lombar ou inguinal, ou 
para os órgãos genitais externos e/ou testículo 
Qual o nome mais adequado? 
Cólica uretral ou uretérica ou litíase. 
Qual o tipo da dor (como o paciente habitualmente refere)? 
A obstrução da uretra provoca um aumento de pressão, distendendo a 
parede e ativando os receptores nervosos. A uretra possui um musculo liso que 
corresponde a essa distensão que faz com que aumente as contrações 
peristálticas e quando não consegue desobstruir, estra em espasmos. 
Normalmente a dor inicia com cálculos maiores de 0.6 centímetros, podendo ficar 
preso no sistema urinário causando a obstrução e consequentemente a dor. 
O tipo da dor que o paciente refere é caracterizada por uma dor súbita, 
podendo ser mais intensa com 1 ou 2 horas, causando extremo desconforto, na 
região lombar, mais especificamente no ângulo costovertebral nos flancos, do 
lado comprometido; alguns casos, há irradiação para o abdome e pelve, podendo 
atingir os testículos ou a vulva. 
Por fim, vômitos, cefaleia, sangue na urina, diarreia, ardência ao urinar, 
enjoos e sudorese são frequentes em episódios mais intensos, assim, em alguns 
casos pode aparecer em estado febril. O tratamento é feito no controle da dor, 
 
 
GABRIELA VIEIRA MEDP FIPGBI 2021.2 2 
com anti-inflamatórios e analgésicos, em casos extremos, a cirurgia é a melhor 
opção. 
 
(A imagem demonstra o cálculo renal e a região onde é a dor referida pelo paciente.) 
 
 
 
GABRIELA VIEIRA MEDP FIPGBI 2021.2 3 
REFERÊNCIAS: 
Gray's anatomia: a base anatômica da prática clínica. 40. ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2010. 
RIELLA, MC. Princípios de Nefrologia e Disturbios Hidroeletrolíticos. 4 ed. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 
 MOORE, Keith L. Anatomia Orientada para a Pratica Clinica. 4 ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 
PORTO, C. C. Semiologia Médica. 7 ed Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2013.

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