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4 Anatomia dos dentes decíduos

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1 
Gabriela Castro – 7° P 
 
–
Introdução 
Homem é um animal difiodonte, ou 
seja, ocorre a troca uma vez a 
dentição decídua pela dentição 
permanente. 
 
Os dentes são divididos em: 
 Coroa: visível na cavidade oral. 
 Raiz: intra óssea. 
 Colo: localizado entre raíz e 
coroa. 
 
Grupos dentários possuem 
anatomias específicas, para 
cumprirem funções mastigatórias 
específicas. 
 Incisivos: corte. 
 Caninos: dilacerar. 
 Pré-molares: triturar. 
 Molares: moer. 
Quando ocorre perda de estrutura 
dentária (cárie, trauma, LCNC) as 
funções relacionadas aos dentes 
serão afetadas. E através do 
processo restaurador deve devolver 
a anatomia dental. 
 
Morfologia comparada: decíduos X 
permanentes 
Número 
Dentição permanente: 
 Até 32 dentes: 8 incisivos, 4 
caninos, 8 pré-molares e até 12 
molares (não substituem nenhum 
dente decíduo). 
Dentição decídua: 
 20 dentes, 8 incisivos, 4 caninos 
(substituídos por caninos 
permanentes) e 8 molares (após 
esfoliação são substituídos pelos 
pré-molares permanentes). 
 
Notações dentárias 
Forma de registrar os dentes, é feito 
pelo método de 2 dígitos (FDI). 
Dentição decídua: 
 
Dentição permanente: 
2 
Gabriela Castro – 7° P 
 
 
Tamanho 
Os dentes decíduos são menores 
que os dentes permanentes em 
todos os sentidos 1:3. 
Da esqueda para direita a ordem: 
1° molar e 2° molar decíduo e por 
ultimo o 1° molar permanente. 
 
 Molares decíduos: segue uma 
série crescente do menor para o 
maior (1M< 2M). 1 molar menor 
que o 2 molar. 
 
 Molares permanentes: série 
decrescente, do maior para o 
menor (1M > 2M> 3M). 1 molar 
maior que o 2 molar e o 2 é maior 
que o 3. 
 
Forma 
Incisivos e caninos decíduos: 
formato tende a copiar o dos 
sucessores permanentes. 
 
2°s molares decíduos: forma 
semelhante a dos 1° molares 
permanentes (isomorfismo). Raizes 
nos dentes decíduos são 
divergentes. Superiores possui 3 
raizes, sendo 2 vestibulares e 1 
palatina. Inferiores possui 2 raízes. 
 
 
1° molares decíduos: formato 
próprio, tanto superior quanto 
inferior. Não são cópias dos molares 
permanentes e não se assemelham 
aos pré-molares. Possuem 3 raízes, 
sendo 2 vestibulares e 1 lingual 
 
 
No geral os dentes decíduos 
possuem na região cervical, bossas 
(aumento de volume) cervicais mais 
proeminentes e acidentes 
anatômicos (sulcos, fóssulas) são 
menos evidentes que os dentes 
permanentes. 
 Dentes anteriores: bossa é 
chamada de anel de esmelte. 
 Dentes posteriores: bossa 
chamada de tubérculo de 
Zuckerkandl (localizado mésio-
vestibulo-cervical). 
3 
Gabriela Castro – 7° P 
 
 
Molares decíduos: possuem coroas 
baixas e largas, ou seja, o diâmetro 
mésio-distal é maior que a altura 
ocluso-cervical; maior constrição 
cervical e faces vestibular e lingual 
mais planas e convergentes para 
olcusal (coroa expulsiva), por isso a 
face oclusal é menor que a cervical. 
OBS: nos dentes permanentes as 
faces vestibulare e lingual são 
divergentes para oclusal. 
 
Dureza 
Dentes decíduos: possuem 
camadas de esmalte e dentina mais 
delgadas (1:2) e menos 
mineralizadas. Possui menor dureza e 
maior grau de atrição/desgaste. 
 
 
Cor 
Dentes déciduos, possuem 
coloração branco-leitosa, opaca ou 
azulada uniformemente distribuída 
por toda a coroa. Ou seja, são mais 
brancos que os dentes 
permanentes. 
 
Raizes 
Incisivos e caninos decíduos 
possuem raízes mais longas e 
afiladas em relação á coroa 2:1 do 
que na dentição permanente (mais 
grossa e menos alongada). Ambos 
normalmente apresentam 1 raiz e 
canal radicular. 
X 
Molares decíduos: superiores (1 e 2° 
possuem 3 raízes, sendo 2 
vestibulares e 1 palatina. Com 3 
canais radiculares, normalmente 2 V 
e 1 P, podendo ter até 4 canais) e 
inferiores (1° e 2° molares possuem 2 
raizes, mesial e distal com sulco 
4 
Gabriela Castro – 7° P 
 
profundo. 3 canais radiculares distal, 
mesiovestibular e mesiolingual). 
 
Molares decíduos possuem raizes 
mais divergentes e na dentição 
permanente são convergentes. As 
raizes são divergentes decorrente o 
germe do dente permanente, que 
fica alojado entre as raizes dos 
molares decíduos. 
Cavidade pulpar 
Dentição decúdua, os cornos 
pulpares são mais altos 
(principalmente os mesiais) do que 
os dentes permanentes; câmaras 
pulpares proporcionalmente mais 
amplas (por possuir menor 
quantidade de esmalte e dentina) e 
canais radiculares mais delgados 
(pela própria raíz fina) que na 
dentição permanente. 
 
Implicações clínicas 
Procedimentos restauradores 
Reprodução da anatomia dentária 
das coroas com estética, tamanho, 
forma e oclusão adequada. 
Face oclusal mais estreita que a 
cervical (face vestibular e lingual 
são convergentes para oclusal): 
dificultndo a a colocação de 
grampos para isolamento absoluto, 
pôr a coroa ser convergente. 
 
Restaurações de resina composta 
Seleção da cor é favorecida 
decorrente a distribuição uniforme 
por todo o dente. Cores mais claras 
ou opacas. 
 
Cores mais aproximadas dos dentes 
decíduos: B1 (filtek A110 3M), B1 
(Amelogen ultradent) e B0,5 (filtek 
Z250 3M). Resina opallis 
odontopediatria FGM: cores A0,5 e 
B0,5. 
Condicionamento ácido da 
dentição decídua: ácido fosfórico a 
35- 37% (15 segundos no esmalte e 7-
10 segundos na dentina). 
Decorrente a menor mineralização. 
Molares decíduos: o tempo de 
permanência do dente na boca 
coincide com o desgaste natural do 
material (RC). 
 
Restabelecimento do contato 
proximal 
Os dentes decíduos possuem áreas 
de contato e não pontos de contato. 
5 
Gabriela Castro – 7° P 
 
 
Presença de cárie na face distal do 
1° molar é comum visualizar a cárie 
na mesial do 2° molar, decorrente a 
ausência de ponto de contato. 
 
Cáries nos molares decíduos do 
lado direito, normalmente terá no 
lado esquerdo, deve observar o 
lado oposto sempre (dentes 
homólogos). 
Dificuldades no uso da matriz: 
decorrente a coroa ser expulsiva, 
constricção cervical, menor área de 
trabalho e forte musculatura da 
bochecha e dos lábios (boca 
pequena). Utilizar: matriz individual 
isolado, pré-fabricadas ou unimatrix 
(TDV) 
 
Terapias pulpares 
Acesso a câmara pulpar: a lesão 
cariosa evolui rápido, decorrente a 
camada de esmalte e dentina 
serem menos mineralizadas, 
favorecendo a evolução da lesão. 
Levando consequentemente a 
maior risco de exposição pulpar de 
forma acidental ou lesão cariosa: 
deocrrente a menor estrutura 
dentária de proteção na dentição 
decídua, cornos pulpares 
proeminentes e grande volume 
pulpar. 
 
Assoalho do dente decíduo: 
radiograficamente possui maior 
elevação na porção central e 
inclinação para a entrada dos 
canais. A porção entre a câmara 
pulpar e o germe do dente 
permanente possui, 1,5 mm. 
Radiografia periapical. 
 
Dentes decíduos próximos da 
esfoliação: possui menor distância 
entre teto da câmara pulpar e 
assoalho (risco de perfuração), 
levando a uma constricção pulpar. 
 
Cornos pulpares: zona de eleição no 
acesso á câmara pulpar (diminui o 
risco de trepanação). 
 
Forma da câmara pulpar (abertura 
coronária) dos molares decíduos: 
superiores (trapezoidal, 3 raizes e 3 
6 
Gabriela Castro – 7° P 
 
canais 2 V e 1 P) e inferiores 
(retangular. 2 raizes mesial e distal e 
3 canais 1 D e 2 M ). 
 
Odontometria e preparo dos canais 
Incisivos e caninos decíduos: rizólise 
incialmente por lingual em dentes 
unirradiculares (dificulta a 
odontometria e gera risco de 
introduzir a lima no periodonto). 
 
Molares: curvatura radicular, 
alterações topográficas (rizólise), 
sistema complexo de canal principal 
(canais secundários e acessórios) e 
disposição de dentina secundária. 
 
Limar cuidadosamente os canais 
(evitar trepanação dos paredes 
delgadas das raizes) e curvar 
levemente a lima (senecessário). 
Exodontia 
Cuidado durante as manobras 
operatórias, por possuir risco de 
lesionar o germe do sucessor 
permanente. 
Considerações finais 
O conhecimento das caracteristicas 
morfologicas dentárias é de suma 
importancia durante a execução da 
prática clínica.

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