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AES 16 LMF ROTEIRO ESÔFAGO E ESTÔMAGO

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ROTEIRO DO LABORATÓRIO 
MORFOFUNCIONAL 
 CURSO DE MEDICINA 
 
 
 
 
HISTOLOGIA, ANATOMIA E FISIOLOGIA DO 
ESÔFAGO E ESTÔMAGO 
 
OBJETIVOS: 
● Identificar e correlacionar a anatomia, histologia e fisiologia do estômago e esôfago 
● Descrever os mecanismos fisiopatológicos da dor abdominal 
● Descrever as principais causas de dor abdominal 
● Entender o mecanismo de ação dos medicamentos utilizados em distúrbios gástricos 
 
 
01) Com o auxílio dos livros e atlas de histologia e das lâminas entregues, FOTOGRAFAR, IDENTIFICAR E 
DESCREVER O TIPO DE TECIDO DAS ESTRUTURAS abaixo: 
a) ESÔFAGO 
✔ Parede do esôfago 
De modo geral o esôfago contém as mesmas camadas que o resto do Trato Digestivo: 
• A mucosa esofágica é revestida por um epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado. Na lâmina 
própria existem grupos de glândulas esofágicas da cárdia, que secretam muco; 
• A submucosa constituída por tecido conjuntivo denso não modelado, também comporta glândulas 
secretoras de muco, glândulas esofágicas, o que facilita o transporte de alimento e protege a mucosa; 
• A muscular em sua porção proximal do esôfago consiste exclusivamente de fibras estriadas esqueléticas 
(esfíncter superior, importante para a deglutição). Na porção média há uma mistura da musculatura 
estriada esquelética e lisa; e na porção distal, há células musculares lisa (não se define um esfíncter 
anatômico apenas funcional). 
Obs: Somente a porção do esôfago que está na cavidade peritoneal é recoberta por uma membrana 
serosa. O restante é envolvido por uma camada de tecido conjuntivo, a adventícia, que se mistura com 
o tecido conjuntivo circundante; 
 
 
 
✔ Glândula de muco com seus alvéolos, ductos (descrição acima) 
 
 
✓ Plexo de Auerbach (ou mioentérico): situado entre duas camadas de músculo liso no terço distal do 
esôfago, contém gânglios do SNA e corpos celulares de neurônios. 
 
 
✓ Junção gastroesofágica: é transição entre a mucosa do esôfago e do estômago, a qual se dá de forma 
abrupta. Ocorre substituição do epitélio estratificado pavimentoso não corneificado do esôfago pelo 
epitélio colunar simples do estômago. A mucosa do estômago possui pequenas reentrâncias 
denominadas fossetas gástricas ou fovéolas gástricas. 
 
 
 
B) ESTÔMAGO 
 
✔ Mucosa – formada por epitélio glândular, cuja unidade secretora é tubular e ramificada e desemboca 
na superfície pelas fossetas gástricas, esse epitélio é colunar simples. Todo o epitélio gástrico está em 
contato com a lâmina própria, formada por tecido conjuntivo frouxo, com células musculares lisas e células 
linfoides. Entre a mucosa e a submucosa existe uma camada de musculo liso – muscular da mucosa; 
✔ Sub-mucosa – composto por tecido conjuntivo denso não modelado, com vasos sanguíneos e linfáticos 
✔ Muscular própria – composta por musculo liso 
✔ Serosa - é formada por uma camada delgada de tecido conjuntivo frouxo, revestido por mesotélio 
(epitélio pavimentoso simples). 
 
 
 
 
 
02) Utilizando os modelos anatômicos, desenhos esquemáticos e os livros de anatomia, ESQUEMATIZE A 
TOPOGRAFIA DO ESÔFAGO E DO ESTÔMAGO, considerando região cervical, torácica e abdominal, sua 
irrigação sanguínea, drenagem venosa e inervação. 
Estômago 
 
O estômago está localizado dentro da cavidade abdominal em uma pequena área chamada de leito do 
estômago, na qual o estômago se encontra quando o corpo está numa posição de supina ou deitado de 
barriga para cima. Ele abrange várias regiões do abdome, incluindo a epigástrica, umbilical, hipocôndrio 
esquerdo e flanco esquerdo. O estômago também tem algumas relações anatômicas precisas e faz contato 
com várias estruturas vizinhas. 
 
Irrigação 
↝ Artérias gástricas 
↝ Artérias gastro-omentais 
↝ Artérias gástricas curtas 
↝ Artérias gástricas posteriores 
↝ Artéria gastroduodenal 
 
O suporte sanguíneo do estômago se origina da aorta abdominal e é provido por dois sistemas que se 
anastomosam ao longo das curvaturas e dão origem a vários ramos diretos. A anastomose ao longo da 
pequena curvatura se origina da união das artérias gástricas direita e esquerda, que se originam da artéria 
hepática comum e do tronco celíaco, respectivamente. A anastomose da curvatura maior é formada pela 
união das artérias gastro-omentais (gastroepiplóicas) direita e esquerda, que se originam das artérias 
gastroduodenal e esplênica, respectivamente. 
A artéria esplênica também dá origem às artérias gástricas curtas e à artéria gástrica posterior, que suprem 
diretamente o fundo e a parte superior do corpo do estômago. A parte pilórica recebe sangue arterial da 
artéria gastroduodenal, que é um ramo da artéria hepática comum. A drenagem venosa do estômago segue 
o curso e a nomenclatura das artérias. Elas drenam em três grandes veias: porta, esplênica e veias 
mesentéricas superiores. 
 
Inervação do estômago 
A inervação parassimpática se origina dos troncos vagais anterior e posterior, ramos dos nervos vagos (NC 
X) esquerdo e direito, respectivamente. O tronco vagal anterior supre principalmente uma porção da 
superfície anterior do estômago, bem como o piloro. O tronco vagal posterior, maior, inerva o restante da 
superfície anterior, bem como toda a superfície posterior. A inervação parassimpática é responsável por 
induzir a secreção gástrica e a mobilidade, bem como por relaxar o esfíncter pilórico durante o esvaziamento 
gástrico. O nervo vago também carrega sensação de dor, plenitude e náusea do estômago. 
A inervação simpática é feita pelo plexo celíaco. Os impulsos nervosos originam-se do quinto ao décimo 
segundo nervos espinhais (T5-T12) e caminham até o plexo celíaco via nervos esplâcnicos maiores. A 
inervação simpática é responsável por inibir a motilidade gástrica e contrair o esfíncter pilórico, prevenindo 
assim o esvaziamento gástrico. 
Esôfago 
Cervical: 
↝ Anterior: traquéia e nn. laríngicos 
recorrentes 
↝ Posterior: coluna vertebral e m. longo do 
pescoço 
↝ Lateral: lobos da tireóide e aa. carótidas 
comuns 
 
Torácico (mediastino sup. e post.): 
↝ Ant: AE e brônquio esquerdo 
↝ Post: espaço retrocardíaco e coluna vertebral 
 
Abdominal: 
↝ Ll. Freno-esofágico 
↝ Esfíncter esofágico inferior 
↝ Única parte peritonizada 
 
Irrigação Sanguínea 
↝ Porção cervical - ramos da artéria tireóidea inferior (ramo do tronco tireocervical) 
↝ Porção torácica - ramos esofágicos das artérias brônquicas, das artérias intercostais, e artérias esofágicas 
diretamente da porção descendente da aorta. 
↝ Porção abdominal - das artérias frênicas inferiores e da artéria gástrica esquerda (ramo do tronco celíaco). 
 
A irrigação arterial da parte abdominal do esôfago é feita pela artéria gástrica esquerda, um ramo do tronco 
celíaco, e pela artéria frênica inferior esquerda. A drenagem venosa das veias submucosas dessa parte do 
esôfago se faz para o sistema venoso porta através da veia gástrica esquerda, e para o sistema venoso 
sistêmico pelas veias esofágicas que entram na veia ázigo. 
Inervação do esôfago 
↝ Nervos laríngicos recorrentes 
↝ Nervos vagos 
↝ Plexo esofágico 
↝ Tronco simpáticos 
↝ Nervos esplâncnicos maiores 
↝ Plexos submucosos e mientéricos 
 
O esôfago é inervado pelo plexo esofágico, formado pelos troncos vagais, que se formam nos ramos gástricos 
anteriores e posterior, e pelos troncos simpáticos torácicos por meio dos nervos esplâncnicos maiores e 
plexos periarteriais ao redor das artérias gástrica esquerda e frênica inferior. 
03) A deglutição é o movimento do alimento da boca até o estômago, que inclui a boca, faringe e esôfago, 
sendo auxiliada pela saliva e muco. A deglutição é dividida em três estágios: voluntário, faríngeo e 
esofágico. Utilizando o livro de fisiologia e a imagem abaixo, DESCREVA os estágios da deglutição, 
enfatizando como o esôfago transporta o alimento para o estômago, como secreta o muco e os aspectos 
neurais da deglutição. 
O aparelho de deglutiçãoé composto pela língua, palato mole, faringe, laringe (glote), Esfíncter Esofagiano 
Superior (EES), corpo do esôfago e Esfíncter Esofagiano Inferior (EEI). A faringe, o esfíncter esofagiano 
superior (músculo cricofaríngeo) e o terço superior do esôfago (“esôfago cervical”) são constituídos de 
musculatura esquelética, enquanto os 2/3 inferiores do esôfago (“esôfago torácico”) e o Esfíncter Esofagiano 
Inferior (EEI) são constituídos de musculatura lisa. 
A deglutição ocorre em 3 fases: a voluntária, faríngea, esofágica. 
Fase Voluntária 
Ocorre quando a deglutição é iniciada, momento em que o bolo alimentar é forçado para a parte posterior 
da cavidade oral e pelo movimento da língua para cima e para trás contra o palato; 
Fase faríngea 
A partir desse instante, uma série de movimentos musculares involuntários se inicia, permitindo que em 
menos de um segundo o bolo alimentar chegue ao esôfago, sem penetrar no trato respiratório. Durante esse 
curtíssimo tempo, a laringe se move para cima e para frente (fechando a epiglote e protegendo a via aérea), 
enquanto a contração da faringe superior e do palato mole empurram o alimento para baixo, iniciando o 
movimento peristáltico. O bolo alimentar estimula os receptores da parte oral da faringe, que enviam 
impulsos para o centro da deglutição no bulbo e parte inferior da ponte do tronco encefálico. Os impulsos 
que retornam fazem com que o palato mole e a úvula se movam para cima para fechar a parte nasal da 
faringe, o que impede que os alimentos e líquidos ingeridos entrem na cavidade nasal. Além disso, a epiglote 
fecha a abertura da laringe, o que impede que o bolo alimentar entre no restante do trato respiratório O EES 
relaxa, permitindo o trânsito do bolo alimentar até o corpo do esôfago. Essa fase reflexa é controlada pelo 
SNC, utilizando nervos cranianos bulbares: glossofaríngeo (IX par), que provêm a inervação sensitiva 
(aferência); e os nervos vago (X par) e hipoglosso (XII par), que provêm a inervação motora (eferência). 
Fase Esofágica 
A musculatura lisa presente no corpo e EEI sofre influência dos interneurônios do plexo mioentérico (rede 
neuronal do tubo digestivo) que, por sua vez, faz contato com o sistema nervoso autônomo. O movimento 
peristáltico inclui uma fase inicial de relaxamento (inibição), seguida de contração. Ele é feito de forma 
sincronizada, sempre empurrando o alimento na direção do estômago. Existem dois tipos de peristalse 
esofágica: (1) primária – aquela em resposta ao reflexo da deglutição; (2) secundária – em resposta à 
distensão mecânica do esôfago pelo bolo alimentar remanescente. Os movimentos terciários (não 
peristálticos) não são sincronizados, podendo ocorrer espontaneamente ou após deglutição ou distensão 
esofágica. 
A deglutição promove o relaxamento fisiológico do EEI, permitindo que o alimento passe livremente para o 
estômago, ao ser empurrado pela peristalse. Ao término da deglutição (quando o alimento já alcançou o 
estômago), o EEI contrai, impedindo o refluxo do material gástrico para o esôfago. A distensão gástrica 
também pode levar a um relaxamento transitório do EEI, permitindo a eructação. 
 
04) A partir dos conceitos anatômicos e funcionais, a dor abdominal pode ser dividida em três tipos: 
visceral, somática ou referida. DESCREVA-AS. (Clínica Médica) 
Dor visceral: A dor visceral resulta do estímulo de nociceptores viscerais (fibras C), presentes na parede dos 
órgãos intra-abdominais (vísceras ocas, cápsula de órgãos sólidos). Os receptores são estimulados por 
estiramento, distensão ou contração excessiva da musculatura lisa. A inervação da maioria das vísceras é 
multissegmentar e transmite aferentes sensoriais para ambos os lados da medula espinhal, com menor 
número de terminações nervosas. Assim, levam à dor vaga e mal localizada. O local da dor corresponde, 
aproximadamente, ao dermátomo inervado pelo órgão comprometido. A depender do órgão acometido, 
pode ser descrita no epigástrio – região periumbilical ou hipogástrio, como cólica ou queimação. Sintomas 
secundários ao estímulo autonômico podem estar presentes, como náuseas, vômitos, sudorese e palidez. 
Dor somática: A dor somatoparietal resulta da irritação do peritônio parietal. As fibras nervosas 
mielinizadas (fibras A) trafegam por locais específicos na medula óssea, atingindo a medula espinhal 
através de nervos periféricos que correspondem aos dermátomos cutâneos entre a 6a vértebra torácica 
(T6) e a 1a lombar (L1). Assim, existe uma melhor correlação entre o local da dor e o segmento abdominal 
envolvidos. A dor costuma ser de forte intensidade à palpação e pode se apresentar positiva à 
descompressão brusca. Pode ser agravada pelo movimento ou tosse. Geralmente é mais intensa e bem 
localizada do que a dor visceral. 
Dor referida: A dor referida ocorre quando o órgão comprometido é diferente da área em que se percebe a 
dor. Resulta da convergência de neurônios aferentes viscerais e neurônios aferentes somáticos de diferentes 
regiões anatômicas para neurônios medulares de 2a ordem no mesmo segmento. Pode ser percebida na 
pele ou em tecidos mais profundos e, com frequência, é bem localizada. Pode ocorrer de duas maneiras: 
• dor sentida no abdome cuja origem, porém, é extra-abdominal (p. ex., IAM de parede inferior, 
pneumonia em bases pulmonares); 
• dor extra-abdominal cuja origem é abdominal (p. ex., dor no ombro secundária a irritação 
diafragmática por abscesso subfrênico ou hepático). 
 
05) A dor abdominal pode ainda ser classificada como: Dor Abdominal Aguda e Dor Abdominal Crônica. 
CRIE um quadro apresentando as diferenciações 
dessas dores abdominais e dê exemplos de causas de 
cada tipo. 
■ Dor aguda: poucos dias de duração, geralmente com 
piora progressiva; os pacientes têm dificuldade de 
descrever de forma precisa a localização da dor; 
■ Dor crônica: Dor presente há mais de 3 meses; 
permanece inalterada por meses a anos; o paciente 
com dor abdominal crônica pode apresentar 
exacerbações agudas ou uma causa nova não 
relacionada à dor. 
 
 
 
 
 
 Tratado de Gastro Zaterka 
6) Na complementação dos dados de avaliação da dor abdominal aguda, o diagnóstico por imagem possui 
relevância. Com o auxílio dos livros de clínica médica, PREENCHA o quadro abaixo com os dados 
solicitados, no diagnóstico da dor abdominal aguda: 
TÉCNICA VANTAGENS DESVANTAGENS 
Raio-x ✓ Sua maior utilidade é na 
detecção de corpos estranhos 
intra-abdominais (sensibilidade 
de 90%) e de obstrução 
intestinal (sensibilidade de 
49%), 
✓ exame de baixa sensibilidade 
(30%) 
✓ especificidade (87,8%) 
✓ acurácia (56%) 
✓ baixo custo 
✓ geralmente disponíveis, 
✓ Só 10% das radiografias 
abdominais revelam achados 
diagnósticos da causa da dor. 
 
Ultrassonografia ✓ O exame é acessível à beira-leito 
de forma rápida, tem baixo 
custo, é praticamente inócuo e 
tem possibilidade de seriar para 
análise evolutiva; 
✓ Exame inicial de escolha para o 
diagnóstico de várias patologias 
abdominais: aneurisma de aorta 
abdominal (paciente instável), 
cólica biliar, colecistite, gravidez 
ectópica, abscesso 
tuboovariano, litíase renal. 
 
✓ O exame é limitado por ser 
operador-dependente. 
✓ Avaliação limitada do 
retroperitônio e alças intestinais 
Tomografia 
computadorizada 
✓ alta sensibilidade e 
especificidade para a maioria 
dos diagnósticos. 
 
✓ Tem excelente acurácia para 
litíase renal, dissecção de aorta, 
apendicite, diverticulite, 
laceração esplênica ou hepática, 
bem como para detectar ar livre 
e abscessos intra-abdominais 
 
 
✓ expõem os pacientes à radiação e 
podem aumentar custos. 
 
Ressonância magnética ✓ Excelente alternativa em 
situações onde a 
ultrassonografia foi inconclusiva 
e a TC não pode ser utilizada ou 
precisa ser evitada: gestantes 
(ausência de radiação 
ionizante), alergia ao contraste 
iodade. 
✓ Alto custo 
✓ Baixa disponibilidade 
✓ Maior tempo de exame 
✓ Contraindicações relacionadas ao 
campo magnético (ex:marcapasso cardíaco) 
 
7) Com o auxílio do livro de farmacologia, COMPLETE a tabela abaixo e DESCREVA o mecanismo de ação 
dos fármacos de escolha na terapêutica para doenças do esôfago e estômago. 
CLASSE FARMACOLÓGICA PRINCÍPIO ATIVO AÇÃO NO ESÔFAGO E ESTÔMAGO 
Inibidores de bomba de 
prótons 
Omeprazol 
Esomeprazol 
Lansoprazol 
Pantoprazol 
Rabeprazol 
 
Reduzem as secreções de ácido gástrico basal 
e a estimulada por alimentos. Inibe 
irreversivelmente a bomba de H+/K+ ATPase 
da célula parietal gástrica. 
 
Citoprotetor 
Bismuto coloidal 
Sucralfato 
 
Com sua forte carga negativa, liga-se expostos 
proteínas positivamente carregadas na base de 
úlceras. Desta forma, ela cobre a úlcera e forma 
uma barreira física que protege a superfície da 
úlcera de outra lesão por ácido e pepsina. Inibe 
diretamente a pepsina (uma enzima que rompe 
proteínas) na presença de ácido gástrico e os 
sais biliares liga provenientes do fígado através 
da bílis, protegendo assim a mucosa gástrica 
contra lesões causadas pelos ácidos biliares. 
Pode aumentar a produção de prostaglandina 
(protegem a mucosa do estômago e também 
podem ligar o fator de crescimento epitelial e o 
fator decrescimento de fibroblastos, os quais 
aumentar o crescimento e reparação do 
mecanismo de revestimento do estômago). 
 
Antagonistas dos 
receptores H2 
Cimetidina 
Ranitidina 
Nizatidina 
Famotidina 
Inibem a secreção de suco gástrico estimulada 
pelo receptor da histamina e gastrina na célula 
parietal da mucosa gástrica. 
Inibição competitiva da histamina nos 
receptores H2. 
Ocorre a redução do volume gástrico e 
concentração de íon hidrogênio reduzida. 
Procinético 
Domperidona 
 
Bloqueia o receptor de dopamina periférico. 
Aumenta o peristaltismo esofágico, a pressão 
do esfíncter esofágico inferior, a motilidade 
gástrica e o peristaltismo e melhora a 
coordenação gastroduodenal, facilitando o 
esvaziamento gástrico e diminuindo o tempo 
de trânsito do intestino delgado. 
Antiácido 
Hidróxido de 
alumínio 
Hidróxido de 
magnésio 
Bicarbonato de 
sódio 
Carbonato de 
cálcio 
 
Neutralizam o HCl por meio de sua reação com 
o ácido, formando água e sais. 
O íon hidróxido reage com íons de hidrogênio no 
estômago, formando água, enquanto magnésio 
e alumínio reagem com bicarbonato nas 
secreções pancreáticas e com fosfato da dieta, 
produzindo sais. 
Podem produzir fechamento de úlceras 
duodenais.

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