Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ROTEIRO DO LABORATÓRIO MORFOFUNCIONAL CURSO DE MEDICINA HISTOLOGIA, ANATOMIA E FISIOLOGIA DO ESÔFAGO E ESTÔMAGO OBJETIVOS: ● Identificar e correlacionar a anatomia, histologia e fisiologia do estômago e esôfago ● Descrever os mecanismos fisiopatológicos da dor abdominal ● Descrever as principais causas de dor abdominal ● Entender o mecanismo de ação dos medicamentos utilizados em distúrbios gástricos 01) Com o auxílio dos livros e atlas de histologia e das lâminas entregues, FOTOGRAFAR, IDENTIFICAR E DESCREVER O TIPO DE TECIDO DAS ESTRUTURAS abaixo: a) ESÔFAGO ✔ Parede do esôfago De modo geral o esôfago contém as mesmas camadas que o resto do Trato Digestivo: • A mucosa esofágica é revestida por um epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado. Na lâmina própria existem grupos de glândulas esofágicas da cárdia, que secretam muco; • A submucosa constituída por tecido conjuntivo denso não modelado, também comporta glândulas secretoras de muco, glândulas esofágicas, o que facilita o transporte de alimento e protege a mucosa; • A muscular em sua porção proximal do esôfago consiste exclusivamente de fibras estriadas esqueléticas (esfíncter superior, importante para a deglutição). Na porção média há uma mistura da musculatura estriada esquelética e lisa; e na porção distal, há células musculares lisa (não se define um esfíncter anatômico apenas funcional). Obs: Somente a porção do esôfago que está na cavidade peritoneal é recoberta por uma membrana serosa. O restante é envolvido por uma camada de tecido conjuntivo, a adventícia, que se mistura com o tecido conjuntivo circundante; ✔ Glândula de muco com seus alvéolos, ductos (descrição acima) ✓ Plexo de Auerbach (ou mioentérico): situado entre duas camadas de músculo liso no terço distal do esôfago, contém gânglios do SNA e corpos celulares de neurônios. ✓ Junção gastroesofágica: é transição entre a mucosa do esôfago e do estômago, a qual se dá de forma abrupta. Ocorre substituição do epitélio estratificado pavimentoso não corneificado do esôfago pelo epitélio colunar simples do estômago. A mucosa do estômago possui pequenas reentrâncias denominadas fossetas gástricas ou fovéolas gástricas. B) ESTÔMAGO ✔ Mucosa – formada por epitélio glândular, cuja unidade secretora é tubular e ramificada e desemboca na superfície pelas fossetas gástricas, esse epitélio é colunar simples. Todo o epitélio gástrico está em contato com a lâmina própria, formada por tecido conjuntivo frouxo, com células musculares lisas e células linfoides. Entre a mucosa e a submucosa existe uma camada de musculo liso – muscular da mucosa; ✔ Sub-mucosa – composto por tecido conjuntivo denso não modelado, com vasos sanguíneos e linfáticos ✔ Muscular própria – composta por musculo liso ✔ Serosa - é formada por uma camada delgada de tecido conjuntivo frouxo, revestido por mesotélio (epitélio pavimentoso simples). 02) Utilizando os modelos anatômicos, desenhos esquemáticos e os livros de anatomia, ESQUEMATIZE A TOPOGRAFIA DO ESÔFAGO E DO ESTÔMAGO, considerando região cervical, torácica e abdominal, sua irrigação sanguínea, drenagem venosa e inervação. Estômago O estômago está localizado dentro da cavidade abdominal em uma pequena área chamada de leito do estômago, na qual o estômago se encontra quando o corpo está numa posição de supina ou deitado de barriga para cima. Ele abrange várias regiões do abdome, incluindo a epigástrica, umbilical, hipocôndrio esquerdo e flanco esquerdo. O estômago também tem algumas relações anatômicas precisas e faz contato com várias estruturas vizinhas. Irrigação ↝ Artérias gástricas ↝ Artérias gastro-omentais ↝ Artérias gástricas curtas ↝ Artérias gástricas posteriores ↝ Artéria gastroduodenal O suporte sanguíneo do estômago se origina da aorta abdominal e é provido por dois sistemas que se anastomosam ao longo das curvaturas e dão origem a vários ramos diretos. A anastomose ao longo da pequena curvatura se origina da união das artérias gástricas direita e esquerda, que se originam da artéria hepática comum e do tronco celíaco, respectivamente. A anastomose da curvatura maior é formada pela união das artérias gastro-omentais (gastroepiplóicas) direita e esquerda, que se originam das artérias gastroduodenal e esplênica, respectivamente. A artéria esplênica também dá origem às artérias gástricas curtas e à artéria gástrica posterior, que suprem diretamente o fundo e a parte superior do corpo do estômago. A parte pilórica recebe sangue arterial da artéria gastroduodenal, que é um ramo da artéria hepática comum. A drenagem venosa do estômago segue o curso e a nomenclatura das artérias. Elas drenam em três grandes veias: porta, esplênica e veias mesentéricas superiores. Inervação do estômago A inervação parassimpática se origina dos troncos vagais anterior e posterior, ramos dos nervos vagos (NC X) esquerdo e direito, respectivamente. O tronco vagal anterior supre principalmente uma porção da superfície anterior do estômago, bem como o piloro. O tronco vagal posterior, maior, inerva o restante da superfície anterior, bem como toda a superfície posterior. A inervação parassimpática é responsável por induzir a secreção gástrica e a mobilidade, bem como por relaxar o esfíncter pilórico durante o esvaziamento gástrico. O nervo vago também carrega sensação de dor, plenitude e náusea do estômago. A inervação simpática é feita pelo plexo celíaco. Os impulsos nervosos originam-se do quinto ao décimo segundo nervos espinhais (T5-T12) e caminham até o plexo celíaco via nervos esplâcnicos maiores. A inervação simpática é responsável por inibir a motilidade gástrica e contrair o esfíncter pilórico, prevenindo assim o esvaziamento gástrico. Esôfago Cervical: ↝ Anterior: traquéia e nn. laríngicos recorrentes ↝ Posterior: coluna vertebral e m. longo do pescoço ↝ Lateral: lobos da tireóide e aa. carótidas comuns Torácico (mediastino sup. e post.): ↝ Ant: AE e brônquio esquerdo ↝ Post: espaço retrocardíaco e coluna vertebral Abdominal: ↝ Ll. Freno-esofágico ↝ Esfíncter esofágico inferior ↝ Única parte peritonizada Irrigação Sanguínea ↝ Porção cervical - ramos da artéria tireóidea inferior (ramo do tronco tireocervical) ↝ Porção torácica - ramos esofágicos das artérias brônquicas, das artérias intercostais, e artérias esofágicas diretamente da porção descendente da aorta. ↝ Porção abdominal - das artérias frênicas inferiores e da artéria gástrica esquerda (ramo do tronco celíaco). A irrigação arterial da parte abdominal do esôfago é feita pela artéria gástrica esquerda, um ramo do tronco celíaco, e pela artéria frênica inferior esquerda. A drenagem venosa das veias submucosas dessa parte do esôfago se faz para o sistema venoso porta através da veia gástrica esquerda, e para o sistema venoso sistêmico pelas veias esofágicas que entram na veia ázigo. Inervação do esôfago ↝ Nervos laríngicos recorrentes ↝ Nervos vagos ↝ Plexo esofágico ↝ Tronco simpáticos ↝ Nervos esplâncnicos maiores ↝ Plexos submucosos e mientéricos O esôfago é inervado pelo plexo esofágico, formado pelos troncos vagais, que se formam nos ramos gástricos anteriores e posterior, e pelos troncos simpáticos torácicos por meio dos nervos esplâncnicos maiores e plexos periarteriais ao redor das artérias gástrica esquerda e frênica inferior. 03) A deglutição é o movimento do alimento da boca até o estômago, que inclui a boca, faringe e esôfago, sendo auxiliada pela saliva e muco. A deglutição é dividida em três estágios: voluntário, faríngeo e esofágico. Utilizando o livro de fisiologia e a imagem abaixo, DESCREVA os estágios da deglutição, enfatizando como o esôfago transporta o alimento para o estômago, como secreta o muco e os aspectos neurais da deglutição. O aparelho de deglutiçãoé composto pela língua, palato mole, faringe, laringe (glote), Esfíncter Esofagiano Superior (EES), corpo do esôfago e Esfíncter Esofagiano Inferior (EEI). A faringe, o esfíncter esofagiano superior (músculo cricofaríngeo) e o terço superior do esôfago (“esôfago cervical”) são constituídos de musculatura esquelética, enquanto os 2/3 inferiores do esôfago (“esôfago torácico”) e o Esfíncter Esofagiano Inferior (EEI) são constituídos de musculatura lisa. A deglutição ocorre em 3 fases: a voluntária, faríngea, esofágica. Fase Voluntária Ocorre quando a deglutição é iniciada, momento em que o bolo alimentar é forçado para a parte posterior da cavidade oral e pelo movimento da língua para cima e para trás contra o palato; Fase faríngea A partir desse instante, uma série de movimentos musculares involuntários se inicia, permitindo que em menos de um segundo o bolo alimentar chegue ao esôfago, sem penetrar no trato respiratório. Durante esse curtíssimo tempo, a laringe se move para cima e para frente (fechando a epiglote e protegendo a via aérea), enquanto a contração da faringe superior e do palato mole empurram o alimento para baixo, iniciando o movimento peristáltico. O bolo alimentar estimula os receptores da parte oral da faringe, que enviam impulsos para o centro da deglutição no bulbo e parte inferior da ponte do tronco encefálico. Os impulsos que retornam fazem com que o palato mole e a úvula se movam para cima para fechar a parte nasal da faringe, o que impede que os alimentos e líquidos ingeridos entrem na cavidade nasal. Além disso, a epiglote fecha a abertura da laringe, o que impede que o bolo alimentar entre no restante do trato respiratório O EES relaxa, permitindo o trânsito do bolo alimentar até o corpo do esôfago. Essa fase reflexa é controlada pelo SNC, utilizando nervos cranianos bulbares: glossofaríngeo (IX par), que provêm a inervação sensitiva (aferência); e os nervos vago (X par) e hipoglosso (XII par), que provêm a inervação motora (eferência). Fase Esofágica A musculatura lisa presente no corpo e EEI sofre influência dos interneurônios do plexo mioentérico (rede neuronal do tubo digestivo) que, por sua vez, faz contato com o sistema nervoso autônomo. O movimento peristáltico inclui uma fase inicial de relaxamento (inibição), seguida de contração. Ele é feito de forma sincronizada, sempre empurrando o alimento na direção do estômago. Existem dois tipos de peristalse esofágica: (1) primária – aquela em resposta ao reflexo da deglutição; (2) secundária – em resposta à distensão mecânica do esôfago pelo bolo alimentar remanescente. Os movimentos terciários (não peristálticos) não são sincronizados, podendo ocorrer espontaneamente ou após deglutição ou distensão esofágica. A deglutição promove o relaxamento fisiológico do EEI, permitindo que o alimento passe livremente para o estômago, ao ser empurrado pela peristalse. Ao término da deglutição (quando o alimento já alcançou o estômago), o EEI contrai, impedindo o refluxo do material gástrico para o esôfago. A distensão gástrica também pode levar a um relaxamento transitório do EEI, permitindo a eructação. 04) A partir dos conceitos anatômicos e funcionais, a dor abdominal pode ser dividida em três tipos: visceral, somática ou referida. DESCREVA-AS. (Clínica Médica) Dor visceral: A dor visceral resulta do estímulo de nociceptores viscerais (fibras C), presentes na parede dos órgãos intra-abdominais (vísceras ocas, cápsula de órgãos sólidos). Os receptores são estimulados por estiramento, distensão ou contração excessiva da musculatura lisa. A inervação da maioria das vísceras é multissegmentar e transmite aferentes sensoriais para ambos os lados da medula espinhal, com menor número de terminações nervosas. Assim, levam à dor vaga e mal localizada. O local da dor corresponde, aproximadamente, ao dermátomo inervado pelo órgão comprometido. A depender do órgão acometido, pode ser descrita no epigástrio – região periumbilical ou hipogástrio, como cólica ou queimação. Sintomas secundários ao estímulo autonômico podem estar presentes, como náuseas, vômitos, sudorese e palidez. Dor somática: A dor somatoparietal resulta da irritação do peritônio parietal. As fibras nervosas mielinizadas (fibras A) trafegam por locais específicos na medula óssea, atingindo a medula espinhal através de nervos periféricos que correspondem aos dermátomos cutâneos entre a 6a vértebra torácica (T6) e a 1a lombar (L1). Assim, existe uma melhor correlação entre o local da dor e o segmento abdominal envolvidos. A dor costuma ser de forte intensidade à palpação e pode se apresentar positiva à descompressão brusca. Pode ser agravada pelo movimento ou tosse. Geralmente é mais intensa e bem localizada do que a dor visceral. Dor referida: A dor referida ocorre quando o órgão comprometido é diferente da área em que se percebe a dor. Resulta da convergência de neurônios aferentes viscerais e neurônios aferentes somáticos de diferentes regiões anatômicas para neurônios medulares de 2a ordem no mesmo segmento. Pode ser percebida na pele ou em tecidos mais profundos e, com frequência, é bem localizada. Pode ocorrer de duas maneiras: • dor sentida no abdome cuja origem, porém, é extra-abdominal (p. ex., IAM de parede inferior, pneumonia em bases pulmonares); • dor extra-abdominal cuja origem é abdominal (p. ex., dor no ombro secundária a irritação diafragmática por abscesso subfrênico ou hepático). 05) A dor abdominal pode ainda ser classificada como: Dor Abdominal Aguda e Dor Abdominal Crônica. CRIE um quadro apresentando as diferenciações dessas dores abdominais e dê exemplos de causas de cada tipo. ■ Dor aguda: poucos dias de duração, geralmente com piora progressiva; os pacientes têm dificuldade de descrever de forma precisa a localização da dor; ■ Dor crônica: Dor presente há mais de 3 meses; permanece inalterada por meses a anos; o paciente com dor abdominal crônica pode apresentar exacerbações agudas ou uma causa nova não relacionada à dor. Tratado de Gastro Zaterka 6) Na complementação dos dados de avaliação da dor abdominal aguda, o diagnóstico por imagem possui relevância. Com o auxílio dos livros de clínica médica, PREENCHA o quadro abaixo com os dados solicitados, no diagnóstico da dor abdominal aguda: TÉCNICA VANTAGENS DESVANTAGENS Raio-x ✓ Sua maior utilidade é na detecção de corpos estranhos intra-abdominais (sensibilidade de 90%) e de obstrução intestinal (sensibilidade de 49%), ✓ exame de baixa sensibilidade (30%) ✓ especificidade (87,8%) ✓ acurácia (56%) ✓ baixo custo ✓ geralmente disponíveis, ✓ Só 10% das radiografias abdominais revelam achados diagnósticos da causa da dor. Ultrassonografia ✓ O exame é acessível à beira-leito de forma rápida, tem baixo custo, é praticamente inócuo e tem possibilidade de seriar para análise evolutiva; ✓ Exame inicial de escolha para o diagnóstico de várias patologias abdominais: aneurisma de aorta abdominal (paciente instável), cólica biliar, colecistite, gravidez ectópica, abscesso tuboovariano, litíase renal. ✓ O exame é limitado por ser operador-dependente. ✓ Avaliação limitada do retroperitônio e alças intestinais Tomografia computadorizada ✓ alta sensibilidade e especificidade para a maioria dos diagnósticos. ✓ Tem excelente acurácia para litíase renal, dissecção de aorta, apendicite, diverticulite, laceração esplênica ou hepática, bem como para detectar ar livre e abscessos intra-abdominais ✓ expõem os pacientes à radiação e podem aumentar custos. Ressonância magnética ✓ Excelente alternativa em situações onde a ultrassonografia foi inconclusiva e a TC não pode ser utilizada ou precisa ser evitada: gestantes (ausência de radiação ionizante), alergia ao contraste iodade. ✓ Alto custo ✓ Baixa disponibilidade ✓ Maior tempo de exame ✓ Contraindicações relacionadas ao campo magnético (ex:marcapasso cardíaco) 7) Com o auxílio do livro de farmacologia, COMPLETE a tabela abaixo e DESCREVA o mecanismo de ação dos fármacos de escolha na terapêutica para doenças do esôfago e estômago. CLASSE FARMACOLÓGICA PRINCÍPIO ATIVO AÇÃO NO ESÔFAGO E ESTÔMAGO Inibidores de bomba de prótons Omeprazol Esomeprazol Lansoprazol Pantoprazol Rabeprazol Reduzem as secreções de ácido gástrico basal e a estimulada por alimentos. Inibe irreversivelmente a bomba de H+/K+ ATPase da célula parietal gástrica. Citoprotetor Bismuto coloidal Sucralfato Com sua forte carga negativa, liga-se expostos proteínas positivamente carregadas na base de úlceras. Desta forma, ela cobre a úlcera e forma uma barreira física que protege a superfície da úlcera de outra lesão por ácido e pepsina. Inibe diretamente a pepsina (uma enzima que rompe proteínas) na presença de ácido gástrico e os sais biliares liga provenientes do fígado através da bílis, protegendo assim a mucosa gástrica contra lesões causadas pelos ácidos biliares. Pode aumentar a produção de prostaglandina (protegem a mucosa do estômago e também podem ligar o fator de crescimento epitelial e o fator decrescimento de fibroblastos, os quais aumentar o crescimento e reparação do mecanismo de revestimento do estômago). Antagonistas dos receptores H2 Cimetidina Ranitidina Nizatidina Famotidina Inibem a secreção de suco gástrico estimulada pelo receptor da histamina e gastrina na célula parietal da mucosa gástrica. Inibição competitiva da histamina nos receptores H2. Ocorre a redução do volume gástrico e concentração de íon hidrogênio reduzida. Procinético Domperidona Bloqueia o receptor de dopamina periférico. Aumenta o peristaltismo esofágico, a pressão do esfíncter esofágico inferior, a motilidade gástrica e o peristaltismo e melhora a coordenação gastroduodenal, facilitando o esvaziamento gástrico e diminuindo o tempo de trânsito do intestino delgado. Antiácido Hidróxido de alumínio Hidróxido de magnésio Bicarbonato de sódio Carbonato de cálcio Neutralizam o HCl por meio de sua reação com o ácido, formando água e sais. O íon hidróxido reage com íons de hidrogênio no estômago, formando água, enquanto magnésio e alumínio reagem com bicarbonato nas secreções pancreáticas e com fosfato da dieta, produzindo sais. Podem produzir fechamento de úlceras duodenais.
Compartilhar