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Código de Ética Profissional do(a) 
Assistente Social
Parte I
Prof. Douglas Gomes
O mais escandaloso dos 
escândalos é que nos 
habituamos a eles.
FONTE DA IMAGEM: https://www.revistaprosaversoearte.com/nesta-rara-entrevista-simone-
de-beauvoir-fala-sobre-existencialismo-religiao-casamento-amor-livre/
SIMONE DE BEAUVOIR
Anderson Carnot Ferreira de Souza - 074.629.924-93
Ética profissional e moral
A ética profissional fundamenta-se como ação moral
através da prática profissional, como normatização de deveres e
valores, através do Código de Ética Profissional, como teorização
ética, através das filosofias e teorias que
fundamentam sua intervenção e reflexão e como ação ético política.
(Barroco, 2009,p. 12)
Ética profissional e moral
A ética também se objetiva através de um Código de Ética:
conjunto de valores e princípios, normas morais, direitos, deveres e
sanções, orientador do comportamento individual dos
profissionais, dirigido à regulamentação de suas relações éticas com a
instituição de trabalho, com outros profissionais, com os
usuários e com as entidades da categoria profissional.
(Barroco, 2009,p. 12)
Anderson Carnot Ferreira de Souza - 074.629.924-93
Ética profissional e moral
A moral profissional diz respeito à relação entre:
a ação profissional do indivíduo singular (derivada de determinado comportamento
prático objetivador de decisões, escolhas, juízos e ações de valor moral);
(Barroco, 2009,p. 14)
os sujeitos nela envolvidos (usuários, colegas, etc);
e o produto concreto da intervenção profissional (avaliado em função de suas
consequências éticas, da responsabilidade profissional, tendo por parâmetros
valores e referenciais dados pela categoria profissional como o Código de Ética, etc).
Ética profissional e moral
é reveladora de uma dada consciência moral ou moralidade que se objetiva 
através das exigências do ato moral.
A moral
(Barroco, 2009,p. 12 e 13)
Anderson Carnot Ferreira de Souza - 074.629.924-93
Ética profissional e moral
escolha entre alternativas;
Exigências do ato 
moral:
(Barroco, 2009,p. 12 e 13)
julgamentos com base em valores;
posicionamentos que signifiquem defesa, negação, valorização de direitos,
necessidades e atividades que interfiram e/ou tragam consequências
sociais, éticas e políticas para a vida de outros indivíduos.
1. (SEGEP-MA/FCC/2018) Os termos moral e ética são várias vezes
confundidos e usados como sinônimos, mas, considerando a diferença entre a
vida prática e o conhecimento teórico, bem como entre o indivíduo em sua
singularidade e o humano genérico:
a)moral faz parte de um conhecimento teórico desde as sociedades primitivas,
enquanto a ética só surge com os gregos no interior do conhecimento
filosófico.
b) moral, enquanto prática, é uma resposta às necessidades individuais, que
devem existir, com a reflexão teórica sobre ela. É a aproximação à ética que
permite essa reflexão.
Anderson Carnot Ferreira de Souza - 074.629.924-93
1. (SEGEP-MA/FCC/2018)
c) ética, enquanto ação, supõe a escolha consciente e livre, já moral se norteia
pelo caráter normativo de forma mecânica e acrítica.
d) moral é parte constitutiva de todas as formas de práxis, ética é a relação
com o outro, aceitando conscientemente que ele participa de minha
existência.
e) moral é a prática dos indivíduos em sua singularidade, ética é a reflexão
teórica e ação livre voltada ao humano genérico.
GABARITO
1- E
Anderson Carnot Ferreira de Souza - 074.629.924-93
Rumo à aprovação!
Instagram: @profdouglasgomes
Código de Ética Profissional do(a) 
Assistente Social
Parte II
Prof. Douglas Gomes
Anderson Carnot Ferreira de Souza - 074.629.924-93
Os Códigos de Ética
Profissional do Serviço Social
O Serviço Social brasileiro possui em sua história 5 (cinco) Códigos de Ética da
profissão, são eles:
CEP de 1947; CEP de 1965; CEP de 1975;
CEP de 1986; CEP de 1993.
1º 2º 3º
4º 5º
Preocupação essencialmente com os deveres profissionais [Deontologia];
Conservadorismo ético;
Formação profissional dos agentes centrado na moralização;
Apontava para um Projeto Social Reformista-Conservador.
Código de Ética Profissional de 1947
Primeira formulação ética do Serviço Social brasileiro.
Influência
Doutrinismo católico (tomismo e o 
neotomismo).
Valores
(CFESS, 2004)
Anderson Carnot Ferreira de Souza - 074.629.924-93
Código de Ética Profissional de 1947
Moral ou Ética
pode ser conceituada como a ciência dos princípios e
das normas que se devem seguir para fazer o bem e
evitar o mal.
Deontologia
Teoria do dever, criada pelo filósofo inglês Jeremy 
Bentham.
Código de Ética Profissional de 1947
Deontologia
Sua importância provem do fato de que o Serviço Social não trata
apenas de fator material, não se limita à remoção de um mal físico, ou
a uma transação comercial ou monetária: trata com pessoas humanas
desajustadas ou empenhadas no desenvolvimento da própria
personalidade.
Anderson Carnot Ferreira de Souza - 074.629.924-93
Código de Ética Profissional de 1947
A observância dos princípios da Deontologia do Serviço Social exige, da parte
do Assistente Social, uma segura formação em todos os ramos da Moral.
Cumprir os compromissos assumidos, respeitando a lei de Deus, os direitos
naturais do homem, inspirando‐se, sempre em todos seus atos profissionais,
no bem comum e nos dispositivos da lei, tendo em mente o juramento
prestado diante do testemunho de Deus.
Deveres do Assistente Social do 1º 
CEP 
Código de Ética Profissional de 1947
(CFESS, 2004)
Manter situação ou atitude habitual de acordo com as leis e bons costumes
da comunidade.
Deveres do Assistente Social do 1º 
CEP 
Respeitar no beneficiário do Serviço Social a dignidade da pessoa humana,
inspirando‐se na caridade cristã.
Anderson Carnot Ferreira de Souza - 074.629.924-93
Criação dos Conselhos Profissionais
Foi na década de 50 que houve a criação e pleno funcionamento dos
Conselhos de fiscalização das profissões e ofícios considerados liberais
(CFESS).
A regulamentação do Serviço Social como profissão ocorreu pela Lei nº
3.252, de 27 de agosto de 1957, sendo oficializado através do Decreto nº 994
de 15 de maio de 1962.
Criação do Conselho Federal de Assistentes Sociais (CFAS) e
aos Conselhos Regionais de Assistentes Sociais (CRAS);
Dia do(a) Assistente Social.
Código de Ética Profissional de 1965
Movimento de Reconceituação/Período pós-64 (intervenção militar)
Perspectiva da “ordem social” e desenvolvimentista;
Princípios do pluralismo, da democracia e da justiça, porém, em uma lógica
liberalista;
Herança da doutrina cristã ora estipulada, promovendo os valores
tradicionais e conservadores – foco na família, no humano;
Continuidade do Projeto Reformista-Conservador;
Reforço da metodologia indivíduo - grupo - comunidade.
Anderson Carnot Ferreira de Souza - 074.629.924-93
Código de Ética Profissional de 1965
Deveres fundamentais
Art.7º - Ao assistente social cumpre contribuir para o bem comum,
esforçando‐se para que o maior número de criaturas humanas dele se
beneficiem, capacitando indivíduos, grupos e comunidades para sua melhor
integração social.
Art.8º - O assistente social deve colaborar com os poderes públicos na
preservação do bem comum e dos direitos individuais, dentro dos princípios
democráticos, lutando inclusive para o estabelecimento de uma ordem
social justa.
Código de Ética Profissional de 1965
Dos deveres para com as pessoas, grupos e comunidades 
atingidos pelo Serviço Social
Art. 19 ‐ O assistente social em seu trabalho junto aos clientes, grupos e
comunidades, deve ter o sentido de justiça, empregando o máximo de seus
conhecimentos e o melhor de sua capacidade profissional, para a solução
dos vários problemas sociais.
Anderson Carnot Ferreira de Souza - 074.629.924-93
Código de Ética Profissional de 1975
Movimento de Reconceituação (Renovação do 
Conservadorismo)
Mantem ainda uma presença com os pressupostos neotomistas , de modo
mais fraco (valor central é a pessoa humana);
É incapaz de perceber a vida e a pessoahumana ameaçada em situações
sociais de exploração, opressão e dominação da classe trabalhadora, povos,
mulheres, minorias (CFESS, 2004)
Revela-se a-histórico, a-político, sublinhado por um livre-arbítrio do sujeito
[escolhas do sujeito].
Código de Ética Profissional de 1975
Introdução
Constitui ponto pacífico exigir‐se que uma profissão satisfaça os seguintes
requisitos essenciais:
Conjunto de conhecimentos organizados, constantemente ampliado e
aprimorado, e de técnicas especiais baseadas no mesmo;
Facilidade de formação sistemática nesse conjunto e em suas aplicações
práticas;
Anderson Carnot Ferreira de Souza - 074.629.924-93
Código de Ética Profissional de 1975
Introdução
Exigências do bem comum legitimam, com efeito, a ação disciplinadora do
Estado, conferindo‐lhe o direito de dispor sobre as atividades profissionais -
formas de vinculação do homem à ordem social, expressões concretas de
participação efetiva na vida da sociedade.
Em síntese, na dialética homem‐sociedade deve assegurar‐se mais ser do
Homem, a partir da busca de valores que respondem às exigências do dever.
Código de Ética Profissional de 1975
Introdução
Utilizar o máximo de seus esforços, zelo e capacidade profissional em favor
ao cliente;
Esclarecer o cliente quanto ao diagnóstico, prognóstico, plano e objetivos do
tratamento, prestando à família ou aos responsáveis os esclarecimentos que
se fizerem necessários.
Anderson Carnot Ferreira de Souza - 074.629.924-93
Rumo à aprovação!
Instagram: @profdouglasgomes
Código de Ética Profissional do(a) 
Assistente Social
Parte III
Prof. Douglas Gomes
Anderson Carnot Ferreira de Souza - 074.629.924-93
Código de Ética Profissional de 1986
Período de redemocratização
Revelou-se com conquistas e ganhos em relação a prática conservadora que
norteava os documentos profissionais, e apresentou:
Negação da base filosófica tradicional, nitidamente conservadora, que
norteava a “ética da neutralidade” [recusa];
Afirmação de um novo perfil do/a técnico/a, não mais um/a agente
subalterno/a e apenas executivo/a, mas um/a profissional competente
teórica, técnica e politicamente;
Valorização da dimensão política da prática.
(CFESS, 2011, p. 20)
Código de Ética Profissional de 1986
Construía-se um projeto profissional que, vinculado a um projeto social
radicalmente democrático, redimensionava a inserção do Serviço Social na
vida brasileira, compromissando-o com os interesses históricos da massa da
população trabalhadora;
Nova visão de realidade;
Embora avançado, pois, apresentava o amadurecimento profissional e
político, este Código ainda se revelou insuficiente necessitando da revisão do
seu conteúdo que ocorreu em 1993.
(CFESS, 2011, p. 20)
Anderson Carnot Ferreira de Souza - 074.629.924-93
Código de Ética Profissional de 1986
O Código de 1986 revelou-se
insuficiente, dentre outras
questões, na subordinação
imediata e sem mediações
entre ética e política e entre
ética e ideologia.
(CFESS Manifesta, 2009)
Código de Ética Profissional de 1986
As ideias, a moral e as práticas de uma sociedade se modificam no decorrer
do processo histórico. De acordo com a forma em que esta se organiza para
produzir, cria seu governo, suas instituições e sua moral. A sociedade
brasileira no atual momento histórico impõe modificações profundas em
todos os processos da vida material e espiritual.
Nas lutas encaminhadas por diversas organizações nesse processo de
transformação, um novo projeto de sociedade se esboça, se constrói e se
difunde uma nova ideologia.
Anderson Carnot Ferreira de Souza - 074.629.924-93
Código de Ética Profissional de 1986
Neste sentido, a categoria através de suas organizações, faz uma opção clara
por uma prática profissional vinculada aos interesses desta classe (classe
trabalhadora).
A nova ética
é resultado da inserção da categoria 
nas lutas da classe trabalhadora
e, consequentemente, de uma 
nova visão da sociedade 
brasileira. 
i - Participação em manifestações de defesa dos direitos da categoria e dos
interesses da classe trabalhadora;
Código de Ética Profissional de 1986
A contribuição na alteração da correlação de forças no espaço institucional e
o fortalecimento de novas demandas de interesse dos usuários.
Com caráter introdutório, serão destacados aqueles que dão indicações de
uma nova ética, tendo como referencia o encaminhamento da prática
profissional articulada às lutas da classe trabalhadora;
Art. 2º Constituem‐se direitos do Assistente Social: 
Anderson Carnot Ferreira de Souza - 074.629.924-93
Código de Ética Profissional de 1986
Art. 3° ‐ Constituem deveres do Assistente Social:
Devolver as informações colhidas nos estudos e pesquisas aos sujeitos
sociais envolvidos, no sentido de que estes possam usá‐los para o
fortalecimento dos interesses da classe trabalhadora;
Democratizar as informações disponíveis no espaço institucional, como
dos mecanismos indispensáveis à participação social dos usuários;
Aprimorar de forma continua os seus conhecimentos, colocando‐os a
serviço do fortalecimento dos interesses da classe trabalhadora;
Código de Ética Profissional de 1993
Resultado do processo de amadurecimento iniciadas pelo Código de 1986,
sendo o resultado de uma construção mais coletiva da categoria integrando o
nível local, regional e nacional (C.E.P. 1993);
Fundamentação 
ética
Concebe uma sociedade que propicia aos trabalhadores
o desenvolvimento para a invenção e vivência de novos
valores, pressupondo a erradicação de dos processos de
exploração, opressão e alienação;
Características
Oposição ao liberalismo; ao humanismo cristão 
tradicional; ao marxismo anti-humanista.
Anderson Carnot Ferreira de Souza - 074.629.924-93
é constituída por divisões de classes sociais que mantêm suas
relações sociais dentro do sistema capitalista onde ocorre a
exploração “do homem pelo próprio homem” – capital X
trabalho.
Código de Ética Profissional de 1993
Aponta-se para uma ontologia do sujeito, ou seja, o ser humano é notado em
sua realidade como um sujeito possuidor de história.
é histórica e dinâmica;
é regada por pressupostos dialéticos;A 
realidade
Código de Ética Profissional de 1993
Apresentação
O atual Código de Ética Profissional, aprovado em 1993, foi resultado de um
amadurecimento das reflexões iniciadas na elaboração do Código de 1986,
fruto de uma ampla e democrática construção coletiva da categoria em nível
local, regional e nacional (CFESS Manifesta, 2009).
Anderson Carnot Ferreira de Souza - 074.629.924-93
Código de Ética Profissional de 1993
Apresentação
que orientam o comportamento ético profissional, oferecem parâmetros
para a ação cotidiana e definem suas finalidades ético-políticas,
circunscrevendo a ética profissional no interior do projeto ético-político e em
sua relação com a sociedade e a história (Barroco & Terra, 2012, p. 53)
O CE se organiza em torno de um conjunto de
princípios deveres direitos e proibições
Código de Ética Profissional de 1993
Características
Foi instituído pela Resolução CFESS nº 273/93;
É composto por 11 Princípios, IV Títulos, VI Capítulos, com um total de 36
artigos;
Foi finalizado em 13 de março de 1993, sendo publicado no Diário Oficial da
União nº 60, de 30.03.93;
Contém a Lei Federal nº 8662/1993, possuindo este 24 artigos, e o
acréscimo proveniente da Lei nº 12.317, de 26 de Agosto de 2010 (duração
do trabalho do Assistente Social).
Anderson Carnot Ferreira de Souza - 074.629.924-93
Código de Ética Profissional de 1993
Importantes Observações
O Código de Ética de 1993 estabelece:
e os direitos, deveres e vedações ao profissional nos mais diversos
relacionamentos além das sanções previstas.
princípios;
as características gerais do CFESS e CRESS;
os direitos e os deveres no exercício da profissão;
Código de Ética Profissional de 1993
Importantes Observações
Lei nº 8662 – regulamenta a profissão – está contida no C.E.P. e descreve
principalmente as competências e atribuições do(a) assistente social e as
competências do CFESS e CRESS.
A revisãodo texto de 1986 processou-se em dois níveis. Reafirmando os seus
valores fundantes - a liberdade e a justiça social -, articulou-os a partir da
exigência democrática: a democracia é tomada como valor ético-político
central, na medida em que é o único padrão de organização político-social
capaz de assegurar a explicitação dos valores essenciais da liberdade e da
equidade. (CFESS, 1993, p. 21)
Anderson Carnot Ferreira de Souza - 074.629.924-93
Rumo à aprovação!
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Código de Ética Profissional do(a) 
Assistente Social
Parte IV
Prof. Douglas Gomes
Anderson Carnot Ferreira de Souza - 074.629.924-93
(FUB/CESPE/2018) A respeito da história e da constituição da categoria dos
profissionais de serviço social em suas dimensões políticas, culturais e
organizacionais, julgue o item a seguir.
1. O Código de Ética Profissional do Assistente Social editado em 1986
preconizou o compromisso da categoria, por meio da prática profissional, com
os interesses da classe trabalhadora, o que representou uma oposição ao
neotomismo.
( ) CERTO ( ) ERRADO
2. (UFG/CS-UFG/2018) A ética normativa regula as relações humanas e assim
atribui a função de fazer recomendações e formula uma série de normas e
prescrições morais. No campo profissional, a ética normativa aparece com a
denominação de Código de Ética que significa as normas de condutas que um
profissional deve ter. O Código de Ética do Serviço Social em vigência é de
1993, enquanto os outros, em número de quatro, são de:
a) 1936, 1945, 1977, 1982.
b) 1936, 1954, 1968, 1982.
c) 1947, 1965, 1975, 1986.
d) 1937, 1942, 1964, 1988.
Anderson Carnot Ferreira de Souza - 074.629.924-93
(FUB/CESPE/2018) A respeito da história e da constituição da categoria dos
profissionais de serviço social em suas dimensões políticas, culturais e
organizacionais, julgue o item a seguir.
3. Na década de 40 do século passado, durante o Seminário de Araxá, o
Código de Ética Profissional do Assistente Social foi reformulado para
contemplar as dimensões teórico-metodológicas do Movimento de
Reconceituação.
( ) CERTO ( ) ERRADO
4. (Banpará/FADESP/2018) O debate sobre a ética no serviço social, que deu
origem ao código de ética de 1986, questionou fortemente as matrizes da
doutrina social da igreja e do funcionalismo que orientavam a profissão.
Desta forma, esse debate procurou romper com:
a) uma visão naturalizada da sociedade e as noções de bem comum e de
pessoa humana que fundamentavam a discussão sobre ética no serviço
social.
b) a compreensão de luta de classes e da questão social que originavam os
problemas sociais vividos pelos usuários.
c) uma visão histórica da sociedade e dos fenômenos sociais que explicavam a
origem dos problemas sociais.
Anderson Carnot Ferreira de Souza - 074.629.924-93
4. (Banpará/FADESP/2018)
d) uma compreensão da realidade pautada pela contradição e pela luta de
classes formadora da sociedade capitalista.
e) o debate sobre a questão social como fenômeno social construído no
processo da luta de classes.
5. (Pref. Municipal de Aragioânia-GO/ITAME/2016) O Código de Ética
Profissional do Assistente Social de 1993 afirma:
a) A centralidade do trabalho na constituição do homem: sujeito das ações
éticas e da criação de valores.
b) A centralidade da consciência do homem na definição de escolhas e
construção histórica dos valores.
c) A centralidade das normas e deveres que regem o fazer profissional em sua
relação institucional e com a população.
d) A centralidade da dimensão ideo-política em detrimento da dimensão
jurídico-normativa na definição dos valores profissionais.
Anderson Carnot Ferreira de Souza - 074.629.924-93
6. (UFRR/UFRR/2018) Netto (2006) afirma que, a partir da quebra do quase
monopólio do conservadorismo na profissão, se conjugaram vários componentes
para propiciar a construção do projeto ético-político do Serviço Social no Brasil.
Dentre os componentes que foram gestados encontram-se o Código de Ética
Profissional. Qual dos códigos é considerado pelo autor como momento basilar do
processo de construção do projeto ético-político do Serviço Social no Brasil?
a) O Código de Ética Profissional de 1993.
b) O Código de Ética Profissional de 1986.
c) O Código de Ética Profissional de 1975.
d) O Código de Ética Profissional de 1965.
e) O Código de Ética Profissional de 1947.
7. (UTFPR/UTFPR/2017) Sobre o processo de revisão do Código de Ética de
1986 e transição para o Código de Ética dos Assistentes Sociais de 1993,
Barroco (2006) pondera algumas categorias reflexivas importantes. Sobre este
tema, assinale a alternativa correta:
a) A concepção e defesa de valores no Código de Ética de 1993, como a
liberdade, por exemplo, representam o compromisso profissional com valores
ideais burgueses.
b) Na revisão do Código de Ética de 1986, foi notória a necessidade de
estabelecer uma codificação ética que desse concretude ao compromisso
profissional, afirmando valores e princípios éticos de forma abstrata,
desconsiderando aspectos práticos profissionais.
Anderson Carnot Ferreira de Souza - 074.629.924-93
7. (UTFPR/UTFPR/2017)
c) O processo de redemocratização da sociedade brasileira não guarda relação
com a mudança do Código de Ética Profissional, tendo em vista a
desvalorização de aspectos político-conjunturais da época.
d) O Código de Ética de 1993 representa o compromisso profissional com a
classe trabalhadora, na concepção de um projeto profissional vinculado a um
projeto social radicalmente conservador.
e) O Código de Ética de 1993 explicita sua diferencialidade em face do discurso
liberal, ao afirmar a equidade e a democracia como valores éticos-políticos.
GABARITO
1- CERTO
2- C
3- ERRADO
4- A
5- A
6- A
7- D
Anderson Carnot Ferreira de Souza - 074.629.924-93
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Código de Ética Profissional do(a) 
Assistente Social
Parte V
Prof. Douglas Gomes
Anderson Carnot Ferreira de Souza - 074.629.924-93
Código de Ética Profissional de 1993
11 Princípios 
I Reconhecimento da liberdade como valor ético central;
II
Defesa intransigente dos direitos humanos e combate ao
autoritarismo;
III Ampliação e consolidação da cidadania;
IV Defesa e aprofundamento da democracia;
Continua...
VI
Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito
[respeito à diversidade];
VII
Garantia do pluralismo, através do respeito às correntes
profissionais democráticas existentes e suas expressões teóricas,
e compromisso com o constante aprimoramento intelectual;
V
Posicionamento em favor da equidade e justiça social, com a
universalidade de acesso aos serviços e programas sociais;
Continua...
Continuação
Anderson Carnot Ferreira de Souza - 074.629.924-93
VIII
Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de
construção de uma nova ordem societária, sem dominação,
exploração de classe, etnia e gênero;
IX
X
Articulação com os movimentos de outras categorias
profissionais que partilhem dos princípios deste Código e com a
luta geral dos/as trabalhadores/as;
Compromisso com a qualidade dos serviços prestados à
população e com o aprimoramento intelectual;
XI
Exercício do Serviço Social sem ser discriminado/a, nem
discriminar.
Continuação
1. (Pref. Municipal de Niterói-RJ/FGV/2018) O Código de Ética do Assistente
Social de 1986 foi o primeiro a romper com a concepção conservadora da
profissão, expressando uma grande conquista. Mas foi no Código de Ética de
1993 que o valor ético-político central da profissão passou a ser o(a):
a) marxismo;
b) proteção social;
c) democracia;
d) liberdade;
e) compromisso com a classe trabalhadora.
Anderson Carnot Ferreira de Souza - 074.629.924-93
2. (UFRN/Comperve/2018) O Código de Ética Profissional e a Lei de Regulamentação
da Profissão (Lei 8.662/93) constituem instrumentos de referência para o exercício
profissional do Assistente Social. Dentre os princípios estabelecidos no Código de
Ética Profissional, que servem de parâmetros para a atuação do Assistente Social,
constam:
a) a liberdade,a democracia, a cidadania, a equidade, a justiça social e o respeito às
diferenças.
b) a participação, a equidade, a transparência, a segurança, a defesa da vida e a
emancipação.
c) a liberdade, o respeito às diferenças, a autonomia, o arbítrio, a cidadania e justiça
social.
d) a autonomia, a democracia, a transparência, a segurança, o arbítrio e a
participação
Código de Ética Profissional de 1993
Disposições Gerais
Compete ao Conselho Federal de Serviço Social
A
zelar pela observância dos princípios e diretrizes deste Código,
fiscalizando as ações dos Conselhos Regionais e a prática exercida
pelos profissionais, instituições e organizações na área do Serviço
Social;
B
introduzir alteração neste Código, com ampla participação da
categoria e conjunta com os Conselhos Regionais;
Continua...
Art.1
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Código de Ética Profissional de 1993
Disposições Gerais
Compete ao Conselho Federal de Serviço Social:
C
Tribunal Superior de Ética Profissional, firmar jurisprudência na
observância e nos casos omissos.
Aos Conselhos Regionais [jurisdições específicas] devem zelar pela
observância dos princípios e diretrizes deste Código [órgão julgador de
primeira instância].
Art.1º
Parágrafo Único
Dos direitos e das responsabilidades gerais do/a 
Assistente Social
Constituem direitos do/a assistente social
A
Garantia e defesa de suas atribuições e prerrogativas [Lei de
Regulamentação da Profissão e dos princípios do Código]
Art. 2º
B Livre exercício das atividades inerentes à profissão;
Continua...
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C
participação na elaboração e gerenciamento das políticas sociais, e na
formulação e implementação de programas sociais;
(competências/atribuições)
D
inviolabilidade do local de trabalho e respectivos arquivos e
documentação (sigilo profissional – Res. nº 493/06 e nº 556/09)
E desagravo público por ofensa que atinja a sua honra profissional;
F
aprimoramento profissional de forma contínua, colocando-o a serviço
dos princípios deste Código;
Continua...
Continuação
G
pronunciamento em matéria de sua especialidade, sobretudo quando
se tratar de assuntos de interesse da população;
H
ampla autonomia no exercício da profissão, não sendo obrigado a
prestar serviços profissionais incompatíveis com as suas atribuições,
cargos ou funções;
liberdade na realização de seus estudos e pesquisas, resguardados os
direitos de participação de indivíduos ou grupos envolvidos em seus
trabalhos.
I
Continuação
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3. (UNIVASF/IDECAN/2019) Com base nas disposições do Código de Ética
(1993), configura-se como um direito do Assistente Social:
a) participar de programas de socorro à população em situação de
calamidade pública, no atendimento e defesa de seus interesses e
necessidades.
b) ocupar cargos e funções de direção e fiscalização da gestão financeira
em órgãos e entidades representativas da categoria profissional.
c) contribuir para a viabilização da participação efetiva da população
usuária nas decisões institucionais.
3. (UNIVASF/IDECAN/2019)
d) empenhar-se na eliminação de todas as formas de preconceito,
estimulando o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente
discriminados e à discussão das diferenças.
e) participar na elaboração e gerenciamento das políticas sociais, e na
formulação e implementação de programas sociais.
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Constituem deveres do/a assistente social
A. Desempenhar suas atividades profissionais, com eficiência e responsabilidade,
observando a legislação em vigor;
Art. 3º
B. Utilizar seu número de registro no Conselho Regional no exercício da Profissão;
C. Abster-se, no exercício da Profissão, de práticas que caracterizem a censura, o
cerceamento da liberdade, o policiamento dos comportamentos, denunciando sua
ocorrência aos órgãos competentes;
D. Participar de programas de socorro à população em situação de calamidade
pública, no atendimento e defesa de seus interesses e necessidades.
É vedado ao/à assistente social
A. Transgredir qualquer preceito deste Código, bem como da Lei de
Regulamentação da Profissão;
Art. 4º
B. Praticar e ser conivente com condutas antiéticas, crimes ou contravenções
penais na prestação de serviços profissionais, com base nos princípios deste
Código, mesmo que estes sejam praticados por outros/as profissionais;
C. Acatar determinação institucional que fira os princípios e diretrizes deste
Código;
D. Compactuar com o exercício ilegal da Profissão, inclusive nos casos de
estagiários/as que exerçam atribuições específicas, em substituição aos/às
profissionais;
Continua...
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E. Permitir ou exercer a supervisão de aluno/a de Serviço Social em Instituições
Públicas ou Privadas que não tenham em seu quadro assistente social que realize
acompanhamento direto ao/à aluno/a estagiário/a;
F. Assumir responsabilidade por atividade para as quais não esteja capacitado/a
pessoal e tecnicamente
G. Substituir profissional que tenha sido exonerado/a por defender os princípios da
ética profissional, enquanto perdurar o motivo da exoneração, demissão ou
transferência;
H. Pleitear para si ou para outrem emprego, cargo ou função que estejam sendo
exercidos por colega;
Continua...
Continuação
I. Adulterar resultados e fazer declarações falaciosas sobre situações ou estudos de
que tome conhecimento;
J. Assinar ou publicar em seu nome ou de outrem trabalhos de terceiros, mesmo
que executados sob sua orientação.
Continua...
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Das relações profissionais
Das Relações com os/as Usuários/as
São deveres do/a assistente social nas suas
relações com os/as usuários/as:
A
Contribuir para a viabilização da participação efetiva da população usuária
nas decisões institucionais;
Art. 5º
B
Garantir a plena informação e discussão sobre as possibilidades e
consequências das situações apresentadas, respeitando
democraticamente as decisões dos/as usuários/as, mesmo que sejam
contrárias aos valores e às crenças individuais dos/as profissionais,
resguardados os princípios deste Código;
C
Democratizar as informações e o acesso aos programas disponíveis no
espaço institucional, como um dos mecanismos indispensáveis à
participação dos/as usuários/as;
D
Devolver as informações colhidas nos estudos e pesquisas aos/às
usuários/as, no sentido de que estes possam usá-los para o fortalecimento
dos seus interesses;
E
Informar à população usuária sobre a utilização de materiais de registro
audiovisual e pesquisas a elas referentes e a forma de sistematização dos
dados obtidos;
F
Fornecer à população usuária, quando solicitado, informações concernentes
ao trabalho desenvolvido pelo Serviço Social e as suas conclusões,
resguardado o sigilo profissional;
Continua...
Continuação
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G
contribuir para a criação de mecanismos que venham desburocratizar a
relação com os/as usuários/as, no sentido de agilizar e melhorar os serviços
prestados;
H
esclarecer aos/às usuários/as, ao iniciar o trabalho, sobre os objetivos e a
amplitude de sua atuação profissional.
Continuação
É vedado ao/à assistente social: 
A. exercer sua autoridade de maneira a limitar ou cercear o direito do/a
usuário/a de participar e decidir livremente sobre seus interesses;
Art. 6º
B. aproveitar-se de situações decorrentes da relação assistente social-
usuário/a, para obter vantagens pessoais ou para terceiros;
C. bloquear o acesso dos/as usuários/as aos serviços oferecidos pelas
instituições, através de atitudes que venham coagir e/ou desrespeitar
aqueles que buscam o atendimento de seus direitos
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4. (TJMA/FCC/2019) O Assistente Social deve, no desenvolvimento de seu
trabalho, respeitar o Código de Ética Profissional. Na relação com o usuário,
constitui-se dever do profissional:
a) resguardarabsoluto sigilo profissional, estando impedido, mesmo quando
solicitado, de fornecer à população usuária, informações concernentes ao
trabalho desenvolvido pelo Serviço Social.
b) contribuir para a criação de mecanismos que venham a burocratizar a
relação com os usuários, no sentido de criar fluxos sistemáticos que visem
melhorar os serviços prestados.
4. (TJMA/FCC/2019)
c) democratizar as informações e o acesso aos programas disponíveis no
espaço institucional, como um dos mecanismos indispensáveis à participação
dos usuários.
d) respeitar democraticamente as decisões dos usuários, desde que não
sejam contrárias às regras institucionais e aos valores e crenças profissionais,
de modo a primar pela responsabilidade profissional e a função do Estado na
proteção a esses indivíduos.
e) exercer, a partir do conhecimento da realidade do usuário, sua autoridade
e autonomia profissional, e definir, pelo usuário, a melhor forma de
encaminhamento para superação de sua situação de vulnerabilidade social.
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GABARITO
1- C
2- A
3- E
4- C
Rumo à aprovação!
Instagram: @profdouglasgomes
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