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Aula 7 - Risco, Retorno e Custo de Oportunidade

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1.1 GESTÃO FINANCEIRA E ANÁLISE DE RISCOS 1.2 O QUE SÃO FINANÇAS E ESTUDO DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.3 OBJETIVO DA EMPRESA
 1.4 APLICAÇÕES DA GESTÃO FINANCEIRA 1.5 RISCO, RETORNO E CUSTO DE OPORTUNIDADE, MODELO CAPM E SML
1.1 - GESTÃO FINANCEIRA E ANÁLISE DE RISCOS
	
 Gestão financeira é o conjunto de processos, métodos e ações que permitem a uma empresa controlar, analisar e planejar suas atividades financeiras. A gestão financeira possibilita e fornece os recursos para que os profissionais especializados analisem cenários e tracem metas para a empresa melhorar seus resultados e como utiliza seus recursos.
	
 Análise de Risco é o processo no qual se avalia a real probabilidade de acontecer um cenário Financeiro que seja adverso à empresa de alguma forma.
 É avaliar circunstâncias eventuais que possam representar ameaças e oportunidades com impactos relevantes para projetos e investimentos de todo o tipo.
1.2 O QUE SÃO FINANÇAS E ESTUDO DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Conceitua- se finanças com a arte e a ciência da gestão do dinheiro. De acordo com Gitman (2004) praticamente todos os indivíduos e organizações estão envolvidos com atividades financeiras, pois constantemente, recebem, levantam, gastam e investem dinheiro.
O dicionário Aurélio define o termo Finanças como sendo a “ciência e a profissão do manejo do dinheiro, particularmente do dinheiro do Estado”. De uma forma mais ampla, dizemos que ela trata do processo, instituições, mercados e instrumentos envolvidos na transferência de fundos entre pessoas, empresas e governos.
ESTUDO DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Administração Financeira trata da gestão das finanças de empresas e organizações.
 Sendo uma área muito importante do estudo de administração, a administração financeira pode ser descrita como o gerenciamento dos recursos de um negócio.
 Tem como objetivo planejar e controlar cada centavo, de forma que faça tanto a empresa crescer como se destacar no mercado, e também maximizar os resultados e faturamentos.
 Negócios com uma boa administração financeira conseguem recursos mais facilmente, se desenvolvem melhor, tem menos desperdícios e cuidam com mais responsabilidade de duas finanças.
As funções financeiras centrais de uma empresa compreendem:
· Obtenção de recursos
· Aplicação dos recursos
· Planejamento e controle financeiro
1.3 OBJETIVO DA EMPRESA
 Diz respeito aos resultados quantitativos e qualitativos que ela deseja alcançar para cumprir a sua missão, dentro de determinado prazo e conforme o cenário em que o negócio está inserido.
O Administrador Financeiro
 Os administradores financeiros estão incumbidos da responsabilidade primária de maximizar o preço da empresa enquanto mantêm o risco no mais baixo nível possível. A fim de atingir essas metas, um administrador deve determinar quais investimentos resultarão em lucros mais elevados aos menores riscos.
Risco, Retorno e Custo Oportunidade
 Os conceitos de risco, retorno e custo oportunidade devem nortear as decisões sobre investimentos. De modo geral, os investimentos são realizados sob condições de incerteza acerca de seus resultados futuros. No entanto, um investidor deve aliar o retorno ao risco – Quanto maior o risco relacionado a um ativo, maior a taxa de retorno exigida.
 Qualquer decisão de investimento pressupõe a existência de mais de uma alternativa viável, as quais concorrem pelos mesmos recursos. Ao se decidir por uma delas, descarta-se, automaticamente, as demais, bem como os benefícios que elas oferecem.
- O risco está associado “a variabilidade do retorno de um investimento e resulta na possibilidade de ganhos ou prejuízos.
- O retorno corresponde aos ganhos ou prejuízos proporcionados por um investimento.
- A incerteza está associada à ausência de conhecimento ou de informações sobre os acontecimentos futuros, o que não possibilita conhecer com antecipação o resultado de um investimento.
Cálculo do retorno
K t = ( P t – P t-1) +D t
 P t-1
 K t = Taxa de retorno de um ativo durante o intervalo de tempo considerado (t)
P t = Preço ou valor no fim do período t
P t-1 = o preço ou valor no início do período t
Dt=fluxo de caixa proporcionado pelos ativos durante o período t
Exemplo:
Um investidor aplicou recursos na bolsa e valores no início de terminado ano. Investiu R$ 50 mil em ações da empresa Alfa e R$ 30 mil em ações da empresa Beta. No final do ano, as ações da Alfa estavam cotada em R$ 55 mil e as da Beta, em R$ 30 mil, investidor recebeu R$ 3mil de dividendos da empresa Alfa e R$ 1.500,00 da empresa Beta. Qual o retorno com cada empresa?
Análise de risco
 Cada investidor tem suas preferências pessoais em relação ao risco. Os mais arrojados, que aceitam níveis mais elevados de riscos, esperam ser recompensados com ganhos maiores para seus investimentos. Já os mais conservadores, que se sujeitam a níveis mais baixos, contentam-se com ganhos menores.
Para avaliar o nível de risco de um ativo, o investidor pode se valer da análise de sensibilidade de cenários e da análise estatística.
Análise de sensibilidade de cenários 
Uma das maneiras de fazer a análise de sensibilidade e mediante a criação de cenários diferentes e a associação de retorno a eles. Geralmente, considera-se três cenários: otimista. Mais provável e pessimista.
Subtraindo-se a estimativa de retornos pessimista dos otimistas, obtém-se uma faixa que representa o risco de um ativo.
EX: 
	CENÁRIOS
	ATIVO X (taxa de retorno)
	ATIVO Y (taxa de retorno)
	Otimista
	10%
	12%
	Pessimista
	4%
	2%
	Mais provável
	7%
	7%
ATIVO X = 10% - 4% = 6% próximo ao cenário provável
ATIVO Y = 12% - 2% = 10% disperso logo mais risco
Custo Oportunidade
 Quando se analisa investimentos, deve-se considerar que o escolhido proporcionará, no mínimo, o ganho obtido pela melhor alternativa desprezada. Esse ganho que seria obtido pela melhor alternativa desprezada. Esse ganho é o custo oportunidade.
 É importante salientar que, em análise de alternativas de investimentos, o conceito de custo oportunidade somente é válido para aqueles com o mesmo nível de risco.
EX: Um investidor que possua R$ 50.000,00 aplicado no mercado financeiro, com uma remuneração de 15% ao ano.
 Redirecionando esses recursos para um negócio próprio, esse investidor espera obter uma taxa de retorno compatível com aquela que está abandonando, ou seja, 15% para o mesmo período.
Carteiras de Ativos
 Para administrar o risco, o investidor pode construir uma carteira de ativos, ou seja, diversificar seus investimentos em um conjunto de ativos. Com isso, retornos insuficientes, proporcionados por um ativo, podem ser compensados por retornos maiores, proporcionados por outros.
 Desse modo, o investidor deve combinar ativos com o objetivo de construir uma carteira eficiente, ou seja, que lhe permita obter o maior retorno possível para certo nível de risco ou incorrer no menor risco possível para certo nível de retorno. Nesse contexto, uma carteira expões o investidor a um risco menor que os ativos individuais.
 Para esse fim foi criado um modelo de formação de preço de ativos de capital – CAPM(Capital Asset Pricing Model).
 Seu princípio básico é de que a taxa de retorno exigida sobre um ativo tem com base um patamar mínimo de rentabilidade, representado pela remuneração de um ativo livre de riscos, a qual é acrescido o risco sistemático de uma empresa multiplicado pelo prêmio de risco do mercado.
 
Tipos de riscos
 Um título ou uma carteira de títulos sofre a influência de dois tipos de riscos : o sistemático e o não-sistemático.
Riscos Sistemáticos
· Risco em elação as taxas de juros – afeta as taxas de retorno dos investimentos.
· Risco inflacionário -perda da noção os preços relativos e a concentração de renda.
· Risco cambial – questões de valorização ou desvalorização da moeda local em relação a outras moedas.
Riscos não-sistemáticos.
 Decorre da particularidade de uma determinada empresa e podem, desse modo, ser minimizados ou eliminados, por meio da diversificação. 
· Riscofinanceiro de uma determinada empresa – Relacionado ao nível de endividamento, isto é, ao risco de ela se tornar insolvente. 
· Risco de administração – tomada de decisões equivocadas por parte dos administradores.
· Risco do setor econômico – diversos fatores como: sazonalidade, demanda como maior volatilidade.

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