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1) PLACENTA: morfologia, formação da veia umbilical e das artérias umbilicais, face materna e face fetal; Placentação é o processo de formação da placenta, o local de troca de nutrientes e resíduos entre a mãe e o feto. A placenta também produz hormônios necessários para sustentar a gravidez. No início da 12ª semana, a placenta se divide em: Face materna: Decídua basal Face fetal: vilosidades coriônicas do córion A estruturas mais importante da placenta é a vilosidade coriônica. A vilosidade primarias é compacta, formando um tufo, com a sua base presa e originando-se do córion e sua extremidade presa à decídua. Artéria umbilical É uma artéria par que é encontrada nas regiões pélvica e abdominal. No feto ela se estende para o cordão umbilical. Veias umbilicais Transportam sangue oxigenado da placenta para o embrião. Elas correm em cada lado do fígado, e com o desenvolvimento desse órgão, as veias umbilicais perdem o contato direto com o coração (vira ligamento redondo no fígado). 2) Compreender e identificar o ÂMNIO e o CÓRION. Âmnio: camada única de células escamosas que forma um teto, em forma de domo, acima das células do epiblasto (o âmnio forma o teto da cavidade amniótica). No início o âmnio reveste apenas o disco embrionário bilaminado, contudo com o crescimento e dobramento do embrião, ocorre que o âmnio envolve todo o embrião criando a cavidade amniótica, que se enche com o líquido amniótico (devido aos amnioblastos). O líquido amniótico atua como absorvedor de choques, ajuda a manter a temperatura corporal do feto, ajuda a manter a hidratação do feto e impede adesões entre a pele do feto e os tecidos adjacentes. Córion: O mesoderma extraembrionário, junto com as duas camadas do trofoblasto (o citotrofoblasto e o sinciciotrofoblasto), forma o córion. O córion se torna a principal parte embrionária da placenta, a estrutura para troca de material entre a mãe e o feto. O córion também protege o embrião e o feto contra as respostas imunes da mãe de duas formas: · Secreta proteínas que bloqueiam a produção de anticorpos pela mãe. · Estimula a produção de linfócitos T que suprimem a resposta imune normal no útero. Finalmente, o córion produz gonadotropina coriônica humana (hCG), um hormônio importante da gravidez. 3) CORDÃO UMBILICAL: tecido mucoso e veia umbilical e artérias umbilicais; A conexão real entre a placenta e o embrião e, mais tarde, o feto, é por meio do cordão umbilical, que se desenvolve a partir do pedículo corporal. O cordão umbilical consiste em duas artérias umbilicais, que transportam sangue fetal desoxigenado para a placenta, uma veia umbilical, que transporta oxigênio e nutrientes dos espaços intervilosos maternos para o feto, e tecido conjuntivo mucoso de sustentação, chamado de geleia de Wharton, derivada do alantoide. Uma camada de âmnio reveste o cordão umbilical dando a ele uma aparência brilhante. 4) Compreender e identificar as PREGAS UMBILICAIS mediana (Pré-natal: resquício do alantoide / Pós-natal: úraco - Lig. Umbilical mediano) e mediais (Pré-natal: artéria umbilical / Pós-natal: Ligamento Umbilical medial) Mediana: Estende-se do ápice da bexiga até o umbigo, cobrindo o ligamento umbilical mediano que é um pedaço de tecido em rugado que apresenta o remanescente do úraco. Estende-se do ápice da bexiga até o umbigo, na superfície profunda da parede abdominal anterior. É coberto pela prega umbilical mediana. Lateral a essa estrutura estão os ligamentos umbilical medial e umbilical lateral. Medial: São laterais a prega umbilical mediana, cobrem os ligamentos umbilicais mediais formados pelas artérias umbilicais obliteradas. O ligamento umbilical medial (ou cordão da artéria umbilical), está na superfície profunda da parede abdominal anterior e é coberta pelas dobras umbilicais mediais. 5) Compreender e identificar o LIGAMENTO FALCIFORME do fígado: Na vida Pré-natal: conduz a veia umbilical Na vida Pós-natal: conduz o ligamento Redondo do fígado (antes era a veia umbilical). A porção intra-abdominal da veia umbilical se torna o ligamento redondo do fígado. A porção intra-abdominal da veia umbilical forma o ligamento redondo do fígado. A veia umbilical permanece patente por um período considerável e pode ser usada para transfusões de sangue durante o início do período neonatal. Essas transfusões são frequentemente realizadas para evitar danos cerebrais e morte em neonatos com anemia como resultado de eritroblastose fetal. 6) Desvios hepáticos: Fase pré-natal - Veia umbilical e ducto venoso (se transforma no ligamento venoso) Fase pós-natal - Ligamento venoso (antes era o ducto venoso) passa pelo fígado desde o ramo esquerdo da veia porta até a VCI, à qual ele é conectado. 7) Desvio cardíaco: Pré-natal- forame oval: O septo secundário forma uma partição incompleta entre os átrios: a abertura no forame secundário – o forame oval. Pós-natal- fossa oval: Depois do nascimento, o forame oval fecha em virtude da maior pressão no átrio esquerdo em comparação com a do átrio direito. Em aproximadamente 3 meses, a válvula do forame oval se fusiona com o septo secundário, formando a fossa oval. 8) Desvio sistêmico: Pré-natal- ducto arterioso no arco da Artéria Aorta com Tronco Pulmonar conexão fetal (ducto arterioso): entre a aorta e a artéria pulmonar O fechamento funcional do Ducto Arterioso costuma ser finalizado 10 a 15 horas após o nascimento. Pós-natal- ligamento Arterioso O fechamento anatômico do Ducto Arterioso e a formação do ligamento arterial geralmente ocorrem na 12ª semana pós-natal.
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