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Prova de doenças infectocontagiosas com gabarito

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1-Em relação ao período pós-operatório, leia as frases abaixo e marque (F) se for falsa e (v) se for verdadeira. Em seguida, assinale a alternativa com a sequência correta.
 ( ) É o período de observação e assistência contínua a pacientes em recuperação do procedimento cirúrgico e anestésico, que se inicia com o término da cirurgia e se estende até a última visita de acompanhamento com o cirurgião.
( ) O pós-operatório tardio inicia-se após as 24 horas da cirurgia, podendo prolongar-se por até uma semana.
 ( ) O pós-operatório imediato compreende as primeiras 24 horas após a finalização cirúrgica.
( ) O pós-operatório mediato abrange a recuperação do paciente até a alta hospitalar, com a completa cicatrização das lesões.
V, F, V, F
F, V, F, V
V, V, V, V
F, F, V, F
V,V,V,F
 
2- Sabe-se que as complicações cardiovasculares são as mais presentes na maior parte dos pós operatórios complicados de maneira geral, conforme seus estudos sobre estas complicações, descreva as complicações cardiovasculares mais comuns neste período, relatando ainda de que forma a equipe de enfermagem pode manter a monitoração em busca de sinais complicatórios.
RESPOSTA: As complicações cardiovasculares mais comuns são: arritmias cardíacas, hipertensão, hipotensão que resultam em trombose venosa profunda, infarto agudo do miocárdio e hipoperfusão periférica. As causas de arritmias cardíacas pós-operatórias incluem: hipovolemia, dor, desequilíbrios eletrolíticos, hipoxemia e acidose. 
O período cirúrgico é dividido em três fases: a primeira é a pré-operatória; a segunda, a intra-operatória e, a terceira, pós-operatória. Nesta última, a enfermagem desempenha o importante papel de proporcionar ao paciente o retorno às atividades rotineiras.
O pós-operatório inicia-se com os períodos pós-anestésico e pós-operatório imediato, nos quais o paciente está se recuperando dos efeitos anestésicos. O pós-operatório tardio é o tempo de cicatrização e prevenção das complicações, este período pode durar semanas ou meses após cirurgia.
A assistência de enfermagem durante o período pós-operatório imediato concentra-se em intervenções destinadas a prevenir ou tratar complicações. Por menor que seja a cirurgia, o risco de complicações sempre estará presente. A prevenção destas, no pós-operatório promove rápida convalescençia, poupa tempo, reduz gastos, preocupações, ameniza a dor e aumenta a sobrevida.
Após a avaliação, pelo enfermeiro, dos controles gerais, dos antecedentes clínicos, da fisiopatologia da doença, das intercorrências intra-operatórias e anestésicos, e de um exame físico completo, é possível elaborar um plano de cuidados individualizado.
A transferência do paciente para sua unidade de origem é um momento de grande ansiedade para ele. A fim de evitar este sentimento, o paciente deve ser preparado num estágio precoce à hospitalização.
A evolução clinica satisfatória do paciente e a estabilização do estado hemodinâmico são sinais de que a fase critica do pós operatório terminou e que será transferido. Durante sua internação na UPO deve-se orientar o paciente, sempre que possível, sobre seu estado, a fim de prepará-lo para uma transferência ou para sua permanência na unidade, diminuindo assim sua ansiedade
Os familiares devem ser orientados sobre a rotina da unidade, estado geral do paciente, possíveis complicações, perspectiva de permanência na UPO e transferência para enfermaria.
É necessário que os enfermeiros saibam sobre os cuidados serem realizados a pacientes pós-cirúrgicos incluindo desde o preparo do leito, transferência para UPO, admissão, período de internação até a alta para enfermaria.
3- Paciente EDF, 02 anos de idade, no décimo segundo dia de pós operatório devido a apendicite aguda, esta no processo de alta hospitalar. Você como enfermeiro da unidade cirúrgica recebe o plantão neste fatídico dia e esta prestes a realizar a visita para avaliação e alta, ao chegar até o leito do menor depara-se com o menos alimentando-se, ativo , corado, com ferida operatória sem sinais flógisticos mas ao lado, percebe-se que o menor esta em uso de uma colostomia. Na sua opinião técnica, este menor atende aos critérios para alta? Quais orientações neste caso precisam ser impreterivelmente passadas a genitora, justifique suas respostas.
Resposta: Essa menor atende os critérios para alta, porém algumas orientações devem ser passadas a sua genitora, como:
Quanto ao banho: não é necessário retirar a bolsa para tomar banho, quer que seja de aspersão ou imersão, o sabão e a água não prejudicam a ostomia, deve-se evitar o jato forte do chuveiro diretamente na abertura da ostomia, pois pode provocar sangramento.
Quanto a troca: É necessário conhecer a durabilidade e o ponto de saturação ( ponto máximo de durabilidade da bolsa), a coloração da placa protetora (resina sintética) é amarela. Trocar o dispositivo quanto ela estiver ficando quase totalmente branca (ponto de saturação). A partir daí há risco de deslocamento da placa e vazamento do conteúdo. Fazer a troca preferencialmente na hora do banho, pois é mais fácil descolar o adesivo sem danificar a pele.
Cuidados com a pele ao redor do estoma: A limpeza da pele ao redor do estoma deve ser feita com água e sabonete neutro, sem esfregar com força, nem usar esponjas ásperas. Os pêlos ao redor do estoma devem ser aparados com tesoura. Exponha a pele ao redor do estoma (sempre que possível) ao sol da manhã, de 15 a 20 minutos por dia. Tenha o cuidado de sempre proteger o estoma com gaze umedecida.
Não utilize substâncias agressivas à pele, como álcool, benzina, colônias, tintura de benjoim, mercúrio, pomadas e cremes. Estes produtos podem ressecar a pele, ferindo e causando reações alérgicas. Quando apresentar assadura ao redor do estoma ou na pele devido extravasamento de fezes pode-se utilizar uma pomada a base de óxido de zinco, observando para não interferir na área de colagem da bolsa coletora (placa).
Odores: para diminuir os odores dos gazes pode-se utilizar pastilhas de carvão ativado, disponível nas farmácias ou floras. A seguir orientações alimentares para evitar a formação de gazes.
Alimentação: Ao experimentar um alimento novo, faça-o em pequena quantidade. Procure descobrir como seu organismo reage a cada tipo de alimento. Alguns alimentos produzem gases, como os ovos, feijão, bebidas gasosas. Outros alimentos favorecem o amolecimento das fezes como as verduras e frutas cruas, lentilhas, ervilhas, bagaços de laranjas etc. A alimentos que provocam constipação como a batata o inhame, maçã cozida, banana prata, arroz branco. Atenção aos alimentos que produzem cheiros fortes, como a cebola, alho cru, ovos cozidos, repolho, frutos do mar. Temos alimentos que neutralizam odores tais como cenoura, chuchu, espinafre, maisena.
Orientações gerais: o paciente deve manter sempre um conjunto de placa e bolsa reserva, orientá-lo para levar junto com material de higiene quando sair.
É necessário apoio psicológico e social a este paciente e familiar.
 
4- A presença aumentada de queratinócitos e retração da ferida operatória é uma característica marcante da fase de cicatrização:
Maturação
Remodeladora
Inflamatória
Proliferativa
Macrofágica
 
5- A realização do balanço hídrico é fundamental para o acompanhamento do paciente cirúrgico. Analise o caso clínico abaixo:
paciente sedado, infundido dieta enteral 50 ml/hora, em uso de cateter central recebendo propofol a 10ml/h, SF 0,9 % 1000 ml a 30 gts /min. Diurese por sonda vesical de demora com drenagem nas ultimas 6h de 500 ml, dreno abdominal em bolsa coletora com drenagem nas ultimas 6h de 100ml. Após a realização do cálculo o profissional o balanço hídrico de 6h em : 
+ 60 ml
- 570 ml
- 600 ml
- 60 ml
+ 300 ml

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