Buscar

A ordem dos processos no tribunal e Incidente de assunção de competencia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

A ORDEM DOS PROCESSOS DO TRIBUNAL 
 
A ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA 
1 
Ana Bonfim – Processo Civil 
A Ordem dos Processos do Tribunal 
 
A Assuncao de Competencia 
A ORDEM DOS PROCESSOS DO TRIBUNAL E A ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA ARTS 926-947 CPC 
 1-DISPOSIÇÕES GERAIS, SISTEMA DOS PRECEDENTES VINCULANTES EM DESTAQUE 
Regimento interno de cada tribunal tem suas peculiaridades, legislador quis descrever 
regras gerais do processo ao entrar em cada tribunal, sempre estando atentos ao regimento 
interno, ao andamento do recurso até nas ações originárias, recursos ordinários, constitucionais 
etc. 
Os Arts 926 e 927 trazem o que a doutrina passou a chamar de sistema de precedentes 
vinculantes, exageradamente imposto pelo legislador. Um artigo polemico em seus incisos, lendo o 
art 926 já entendemos o intuito do legislador. 
Art. 926. Os tribunais devem uniformizar sua jurisprudência e 
mantê-la estável, íntegra e coerente. 
§ 1º Na forma estabelecida e segundo os pressupostos fixados 
no regimento interno, os tribunais editarão enunciados de 
súmula correspondentes a sua jurisprudência dominante. 
§ 2º Ao editar enunciados de súmula, os tribunais devem ater-
se às circunstâncias fáticas dos precedentes que motivaram 
sua criação. 
Quer evitar jurisprudências instáveis, sistema de precedentes são julgados que vinculam as 
instâncias inferiores, para dar mais velocidade a fase recursal, é necessário que os relatores tomem 
decisões que sejam estáveis, tenham segurança jurídica, que haja um julgamento repetitivo se for o 
caso, consolidação de um julgamento em um mesmo sentido. 
Ao editar a sumula deve se ater as questões 
Art. 927. Os juízes e os tribunais observarão: 
I - as decisões do Supremo Tribunal Federal em controle 
concentrado de constitucionalidade; 
II - os enunciados de súmula vinculante; 
III - os acórdãos em incidente de assunção de competência ou 
de resolução de demandas repetitivas e em julgamento de 
recursos extraordinário e especial repetitivos; 
IV - os enunciados das súmulas do Supremo Tribunal Federal 
em matéria constitucional e do Superior Tribunal de Justiça em 
matéria infraconstitucional; 
V - a orientação do plenário ou do órgão especial aos quais 
estiverem vinculados. 
§ 1º Os juízes e os tribunais observarão o disposto no art. 10 e 
no art. 489, § 1º, quando decidirem com fundamento neste 
artigo. 
§ 2º A alteração de tese jurídica adotada em enunciado de 
súmula ou em julgamento de casos repetitivos poderá ser 
precedida de audiências públicas e da participação de pessoas, 
órgãos ou entidades que possam contribuir para a rediscussão 
da tese. 
§ 3º Na hipótese de alteração de jurisprudência dominante do 
Supremo Tribunal Federal e dos tribunais superiores ou 
A ORDEM DOS PROCESSOS DO TRIBUNAL 
 
A ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA 
2 
Ana Bonfim – Processo Civil 
A Ordem dos Processos do Tribunal 
 
A Assuncao de Competencia 
daquela oriunda de julgamento de casos repetitivos, pode 
haver modulação dos efeitos da alteração no interesse social e 
no da segurança jurídica. 
§ 4º A modificação de enunciado de súmula, de jurisprudência 
pacificada ou de tese adotada em julgamento de casos 
repetitivos observará a necessidade de fundamentação 
adequada e específica, considerando os princípios da 
segurança jurídica, da proteção da confiança e da isonomia. 
§ 5º Os tribunais darão publicidade a seus precedentes, 
organizando-os por questão jurídica decidida e divulgando-os, 
preferencialmente, na rede mundial de computadores. 
Poe em prática o artigo 926 polémico 
Até o §1ºé a parte mais importante o intuito do legislador foi de evitar decisões contraditórias. 
Desejo do legislador é tornar vinculante esses incisos, teve uma briga referente ao desejo do 
legislador ao forçar uma não independência jurídica ao juiz, fica limitada a essa independência aos 
incisos, as sumulas vinculantes, incisos I e II não há discussão, o debate começa do III ao V, não há 
prescrição de vinculação na CF, doutrinador entende que nos incisos I e II o juiz deverá observar, já 
no III e V poderá observar. O III alguns entendem inconstitucional e que não se deve aplicar, outro 
dizendo que entende que como se tratando de REX e RESP repetitivo tem natural força vinculante, 
a doutrina majoritariamente entende que o inciso III tem sim força vinculante. 
A sumula vinculante é apenas editada por STF, tem força vinculante. Já as do STJ não tem força 
vinculante, e o legislador nos força a usar. 
§1º Art 10, princípio da não surpresa, não pode decidir com matéria que as partes não tenham se 
manifestar, 489 §1º, não se considera fundamentada decisão que não observa os incisos. Legislador 
meio que enfia pela garganta os incisos do 927, amarra a obrigação do juiz fundamentar o porquê 
não se baseou em sumulas não vinculantes. 
De acordo com o professor, do §2º para baixo poderiam estar no regimento interno. 
§3º pode fazer modulação dos efeitos da decisão jurídica. Ex.: discussão se aplicava o ISS no serviço 
de locadora de filmes, se discutiu que havia incidência de ISS, se modulou o efeito dessa decisão, 
modular é estar atento ao interesse social, se determinar a repercussão ou a partir de quando a 
decisão vai passar a ter seus efeitos, por exemplo, passa a incidir da data daquele julgado em 
específico, não se retroagiu, assim, não prejudicando os beneficiários. 
§4º Repetitivo não engessa o vinculante, mecanismos para que sejam revistar. 
§5º publicidade aos precedentes. 
Art. 928. Para os fins deste Código, considera-se julgamento 
de casos repetitivos a decisão proferida em: 
I - incidente de resolução de demandas repetitivas; 
II - recursos especial e extraordinário repetitivos. 
Parágrafo único. O julgamento de casos repetitivos tem por 
objeto questão de direito material ou processual. 
A ORDEM DOS PROCESSOS DO TRIBUNAL 
 
A ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA 
3 
Ana Bonfim – Processo Civil 
A Ordem dos Processos do Tribunal 
 
A Assuncao de Competencia 
Parágrafo único já vimos em outro artigo, pode ser um julgamento de algo material, ou processual, 
os incisos desse artigo demonstram quais são os casos de resolução de demandas repetitivas, por 
isso IAC não está incluso. 
 2-PROCESSAMENTO INCIAL APÓS O INGRESSO DOS AUTOS NO TRIBUNAL. 
PREVENÇÃO DO RELATOR SORTEADO. 
Art. 929. Os autos serão registrados no protocolo do tribunal 
no dia de sua entrada, cabendo à secretaria ordená-los, com 
imediata distribuição. 
Parágrafo único. A critério do tribunal, os serviços de 
protocolo poderão ser descentralizados, mediante delegação a 
ofícios de justiça de primeiro grau. 
Nos processos físicos são assim, há o protocolo integrado nos fóruns, e nele vai para a instância. 
Hoje em dia quando se interpõe um recurso, ele é distribuído eletronicamente. 
Art. 930. Far-se-á a distribuição de acordo com o regimento 
interno do tribunal, observando-se a alternatividade, o sorteio 
eletrônico e a publicidade. 
Parágrafo único. O primeiro recurso protocolado no tribunal 
tornará prevento o relator para eventual recurso subsequente 
interposto no mesmo processo ou em processo conexo. 
O sorteio do recurso é feito da mesma forma que da petição inicial, será distribuído as câmaras, 
cada uma com 5 desembargadores. 
O primeiro recurso daquele processo no tribunal tornara o provento o relator para os demais 
recursos subsequentes. Preserva o juiz natural. 
Art. 931. Distribuídos, os autos serão imediatamente 
conclusos ao relator, que, em 30 (trinta) dias, depois de 
elaborar o voto, restituí-los-á, com relatório, à secretaria. 
Eles são enviados ao relator e ele devolverá em 30 dias os votos com relatório a secretaria, o voto 
dele não tem mais peso que os dos demais, tem o mesmo peso. 
 3-DECISÕES QUE PODEM SER TOMADAS PELO RELATOR 
Art. 932. Incumbe ao relator: 
I - dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em 
relação à produção de prova, bem como, quando for o caso, 
homologar autocomposição das partes; 
II - apreciar o pedido de tutela provisórianos recursos e nos 
processos de competência originária do tribunal; 
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que 
não tenha impugnado especificamente os fundamentos da 
decisão recorrida; 
IV - negar provimento a recurso que for contrário a: 
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal 
de Justiça ou do próprio tribunal; 
A ORDEM DOS PROCESSOS DO TRIBUNAL 
 
A ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA 
4 
Ana Bonfim – Processo Civil 
A Ordem dos Processos do Tribunal 
 
A Assuncao de Competencia 
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo 
Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos 
repetitivos; 
c) entendimento firmado em incidente de resolução de 
demandas repetitivas ou de assunção de competência; 
V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar 
provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a: 
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal 
de Justiça ou do próprio tribunal; 
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo 
Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos 
repetitivos; 
c) entendimento firmado em incidente de resolução de 
demandas repetitivas ou de assunção de competência; 
VI - decidir o incidente de desconsideração da personalidade 
jurídica, quando este for instaurado originariamente perante o 
tribunal; 
VII - determinar a intimação do Ministério Público, quando for 
o caso; 
VIII - exercer outras atribuições estabelecidas no regimento 
interno do tribunal. 
Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o 
relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para 
que seja sanado vício ou complementada a documentação 
exigível. 
 
Super poder do relator, ele é o único que tem capacidade de julgar monocraticamente, em caráter 
excepcional julga sozinho, dentro das condições do Art 932. 
Do inciso I ao III a ideia do super relator é justamente a economia processual e a celeridade 
processual, é dar maior velocidade no que em principio parece obvio. Para essa decisão cabe 
agravo interno. 
Inciso I se aplica mais aos processos que nascem no tribunal, originários, inclusive a composição 
das partes 
O II aprecia o pedido de tutela provisória, ex.: se ele indeferir entra com agravo e efeito suspensivo 
ativo. 
III- caso não reconheça o recurso por falta de requisitos de admissibilidade. Antes de considerar 
inadmissível ele tem que dar o prazo de 5 dias para sanar vícios 
IV e V necessidade de contraditório 
O super relator pode negar provimento ao recurso, no VI é o recurso que está contrário as alíneas 
no V dá provimento ao recurso, pois é a decisão que está ferindo as alíneas e será reformada. 
Legislador faz novamente igual ao Art 928, quer dar poder ao relator de negar provimento a um 
recurso ou decisão que não siga sumulas não vinculantes. 
A ORDEM DOS PROCESSOS DO TRIBUNAL 
 
A ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA 
5 
Ana Bonfim – Processo Civil 
A Ordem dos Processos do Tribunal 
 
A Assuncao de Competencia 
Inciso VI, relator pode decidir IDPJ. 
Art. 933. Se o relator constatar a ocorrência de fato 
superveniente à decisão recorrida ou a existência de questão 
apreciável de ofício ainda não examinada que devam ser 
considerados no julgamento do recurso, intimará as partes 
para que se manifestem no prazo de 5 (cinco) dias. 
§ 1º Se a constatação ocorrer durante a sessão de julgamento, 
esse será imediatamente suspenso a fim de que as partes se 
manifestem especificamente. 
§ 2º Se a constatação se der em vista dos autos, deverá o juiz 
que a solicitou encaminhá-los ao relator, que tomará as 
providências previstas no caput e, em seguida, solicitará a 
inclusão do feito em pauta para prosseguimento do 
julgamento, com submissão integral da nova questão aos 
julgadores. 
A preocupação com os fatos supervenientes que aconteçam após a interposição do recurso, ex.: 
parte da dívida é paga pelo devedor, princípio da não surpresa, dá vista a parte. 
Se a constatação ocorrer durante seção de julgamento será suspenso para análise. 
Art. 934. Em seguida, os autos serão apresentados ao 
presidente, que designará dia para julgamento, ordenando, em 
todas as hipóteses previstas neste Livro, a publicação da pauta 
no órgão oficial. 
Presidente da câmara, cada câmara tem 5 desembargadores e é eleito um presidente. 
Art. 935. Entre a data de publicação da pauta e a da sessão de 
julgamento decorrerá, pelo menos, o prazo de 5 (cinco) dias, 
incluindo-se em nova pauta os processos que não tenham sido 
julgados, salvo aqueles cujo julgamento tiver sido 
expressamente adiado para a primeira sessão seguinte. 
§ 1º Às partes será permitida vista dos autos em cartório após 
a publicação da pauta de julgamento. 
§ 2º Afixar-se-á a pauta na entrada da sala em que se realizar a 
sessão de julgamento. 
Artigos formais de procedimento, tem que ter uma antecedência de 5 dias da publicação e de 
julgamento, pode fazer sustentação oral. Ainda assim será permitido vistas em cartório (processos 
físicos), §2º fica na porta da sala pro advogado que vai fazer a sustentação oral achar. 
Art. 936. Ressalvadas as preferências legais e regimentais, os 
recursos, a remessa necessária e os processos de competência 
originária serão julgados na seguinte ordem: Ver tópico (1886 
documentos) 
I - aqueles nos quais houver sustentação oral, observada a 
ordem dos requerimentos 
II - os requerimentos de preferência apresentados até o início 
da sessão de julgamento 
III - aqueles cujo julgamento tenha iniciado em sessão anterior; 
IV - os demais casos. 
A ORDEM DOS PROCESSOS DO TRIBUNAL 
 
A ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA 
6 
Ana Bonfim – Processo Civil 
A Ordem dos Processos do Tribunal 
 
A Assuncao de Competencia 
Ordem de julgamento no dia do julgamento, ex.: se no dia tem 15 recursos para serem julgados, 3 
tem sustentação oral, esses 3 vão primeiro, requerimentos de preferência, e em sequência 
julgamentos que começaram mas não terminaram e os que não se encaixam nos incisos, vão na 
sequência. 
 5-PROCEDIMENTO DO JULGAMENTO 
I- RELATOR EXPÕE CAUSA E ABRE PARA SUSTENTAÇÃO ORAL, SE FOR O CASO 
Art. 937. Na sessão de julgamento, depois da exposição da 
causa pelo relator, o presidente dará a palavra, 
sucessivamente, ao recorrente, ao recorrido e, nos casos de sua 
intervenção, ao membro do Ministério Público, pelo prazo 
improrrogável de 15 (quinze) minutos para cada um, a fim de 
sustentarem suas razões, nas seguintes hipóteses, nos termos 
da parte final do caput do art. 1.021: 
 
I - no recurso de apelação; 
 
II - no recurso ordinário; 
 
III - no recurso especial; 
 
IV - no recurso extraordinário; 
 
V - nos embargos de divergência; 
 
VI - na ação rescisória, no mandado de segurança e na 
reclamação; 
 
VII - (VETADO); 
 
VIII - no agravo de instrumento interposto contra decisões 
interlocutórias que versem sobre tutelas provisórias de 
urgência ou da evidência; 
 
IX - em outras hipóteses previstas em lei ou no regimento 
interno do tribunal. 
 
§ 1º A sustentação oral no incidente de resolução de 
demandas repetitivas observará o disposto no art. 984 , no que 
couber. 
 
§ 2º O procurador que desejar proferir sustentação oral poderá 
requerer, até o início da sessão, que o processo seja julgado 
em primeiro lugar, sem prejuízo das preferências legais. 
 
§ 3º Nos processos de competência originária previstos no 
inciso VI, caberá sustentação oral no agravo interno interposto 
contra decisão de relator que o extinga. 
 
§ 4º É permitido ao advogado com domicílio profissional em 
cidade diversa daquela onde está sediado o tribunal realizar 
sustentação oral por meio de videoconferência ou outro 
recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em 
tempo real, desde que o requeira até o dia anterior ao da 
sessão. 
A ORDEM DOS PROCESSOS DO TRIBUNAL 
 
A ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA 
7 
Ana Bonfim – Processo Civil 
A Ordem dos Processos do Tribunal 
 
A Assuncao de Competencia 
Até o §1º começa a descrevero passo a passo da seção de julgamentos nos tribunais, final do 
caput está estabelecendo regras gerais para a sustentação oral, e obedecendo o regimento interno 
particular de cada tribunal 
Aberta a seção de julgamento o relator faz um relato da causa, e da oportunidade primeiro ao 
recorrente e depois ao recorrido para fazer sua intervenção em 15 minutos, se tiver MP ele também 
terá 15 minutos. 
§2º lembrar do 936 que trata das preferencias legais. 
§3º competência original, já começa nos tribunais, como ação rescisória, inciso VI traz ações de 
competência originária. Nos processos que já nascem lá cabem agravo interno e nesse caso cabe a 
sustentação oral. 
§4º possibilidade de sustentação oral por videoconferência 
II- QUESTÃO PRELIMINAR E AGRAVO DE INSTRUMENTO JULGADOS LOGICAMENTE ANTES, 
COM POSSIBILIDADE DE CORREÇÃO DE VÍCIOS SANÁVEIS, OU DE PRODUÇÃO DE 
PROVAS. 
Art. 938. A questão preliminar suscitada no julgamento será 
decidida antes do mérito, deste não se conhecendo caso seja 
incompatível com a decisão. 
 
§ 1º Constatada a ocorrência de vício sanável, inclusive aquele 
que possa ser conhecido de ofício, o relator determinará a 
realização ou a renovação do ato processual, no próprio 
tribunal ou em primeiro grau de jurisdição, intimadas as partes. 
 
§ 2º Cumprida a diligência de que trata o § 1º, o relator, 
sempre que possível, prosseguirá no julgamento do recurso. 
 
§ 3º Reconhecida a necessidade de produção de prova, o 
relator converterá o julgamento em diligência, que se realizará 
no tribunal ou em primeiro grau de jurisdição, decidindo-se o 
recurso após a conclusão da instrução. 
 
§ 4º Quando não determinadas pelo relator, as providências 
indicadas nos §§ 1º e 3º poderão ser determinadas pelo órgão 
competente para julgamento do recurso. 
Se eu tenho uma questão preliminar e uma de mérito, primeiro eu analiso a preliminar, pois pode 
influenciar no mérito, 
§1º ex.: se eu não tenho procuração, é um vício sanável, se descobre isso durante o julgamento se 
suspende, sempre que possível o relator dará continuidade ao julgamento, ou seja, se não for 
sanável para. 
§3º ex.: Dei uma sentença, teve apelação, tribunal vai julgar, relator entende que é necessário que 
se faça uma perícia, se o tribunal se convencer da necessidade de uma prova que a 1ª instancia 
negou, pode apenas devolver o processo para se produzir aquela prova, não sendo necessário o 
juiz de primeira instancia julgar novamente, ele realiza a prova e devolve aos desembargadores 
para julgar. 
§4º se o relator não sanar o vício, ou não achar necessário uma prova, pode ser voto vencido, ou 
seja, os outros desembargadores podem discordar dele, maioria de votos. 
A ORDEM DOS PROCESSOS DO TRIBUNAL 
 
A ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA 
8 
Ana Bonfim – Processo Civil 
A Ordem dos Processos do Tribunal 
 
A Assuncao de Competencia 
 
III- PRELIMINAR REJEITADA OU COMPATÍVEL COM O MÉRITO, PROSSEGUE PARA 
JULGAMENTO DE MÉRITO 
Art. 939. Se a preliminar for rejeitada ou se a apreciação do 
mérito for com ela compatível, seguir-se-ão a discussão e o 
julgamento da matéria principal, sobre a qual deverão se 
pronunciar os juízes vencidos na preliminar. 
 Se essa preliminar for rejeitada vais seguir e julgar o mérito, a câmara de julgamento 
tem 3 desembargadores, o relator entende que tem uma preliminar que é citação é nula, 
o desembargador B discorda, e o C também, 2 a 1 para a preliminar ser vencida, vai se 
julgar o mérito, embora o desembargador entenda que a citação é nula, ele não pode se 
esquivar de julgar o mérito, ele tem que julgar, não importa, ele é obrigado a se 
pronunciar. 
 
IV- POSSIBILIDADE DE VISTA AOS AUTOS PELOS DEMAIS JUIZES DA TURMA OU CÂMARA 
Art. 940. O relator ou outro juiz que não se considerar 
habilitado a proferir imediatamente seu voto poderá solicitar 
vista pelo prazo máximo de 10 (dez) dias, após o qual o 
recurso será reincluído em pauta para julgamento na sessão 
seguinte à data da devolução. 
 
§ 1º Se os autos não forem devolvidos tempestivamente ou se 
não for solicitada pelo juiz prorrogação de prazo de no 
máximo mais 10 (dez) dias, o presidente do órgão fracionário 
os requisitará para julgamento do recurso na sessão ordinária 
subsequente, com publicação da pauta em que for incluído. 
 
§ 2º Quando requisitar os autos na forma do § 1º, se aquele 
que fez o pedido de vista ainda não se sentir habilitado a 
votar, o presidente convocará substituto para proferir voto, na 
forma estabelecida no regimento interno do tribunal. 
Pedido de vista, relator ou desembargador pode pedir vista, se não se sentir habilitado para julgar, 
pois pode acontecer de na hora da sustentação oral, um dos desembargadores pode sentir 
dúvidas, o prazo máximo de 10 dias com mais 10 de prorrogação se necessário, depois o 
presidente da câmara requisitará o processo para julgamento, quando requisitado, se quem pediu 
vista ainda não se sentir habilitado depois de 20 dias vai ser substituído. 
V- ANUNCIO DO RESULTADO COM POSSIBILIDADE DE MODIFICAÇÃO DOS VOTOS, COM 
VOTO VENCIDO NECESSÁRIAMENTE DECLARADO. 
Art. 941. Proferidos os votos, o presidente anunciará o 
resultado do julgamento, designando para redigir o acórdão o 
relator ou, se vencido este, o autor do primeiro voto vencedor. 
 
§ 1º O voto poderá ser alterado até o momento da 
proclamação do resultado pelo presidente, salvo aquele já 
proferido por juiz afastado ou substituído. 
 
§ 2º No julgamento de apelação ou de agravo de instrumento, 
a decisão será tomada, no órgão colegiado, pelo voto de 3 
(três) juízes. 
A ORDEM DOS PROCESSOS DO TRIBUNAL 
 
A ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA 
9 
Ana Bonfim – Processo Civil 
A Ordem dos Processos do Tribunal 
 
A Assuncao de Competencia 
 
§ 3º O voto vencido será necessariamente declarado e 
considerado parte integrante do acórdão para todos os fins 
legais, inclusive de pré-questionamento. 
Proferidos os votos vencidos, os desembargadores podem apenas seguir o voto do relator, ou 
podem ser contra, o voto pode ser alterado até a proclamação da sentença do presidente da 
câmara, o voto vencido será necessariamente declarado, e estará incluso no acordão, pois a parte 
vencida pode usar como prequestionamento. 
 
 6-REGISTRO E PUBLICIDADE DO ACORDÃO 
Art. 943. Os votos, os acórdãos e os demais atos processuais podem 
ser registrados em documento eletrônico inviolável e assinados 
eletronicamente, na forma da lei, devendo ser impressos para juntada 
aos autos do processo quando este não for eletrônico. 
 
§ 1º Todo acórdão conterá ementa. 
 
§ 2º Lavrado o acórdão, sua ementa será publicada no órgão oficial no 
prazo de 10 (dez) dias. 
 
Art. 944. Não publicado o acórdão no prazo de 30 (trinta) dias, 
contado da data da sessão de julgamento, as notas taquigráficas o 
substituirão, para todos os fins legais, independentemente de revisão. 
 
Parágrafo único. No caso do caput , o presidente do tribunal lavrará, 
de imediato, as conclusões e a ementa e mandará publicar o acórdão. 
Questão Formal, burocráticas, hoje em dia julgamentos são todos gravados em registros de áudio. 
 7-JULGAMENTO POR MEIO ELETRONICO 
549/11 E 772/17, São duas resoluções do TJ sobre julgamento eletrônico, se não tiver sustentação 
o relator manda a resolução e o voto aos dois embargadores, e eles desenvolvem e se 
concordarem está feito. 
Intensa velocidade ao julgamento, sem a necessidade de marcar uma audiência. 
 8-JULGAMENTOS NÃO UNANIME. HIPOTESES DE AMPLIAÇÃO AUTOMATICA DE 
JULGADORES. 
Art. 942. Quando o resultado da apelação for não unânime, o 
julgamento terá prosseguimento em sessão a ser designada com a 
presença de outros julgadores, que serão convocados nos termos 
previamente definidos no regimento interno, em número suficiente 
para garantir a possibilidade de inversão do resultado inicial, 
assegurado às partes e a eventuais terceiros o direito de sustentar 
oralmente suas razões perante os novos julgadores. Ver tópico (193931 
documentos) 
A ORDEM DOSPROCESSOS DO TRIBUNAL 
 
A ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA 
10 
Ana Bonfim – Processo Civil 
A Ordem dos Processos do Tribunal 
 
A Assuncao de Competencia 
 
§ 1º Sendo possível, o prosseguimento do julgamento dar-se-á na 
mesma sessão, colhendo-se os votos de outros julgadores que 
porventura componham o órgão colegiado. Ver tópico (13573 
documentos) 
 
§ 2º Os julgadores que já tiverem votado poderão rever seus votos por 
ocasião do prosseguimento do julgamento. Ver tópico (2268 
documentos) 
 
§ 3º A técnica de julgamento prevista neste artigo aplica-se, 
igualmente, ao julgamento não unânime proferido em: Ver tópico 
(3580 documentos) 
 
I - ação rescisória, quando o resultado for a rescisão da sentença, 
devendo, nesse caso, seu prosseguimento ocorrer em órgão de maior 
composição previsto no regimento interno; Ver tópico (580 
documentos) 
 
II - agravo de instrumento, quando houver reforma da decisão que 
julgar parcialmente o mérito. Ver tópico (2316 documentos) 
 
§ 4º Não se aplica o disposto neste artigo ao julgamento: Ver tópico 
(170 documentos) 
 
I - do incidente de assunção de competência e ao de resolução de 
demandas repetitivas; Ver tópico (4 documentos) 
 
II - da remessa necessária; Ver tópico (71 documentos) 
 
III - não unânime proferido, nos tribunais, pelo plenário ou pela corte 
especial. 
Substitui os embargos infringentes que não existem mais, era um recurso contra julgamentos não 
unanimes, substituiu para uma técnica de ampliação de julgadores. 
Legislador trata especificadamente quando o resultado da apelação não for unanime, essa tecna 
não serve para qualquer recurso, somente apelação não unanime, ação rescisória quando o 
resultado for a rescisão da sentença e agravo de instrumento quando houver reforma da decisão 
que julgar parcialmente o mérito. 
Será designado uma nova secção, com outros julgadores, serão convocados para ampliar o 
julgamento. 
Ex.: em cada câmara tem 3 desembargadores, se houver divergência, vai ser designado uma nova 
secção, onde de 3 desembargadores será ampliado para 5, dependendo do regimento interno de 
A ORDEM DOS PROCESSOS DO TRIBUNAL 
 
A ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA 
11 
Ana Bonfim – Processo Civil 
A Ordem dos Processos do Tribunal 
 
A Assuncao de Competencia 
cada órgão, sempre um numero que consiga virar a decisão proferida, se reabre a possibilidade de 
sustentação oral. 
§1º sendo possível o prosseguimento se dará na mesma secção, mas é meio impossível eles vão 
querer estudar o caso, analisar, até o final do julgamento pode se mudar o voto. 
§3º essa técnica de julgamento- ação rescisória quando o resultado for a rescisão da sentença e 
apelação 
§4º quais recursos não cabem (parágrafo inútil) 
Não tem que ter requerimento, é automático, se houver julgamento não unanime será designado 
mais desembargadores. 
 9-INCIDENTE DE ASSUNÇÃO DE COMPETENCIA. CONCEITO E FINALIDADE. 
“É um mecanismo criado pela atual CPC para permitir que relevantes questões de direito, com 
grande repercussão social, mas sem repetição de múltiplos processos, que sejam objeto de recurso, 
remessa necessária ou causa de competência originária, sejam examinadas por órgão colegiado 
indicado pelo regimento interno, com força vinculante sobre os juízes e órgãos fracionários, 
objetivando, prioritariamente, a uniformização e a estabilização da jurisprudência.” 
Art. 947. É admissível a assunção de competência quando o 
julgamento de recurso, de remessa necessária ou de processo de 
competência originária envolver relevante questão de direito, com 
grande repercussão social, sem repetição em múltiplos processos. Ver 
tópico (48764 documentos) 
 
§ 1º Ocorrendo a hipótese de assunção de competência, o relator 
proporá, de ofício ou a requerimento da parte, do Ministério Público 
ou da Defensoria Pública, que seja o recurso, a remessa necessária ou 
o processo de competência originária julgado pelo órgão colegiado 
que o regimento indicar. Ver tópico (954 documentos) 
 
§ 2º O órgão colegiado julgará o recurso, a remessa necessária ou o 
processo de competência originária se reconhecer interesse público na 
assunção de competência. Ver tópico (1064 documentos) 
 
§ 3º O acórdão proferido em assunção de competência vinculará todos 
os juízes e órgãos fracionários, exceto se houver revisão de tese. Ver 
tópico (15599 documentos) 
 
§ 4º Aplica-se o disposto neste artigo quando ocorrer relevante 
questão de direito a respeito da qual seja conveniente a prevenção ou 
a composição de divergência entre câmaras ou turmas do tribunal. 
É disparado o menos utilizado, está incluído no artigo 927 onde o legislador impõe força 
vinculativa, 
No antigo CPC tínhamos o incidente de uniformização de jurisprudência foi mudado onde agora 
ele se chama IAC, incidente de assunção de competência, tem similitude com os embargos de 
A ORDEM DOS PROCESSOS DO TRIBUNAL 
 
A ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA 
12 
Ana Bonfim – Processo Civil 
A Ordem dos Processos do Tribunal 
 
A Assuncao de Competencia 
divergência, que só servem para REX e RESP, divergência entre as turmas, embargos de divergência 
não tem força vinculativa, agora o IAC tem. 
Pode ser instaurado em qualquer tribunal, TJ TRF. 
§3º relembra 927 III 
§4º diz a respeito a finalidade do IAC, relevante questão de direito, órgãos fracionários decidindo 
sobre o mesmo tema de forma diferente, tem alguns processos só muitas divergências de 
julgamento 
O IAC pode ser pedido pelo relator a oficio ou a requerimento, defensoria ou MP, o órgão 
colegiado vai assumir a competência daquele órgão fracionário e vai eliminar a divergência 
daquela decisão na prática o TJ tem coisas pra julgar, não ganhou a projeção que acharam que ele 
ia ter, IRDR é demanda repetitiva, o IAC é apenas sobre uma questão social, não serial.

Continue navegando