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2ª SÉRIE - HISTÓRIA - LUZINETE 26-10

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COLÉGIO ESTADUAL DIÓGENES DE CASTRO RIBEIRO 
JARAGUÁ, 26 DE outubro DE 2020 
 
SÉRIE: 2ª TURMAS: A, B, C, D, E TURNO: MATUTINO 
 
PROFESSOR (A): LUZINETE DISCIPLINA: HISTÓRIA 
 
MATERIAL PARA AULA NÃO PRESENCIAL – ATIVIDADES 
 
 
01-CONTEÚDO: IMPERIALISMO – AS COLONIZAÇÕES DA ÁFRICA E DA ÁSIA E O AUMENTO DAS 
TENSÕES NOS CONTINENTE EUROPA. 
 
02-OBJETIVOS DA AULA: RECONHECER O IMPACTO DA POLÍTICA IMPERIALISTA NO CONTINENTE 
AFRICANO E ASIÁTICO. 
 
AVISOS IMPORTANTES: 
1- ASSISTA A VÍDEO AULA: https://www.youtube.com/watch?v=FY0Ch1zthF0 
 
2- LEIA A TEXTO DE APOIO ( SÓ LER); 
 
3- COPIE E RESPONDA AS QUESTÕES( PODE IMPRIMIR) 
 
4 – LIVRO DIDÁTICO: págs: 238 a 254. 
IMPERIALISMO NA ÁSIA E ÁFRICA 
Definição: 
 Fase monopolista do capitalismo, ocorrida no final do século XIX e início do século XX. 
Fatores geradores: 
● Superprodução: expansão da Revolução Industrial e aprimoramento tecnológico, 
resultando em aumento da produção de mercadorias; países industrializados buscam mercados 
consumidores de artigos industrializados; 
● Crescimento demográfico: queda das taxas de mortalidade e manutenção de elevadas taxas 
de natalidade geram fenômeno conhecido como explosão demográfica. O excedente populacional 
vive em condições miseráveis, mas começa a se organizar em sindicatos e partidos; 
● Busca de matérias-primas: sofisticação tecnológica exige diversidade e maiores quantidades 
de matérias-primas (borracha, petróleo, cobre etc.); 
● Busca de investimentos de capitais: as áreas industrializadas não podem reinvestir capitais 
excedentes na produção industrial sem agravar o problema da superprodução; busca-se, portanto, 
áreas para a exportação de capitais excedentes. 
Imperialismo: solução para os problemas econômicos, sociais e, até mesmo, políticos e culturais 
das grandes potências industrializadas do mundo (Inglaterra, França, Alemanha, Itália, Estados 
Unidos, Rússia, Japão) no final do século XIX, por meio da expansão territorial e do estabelecimento 
de áreas de influência. 
 
Características: 
● Concentração da produção e do capital em reduzido número de países e, dentro deles, nas 
mãos de pequena parcela da população (alta burguesia); 
● Capital financeiro, resultante da fusão do capital industrial e do bancário; 
● Exportação de capitais, com investimentos nos setores de infraestrutura (especialmente 
nos setores de comunicações e transportes), para facilitar a dominação e agilizar o escoamento de 
mercadorias; 
● Partilha do mercado mundial entre os países industrializados; 
● Associações monopolistas – trustes, cartéis e holdings; 
● Divisão territorial do planeta em áreas de dominação direta e zonas de influência 
econômica; 
● O “fardo do homem branco” como justificativa ideológica para a dominação: missão 
civilizadora que levaria aos que viviam nas trevas da ignorância a luz do conhecimento; ideia de 
superioridade biológica da raça branca sobre as demais. 
Imperialismo na Ásia: 
https://www.youtube.com/watch?v=FY0Ch1zthF
 Índia 
Conhecida desde a Antiguidade pelos europeus. No século XV, a Índia se tornou uma 
área muito cobiçada pelos comerciantes da Europa, graças às especiarias que possuía em seu 
território.Os portugueses dominaram por cerca de meio século a rota comercial marítima que 
levava ao Oriente e, portanto, controlavam o valioso comércio de mercadorias indianas. Ao longo 
dos séculos XVI e XVII, porém, o domínio português foi suplantado pelo britânico, que se tornou a 
principal potência marítimo-comercial, atuando por meio das companhias monopolistas de 
comércio.No século XVIII, a supremacia econômica da Inglaterra sobre a Índia estava assegurada – 
situação favorecida pela ausência de centralização política em território indiano. Nessa época, a 
Índia se encontrava dividida em diversos estados rivais. Essa rivalidade era estimulada pelos 
ingleses, a fim de evitar uma centralização política que prejudicasse seus interesses 
econômicos.Ainda assim, em 1857, eclodiu na Índia uma revolta nacionalista contra o domínio 
inglês. Denominada Revolta dos Cipaios, o conflito durou até 1859, quando os rebeldes foram 
derrotados pelos ingleses, que conseguiram, a partir de então, impor um domínio ainda mais rígido. 
 A garantia do domínio britânico sobre a Índia – não apenas econômico, mas também político – 
consolidou-se em 1877, quando a rainha Vitória da Inglaterra foi coroada Imperatriz da Índia. 
 China 
 Vasto território contendo uma população numerosa, a China despertou o interesse 
da Europa no século XV. Os europeus, principalmente os portugueses, passaram a importar para o 
Ocidente mercadorias chinesas. 
 Como na Índia, a Inglaterra tomou o lugar de Portugal e passou a dominar comercialmente a China. 
Os ingleses exploravam o comércio chinês por meio das Companhias das Índias Orientais. Mas ao 
contrário da Índia, que se encontrava dividida, o poder político chinês era centralizado. A China era 
regida pela dinastia Manchu. Contudo, a aristocracia agrária chinesa nunca reconhecera a 
legitimidade dessa dinastia. 
 Ao longo dos séculos XVII e XVIII, o predomínio britânico sobre a China se aprofundou e, aos 
poucos, os ingleses introduziram, ilegalmente, o ópio no mercado chinês. Esse artigo era produzido 
em abundância nas colônias inglesas da Índia e na Birmânia e os chineses o apreciavam muito, 
gastando verdadeiras fortunas e endividando-se junto aos ingleses para obtê-lo.O governo chinês, 
por diversas razões, opunha-se veementemente à aquisição e consumo do ópio e, em 1839, adotou 
medidas enérgicas para coibi-lo. Tal atitude precipitou um conflito entre China e Inglaterra, 
conhecida como a Guerra do Ópio, que foi vencida pelos ingleses. Graças a essa vitória, a Inglaterra 
obteve uma maior abertura do mercado chinês, e não apenas para si, mas também para outras 
nações do mundo, como a Alemanha, a França, a Rússia e o Japão. Em 1900, houve na China uma 
nova reação nacionalista contra o domínio dos países industrializados. Essa revolta, 
denominada Guerra dos Boxers, foi violentamente reprimida por forças militares das grandes 
potências. 
Japão 
 No início do século XIX, o Japão era cobiçado pelas potências industriais. O país não apresentava 
centralização política: o poder era exercido pelos grandes proprietários de terras, denominados 
xóguns. O comércio do país era vedado ao mundo ocidental, pois os japoneses temiam que a 
importação indiscriminada de mercadorias estrangeiras resultaria na entrada dos vícios ocidentais. 
 Em 1854, os Estados Unidos, interessados em estabelecer sua hegemonia econômica no Pacífico 
Norte, forçaram, por meio de uma ação militar violenta, a abertura do mercado japonês aos 
produtos ocidentais. Isso provocou uma também violenta reação nacionalista no Japão, encabeçada 
pelos samurais, resultando na centralização política do país. A chamada Era Meiji iniciou-se em 
1868. Foi a era em que o governo japonês modernizou sua economia de acordo com os princípios 
do capitalismo. A adoção de reformas modernizadoras, aliada à manutenção de importantes 
tradições da cultura japonesa, ajudaram a promover um rápido e profundo processo de 
industrialização no país. Para que isso pudesse ocorrer, o Japão assimilou muitas técnicas de 
produção ocidentais. Graças a essas reformas, o Japão não apenas evitou a expansão imperialista 
sobre seu território, mas conseguiu se transformar em um país imperialista. O imperialismo 
japonês se manifestou no final do século XIX por meio de duas guerras expansionistas: a Guerra 
Sino-Japonesa e a Guerra Russo-Japonesa. Procurava o Japão instituir seu poderio no Pacífico e no 
Extremo Oriente. 
O imperialismo na África 
 A África foi o continente mais utilizado para a expansão territorial imperialista no final do século 
XIX e início do século XX. A partilha formal do continente se iniciou após a realização da Conferência 
de Berlim(1884 - 1885), em que o rei Leopoldo II, da Bélgica, convidou os líderes das principais 
potências industriais da época para dividir o rico território africano. A penetração imperialista na 
região foi favorecida pelo tribalismo imperante no continente, que inviabilizava a união de esforços 
entre os indivíduos para barrar a invasão dos estrangeiros. A ausência de critérios que levassem em 
conta as múltiplas realidades da África acabaram gerando problemas, que, aliada à exploração 
predatória do continente, resultaram em miséria e conflitos étnicos e políticos. 
 Inglaterra, França, Bélgica, Alemanha, Itália, Portugal e Espanha foram os países que se 
beneficiaram da partilha da 
África. O imperialismo teve como principal resultado o acirramento das tensões entre os países 
industriais, pois alguns deles, notadamente a Alemanha, sentiram-se prejudicados pelo “pequeno” 
território colonial que lhes foi concedido após a partilha. 
 
QUESTÕES SOBRE O IMPERIALISMO NA ÁSIA E NA ÁFRICA (PODE IMPRIMIR) 
 
1-Cite algumas características do Imperialismo na Ásia e na África no final do século XIX. 
 
2-A expansão imperialista sobre os territórios asiáticos e africanos no decorrer do século XIX foi, 
antes de tudo, um ato de conquista. A partir desta afirmativa, identifique a opção que indica a 
nação europeia expansionista, a região colonizada e o movimento de resistência possíveis de se 
inter relacionar corretamente:
a) França – Argélia – Guerra dos Boxers 
b) Portugal – Angola – MPLA 
c) Inglaterra – Índia – Revolta dos Cipaios 
d) Inglaterra – Sudão – Revolta dos Boers 
e) Alemanha – China – Movimento Taiping 
 
3- (UFF-RJ) A Revolução Meiji é um evento da história do Japão que determinou: 
a) o processo de avanço do capitalismo internacional na área da Ásia e o movimento de defesa de 
um Japão socialista, próximo da experiência da China. 
b) o movimento de defesa das tradições orientais que propunha a união com a China a fim de 
fortaleceras áreas orientais contra o imperialismo ocidental. 
c) divisões internas das elites dirigentes decorrentes das diferentes visões com relação à cultura 
ocidental –os progressistas, aliados da China, e os conservadores, aliados dos países ocidentais 
reconheciam que a manutenção de uma estrutura fragmentada das ilhas limitava o 
desenvolvimento da agricultura e que a saída era a industrialização. 
d) a modernização da estrutura econômica japonesa facilitou a entrada de capital estrangeiro, o 
processo de urbanização e a alteração de valores, desencadeando a “ocidentaliz ação” do Japão. 
e) a defesa da propriedade privada com a eliminação das formas feudais de organização da terra e 
o incentivo às reformas agrárias vinculadas ao socialismo,bem como a manutenção das tradições, 
mediante o fechamento das relações com os países ocidentaise o avanço militar sobre o Império 
Russo. 
 
4. (Cesgranrio 90) A "partilha do mundo" (1870 -1914) resultou do interesse das potências 
capitalistas européias em: 
a) investir seus capitais excedentes nas colônias, obter mercados fornecedores de matérias-primas 
e reservar mercados para seus produtos industrializados; 
 b) desenvolver a produção de gêneros alimentícios nas colônias, visando suprir as deficiências de 
grãos existentes na Europa na virada do século; 
 c) buscar "áreas novas" para a emigração, uma vez que a pressão demográfica na Europa exigia 
uma solução para o problema; 
d) promover o desenvolvimento das colônias através da aplicação de capitais excedentes em 
programas sociais e educacionais; 
https://exerciciosweb.com.br/historia/historia-mundial/socialismo-exercicios/
e) favorecer a atuação dos missionários católicos junto aos pagãos e assegurar a livre concorrência 
comercial. 
 
5. (Unitau 95) A China, durante o seu império, sofrendo pressões de vários países, foi obrigada a 
ceder algumas partes do seu território a países europeus. Recentemente, um desses territórios, 
em poder do Reino Unido, foi devolvido ao governo chinês. Trata-se do território de: 
a) Cingapura. b) Macau. c) Taiwan. d) Hong-Kong. 
e) Saigon. 
 
6. Entre o final do século XIX e início do XX, os países capitalistas desenvolvidos conseguiram 
dominar praticamente todo o mundo. Era o imperialismo. Analisando suas motivações e 
características, julgue em V( verdadeiras) ou F(falsas) . 
( ) As causas da expansão imperialista ligaram-se às transformações de estrutura capitalista 
geralmente enquadradas na Segunda Revolução Industrial e marcaram, o início do capitalismo 
monopolista e financeiro. 
( ) Razões humanitárias e filantrópicas foram usadas para justificar a política imperialista; a Europa 
assume uma missão "civilizadora" . 
( ) A década de 1870 conheceu uma crise econômica acompanhada de excedentes de capitais o 
que, por um lado, 
Impossibilitava o reinvestimento na produção e por outro, tornava necessário encontrar áreas 
extra-européias para 
Investir.

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