Segundo Reinado: Conflitos internos, liberais x conservadores...

Prévia do material em texto

- Golpe da Maioridade: Manobra política planejada pelos liberais para que Dom 
Pedro II assumisse o poder antes de completar 18 anos. 
Justificativa: pacificar o Brasil que estava passando por inúmeras revoltas. 
- Ministério Liberal + Governadores liberais + eleições do cacete (violentas e 
fraudulentas) 
- Conservadores: Poder centralizado nas mãos do monarca. 
- Liberais: Autonomia das províncias. 
- Semelhanças entre liberais e conservadores: ambos eram escravistas, 
antidemocráticos e antipopulares  “Não há nada mais conservador do que um liberal 
no poder”. 
- Ministério conservador (1841 - 1844): Como o ministério liberal não atinge o 
objetivo de barrar as revoltas regenciais (farroupilha, por exemplo), Dom Pedro II o 
substitui por um ministério conservador, que dificulta o acesso à política. Medidas: 
> Pacifica a farroupilha; 
> Penalidades mais duras para os revoltosos; 
> Reabertura do Conselho de Estado; 
> Dobra o valor da renda exigida para o voto; 
> Reorganiza a Guarda Nacional 
> Dissolução da Assembleia com a justificativa que as eleições foram corruptas 
(eleições do cacete), elegendo, entretanto, conservadores também de forma 
fraudulenta. 
- Rebeliões liberais em resposta às medidas tomadas pelo Ministério 
Conservador. 
- Poder moderador: Era um poder de Estado que se sobrepunha aos demais poderes 
(legislativo, judiciário e executivo), cabendo ao seu detentor, o imperador, “vigiar a 
Constituição” e “harmonizar” os outros poderes. 
> Com isso, Dom Pedro II realiza um revezamento entre Liberais e Conservadores, 
para ter apoio dos dois lados. 
- Restituição do Ministério Liberal (1844 – 1848): 
> Fraco desempenho; 
> Ponto importante: Criação do cargo de Presidente do Conselho de Ministros  
futuramente, no Parlamentarismo, se torna o 1° Ministro do Brasil; 
- Revolução Praieira (1848 – 1850): 
 
 
> Em Pernambuco 
> Liberais radicais 
> Motivações: injustiça social, empobrecimento da população (a região era rica no 
Brasil Colônia), insatisfação com o poder das famílias oligárquicas (Família Cavalcanti, 
principalmente); 
> Diário novo: sua sede ficava na Rua da Praia e era usado como meio de difundir 
suas ideias; 
> Liberdade de imprensa, reformas econômicas e sociais, voto universal; 
> Tomada de Olinda e, posteriormente, Recife; 
 > Perdeu força por falta de apoio  as elites não queriam perder privilégios 
- PARLAMENTARISMO às avessas: A elite elege uma câmara, que vai limitar os 
poderes do imperador, o qual vai escolher, entre os integrantes da câmara, um 
Primeiro Ministro, que vai montar um ministério. O imperador, utilizando-se do poder 
moderador, pode dissolver a câmara dos deputados e convocar novas eleições, demitir 
o primeiro-ministro, enfim, ele pode intervir em todos os elementos do 
parlamentarismo, entretanto “mantém” a imagem do imperador e evita revoltas 
armadas de liberais x conservadores. 
 > Estando a par da política, o imperador se dedica a outras áreas  fundação do 
Instituto Histórico Geográfico Brasileiro (IHGB); começa surgir uma “história nacional”. 
 Charge “Carrossel partidário”