Buscar

Neuroanato - Diencéfalo generalidades

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Neuroanato – Diencéfalo
È uma área bem pequena, mas com funções muito importantes. Está na transição do tronco encefálico e o telencéfalo. Não existe limite preciso entre diencéfalo e mesencéfalo e, por isso, essa área é conhecida como zona incerta.
O diencéfalo é coberto pelo telencéfalo e, para estudá-lo, a gente toma por base o III ventrículo, cuja parede é feita por estruturas da superfície interna diencefálicas. Outro caminho para estudá-lo é fazer um corte coronal e estudar sua estrutura interna.
Essa evolução acontece através de um crescimento filogenético, o animal vai evoluindo, o número de neurônios vai crescendo e consequentemente o tamanho do cérebro vai aumentando, principalmente telencéfalo e este vai cobrindo o diencéfalo. A embriologia acompanha filogênese, inicialmente no processo embrionário, cérebro, tronco e medula tem a mesma forma anatômica. Depois, o telencéfalo cresce mais e cobre o di.
O diencéfalo é formado por quatro componentes principais: tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo.
Sulco hipotalâmico: na parede do ventrículo; vai do forame inteventricular (comunica o III ventrículo ao ventrículo lateral que fica dentro do cérebro) até o aqueduto cerebral.
Abaixo desse sulco é o hipotálamo, acima do sulco é o tálamo, posterior ao sulco é o epitálamo. O subtálamo não dá para ver em uma visão de linha média. Então, hipotálamo forma a parede lateral inferior e assoalho do ventrículo, tálamo está na parede lateral formando o limite superior e o teto. O limite posterior é o epitálamo.
A estrutura epitalâmica é formada por uma primeira parte neural e uma segunda parte endócrina, que é a glândula pineal. Essa glândula pineal fabrica melatonina, que tem a função importante de, juntamente com o hipotálamo, regularizar o ciclo circadiano. Ela regulariza o ritmo de sono. A melatonina vai agir junto com a hipófise nas estruturas hipotalâmicas, ela vai agir na formação reticular do tronco encefálico. Nos animais vertebrados inferiores, a pineal ajuda a promover o mimetismo. No ser humano, a pineal continua recebendo luz indireta através do nervo óptico, que ajuda no processo de secreção de melatonina. Em relação à clínica diagnóstica, a pineal depois da 3ª década ela se calcifica, ela continua trabalhando, mas começa a reter cálcio. Então, nas imagens de tomografia e raio x de crânio, ela é um referencial importante porque fica bem na linha média do crânio. Qualquer deslocamento da pineal da linha média no exame de neuroimagens significa que existe um processo expansivo da caixa craniana (tumor, hematoma, edema cerebral, hidrocefalia, etc) deslocando o hemisfério cerebral de um lado ao outro.
Comissuras: estruturas arredondadas que ligam uma área do hemisfério cerebral à outra, ou um lado do cérebro ao outro lado. O diencéfalo tem três comissuras: comissura anterior, comissura posterior e comissura habenular. A posterior e a habenula são vias de conexão epitalâmicas.
A comissura posterior trabalha promovendo reflexo fotomotor consensual. Quando você joga uma luz sobre o olho, a pupila contrai (reflexo fotomotor direto), mas se você incidir a luz sobre o olho direito, o esquerdo também contrai. Essa conexão de um conjunto muscular com o outro é feita por essa comissura posterior.
A habênula é uma região formada pela comissura das habênulas, pelo núcleo das habênulas e pela estria medular do tálamo (um grande contingente de fibras que vai até o mesencéfalo; é chamada de estria medular do tálamo, mas pertence ao epitálamo). Isso tudo forma a parte não endócrina do epitálamo. Essas estruturas formam vias ligadas ao comportamento emocional, à exteriorização da emoção.
Ou seja, a pineal é a parte endócrina. A parte não endócrina é constituída pela comissura posterior, núcleo e comissura das habênulas e estria medular do tálamo.
Todo esse conjunto de fibras da estria medular forma vias de saída neurais que estão ligados à manifestação dos fenômenos emocionais, como por exemplo, respostas de taquicardia, etc.
Tem uma tela coróide e um plexo coróide que estão aderidos à estria medular do tálamo e formam o teto do ventrículo. O plexo coróide produz líquor. Tela e plexo estão presentes em todos os ventrículos cerebrais.
Tela e plexo coróide e estria medular do tálamo formam o teto do III ventrículo. O limite posterior é o epitálamo. Limite lateral superior é o tálamo, lateral inferior é o hipotálamo. O assoalho é todo feito pelo hipotálamo.
Quiasma óptico: ponto de cruzamento de parte de fibras que vem do nevo óptico.
Corpo mamilar: é um núcleo importante do hipotálamo.
Entre o corpo mamilar e o quiasma óptico tem uma estrutura em forma de funil que na ponta tem a hipófise. Esse funil tem uma área larga chamada de túber cinéreo (acinzentado). Esse tuber na parte mais alta é formada por uma série de pequenos núcleos importantes para controlar a hipófise. Logo depois, tem a haste hipofisária ou infundíbulo (é a continuação do tuber cinéreo que vai se até a hipófise).
Então, quiasma óptico, tuber cinéreo e haste hipofisária ou infudíbulo, e corpo mamilar formam o assoalho do III ventrículo.
Limite anterior: comissura anterior e lâmina terminal (pequena lâmina que vai da comissura anterior ao quiasma óptico). Essas estruturas pertencem ao telencéfalo.
Um tálamo fica aderido a outro tálamo pela aderência intertalâmica (presente na maior parte das pessoas).
A cápsula interna separa o diencéfalo do telencéfalo.
Lateral ao hipotálamo e abaixo do tálamo é a região do subtálamo. 
O tálamo é formado por uma grande quantidade de pequenos núcleos. Ele é a via de acesso de todas as informações sensoriais e motoras do córtex cerebral

Outros materiais