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Redação violência nas escolas

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Na obra “Utopia”, do escritor Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, caracterizada pela ausência de conflitos. Fora das páginas do livro, entretanto, a sociedade brasileira enfrenta uma realidade oposta: a persistência da violência nas escolas. A partir disso, é inegável afirmar que esse entrave tem como causa a omissão familiar e a má influência midiática.
Em primeiro plano, é válido salientar o pensamento do filósofo John Locke, o qual diz que o ser humano nasce como uma folha em branco que é preenchida com experiências e influências. Nesse sentido, pode-se notar a importância que as famílias possuem para a formação do pensamento crítico e do caráter das crianças, visto que é o primeiro contato social delas. Entretanto, infelizmente, é possível observar que muitos pais brasileiros não estão usando essa influência para ensinar aos seus filhos que a violência não é uma forma de resolver conflitos, pois fere psicologicamente e, diversas vezes, fisicamente a vítima. Em consequência disso, essas crianças e jovens desinformados vão para as escolas achando que atos violentos, como o bullying e a agressão, são naturais e aceitáveis, logo, a violência persiste nesses ambientes. 
Além disso, é notório que as mídias brasileiras, como a Rede Globo, não atuam com frequência contra a persistência da violência nas escolas. Nesse contexto, é importante considerar os filósofos Theodor Adorno e Max Horkheimer, os quais dizem que as mídias possuem grande capacidade de atuarem como formadoras de opinião. Diante disso, observa-se a enorme influência que esses canais de informações possuem para moldar os pensamentos da população. No entanto, os canais midiáticos brasileiros usam esse espaço para noticiar casos de violência nas escolas, como agressões contra professores, e não para combatê-la. Lamentavelmente, muitas vezes essas notícias acabam servindo como incentivo para novos atos violentos, pois são abordados como acontecimentos corriqueiros e banais. 
Diante do exposto, portanto, é evidente que medidas são necessárias para resolver a problemática. Para isso, as famílias devem orientar as crianças, por meio de diálogos que expliquem que a violência não é o meio correto de resolver conflitos, para que quando elas forem para as escolas, saibam resolver os problemas de maneira pacífica. Ademais, as grandes mídias - principais veículos formadores de opinião - devem combater a violência nas escolas, por meio de campanhas que incentivem o diálogo e mostrem as consequências negativas desses atos, para que o ambiente escolar seja de aprendizado e não um local de propagação de agressividade.

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