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ATIVIDADE 4

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21/09/2019 Ead.br
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PSICOLOGIA JURÍDICAPSICOLOGIA JURÍDICA
Esp. Valesca Luzia de Oliveira Passafaro
I N I C I A R
21/09/2019 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 2/29
introdução
Introdução
Caros alunos, como vão? Aos que chegaram até aqui, meus parabéns., O
estudo é árduo, quem estuda sabe, porém é prazeroso quando evidenciamos
nosso crescimento cultural e crítico. Portanto, vamos ao que interessa. Nesta
unidade trabalharemos um tema que vem sendo alvo de inúmeras críticas,
sejam elas positivas ou negativas.  Percebe-se portanto que existe uma nova
forma de lidar com as problemáticas sociais, e também com as questões de
desvios de condutas.
Seguindo este viés, evidencia-se que as atuais formas de soluções de litígios
 não vêm sendo favoráveis, necessitamos de investimentos em novas
maneiras de lidar com os problemas, pois, sancionar por sancionar, não vem
surtindo efeitos positivos a sociedade. Em contrapartida, infelizmente vemos
que as novas políticas vêm com um viés de insistir nos atuais meios de
punição, porém a academia deve se posicionar como questionadora,  para
que desta forma se desenvolvam raciocínios diferenciados e  que
impulsionem os detentores do poder a tomarem posições frente a temas
complexos.  Vislumbramos que nem sempre os mesmos possuem
conhecimento técnico su�ciente para tanto, e assim muitas vezes não se
desenvolvem políticas adequadas. No mais usaremos uma cartilha do CNJ
(Conselho Nacional de Justiça) para que possamos introduzir as temáticas e
iniciar os debates acerca do tema. Mãos à obra!
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Conforme analisado na cartilha do CNJ (2016) que trata do tema,
evidenciamos que a Justiça Restaurativa tem como paradigma uma mudança
na forma de convívio das pessoas. Desta forma, se faz importante para que
cada qual se sinta responsável por atos que promova a mudanças e busque a
paz mundial. Ou seja, introduzindo em tais cidadãos a ideia de
corresponsabilidade de poder, que um exerce sobre o outro, e seguindo esse
viés, pode buscar que as pessoas  deixem esse mencionado poder que existe
de uma pessoa  sobre outra, no qual desperta sentimentos de angústias e
pode acabar gerando uma violência social.
Como forma de sintetizar os pensamentos e assim chegar a uma
conceituação para o tema, pode-se dizer que a temática trata de resgatar nas
relações a justiça, assim como a ética. Desta forma, como meio de remediar e
intermédias os atos de transgressões já existentes, existe também um viés
preventivo onde se busca prevenir nascer da violência, e tal busca se faz ideal
para as vivências em sociedade. Observa-se que não trabalhamos fortemente
neste viés, insiste-se muito em uma política de coação e desta forma
Justiça Restaurativa naJustiça Restaurativa na
SociedadeSociedade
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evidencia-se que muitas vezes esses meios de punição não trazem aspectos
positivos para a sociedade. (CNJ, 2016).
Portanto, indo na contramão do que muitos acreditam, os procedimentos não
buscam apenas resolver os litígios instaurados. Esse é um viés da temática,
mas existem inúmeros outros objetivos que buscam a prevenção e também a
não reincidência , ou seja, busca-se também que autor de determinado delito
não volte a cometê-lo. Essa que é uma  grave questão que precisa ser
remediada em nossa sociedade.
Seguindo este viés, observa-se que um dos principais pontos da Justiça
Restaurativa está em compreender que todos nós vivemos em sociedade.
Desta forma, estamos ligados uns aos outros e de certa maneira, como forma
de entender a questão. Observamos que os presidiários quando estão em
cárcere estão expostos a diversas arbitrariedades, o senso comum
normalmente vem a questionar, ora, delinquir, e estão pagando, o que temos
com isso? Porém, evidenciamos um número enorme de reincidência, ou seja,
indivíduos que voltaram a delinquir após passar pelo sistema carcerário, e tais
delitos vêm a culminar em uma desordem social na qual estamos todos
envolvidos. Portanto, evidencia-se que não é natural e nem vantajoso que
simplesmente exclua determinados indivíduos do convívio social. Em
contrapartida acredita-se que faz necessário encontrar maneiras de
responsabilizá-los, porém criando uma responsabilidade coletiva e até
mesmo individual nestes indivíduos.  (CNJ, 2016).
Compreendendo o exposto acima, acredita-se que a justiça restaurativa traz
uma enorme mudança nos costumes atuais, afasta o olhar arcaico punitivo
dos agentes estatais e promove assim um meio de desenvolvimento social
acerca do que observamos, portanto se colocasse em pauta,o sofrimento da
vítima  frente dos ideias do agressor, poderia por acabar criando no mesmo
uma responsabilidade que atualmente não vemos, e desta forma fazê-los
compreender a gravidade dos atos por eles praticados, e os meios que tal
agente teria para  que se reparasse   tais danos. (CNJ, 2016).
Como forma de conhecer e entender os projetos implantados em nosso país
acerca do tema pode-se resgatar um pensamento que foi implantado em
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1970. A Justiça restaurativa neste período desenvolveu uma série de técnicas
para que se chegasse à solução de vários con�itos, uma delas foram a VOP
(processo vítima‑ofensor, na sigla em inglês), assim como também foram
implantados a conferência familiar, os chamados círculos restaurativos como
também o processo singular dentre vários outros que não são nosso enfoque
de estudo.  (CNJ,2016).
Como evidenciado acima, o chamado relatório do Grupo de Trabalho
procurou não estabelecer uma maneira ou um único procedimento a ser
adotado, deixando uma liberdade para que se trabalhe, ponto este
importante da justiça restaurativa.Como forma também de contemplar a
subjetividade humana, bem como  os usos e costumes de cada localidade
onde estavam ocorrendo determinadas lides.
Porém observa-se que o processo singular é o que vem sendo mais utilizado
em nosso país, justamente por atender toda a singularidade assim como a
desigualdade social que toca a sociedade como um todo.   Em consequência a
tais observâncias ela se apresenta e�ciente, justamente por envolver as
partes que estão em con�itos, assim como sua família, portanto observa-se
que a gênese do problema vai além da individualidade dos que estão
con�itando. E assim tal procedimento ainda busca envolver a comunidade e a
rede de garantias e direitos, todos esses agentes reunidos para que possam
suprir as responsabilidades sobre como reparar os malefícios causados e
assim desarmar o que se chama de “molas propulsoras” que existem em
nossa sociedade, que podem ser responsáveis por empurrar  as pessoas para
a violência e a transgressão. (CNJ, 2016).
Como consequência ao exposto acima, seja qual for o procedimento adotado
deve-se observar que necessita que envolva o ofensor juntamente com a
vítima, assim como seus familiares ou pessoas que são referentes a ambas as
partes. O enfoque, como já mencionado, é que se envolva também a
comunidade que foi direta ou indiretamente atingida, de modo a con�rmar as
a�rmações que foram feitas durante as unidades de que a ciência trabalha
em prol do desenvolvimento social. (JUSTIÇA, 2016).
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atividadeAtividade
Conforme o estudado, evidencia-se que os meios de punição atuais, não são
e�cientes no que diz respeito ao que chamamos de reinserção social, e muito
menos a resolução das questões referentes à delinquência. Destaforma, observa-se
na cartilha do CNJ (2016) que a Justiça Restaurativa busca retomar os valores, justiça
e ética, em todas as dimensões da convivência. Conforme o exposto, assinale a
alternativa correta acerca do conceito de Justiça Restaurativa assim como seus
objetivos.
JUSTIÇA, Conselho Nacional. Justiça restaurativa Horizontes a partir da resolução
CNJ 225. Brasília: Conselho Nacional de Justiça, 2016. Cartilha. E-book.
a) Os objetivos é sancionar as pessoas envolvidas como formas de excluí-los
do convívio social e assim evidenciar as problemáticas acerca do tema.
b) Os objetivos é fugir dos meios atuais praticados, construindo mais prisões
e assim organizando melhor o sistema.
c) Os objetivos são solucionar determinadas lides, por meios diferenciados
dos atuais, resgatando a ética e a justiça e contemplando a participação das
vítimas e da sociedade.
d) Os objetivos são solucionar as lides, contemplando a punição como meio
de responsabilização e assim fazer com que os mesmos retornem à
sociedade.
e) Os objetivos são solucionar as lides, por meio de estabelecer uma conexão
das vítimas com os juízes e o mesmo elaborar palestras para os detentos.
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Secco e Lima (2018) informam dados do Sistema de Informação Penitenciária
– INFOPEN, segundo o qual a população carcerária do Brasil, em 2016,
correspondia a um total de 726.712 privados de liberdade. Em contrapartida,
temos que o número de vagas oferecidas nos presídios corresponde a
350.000. Portanto, o número de vagas disponíveis não é su�ciente nem para
50% do número de pessoas presas, de modo que tal dado sustenta a
realidade de superlotação e precariedade dos presídios brasileiros. Além do
mais, o encarceramento em massa não se fez efetivo na realidade brasileira,
tendo em vista que não houve melhoras na segurança pública do país, e há
muitos relatos de reincidências de crimes após o cumprimento da medida
penal (SECCO & LIMA, 2018).
A partir desta perspectiva, observa-se a necessidade de meios alternativos de
justiça. Neste âmbito, surge, no decorrer da década de 1970, em países como
Estados Unidos e Canadá o desenvolvimento de métodos diferenciados para
lidar com o crime, e tais práticas se denominam Justiça Restaurativa. No
Brasil, compete ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a padronização das
práticas restaurativas no âmbito da justiça (SECCO & LIMA, 2018).
Possibilidades dePossibilidades de
Aplicabilidade da JustiçaAplicabilidade da Justiça
RestaurativaRestaurativa
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A este respeito, Souza e Zuge (2011) explicitam que o modelo restaurativo de
se fazer justiça foi por muito tempo empregado em tradições de povos
antigos. De acordo com os autores, o modo de fazer justiça fundamentado na
prática da punição, que caracteriza a justiça retributiva, foi empregado a partir
dos séculos XI e XII, fundamentado pelos preceitos ideológicos da Igreja
Católica, e foi, desde então, �rmemente consolidado no imaginário social.
Entretanto, em meados do �nal do século XIX, o modelo de justiça que foca na
restauração de danos passa a ser alvo de estudiosos e pesquisadores, de
modo que, ao �nal do século XX, as práticas de mediação entre vítima e
agressor passam a ser empregadas como forma de resolução de con�itos. Os
autores ainda explicam que a intenção primária era a reeducação de jovens
que cometiam atos infratores, mas, a posteriori, a lógica restaurativa foi
sendo também empregada em casos de infrações cometidas por adultos.
Tal como a�rmam Sousa e Zuge (2011), a Justiça Restaurativa se traduz em
um processo que visa dar voz aos sujeitos envolvidos e, assim, possibilitar
tanto por parte da vítima como do infrator a simbolização das ações que
causaram danos à pessoa prejudicada. Nesta via, os autores explicam que as
práticas restaurativas consistem na promoção de diálogos mediados entre
vítima e agressor, com vistas a ressaltar as necessidades de cada um. Além
disso, participam também do processo pessoas da comunidade que foram
direta ou indiretamente afetadas pelo ato cometido. Cada participante,
portanto, é incentivado a falar sobre seus sentimentos relacionados à
situação ocorrida e o mediador deve ressaltar a obrigatoriedade e
necessidade do sigilo, ou seja, que as verbalizações ali proferidas devem ser
respeitadas e resguardadas. Assim, busca-se criar um ambiente favorável e
que promova a sensação de segurança para que cada pessoa envolvida na
ação danosa tenha seus sentimentos e necessidades ouvidos, e espera-se que
o grupo chegue a um consenso a respeito da melhor maneira de reparar os
danos causados pelas ações da pessoa infratora (SOUSA & ZUGE, 2011).
Nesta via, o Conselho Nacional de Justiça realizou um levantamento em 2016
onde se identi�cou a prática de Justiça restaurativa em 17 estados. A respeito
das possibilidades de aplicação das práticas restaurativas, destacam-se os
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con�itos nas áreas de “justiça juvenil, juizado especial criminal, família e
violência doméstica contra a mulher” (SECCO & LIMA, 2018, p. 446).
Sousa e Zuge (2011) apontam que as práticas restaurativas, isto é, a busca de
solucionar con�itos por meio do diálogo mediado por uma pessoa que não
esteve inserida na situação con�itiva, pode ser empregada em diversos
contextos, sejam estes a escola, o trabalho, a vizinhança e até mesmo
questões familiares. Porém, no que compete ao âmbito da Justiça, os autores
a�rmam que tais práticas restaurativas têm aplicabilidade em questões
referente à Justiça criminal, sobretudo em situações que envolvem infratores
adultos.
Entretanto, Ferrão, Santos e Dias (2016) abordam o tema da criminalidade
infanto-juvenil e alertam que embora a mídia divulgue a ideia de que os
adolescentes são os vilões da segurança urbana e responsáveis pelo aumento
da violência, os dados estatísticos apontam que, na verdade, crianças e
adolescentes são mais frequentemente vítimas da violência urbana. Neste
sentido, os autores explanam a conquista de direitos por parte de crianças e
adolescentes, que têm sua representação jurídica na elaboração do Estatuto
da Criança e do Adolescente (ECA). Este documento estabelece leis que visam
garantir a saúde e segurança das crianças e adolescentes brasileiros, tendo
em vista que este público se encontra em situação de maior vulnerabilidade
social e psíquica em decorrência do processo de desenvolvimento. Nesta via,
o (ECA, 1990) estabelece que jovens que cometem atos infracionais não serão
punidos por via do cárcere, mas devem ser responsabilizados por suas ações,
por meio de medidas socioeducativas que visam desenvolver nos
adolescentes a consciência sobre seus atos, e subsidiá-los para estabelecer
um convívio mais harmônico em sociedade. Para tanto, foi criado o Sistema
Nacional Socioeducativo (SINASE) responsável por promover ações de
socioeducação de jovens em con�ito com a lei.
Entretanto, os relatos de experiência a respeito do SINASE, em sua maioria,
demonstram a ine�ciência do sistema e, atrelado a isto, dados apontam que
43% dos jovens que estão cumprindo medida socioeducativa são reincidentes
(FERRÃO, SANTOS & DIAS, 2016).
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Diante desta constatação, Ferrão, Santos e Dias (2016) salientam que o uso de
práticas restaurativas no sistema socioeducativo pode trazer benefícios ao
mesmo. Segundo os autores supracitados, os preceitos da Justiça
restaurativa, sendo estes “responsabilidade, autonomia, interconexão,
respeito e participação” (Ferrão, et al 2016, p. 355), se associados às medidas
socioeducativas, podem otimizar as intervenções deste sistema, além de
possibilitar a ressigni�cação da medida por parte do adolescente, de sua
família,comunidade, e da própria rede socioeducativa.
Por �m, observa-se que em âmbito nacional as práticas de justiça restaurativa
são usadas na maioria nos casos de con�itos considerados de natureza leve.
Todavia, autores salientam que a utilização destas práticas na resolução de
con�itos mais graves devem ser reconhecida, desde que se considerem suas
implicações (SECCO & LIMA, 2018).
Efeitos Sociais do uso da Justiça
Restaurativa
Referente às implicações sociais do uso da Justiça Restaurativa, Secco e Lima
(2018) re�etem que a aplicação tradicional do Direito Penal se reduz
unicamente à punição do crime e, desta forma, desconsidera a natureza
con�itiva dos atos ilegais, e tampouco leva em conta os direitos e as
necessidades da vítima. Segundo estes autores, a justiça tradicional consiste
em uma briga entre o agressor e o Estado e, assim, não envolve a vítima no
processo e não busca restaurar os danos causados na mesma. Além disso,
após o cumprimento da pena, o agressor pode sentir que “pagou sua dívida”
com o Estado, contudo, ele não se atém com o crime cometido e nem com as
consequências do mesmo, ou seja, o agressor não é incentivado a re�etir
sobre suas ações. Em contrapartida, tendo em vista as condições precárias do
cárcere, é comum que o prisioneiro se veja como oprimido pela violência do
Estado que, após determinar sua pena, parece não considerar mais sua
existência e não se responsabilizar pela sua reinserção na sociedade, sem
falar das condições precárias e desumanas que se encontram as cadeias.
Desta forma, além de não se implicar com as consequências causadas por
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suas ações, na justiça tradicional, é possível que o agressor também alimente
um sentimento de ódio gerado pelo descaso do Estado e continue a cometer
atos criminosos. (SECCO & LIMA, 2018).
Na contramão desta visão reducionista de crime, o paradigma da Justiça
Restaurativa considera o ato criminal, a priori, como um ‘dano ou violação a
pessoas e relacionamentos’. Desta forma, implicando em um processo de
humanização da vítima e do agressor, e considerando a história de vida dos
envolvidos, bem como as consequências e implicações psicológicas do ato
cometido (SECCO & LIMA, 2018).
Para além destas re�exões, no entendimento de Zerh (2008 apud Sousa e
Zuge, 2011), o modelo retributivo de Justiça, pautado na punição, falha ao
restringir o crime a um ato isolado de um contexto social e histórico e, assim,
desconsidera as necessidades do agressor, da vítima e da sociedade como um
todo.
Em oposição a este modelo tradicional, a Justiça restaurativa propõe uma
concepção mais ampla e abrangente do ato criminal, sustentada na
compreensão de que o crime não afeta somente a vítima, mas traz
consequência também para o autor e para a sociedade. Nesta via de
pensamento, portanto, o foco não está apenas no passado e na vingança que
deve ser instaurada ao agente do crime, mas sim busca atender às
necessidades de todos os envolvidos (vítima, agressor e comunidade), visando
encontrar soluções que promovam a restauração do dano. Assim, a lógica
restaurativa se respalda na responsabilização do infrator por seus atos e tem
sua atenção voltada para o futuro (SOUSA & ZUGE, 2011).
Conforme salientam Sousa e Zuge (2011), a proposta atual do modelo de
justiça restaurativa se pauta em complementar o modelo retributivo. Isso
signi�ca que não se exclui a necessidade de responsabilização do autor pelo
seu crime, mas deve-se lembrar que para que essa responsabilização ocorra,
também é necessário se atentar às demandas da pessoa ofendida e, assim,
propor a reparação dos danos causados.
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Braithwaite (2003, apud Secco e Lima, 2018), enaltece o valor da Justiça
Restaurativa associando-o, sobretudo, à autonomia dos envolvidos, de
maneira que eles encontram por si mesmos as soluções para os con�itos e,
desta forma, não �cam meramente submetidos às decisões do Estado. Na
lógica da Justiça Restaurativa, busca-se atender às necessidades da vítima e
do agressor, e o foco destas práticas está em modi�car o comportamento do
agressor, não apenas puni-lo e, neste sentido, compreende-se que o autêntico
reconhecimento dos danos causados à vítima é de suma importância (SECCO
& LIMA, 2018).
21/09/2019 Ead.br
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atividadeAtividade
Nesta unidade conhecemos um pouco sobre a lógica de Justiça Restaurativa, e
vimos como foi a evolução deste conceito. A este respeito, Sousa e Zuge (2011)
dissertam sobre a concepção histórica acerca dos modos de fazer justiça utilizados
nas diversas comunidades. Com base no enunciado assinale a  alternativa que
corresponde aos períodos de aplicação da Justiça Restaurativa.
SOUSA, Edson Luiz André de; ZUGE, Márcia Barcellos Alves. Direito à palavra:
interrogações acerca da proposta da justiça restaurativa. Psicol. cienc. prof.,
Brasília, v. 31, n. 4, p. 826-839, 2011.
a) Começou-se a pensar em justiça restaurativa em meados do século XIX.
b) O paradigma restaurativo foi por muito tempo aplicado em sociedades
antigas, e foi no século XI e XII que este modelo foi substituído pelos meios
de justiça punitiva.
c) A justiça restaurativa é um conceito absolutamente novo na sociedade, e
pouco estudado.
d) As re�exões acerca de modos alternativos de se fazer justiça se deu por
meio críticas feitas pela Igreja Católica a respeito a superlotação e condições
precárias do cárcere.
e) A justiça restaurativa sempre foi empregada em todas as organizações
sociais.
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O aumento da violência familiar e seus con�itos ganham cada vez mais
frequência em nossa sociedade, desta forma ao analisarmos as escritas de
Pinheiro (2016) podemos entender que o psicólogo se faz relevante na
medida em que compreender a personalidade de tais agente é imensamente
importante para as medidas a serem tomadas. Desta forma, compreendendo
tais fatores, pode-se trabalhar para que os sujeitos mantenham seu
comportamento social (PINHEIRO, 2015).
Desta forma com o intuito de contextualizar tal violência, recorremos aos
escritos de Sera�m (2014) que aponta que 63% das vítimas da chamada
violência doméstica são mulheres, dentre elas 43,6% têm idade entre 18 e 29
anos. Acredita-se então que aspectos biopsicossociais têm enorme in�uência
para que esse número se mantenha alto (SERAFIM, 2014).
Tal violência se perpetua por anos e ainda não foi encontrada soluções para
tal problemática, e a mesma está presente em diversos países mundo afora,
sejam eles países pobres ou países ricos, na maioria dos casos é resultado da
cultura, onde homens acreditam que têm poder sobre as mulheres.
Violência FamiliarViolência Familiar
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Tal cultura se faz responsável por diversas violências, sejam elas físicas,
psicológicas e econômicas, umas das grandes questões que atrapalham o
desenvolvimento de tais políticas  é que a grande maioria dos casos de
violência que não têm um cunho de acontecimento tão grave, não chegam às
autoridades.
Sendo assim,, o que se tem é um número que seria emblematicamente maior,
caso essas questões que não são consideradas graves chegassem ao poder
judiciário, portanto o psicólogo tem uma intervenção de extrema importância
diante da temática, o autor supracitado aponta que diante do  tema
programas de intervenção e educação são de extrema importância, ao ponto
de que tais pro�ssionais são responsáveis por. muitas vezes por debaterem
os temas até mesmo em escolas. (SERAFIM, 2014).
Tais debates são extremamente relevantes, seja na orientação a ser tomada
na conduta, seja no preparo emocional para que os pro�ssionaise os
envolvidos atuem nos casos, sempre buscando capacitá-los de uma forma
ética e técnica, para que não extrapolam suas competências e assim
chegando a uma discussão adequada para acolher as vítimas de
determinados casos. Desta forma, a assistência à saúde de pessoas que
sofrem com essa temática, deve ser completa, levando em consideração
aspectos físicos e psicológicos (SERAFIM, 2014).
Como forma de se aprofundar mais no caso fez uma entrevista com algumas
pessoas para que elas os respondessem acerca do conceito de violência,
assim como seus desdobramentos, e para a maioria dos sujeitos
entrevistados a violência tem uma ligação direta com agressões físicas e
verbais, corroborando então com os dados levantados pela literatura em tela,
embora questões de violência também pelo âmbito moral tenham sido
questionadas por algumas pessoas que foram entrevistadas. Em linhas gerais,
para os sujeitos, a violência tem um aspecto inerente que é a falta de respeito
entre os companheiros e em alguns casos a violência envolve desrespeito
consigo mesmo, ou seja, com as próprias pessoas que estão envolvidas na
violência (SERAFIM, 2014).
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Agora quando os sujeitos foram questionados a cerca de violência no âmbito
doméstico e familiar, as respostas foram de certo modo vagas, muitos não
tinham uma ideia precisa do que seria tal violência. Para alguns, a percepção
de violência doméstica está intimamente conectada com a violência física, ou
seja, praticadas por pessoas que convivem dentro do mesmo lar. Desta forma
poucas pessoas evidenciaram os demais tipos de violência e algumas
pessoas, por exemplo, acreditam ser natural a mulher praticar o ato sexual
com o marido sem sentir vontade, como se da relação viesse à obrigação de
tais práticas sexuais , mesmo sem o consentimento de algum dos pares
(SERAFIM, 2014).
Dentro da questão violência familiar ainda existe a questão da violência
contra a criança e o adolescente, conforme estimativa levantada pelo comitê
de direitos humanos da presidência da república na época, a cada 8 minutos
uma criança sofria por violência sexual.
21/09/2019 Ead.br
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atividadeAtividade
Como visto na unidade, a grande problemática da violência doméstica pode causar
inúmeros problemas psíquicos futuros para a família como um todo. Desta forma,
Sera�m (2014 p. 182) pontua que o fato de a mulher muitas vezes não condizer com
a relação sexual é uma forma de violência contra ela cometida. Com base no
exposto, assinale a alternativa correta a respeito do tema.
SERAFIM, Antonio de Pádua. Psicologia e prática forense. 2. São Paulo Manole 2014.
a) As violências existem de ambos os sexos e em números é praticamente
igual o número de mulheres que praticam violência contra os homens.
b) Apesar de violências existirem de ambos os lados, evidencia-se que a
mulher sofre unicamente por violência física.
c) Apesar da questão de violência ser uma problemática presente nos dias
atuais, ela nem sempre existiu, é algo associado à sociedade moderna e aos
tempos atuais.
d) A violência contra a mulher se restringe apenas a violência física e
econômica.
e) Existem várias modalidades de violência seja ela, física, verbal, psicológica
e econômica, um problema que se prolonga ao longo de nossa sociedade.
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Analisando a história como um todo, Sera�m (2014) observa que o interesse
dos estudiosos em psicologia pelo tema desperta interesses de longa data.
Tais experiências começaram em Nova York em meados de 1874, com o caso
de Mary Ellen Wilson, que foi fortemente espancada pelos seus responsáveis,
uma criança de apenas 8 anos de idade. Tal caso foi responsável pela criação
de um núcleo que veio a ser chamado de Sociedade de prevenção à
Crueldade contra as crianças. A criação de núcleo inspirou pro�ssionais de
todo o mundo no qual criaram associações parecidas. No Brasil podemos
pontuar como importante a criação do ECA, Estatuto da Criança e do
Adolescente, que veio a coibir e direcionar os direitos e deveres de uma
criança, Desta forma o estatuto que tem uma aplicabilidade questionada, mas
uma relevância impar , no qual, estabelece diversas sanções aos
responsáveis, bem como delimita direitos a serem resguardados.
Dentre tais violências, ressalta-se a sexual que tem um forte impacto sobre a
psique da criança, portanto representa uma séria questão de saúde pública,
por tais impactos causados à criança. Desta forma os meios de violência
podem ser físicos como também emocionais, sendo assim estudos
Violência Familiar:Violência Familiar:
Possibilidades dePossibilidades de
IntervençãoIntervenção
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demonstram que crianças e adolescentes que passam por tais problemas
tendem a desenvolver transtornos, como por exemplo, transtorno de
ansiedade, sintomas como depressão e também comportamentos agressivos,
o estudo ainda aponta que tal vítima, pode desenvolver problemas na
questão de desenvolvimento sexual, assim como grandes propensões a ter
di�culdades com relações interpessoais (SERAFIM, 2014).
Em um estudo desenvolvido na Inglaterra foram evidenciados resultados que
comprovam tais estatísticas. Fram avaliados os casos de 100 mulheres, nas
quais apresentavam questões relacionadas à bipolaridade. Dessas 100
mulheres, 45% delas apresentaram histórico de abuso sexual durante sua
vida. Em outro levantamento, foram apontados que cerca de 33% de meninas
que sofreram abuso apresentaram casos de sofrimento mental antes mesmo
dos 8 anos de idade. Vale ressaltar que cada pessoa age de uma forma,
levando em consideração também o tipo de abuso sofrido, assim como a
capacidade de reação frente ao abuso., Desta forma cada pessoa age de uma
maneira e a relação interpessoal vai ser atingida de formas diferentes
(SERAFIM, 2014).
A criança vítima de abuso sexual normalmente apresentam sintomas nos
quais envolvem uma baixa autoestima, têm uma percepção negativa a seu
respeito, age como se a mesma não tivesse qualquer tipo de valor para a
sociedade e apontam um desequilíbrio em questões sexuais. Além do mais
apresentam perda do interesse por coisas rotineiras da vida, como por
exemplo, desinteresse na escola, nos estudos, assim como em brincadeiras
típicas de sua idade. Percebe-se que pode ocorrer um isolamento por parte
da criança, isolamento social, dé�cit de linguagem e aprendizagem. Tal
pesquisa também demonstrou que futuramente existe uma propensão a
apresentarem problemas relacionados com drogas, assim como ideias
suicidas e homicidas (SERAFIM, 2014).
A questão apresenta uma importância ímpar acerca do que alguns estudos
apontam que, possivelmente, 7,4% das meninas assim como 3,3% dos
meninos, já sofreram algum tipo de violência sexual. (SERAFIM, 2014). Na
esfera penal, o Sera�m (2014), observa que existe uma frequência grande de
jovens que vieram a delinquir e estão mantidos em instituições penais, que
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sofreram abuso sexual, ou de certa forma, sofreram negligência, ou
experiência traumatizante, no contexto familiar., Acredita-se que o
tratamento recebido por estes jovens não sejam os adequados, não trazendo
a real problemática para as discussões e desta forma, punindo por punir,
sendo certo que tais jovens voltarão a delinquir após passar por tais sanções,
o abuso sexual é um fato de enorme risco, para comportamentos
delinquentes, na qual merecem as atenções cabíveis, porém a problemática
maior, é que a uma enorme prevalência daqueles que foram abusados, virem
a se tornarem abusadores quando adultos, ressalta-se então a importância da
interdisciplinaridadeentre direito e psicologia, para evitar que tais casos
aconteçam (SERAFIM, 2014).
Continuando a evidenciar tal temática voltada a nossa realidade, existe em
nosso país o Nufor, Programa de psiquiatria forense e Psicologia jurídica do
instituto de psiquiatria jurídica do hospital das clínicas, desta forma entre os
anos de 2005 a 2009 foram investigados alguns dados epidemiológicos de
crianças e adolescentes, nos quais foram analisados cerca de 130 meninas e
75 meninos que foram vítimas de abuso sexual, assim como analisado o per�l
do agressor além das repercussões causadas no âmbito comportamental e
psicológico. Foram observados então que 63,4% das vítimas eram do sexo
feminino, e 36,6% eram do sexo masculino. Em relação a idade, entre os
meninos ocorrem com  maior prevalência entre os 3 aos 6 anos, 54,6%
apresentaram a faixa etária que se encaixava como maior risco, entre as
meninas a faixa etária corresponde entre os 7 e os 10 anos (48,5%). E um
dado relevante para o autor, e que foram demonstrados na pesquisa é que os
abusadores em sua maioria são pessoas próximas, como padrastos, tios ou
colegas da família que costumam frequentar a casa do abusado (SERAFIM,
2014).
Desta forma, evidenciamos que a participação dos psicólogos ajuda a evitar
que tais estatísticas cresçam, e trabalham com ênfase  acerca dos traumas,
em como conter os danos causados no futuro. A participação do direito penal,
é para que se encontrem soluções adequadas, afastando esse caráter apenas
de punição, visto que muitos dos jovens retidos pelo aparelhamento penal
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apresentam histórico de traumas e abusos, e um tratamento adequado
acerca de tal fato, minimizam os índices de reinserção (SERAFIM, 2014).
Desta forma, cabe salientar que não existe um per�l traçado e delimitado de
sintomas restritos a tal vivência. Em uma determinada vítima pode ocorrer
diversas situações como sintomas, além do mais, ressalta-se a relevância de
uma perícia psicológica adequada em tais casos, como forma de evidenciar as
a�rmações anteriormente feitas. Desta forma, é relevante selecionar
pro�ssionais altamente capacitados para exercerem tal atribuição para que se
possam compreender todos os fenômenos ali envolvidos.
É evidente que ações preventivas multidisciplinares e que tentem evidenciar
os sintomas, observar as crianças e que se envolvem pro�ssionais que
consigam dirimir tais situações junto à família e a vítima, é uma forma de
evitarmos problemas tanto para a pessoa , quanto também para a sociedade
(SERAFIM, 2014).
reflita
Re�ita
“Quereis prevenir delitos? Fazei com que as leis sejam claras e
simples.”
Cesare Beccaria
Fonte: Pensador.
Acesso: <https://www.pensador.com/autor/cesare_beccaria/>.
https://www.pensador.com/autor/cesare_beccaria/
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saiba mais
Saiba mais
Caros alunos, pode-se evidenciar que os
modelos de punição atualmente exercidos,
que visam apenas o punir, tem uma crítica a
respeito de sua e�cácia assim como seu
modo de execução. Desta forma, segue um
documentário que evidencia tal crítica. Para
mim é de extrema felicidade e importância
indicá-lo, pois o mesmo exerce uma grande
relevância acerca da temática.
Portanto para se aprofundarem nos
conhecimentos acesse.
ASS I ST IR
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atividadeAtividade
Conforme observado na unidade acima, podemos evidenciar que em síntese, uma
unidade completou a outra, desta forma trabalhamos em conjunto os mais variados
tipos de violência. Sera�m (2014 p. 182), contempla que a incidência de violência
contra crianças e adolescentes se apresenta elevada, mesmo com ações
governamentais. Com base no exposto, assinale a alternativa correta a respeito da
violência mais recorrente apontada pelo autor.
SERAFIM, Antonio de Pádua. Psicologia e prática forense. 2. São Paulo Manole
2014.
a) Observa-se que a violência de maior incidência é a moral.
b) Observa-se que a violência de maior incidência é a moral e física.
c) Observa-se que a cada 8 minutos, um menor de idade é vítima de abuso
sexual no Brasil.
d) Observa-se que a cada 5 minutos um menor é vítima de abuso sexual no
mundo.
e) Observa-se que a cada 30 minutos um menor é vítima de violência física
no mundo.

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