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340288-ECONOMIA_-_Microeconomia_parte_II_2019

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ECONOMIA Profª Sandra Faria
PARTE II – Microeconomia
https://www.google.com.br/imgres?imgurl&imgrefurl=http://www.bahiamercantil.com.br/?attachment_id%3D4743&h=0&w=0&tbnid=WSWgJBpJmzd5fM&zoom=1&tbnh=183&tbnw=275&docid=2f0fUpXFhc7XpM&hl=pt-BR&tbm=isch&ei=yuclVPuJOJa1ggS79oGwDw&ved=0CAcQsCUoAQ
https://www.google.com.br/imgres?imgurl&imgrefurl=http://www.bahiamercantil.com.br/?attachment_id%3D4743&h=0&w=0&tbnid=WSWgJBpJmzd5fM&zoom=1&tbnh=183&tbnw=275&docid=2f0fUpXFhc7XpM&hl=pt-BR&tbm=isch&ei=yuclVPuJOJa1ggS79oGwDw&ved=0CAcQsCUoAQ
MICROECONOMIA
• A microeconomia ou teoria dos preços é a parte
da teoria econômica que estuda o
comportamento das famílias e das empresas e os
mercados nos quais operam.
• Os preços são formados com base em dois
mercados:
Mercado de bens e serviços (preços de bens e
serviços)
Mercado dos serviços dos fatores de produção(
salários, juros, aluguéis e lucros).
MICROECONOMIA
Pressuposto básico da análise microeconômica
• A condição coeteris paribus: é uma expressão latina
que significa tudo o mais constante.
• Essa condição serve para verificarmos o efeito de
variáveis isoladas, independente dos efeitos de outras
variáveis; ou seja, quando queremos, por exemplo,
saber o efeito isolado de uma variação de preço sobre
a procura de determinado bem, independente do
efeito de outras variáveis que afetam a procura, como
a renda do consumidor, gostos e preferências etc.
DEMANDA
Demanda de Mercado
• A demanda ou procura pode ser definida como a
quantidade de certo bem ou serviço que os
consumidores desejam adquirir em determinado
período de tempo.
• A procura depende de variáveis que influenciam a
escolha do consumidor. São elas: o preço do bem
ou serviço, o preço dos outros bens, a renda do
consumidor e o gosto ou preferência do
indivíduo.
DEMANDA
• Há uma relação inversamente proporcional entre
a quantidade procurada e o preço do bem,
coeteris paribus. É chamada lei geral da
demanda.
• Essa relação quantidade procurada/preço do bem
pode ser representada por uma escala de
procura, curva de procura ou função demanda.
OBS: Quando o preço de um bem sobe, o poder de compra geral diminui
(efeito renda) e os consumidores mudam para bens mais baratos (efeito
substituição).
https://pt.wikipedia.org/wiki/Poder_de_compra
https://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_renda
https://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_substitui%C3%A7%C3%A3o
DEMANDA
A Curva de Demanda
A curva de demanda mostra a quantidade de uma mercadoria que os
consumidores estão dispostos a comprar para cada preço unitário,
considerando constantes outros fatores que não sejam o preço.
Essa relação entre preço e quantidade pode ser representada pela equação:
Qd = f(P) 
Sendo:
Qd = quantidade procurada de determinado bem ou serviço, num dado 
período de tempo
P = Preço do bem ou serviço
A expressão Qd = f(P) significa que a quantidade demanda Qd é uma 
função f do preço P, isto é, depende do Preço P.
A equação pode ser também representada da seguinte forma:
Demanda do bem X = f(preço de X, preços dos bens substitutos do bem 
X, preço dos bens complementares ao bem X, renda dos consumidores, 
preferências dos consumidores 
DEMANDA
Quantidade
O eixo horizontal mede a quantidade (Q) 
demandada em número de 
unidades por período de tempo
O eixo vertical mede o preço (P) pago
por unidade em reais
Preço
(R$ por unidade)
DEMANDA
D
A curva de demanda tem
inclinação negativa, demonstrando
que
os consumidores estão dispostos a
comprar mais a um preço mais baixo,
à medida que o produto se torna
relativamente mais barato e 
a renda real do consumidor aumenta.
Quantidade
Preço
(R$ por unidade)
DEMANDA
• Exceções à lei da demanda – o bem de Giffen uma queda
de preço desse bem leva à queda em seu consumo,
contrariando a lei da demanda. Outro bem que contraria
a Lei são os bens de Veblen, que são bens de consumo
ostentatório, tais como obras de arte, jóias, tapeçarias e
automóveis de luxo, nos quais um aumento de preço
pode fazer até aumentar a quantidade procurada.
DEMANDA
EQUAÇÃO DA DEMANDA
• Dx = a – bPx (linear) ou Qx = a – bPx
Sendo:
• Dx = Quantidade demandada do bem x
• Px = Preço do bem x
• a = intercepto da função demanda
• b = declividade da função demanda
O Formato da curva de demanda pode ser apresentada por funções do tipo
linear, potencial, etc e irá depender dos dados numéricos coletados.
A Teoria Econômica estabelece hipóteses sobre o sentido esperado, ou seja se
as variáveis são diretas ou inversamente proporcionais, mas os valores
numéricos das funções são obtidos com base em dados estatísticos
observados, mediante técnicas econométricas.
• Ver exemplo material distribuído em sala de aula
DEMANDA
Fatores Determinantes da Demanda:
 Preço do bem;
 Renda;
 Preço dos outros bens;
- Substitutos
- Complementares
 Gostos ou preferências dos consumidores
DEMANDA
RENDA DO CONSUMIDOR 
• Se a renda dos consumidores aumenta e a demanda do
produto também, temos um bem normal. Existe
também uma classe de bens que são chamados bens
inferiores, cuja demanda varia em sentido inverso às
variações da renda; por exemplo, se o consumidor ficar
mais rico, diminuirá o consumo de carne de segunda e
aumentará o consumo de carne de primeira.
Analogamente, tem-se a categoria de bens superiores
ou de luxo: se o consumidor ficar mais rico, demandará
mais produtos de maior qualidade. Tem-se ainda o
caso de bens de consumo saciado, quando a demanda
do bem (arroz, farinha, sal) não é influenciada pela
renda dos consumidores.
DEMANDA
PREÇOS DOS OUTROS BENS E SERVIÇOS
• Quando há uma relação direta entre preço de um bem
e quantidade de outro, coeteris paribus, eles são
chamados de bens substitutos ou concorrentes. Por
exemplo, um aumento no preço da carne deve elevar a
demanda de peixe, tudo o mais constante. Quando há
relação inversa entre o preço de um bem e a demanda
de outro, eles são chamados de bens complementares
(por exemplo, quantidade de automóveis e preço de
gasolina, quantidade de camisas sociais e preço de
gravatas).
DEMANDA
RESUMO:
• Bens substitutos : o consumo de um bem substitui o consumo do
outro. Há uma relação direta entre, por exemplo uma variação no
consumo de coca-cola e uma variação no preço do guaraná, coeteris
paribus.
• O aumento no preço do guaraná (bem concorrente ou substituto)
faz a demanda de coca-cola aumentar
• Exemplo de bens substitutos: Manteiga e margarina, carne de vaca,
frango, peixe
• Bens complementares. Há uma relação inversa
• Um aumento no preço dos automóveis deverá diminuir a procura
de gasolina, coeteris paribus.
• Exemplos: Camisa social e gravata, pão e manteiga, sapato e meia
DEMANDA
GOSTOS E PREFERÊNCIAS
• Os hábitos, preferências ou gostos podem ser alterados
“manipulados” por propaganda e campanhas
promocionais. Podemos ter campanhas para aumentar o
consumo ou para diminuir o consumo de bens. Ex.
Campanha do tipo “beba mais leite”, a curva de demanda
deslocará para a direita devido ao aumento no consumo de
leite.
Outros fatores:
• Condições de crédito, fatores climáticos e sazonais,
perspectivas da economias, congelamento de preços e
salários.
DEMANDA
Observações adicionais sobre a demanda:
• Variações da demanda: dizem respeito ao deslocamento
da curva de demanda, em virtude de alterações na renda,
preços dos outros bens (substitutos e complementares),
gostos. Por exemplo, supondo um aumento da renda do
consumidor, sendo um bem normal, ocorrerá um aumento
da demanda, aos mesmos preços anteriores, o consumidor
poderá comprar mais do que comprava antes.
• Variação na quantidade demandada: refere-se ao
movimento ao longo da própria curva de demanda, em
virtude da variação do preço do próprio bem, mantendo as
demais variáveis constantes.
DP
QQ1
P2
Q0
P1
DEMANDA
• A demanda corresponde a 
curva indicada pela letra D, 
já a quantidade procurada 
relacionada ao preço P1 é 
Q1. Caso o preço do bem 
aumentasse para P2 haveria 
uma diminuição na 
quantidade demandada, 
não na demanda.
• As alterações daquantidade demandada 
ocorrem ao longo da 
própria curva de demanda
DP
QQ1
P
D’
Q2
Deslocamento da Curva Demanda
DEMANDA
• Antes do aumento da 
Renda curva D
– Ao preço P, compra-se Q1
• Após o aumento da 
Renda curva D’
- A curva de demanda desloca-se 
para a direita D’
– Ao preço P, compra-se Q2
Não há alteração do Preço do bem (permanece o 
mesmo )
- Bem normal
Momento para reflexão!!!
Jardim de Maitréia
OFERTA
OFERTA DE MERCADO
• Pode-se conceituar OFERTA como as várias quantidades
que os produtores desejam oferecer ao mercado em
determinado período de tempo. A oferta depende de
vários fatores; dentre eles, o seu próprio preço, do preço
(custo dos fatores de produção) e das metas ou objetivos
dos empresários.
• A função OFERTA mostra uma correlação direta entre
quantidade ofertada e nível de preços, coeteris paribus.
• É chamada lei geral da oferta.
• Como na demanda, a oferta representa um plano de intensão, neste caso 
dos produtores ou vendedores e não a venda efetiva.
OFERTA
FATORES DETERMINANTES DA OFERTA
• Preço do bem ou produto - relação direta
Quanto mais alto for o preço de mercado do bem, maior será o incentivo
dos produtores em aumentar sua oferta.
Ou seja, um aumento no preço do bem, implica aumento da sua oferta
• Preço dos fatores de produção ou custo de produção – relação inversa
O preço dos fatores produtivos utilizados interfere de forma indireta na
oferta do bem. Como exemplo o aumento dos salários ou dos custos de
matéria-prima provocam uma retração da oferta do produto.
Ou seja, um aumento nos preços dos fatores produtivo, implica
diminuição da oferta de bens.
• Tecnologia - relação direta
Quanto maior for o avanço tecnológico, maior será o aproveitamento dos
recursos disponíveis e, portanto, maior será a oferta de produtos.
• Número de empresas ofertantes do produto no setor - relação direta
OFERTA
Oferta e quantidade ofertada
• A Oferta refere-se à escala (ou toda a curva),
enquanto a quantidade ofertada diz respeito a
um ponto específico da curva de oferta. Assim,
um aumento no preço do bem provoca um
aumento da quantidade ofertada, coeteris
paribus, (gráfico 1) enquanto uma alteração nas outras
variáveis (como nos custos de produção, ou no
nível tecnológico) desloca a oferta, isto é a curva
de oferta. (gráfico 2)
• OBS: A Oferta pode ser representada nos gráficos ou equações pelas
letras O ou S
OFERTA
A Curva de Oferta
A curva de oferta mostra a quantidade de uma mercadoria que os 
produtores estão dispostos a vender a um determinado preço, 
considerando constantes outros fatores que possam afetar a 
quantidade ofertada
Essa relação entre preço e quantidade pode ser demonstrada pela equação:
Qo = f(P)
• Sendo:
• Qo = Quantidade ofertada de um bem ou serviço, num dado período
• P = preço do bem ou serviço
A equação pode ser também representada da seguinte forma:
• Oferta do bem ou serviço= f (preço de X, custos dos fatores de produção, 
nível de conhecimento tecnológico, número de empresas no mercado)
O eixo horizontal mede a
quantidade (Q) ofertada em número de unidades por 
período de tempo
O eixo vertical mede o
preço (P) recebido
por unidade em Reais
OFERTA
Gráfico da Curva de Oferta
Quantidade
Preço
(R$ por unidade)
OFERTA 
O
A curva de oferta tem inclinação 
positiva, demonstrando que, para 
preços mais elevados, as firmas 
produzirão mais
Gráfico da Curva
de Oferta
Quantidade
Preço
(R$ por unidade)
P1
Q1
P2
Q2
OFERTA
EQUAÇÃO DA OFERTA
• Ox = c + dPx (linear) ou Qx = c + dPx
Sendo:
• Ox = quantidade ofertada do bem x
• Px = Preço do bem x
• c = intercepto da função oferta
• d = declividade da função oferta
Também como a demanda, a curva de oferta pode ter um 
formato linear, potencial ou exponencial, dependendo de 
como os dados estatísticos se apresentarem.
OFERTA
DESLOCAMENTO DA CURVA
• Por exemplo, uma diminuição no preço dos insumos, ou uma
melhoria tecnologia em sua utilização, ou ainda um aumento
no número de empresas no mercado, conduz a um aumento
da oferta, dados os mesmos preços praticados, deslocando-se
desse modo, a curva de oferta para a direita. – ver gráfico 2
• Por outro lado, um aumento no custo das matérias primas
provoca uma queda na oferta: mantido o mesmo preço P0
(isto é, coeteris paribus), as empresas são obrigadas a
diminuir a produção.
Resumo:
• O aumento no preço do bem provoca um aumento da
quantidade ofertada, enquanto uma alteração nas outras
variáveis desloca a curva de oferta.
OFERTA 
Gráfico 1
– Um aumento no preço do 
bem provoca um aumento 
da quantidade ofertada
– Ao preço P0, produz-se Q0
– Ao preço P1, produz-se Q1
P
O
Q
P1
P0
Q1Q0
OFERTA 
• Gráfico 2
• Ex. uma diminuição no
preço dos insumos
ocasiona um aumento da
oferta, deslocando a curva
para a direita.
*Quando ocorre um aumento dos
custos dos insumos, haverá uma
diminuição da oferta, e a curva se
desloca para a esquerda, mantido
o mesmo preço P. As empresas são
obrigadas a diminuir a produção.
P
O
Deslocamento da Oferta
Q
P
Q0
O’
Q1
EQUILÍBRIO DE MERCADO
O Equilíbrio de Mercado de um bem ou serviço
• O preço em uma economia de mercado é
determinado tanto pela oferta como pela
demanda. Colocando em um único gráfico as
curvas de oferta e procura de um bem ou
serviço qualquer, a intersecção das curvas é o
ponto de equilíbrio E, ao qual correspondem o
preço p0 e a quantidade q0.
EQUILÍBRIO DE MERCADO
Quantidade
D
o
As curvas se cruzam no
ponto de equilíbrio. 
Ao preço P0
a quantidade ofertada
é igual à quantidade 
demandada, Q0 . 
P0
Q0
Preço
($ por unidade)
E
EQUILÍBRIO DE MERCADO
• Características do preço de equilíbrio:
– QD = QS
– Não há escassez de oferta
– Não há excesso de oferta
– Não há pressão para que o preço seja alterado
Este ponto E é único: a quantidade que os
consumidores desejam comprar é exatamente igual
à quantidade que os produtores desejam vender.
Ou seja, não há excesso ou escassez de oferta ou
demanda. Existe coincidência de desejos.
EQUILÍBRIO DE MERCADO
TENDÊNCIA AO NÍVEL DE EQUILÍBRIO
• No gráfico abaixo, para qualquer preço superior a p0 (como p’), a
quantidade que os ofertantes desejam vender é muito maior do que a que
os consumidores desejam comprar. Existe um excesso de oferta(qs’ – qd’).
De outra parte, com qualquer preço inferior a p0, surgirá um excesso de
demanda (qd’’ – qs’’). Em qualquer dessas situações, não existe
compatibilidade de desejos entre ofertantes e consumidores. *Ver material
complementar.
EQUILÍBRIO DE MERCADO
• Entretanto, supondo uma economia de
mercado concorrencial, o mecanismo de
preços leva automaticamente ao equilíbrio.
Quando ocorre excesso de oferta, os
vendedores acumularão estoques não
planejados e terão que diminuir seus preços,
concorrendo pelos escassos consumidores; no
caso de excesso de demanda, os
consumidores estarão dispostos a pagar mais
pelos produtos escassos.
EQUILÍBRIO DE MERCADO
• Assim, há uma tendência normal ao equilíbrio: no
ponto E (p0, q0), não existem pressões para alterar
preços: os planos dos compradores são consistentes
com os planos dos vendedores, e não existem filas e
estoques não planejados pelas empresas.
• Como se observa, os agentes do mercado, isto é,
consumidores e empresas, tendem a encontrar
sozinhos uma posição de equilíbrio, mediante o
mecanismo de preços, ou seja, da lei da oferta e da
procura.
• Para que isso ocorra, é necessário que não haja
interferência nem do governo nem de forças
oligopólicas, que tem poder de afetar o preço de
mercado.
EQUILÍBRIO DE MERCADO
Mudanças no Ponto de Equilíbrio, em Virtude de 
Deslocamentos da Oferta e da Procura
• Existem vários fatores que podem provocar
deslocamento das curvas de oferta e demanda
que, evidentemente, provocarão mudanças do
ponto de equilíbrio. Suponhamos, por exemplo,
que o mercado do bem X esteja em equilíbrio, e o
bem X seja um bem normal (não inferior). O
preço de equilíbrio inicial é p0 e a quantidade, q0
(ponto A no próximo gráfico).
EQUILÍBRIO DE MERCADO• Supondo-se agora que os consumidores tenham um
aumento de renda real (aumento do poder aquisitivo).
Consequentemente, coeteris paribus, a demanda do
bem X, a um mesmo preço, será maior.
• Isto significa um deslocamento da curva de demanda
para a direita, para D1, como mostra o gráfico a seguir.
Assim, ao preço p0, teremos um excesso de demanda,
(escassez de produtos) que provocará gradativamente
um aumento de preços. Com os preços aumentando, o
excesso de demanda vai diminuindo, até acabar, no
novo equilíbrio, ao preço p1 e à quantidade q1(ponto B
no gráfico).
EQUILÍBRIO DE MERCADO
• Mudança no ponto de equilíbrio devido a 
deslocamento da demanda – aumento de renda
EQUILÍBRIO DE MERCADO
Da mesma forma, um deslocamento da curva de oferta afeta
a quantidade e os preços de equilíbrio.
• Supondo, para exemplificar, uma diminuição dos preços
das matérias primas usadas na produção do bem X, faz a
curva de oferta desse bem se deslocar para a direita,
provocando assim um excesso de oferta, (acúmulo de
estoques) ao mesmo preço P0 e gradativamente uma
redução nos preços. Com o diminuição dos preços, o
excesso de oferta também diminuirá, até acabar, no novo
equilíbrio, ao preço p1 e à quantidade q1 (ponto B).
• o preço de equilíbrio se tornará menor, e a quantidade,
maior.
EQUILÍBRIO DE MERCADO
• Mudança no ponto de equilíbrio, devido ao 
deslocamento da oferta – diminuição nos preços das 
matéria primas
ELASTICIDADE
• Cada produto tem uma sensibilidade específica com
relação às variações dos preços e da renda. Essa
sensibilidade ou reação pode ser medida por meio do
conceito de elasticidade. Genericamente, a
elasticidade reflete o grau de reação ou sensibilidade
de uma variável quando ocorrem alterações em outra
variável, coeteris paribus.
• Trata-se de um conceito econômico que pode ser
objeto de cálculo a partir de dados do mundo real,
permitindo-se, desse modo, o confronto das
proposições da teoria econômica com os dados da
realidade.
ELASTICIDADE
Elasticidade preço da demanda
• É a resposta da quantidade demandada de um
bem X às variações de seu preço, ou de outra
forma, é a variação percentual na quantidade
procurada do bem X em relação a uma
variação percentual em seu preço, coeteris
paribus.
• Epd = variação percentual em Qd
Variação percentual em P 
ELASTICIDADE
• Como a correlação entre preço e quantidade
demandada é inversa, ou seja, a uma
alteração positiva de preços corresponderá a
uma variação negativa da quantidade
demandada, o valor encontrado da
elasticidade-preço da demanda será negativo.
Para evitar problemas com o sinal, o valor da
elasticidade normalmente é colocado em
módulo.
ELASTICIDADE
Exemplo:
• P0 = preço inicial = R$ 20,00
• P1 = preço final = R$ 16,00
• Q0 = quantidade demandada = 30
• Q1 = quantidade demandada = 39
A variação percentual da quantidade demandada é dada por:
• Q1-Q0 = 39-30 = 9 = 0,3 x 100 ou 30% 
• Q0 30 30 
A variação percentual do preço, é dada por:
• P1-P0 = 16-20 = - 4 = - 0,2 x 100 ou - 20%
• P0 20 20
O valor da elasticidade-preço da demanda é dado por:
• Epd = Δ%Q = + 30% = -1,5 ou IEpdI = 1,5 ou Epd = ΔQ x P
Δ%P -20% ΔP x Q
Significa que, dada uma queda de 20% no preço, a quantidade demandada 
aumenta em 1,5 vez os 20%, ou seja 30%. Trata-se de um produto cuja demanda 
tem grande sensibilidade a variação de preço. 
ELASTICIDADE
• Demanda elástica: a variação da quantidade
demandada supera a variação do preço ou
|Epd| >1
No exemplo anterior Epd = -1,5 ou IEpdI = 1,5
• Os consumidores desse produto têm grande reação ou
resposta, nas quantidades, a eventuais variações de
preços. Em caso de aumentos de preços, diminui
drasticamente o consumo; quando há quedas do preço
do mercado, aumenta o consumo em uma vez e meia a
variação do preço.
ELASTICIDADE
• Demanda Inelástica: ocorre quando uma variação
percentual no preço provoca uma variação percentual
relativamente menor nas quantidades procuradas, coeteris
paribus, ou |Epd| < 1
• Exemplo: Epd = - 0,5 ou |Epd| = 0,5
• Nesse caso, uma redução, suponhamos de 10% nos preços
provoca um aumento de 5% nas quantidades procuradas.
Os consumidores desse produto reagem pouco a variações
dos preços, isto é, possuem baixa sensibilidade ao que
aconteceu com os preços de mercado.
• Quanto mais essencial o bem, mais inelástica sua procura.
Esse tipo de bem não traz muitas opções para o
consumidor “fugir” o aumento de preços. Ex. sal e açúcar.
ELASTICIDADE
• Demanda de elasticidade-preço unitária: as
variações percentuais no preço e na
quantidade são de mesma magnitude, porém
em sentido inverso, ou seja:
• Epd = - 1 ou |Epd| = 1
• OBS: O conceito de elasticidade fornece um número puro, pois
independe das unidades de medida consideradas, já que se refere a
uma razão entre duas percentagens (variação percentual da
quantidade sobre variação percentual do preço).
ELASTICIDADE
Fatores que influenciam o grau de elasticidade-preço da demanda:
• Existência de bens substitutos: quanto mais substitutos houver para
um bem, mais elástica será sua demanda, pois pequenas variações
em seu preço, para cima por exemplo, farão com que o consumidor
passe a adquirir seu substituto, provocando queda em sua
demanda mais que proporcional à variação do preço;
• Essencialidade do bem: se o bem é essencial, sua demanda será 
pouco sensível à variação de preço, portanto, demanda inelástica;
• Importância do bem quanto a seu gasto, no orçamento do
consumidor: quanto maior o gasto referente a determinado
bem(maior ponderação) em relação ao gasto total (orçamento) do
consumidor, mais sensível torna-se o consumidor a alterações em
seu preço (ou seja a demanda é mais elástica. Por exemplo, a
elasticidade-preço da demanda da carne tende a ser mais elevada
que a de fósforos, já que o consumidor gasta uma parcela maior de
seu orçamento com carne do que com fósforos.
ELASTICIDADE
• Elasticidade-preço cruzada da demanda mede a
mudança percentual na quantidade demandada do
bem X quando se modifica percentualmente o preço de
outro bem. Desse modo, a elasticidade-preço cruzada
da demanda (Exy) mede a variação percentual na
quantidade procurada do bem X com relação à
variação percentual do preço do bem Y, coeteris
paribus.
• Exy = variação percentual na quantidade demanda de um bem x
variação percentual no preço de um bem Y
Se x e y forem bens substitutos, Exy será positiva: um aumento no preço do 
guaraná deve provocar uma elevação do consumo de soda, coeteris paribus
Se x e y forem bens complementares, Exy será negativa: um aumento no preço da 
camisa social levará a uma queda na demanda de gravatas, coeteris paribus
ELASTICIDADE
• Elasticidade-renda da demanda: o coeficiente de
elasticidade-renda da demanda (Erd) mede a sensibilidade
da demanda em relação à renda, ou seja, a variação
percentual da quantidade do bem ou serviço adquirido
resultante de uma variação percentual na renda do
consumidor, coeteris paribus.
Erd = variação percentual na quantidade demandada
Variação percentual na renda do consumidor
Se a elasticidade-renda da demanda (Erd) é negativa, o bem é inferior, ou 
seja, aumentos da renda levam a quedas no consumo desse bem, coeteris
paribus
Se a elasticidade-renda da demanda (Erd) é positiva, temos dois casos 
possíveis:
- Se a elasticidade é positiva, mas menor ou igual a 1 (logo, 0<Erd≤ 1), o 
bem é classificado como normal, isto é, a quantidade consumida varia em 
proporção menor ou igual à variação de renda; e
- Se a elasticidade é positiva e maior que 1, o bem é classificado como bem 
superior ou bem de luxo, ou seja, aumentos na renda dos consumidores 
levam a um aumento mais que proporcional no consumo dos bens
ELASTICIDADE
• Elasticidade-preço da oferta:
• O mesmo raciocínio utilizado para a demanda também
se aplica à oferta, observando-se, no entanto, que o
resultado da elasticidade será positivo, pois a
correlação entrepreço e quantidade ofertada é direta.
Quanto maior o preço, maior a quantidade que o
empresário estará disposto a ofertar, coeteris paribus.
Epo = variação percentual na quantidade ofertada
variação percentual do preço do bem
Epo > 1: Oferta elástica
Epo < 1: Oferta inelástica
Epo = 1: Elasticidade-preço da oferta unitária
BIBLIOGRAFIA
• PINDYCK. Robert S; RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. São Paulo: 
Prentice Hall, 2002 – (gráficos com adaptações)
• PINHO, Diva Benevides, Vasconcellos; Marco Antonio Sandoval de; 
TONETO JUNIOR, Rudinei. Introdução à Economia. São Paulo: Saraiva, 
2011
• SILVA, César Roberto Leite da; Sinclayr Luiz. Economia e Mercados: 
Introdução à Economia - 19ª ed, São Paulo: Saraiva,2010
• VASCONCELOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. 
Fundamentos de Economia. São Paulo: Saraiva, 2008
• VASCONCELOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia micro e macro, 3ª 
ed. São Paulo: Atlas, 2002

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