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PROJETO SENTIMENTOS EDUC INF

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PROJETO: SÃO TANTAS EMOÇÕES 
PROFESSORAS: GILMARA E MÔNICA 
TURMA: CRECHE III A 
 
O projeto “São tantas Emoções” foi realizado com os 25 alunos da Creche III 
A do Centro Municipal de Educação Infantil Ciranda do Saber pelas professoras 
Maria Gilmara de Oliveira e Mônica Aparecida de Oliveira, entre os meses de 
fevereiro a novembro de 2012. 
O projeto foi elaborado a partir de observações realizadas pelas professoras 
da turma, onde identificaram a necessidade de contribuírem para a formação da 
identidade e a socialização da criança no grupo, pois é o primeiro ano que 
freqüentam um CMEI e devido ao fato de estarem vivendo uma nova emoção todo 
dia... Umas não várias emoções, o que os fizeram entrar em conflito com uma 
“explosão” de sentimentos, nunca antes vivenciados. 
 O projeto contribui para o desenvolvimento emocional dos envolvidos, 
possibilitando o reconhecimento de diversos sentimentos. 
O papel das emoções nas aprendizagens e nos relacionamentos dentro da 
escola exige que se pense em “educar” as emoções e em fazer com que os 
alunos também se tornem aptos a lidar com as suas frustrações, que aprendam a 
negociar com os outros, a reconhecer as próprias angústias e medos. 
Segundo Daniel Goleman, “emoções são sentimentos que se expressam por 
impulsos e numa vasta gama de intensidade, gerando idéias, condutas, ações e 
reações. Quando trabalhados, equilibrados e bem conduzidos transformam-se em 
sentimentos elevados, sublimados, tornando-se, aí sim, virtudes.” 
As crianças podem gradativamente desenvolver uma percepção integrada do 
próprio corpo por meio de seu uso na realização de determinadas ações 
pertinentes ao cotidiano. É importante que elas possam perceber seu corpo como 
um todo integrado que envolve tanto os diversos órgãos e funções como as 
sensações, as emoções, os sentimentos e o pensamento. (RCNs. Pag. 179). 
Desta forma resolvemos seguir “Pestalozzi” que apresenta uma concepção 
de homem que transcende o ser social, para ele, o ser humano também possui um 
aspecto moral e espiritual. Para realizar plenamente, não basta cumprir deveres e 
ver seus direitos respeitados. 
Precisa amar e ser amado, ter alguma crença na divindade, criar uma 
consciência moral autônoma, que se manifeste em solidariedade e humanismo 
autênticos. 
Por isso, sempre foram dosadas as atividades, pois se enfatizar apenas o 
cidadão só se fala de regras, limites, negociações e se adotar a dimensão 
moral/espiritual/social, será falado sobre estímulos, afetividade, doação, diálogo. 
Os dois se completam. Além dos direitos e deveres, a crianças precisa sentir 
valores como justiça e solidariedade. 
Sentimentos não se impõem, despertam-se num processo lento, porém mais 
eficaz. 
Para despertar fraternidade e formar uma consciência autônoma em vez de 
impor regras e condicionar o comportamento, criou-se uma atmosfera de 
afetividade, exemplos e diálogos, através de diversas histórias e contato com os 
pais para troca de informações sobre as crianças. 
Professores e responsáveis pelas crianças procuraram agir com doação e 
renúncia, compreensão e afeto, acima do desejo de impor limites e estabelecer 
regras. A criança amada, feliz, estimulada para o bem e respeitada será o bom 
cidadão de amanhã. 
Ao criar, manipular materiais concretos, expressar sentimentos e tomar 
contato com manifestações artísticas, as crianças descobrem um universo amplo, 
de muitas possibilidades e experiências. Além disso, ampliam sua percepção do 
mundo, desenvolvem os sentidos e as relações que mantêm entre si, além de 
exercitar as habilidades motoras. 
Pode-se afirmar que não é fácil decifrar os sentimentos que são “sentidos” 
pelas outras pessoas e, também, usar os conceitos adequados para simbolizar o 
percebido tanto nos outros quanto em nós mesmos. 
Temos emoções durante o dia todo. Algumas dessas emoções podem ser 
percebidas por outras pessoas, outras não. Nem sempre, mas com freqüência, 
nós fornecemos pistas para mostrar as emoções sentidas, indicando que estamos 
dominados por algumas delas e não por outras. Isso tem grande importância para 
nossas relações interpessoais. 
As crianças aprendem acerca dos seus sentimentos e das emoções 
experimentadas subjetivamente, em grande parte, através das informações e ou 
respostas dadas pelas pessoas que convivem com elas, principalmente pelos 
adultos, que, além de reagirem às emoções das crianças, as classificam, isto é, 
dão nomes a cada uma delas. Essa conduta, em resposta às expressões 
emocionais e aos sentimentos exibidos explícita ou implicitamente pela criança - 
comentários ou condutas abertas da pessoa que se encontra próximo - fornece 
informações de seus processos corporais. 
Wallon foi o primeiro a levar não só o corpo da criança, mas também suas 
emoções para dentro da sala de aula. Fundamentou suas idéias em quatro 
elementos básicos que se comunicam o tempo todo: a afetividade, o movimento, a 
inteligência e a formação do eu como pessoa. As emoções, para Wallon, têm 
papel preponderante no desenvolvimento da pessoa. É por meio delas que o 
aluno exterioriza seus desejos e suas vontades. Em geral são manifestações que 
expressam um universo importante e perceptível, mas pouco estimulado pelos 
modelos tradicionais de ensino. 
O projeto teve início com o espaço “Você tem medo de quê?”, onde os 
alunos em uma roda de conversa contaram seus medos e anseios. Para 
montagem do espaço confeccionamos tapetes pedagógicos com gravuras de 
objetos, animais e coisas que os assustam, também foram usadas diversas 
técnicas de pinturas para confecção de móbiles e brinquedos do espaço. 
Durante o projeto foram realizadas diversas atividades em frente ao espelho, 
explorando seus sentimentos diários e dramatizações nas brincadeiras, tanto 
livres quanto dirigidas, tinham a oportunidade de se admirarem e admirarem seus 
colegas no espelho. 
E como foi divertido e legal fazer massinha, desenvolveram o trabalho em 
equipe e o respeito pelo colega esperando sua vez de amassar, puderam dividir 
sua satisfação com os familiares levando um pedaço da massinha depois de 
pronta para brincarem e mostrarem o resultado do trabalho em equipe. 
Com o primeiro passeio de trenzinho demonstraram diversas emoções, 
ficaram ansiosos, assustados, nervosos, felizes e alguns puderam até superar o 
medo do desconhecido, pois nunca haviam visto de perto o trenzinho da alegria. 
Demonstraram muita autonomia no painel “Hoje eu estou...”, chegavam e já 
mostravam como estavam se sentindo naquele dia, conversando e comentando 
com os colegas e professoras o porquê estavam sentindo-se assim. 
Puderam expressar toda sua raiva, arremessando contra a parede uma 
tampinha cheia com tinta, ao final dessa atividade apreciaram a pintura feita no 
painel anexado na parede. 
Não se pode falar em emoção e alegria sem lembrar o amigo da criançada, o 
palhaço, essa figura tão divertida e alegre foi trabalhada em sala com histórias, 
dramatizações das emoções contidas nas mesmas, com diversas músicas e, 
sobretudo pinturas no rosto, onde as crianças se maquiaram e incorporaram o 
personagem. 
Se no primeiro passeio de trenzinho demonstraram diversas emoções 
imagine no primeiro passeio de ônibus, quantas emoções... Alegria e entusiasmo 
não faltaram no passeio, medo nem pensar. Fomos até a Casa da Cultura, 
apreciar a Exposição de Artes da artista Camila Vieira, que tinha como título 
“SERES SUPRA-SENSÍVEIS”. Ficaram admirados com a beleza e ao mesmo 
tempo curiosos com os quadros e obras tão diferentes e estranhas. 
Na volta fizeram muita Arte, misturando, descobrindo e colorindo com tinta. 
Como haviam ficado admirados com os “monstrinhos” da exposição, resolvemos 
fazer seus próprios monstrinhos com uma atividade de pintura gêmea. Chamaram 
“Os seres supra-sensíveis” “de” “monstrinhos”. Cada criança usou a criatividade e 
coloriu com bastante entusiasmo. Além de se divertirem realizandoa atividade, 
aprenderam as cores primárias e misturaram as cores descobrindo as 
secundárias. 
As histórias infantis despertam diversos sentimentos e emoções, através 
delas as crianças viajam no mundo fantástico da imaginação, nelas são princesas, 
príncipes, bruxas e lobos malvados sem medo de ousar e usar a criatividade nas 
brincadeiras e dramatizações. Descobriram que não são apenas as pessoas que 
sentem medo, os animais também sentem e nada melhor que a história dos “Três 
porquinhos” para observarem essas atitudes e valores dos animais. A almofada 
BRAVA também fez parte dessa dramatização. 
 Trabalhamos o medo do escuro, fechando as cortinas e portas da sala num 
dia chuvoso com o objetivo de contar histórias com personagens que amedrontam 
no escuro. Assim puderam perceber que os personagens não são reais, isso 
depende da imaginação de cada um, e quando acendemos a luz tudo está no 
mesmo lugar. As crianças adoraram desenhar somente com a iluminação de uma 
lanterna, apesar de enxergarem pouco, devido ao escuro, divertiram-se muito, 
conversavam e comentavam seus desenhos uns com os outros. 
A tinta mexe com a imaginação de todo ser humano quem dirá das crianças, 
no decorrer do projeto foram realizadas diversas atividades com tinta. Diversão, 
concentração, medo e até raiva fizeram parte das atividades, realmente pintaram o 
sete! 
Quantas emoções nessa Festa participaram da primeira Festa Junina do 
Cmei Ciranda do Saber. Momentos de alegria, diversão e amizade fizeram da 
festa ainda mais animada. Foram nesses momentos que as crianças 
demonstravam todo seu amor, carinho e respeito pelos colegas, cuidando, 
brincando e interagindo com todos. Fizeram a Festa! 
Cada brincadeira uma emoção... Diversas brincadeiras foram realizadas para 
trabalhar regras e limites, tais como: dança da laranja, brincadeiras com bola, 
pegando a bala na bacia, bolinha de sabão, brincadeiras com bexiga, com música 
e pega-pega. 
Para deixar o espaço “Quebrando a cabeça” ainda mais divertido e atraente, 
os alunos confeccionaram jogos pedagógicos. Nesse espaço desenvolveram seu 
raciocínio lógico matemático, montando quebra-cabeças, jogando o boliche, jogo 
da memória, brincando e separando tampinhas, além de explorarem o espaço 
usando a imaginação nas brincadeiras. 
Trabalhamos com três ritmos de músicas calma, batucada e agitada. Foram 
realizadas atividades de grafismo, desenhando ao som desses ritmos. Cada ritmo, 
emoções, desenhos e movimentos diferentes. Foi através da música que 
exploramos o corpo, a linguagem, o movimento, a noção espacial e a lateralidade. 
Os alunos tiveram a oportunidade de superar o medo de altura, no pátio 
externo do Cmei fomos até as manilhas, subiram e pularam das mesmas. Alguns 
ficaram felizes ao pular, outros sentiram medo e não se arriscaram. 
Passeando pelo Cmei, os alunos encontraram um besouro, alguns 
superaram o medo e tentaram segurá-lo. E sem contar a curiosidade ao ver as 
máquinas envolvidas nas reformas do bairro. 
Confeccionamos um dado das emoções, onde os alunos imitaram a 
fisionomia sorteada no dado, dramatizaram as situações correspondentes, além 
de brincarem e se divertirem muito com o novo brinquedo da turma. 
Com o decorrer do projeto mandamos para casa dos alunos “A maleta dos 
sonhos” (uma contendo livros de histórias, DVD’s e CD’s com músicas infantis), 
onde tiveram a oportunidade de passar momentos emocionantes em família. 
Dentro da maleta havia um caderno de registros para que os pais pudessem 
relatar como foi a chegada da maleta em casa, qual reação a criança teve e se foi 
prazeroso recebê-la em casa. 
Para trabalhar o medo dos animais desenvolvemos atividades com a história 
“O patinho medroso”, os alunos ouviram a história com atenção e dramatizaram as 
situações vividas pelo patinho. Foi confeccionado um painel com a história para 
anexar no espaço “Você tem medo de quê? ’, depois de pronto o painel os aluno 
ficavam apreciando, contando e recontando a história. 
Os alunos ficaram felizes em ajudar a fazer os brigadeiros, esperaram sua 
vez sem reclamar e ainda prestaram atenção na professora para não fazer feio, e 
ainda conseguiram controlar a vontade de dar uma mordida naquele delicioso 
brigadeiro, mas como era pra saborear no dia da televisão, um policiava o outro e 
ninguém comeu o brigadeiro antes da hora. Depois de pronto todos ficaram 
ansiosos para comer e assistir o filme do “Amigo Urso”. 
Foram vários os momentos de alegria, amizade e companheirismo, 
assistindo diversos DVD’s onde foram destacados valores como: amizade, 
respeito, paciência e trabalho em equipe. 
No espaço “Sorrindo à toa” os alunos tiveram a oportunidade de cantar, 
dançar e aprender algumas letras nos móbiles do espaço. Nesse espaço podiam 
pegar os livrinhos do castelinho e viajar no mundo das histórias infantis, sem 
contar dos cartazes confeccionados por eles nas paredes do espaço. 
Nas brincadeiras livres também viveram diversas emoções, momentos de 
alegria, amizade e diversão no parquinho, o lugar predileto doas crianças. 
Quantos sorrisos, conversas, brincadeiras e até choros devido aos 
desentendimentos, mas sempre resolvidos e esquecidos, afinal ser criança é viver 
num mundo de brincadeiras. 
Confeccionamos um “Túnel do grito”, onde cada vez que os alunos sentiam 
raiva ou algum sentimento de braveza, iam até o túnel e gritando bem alto, para 
extravasar sua raiva. Esse túnel foi bastante disputado no espaço “Você tem medo 
de quê?”. 
A música do Cravo e a Rosa fez o maior sucesso com a turma, os alunos 
puderam perceber e observar os sentimentos existentes na música. Adoraram 
dramatizar a música e foi a mais solicitada pelos alunos nas rodas de conversa. 
Os alunos ficaram ansiosos para conhecer o cinema, pois esse lugar para 
muitos era até então desconhecido, alguns ficaram curiosos e outros sentiram 
medo, mas no final todos se divertiram. 
 Desenvolvemos na sala o momento do carinho, onde parávamos tudo que 
estávamos fazendo para distribuir abraços. Esse momento deu tão certo que 
saímos nas outras turmas distribuindo abraços e carinho para todos. 
Quantas emoções durante todo o projeto, outro momento inesquecível foi o 
passeio na Prainha e o Piquenique no Morro do Cristo onde viveram várias 
emoções, carinho, alegria cuidado com o colega e o amor que esteve presente em 
todos os momentos juntos. 
Trabalhamos o medo que alguns alunos tinham de dentista, convidando a 
dentista Débora e sua equipe para desenvolver atividades destacando a 
importância da higiene bucal e desse profissional para tratar dos dentes e do 
sorriso de todo mundo. 
Confeccionamos as almofadas amigas que ficavam no espaço “Sorrindo à 
toa” para as crianças dramatizarem, brincarem e até descansarem com as amigas 
almofadas. Cada criança se identificava com uma almofada se tornando sua 
preferida nas brincadeiras. 
Para finalizar nosso projeto organizamos a FESTA DA AMIZADE no Cmei. 
Convidamos todas as turmas e chamamos os palhaços Alegria e Sorriso para 
divertir a criançada. A festa teve várias emoções e pra finalizar os alunos foram 
distribuir pirulitos nas outras turmas. 
Os alunos apresentaram confiança nas professoras, nos colegas e no Cmei, 
respeitando e demonstrando carinho pelos colegas, uma reciprocidade de gestos 
e palavras de carinho. Também uma confiança muito grande para contar seus 
medos e anseios de casa e do Cmei. 
No início tinham dificuldade em demonstrar seu carinho e sentimentos pelos 
colegas e professores. Atualmente conversam e interagem com respeito uns pelos 
outros, quando acontece alguma divergência eles próprios procuram conversar e 
se desculpar. 
Com o passar do tempo, os alunos antes nervosos e agitados conseguiram e 
fizeram nós percebermos que quando falamos, conversamos com a família e com 
os próprios alunos sobre seus medos, alegrias, tristezas e o porque choram, 
brigam ou ficam bravos, isso faz-sepossível um ambiente mais cooperativo, 
tranqüilo e com muito amor. 
Foi gratificante vê-los chegando na sala alegres e receptivos, como cada 
gesto, palavra de carinho com os colegas e professoras, fez valer a pena todo o 
trabalho desenvolvido. 
E como diz a música “se choramos ou se sorrimos, o importante é que 
emoções viveram...” 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional: a teoria revolucionária que 
redefine o que é ser inteligente. Rio de janeiro: Objetiva, 1995. 
 
RCN’s, Referencial curricular nacional para a educação infantil. Volume3: 
Conhecimento de mundo. Brasília, 1998. 
 
NAVARRO, Adriana de Almeida. Estimulação precoce: Inteligência 
Emocional e Cognitiva. Ed. 
 
ALVARENGA, Galeno. O poder das emoções. 2010. 
 
Site: educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/henri-wallon- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto para Educação Infantil 
TEMA:Sentimentos 
TÍTULO: Sentimentos,os nossos maiores segredos!!! 
PERÍODO DE DURAÇÃO: 10 dias 
INÍCIO:06/05/2013 TÉRMINO:17/05/2013 
JUSTIFICATIVA: 
Os sentimentos têm uma importância vital para o desenvolvimento de qualquer ser 
humano, principalmente na infância. Ao longo da sua vida, a criança vai 
experimentando 
sentimentos relativos às pessoas com quem se relaciona e às situações em que 
se encontra mais 
ou menos integrada, que a poderão marcar profundamente. 
No seu desenvolvimento emocional, as crianças adquirem consciência dos seus 
próprios 
sentimentos e dos sentimentos das outras pessoas. Um dos aspectos mais 
importantes passa 
pelo controle dos sentimentos negativos, pois as crianças aprendem a controlar 
estas emoções 
pela observação e imitação do comportamento e das atitudes dos outros. 
O afeto constitui-se no elemento básico da afetividade humana, que é um 
“conjunto de fenômenos psíquicos que se manifestam na forma de emoções, 
sentimentos e paixões, acompanhados sempre de impressão de dor ou prazer, 
de satisfação ou insatisfação, de agrado ou desagrado, de alegria ou de tristeza” 
(CODO & GAZZOTTI). 
Com este projeto pretendo fazer com que meus alunos aprendam um 
pouquinhomais sobre os sentimentos que nos cercam; quais os sentimentos são 
bons, altruístas e que devemos cultivar e, quais são os sentimentos ruins que 
devemos deixar de lado para termos uma vida melhor, mais leve, mais saudável e 
mais feliz. 
Trabalhar com os sentimentos, envolve delicadeza e percepção por parte do 
educador. Não adianta falarmos se não colocarmos em prática aquilo que tanto 
pregamos. O professor é o espelho das crianças, que buscam imitar sua postura e 
gestos.É preciso estar atento para ver o que precisa ser trabalhado, com que 
emoções estamos lidando e, como fazer com que a criança reconheça seus 
sentimentos – sendo necessárias atenção e paciência redobradas para perceber 
os sentimentos de cada um-. 
 
OBJETIVO GERAL:Oportunizar vivências lúdicas que sirvam para troca de 
experiências, exposição dos sentimentos de cada um; despertando o cultivo dos 
sentimentos bons que nos rodeia diariamente. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 
Recrear-se com as histórias ouvidas. 
Ampliar gradativamente suas possibilidades de comunicação e expressão. 
Reconhcer seu nome escrito sabendo identificá-lo nas diversas situações do 
cotidiano. 
Participar de situações de intercâmbio social nas quais as crianças possam contar 
suas vivências, ouvir as dos outros, elaborar e responder perguntas. 
Desenvolver o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação. 
Explorar as possibilidades de ritmos corporais e dinâmicasde movimento. 
Conhecer os limites e potencialidades de seu corpo. 
Desenvolver o equilíbrio. 
Expressar desejos e sentimentos na realização das atividades. 
Compreender a importância de manter a sala de aula limpa e organizada. 
Trabalhar em grupo de forma cooperativa. 
Reconhecer a amizade como fator importante para o convívio. 
Valorizar a vida como criação do Transcendente. 
HABILIDADES: 
 
Adequar 
Adivinhar 
Adotar 
Ampliar 
Analisar 
Associar 
Ampliar 
Brincar 
Comparar 
Compreender 
Conhecer 
Construir 
Cooperar 
Demonstrar 
Desenvolver 
Dialogar 
Elaborar 
Explorar 
Expressar 
Identificar 
Interagir 
Interpretar 
Localizar 
Localizar-se 
Mover-se 
Observar 
Oportunizar 
Orientar-se 
Ouvir 
Participar 
Perceber 
Pesquisar 
Posicionar-se 
Praticar 
Produzir 
Promover 
Provocar 
Qualificar 
Realizar 
Reconhecer 
Recrear-se 
Relacionar 
Respeitar 
Saber 
Situar-se 
Trabalhar 
Utilizar 
Valorizar 
Vivenciar 
 
Atividade desencadeadora: O conto “segredo” de Ivan Zigg,contado com o 
auxílio de fichas. 
 
 
ATIVIDADES PREVISTAS: 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO 
 
Contos: “ O encantamento do vale dos sentimentos”- 
 Conversação 
Compreensão e interpretação de histórias 
Trabalho com os crachás dos nomes da turma 
Trabalho com as letras do nome 
Produção de textos coletivos 
Desvendando os sentimentos 
Declarando seu amor 
Construção de painéis: Vou te contar um segredo escondido. 
 Lá no fundinho do coração... 
 Declarando seu amor 
Exploração de cartazes: Rotina 
 Calendário 
 Chamada 
 Cartaz do tempo 
 Ajudante do dia 
 Nossas regrinhas 
 Comportamento do dia 
 
PSICOMOTRICIDADE 
 
Alongamento 
Aquecimento 
Amarelinha 
Jogo do abraço 
Dança da cadeira coletiva 
Pracinha 
Autorretrato 
A cara metade 
Escondidos no vale dos sentimentos 
Passando um segredo 
Caça ao tesouro 
Circuito do pirata 
Declarando seu amor 
Corrida sentimental 
Corrida do coração 
Brincando de detetive 
Dinâmica da sensibilidade 
Ensaio 
 
LÓGICO MATEMÁTICO 
Contagem dos corações (relação número X quantidade) 
Exploração do calendário (tempo, mês, ano, semana, dia). 
Seriação e classificação 
Noção de antecessor e sucessor 
Trabalho com números e quantidades 
Gráficos:Como estou hoje? 
 Letra inicial do nome das mães. 
Bingo do sentimento 
A história dos piratas 
Sacola mágica 
 
LINGUAGEM MUSICAL 
Canções no momento da rotina 
Canções folclóricas 
Música da Adriana Calcanhoto: Sou eu assim sem você. 
Músicas da Xuxa: dança da cadeira 
 Palavrinhas mágicas 
 Estátuas 
 “Xô” preguiça!!! 
 Cantigas de roda: se essa rua fosse minha 
 Ciranda cirandinha 
 Borboletinha 
 Casinha 
 
LINGUAGEM PLÁSTICA 
Confecção de painel 
Desenho com giz molhado 
Desenho livre 
Construção com sucata 
Dobradura 
Confecção de cartão 
Técnica do desbotado 
Técnica do bombril 
Pintura com tinta 
Contorno do formato do rosto 
 
 
NATUREZA E SOCIEDADE 
Cartaz do tempo 
Álbum de fotos da família 
Higiene 
Pracinha 
Lanche 
Ajudante do dia 
Pesquisa: Plantas que tem na minha casa 
Construção de painéis: Coisas que me deixam feliz/Coisas que me deixam 
triste 
Posso/ não posso fazer na minha escola 
 
 
 
ENSINO RELIGIOSO 
Caixa da criação 
 Partilha do lanche 
Regras de convivência 
Correio elegante 
Valorizando a vida 
Jogo do abraço 
Dinâmica do amor 
Móbile dos sentimentos 
Costrução de painéis: Lá no fundinho do coração 
 Declarando seu amor 
 O que me deixa feliz/ oque me deixa triste 
 
ATIVIDADES DE CULMINÂNCIA: Será realizada uma distribuição de cartazes 
sobre os sentimentos e uma distribuição de Smiles para as pessoas. 
 
AVALIAÇÃO: Através do acompanhamento de todas as atividades 
desenvolvidas neste período, considerando habilidades, valores e 
conhecimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO INFANTIL - projeto sentimentos 
 
Projeto: SENTIMENTOS(amizade e medo) 
 
Duração: Maio 
 
Objetivos: 
 
· Cultivar sentimento de carinho, respeito e amor com outras pessoas 
e consigo mesmo; 
· Compreender os próprios sentimentos; 
· Estimular a fala de seus sentimentos em roda de conversa; 
· Reconhecer que são capazes de cooperar uns com os outros e dispor-
se a fazê-lo com alegria; 
· Proporcionar conversas sobre raiva, medo, ciúmes e amizade; 
· Estimular a prática de bons sentimentos que proporcionam o bem a 
si mesmo e as outras pessoas; 
· Trabalhar a cooperação; 
· Desenvolver a imaginação, criatividade e coordenação; 
· Identificar semelhanças e diferença entre os sentimentos 
(ciúme/amizade) 
 
Estratégia: 
 
 Promoveremos em sala de aula, atividades nas quais as 
crianças cooperarão com seus amiguinhos e com a professora, 
proporcionando um ambiente onde possam expressar seus 
sentimentos e posteriormente em conversas ou relatos saber 
reconhecê-los. 
 Através da utilização de fantoches, as crianças criarão e 
dramatizarão situações ou pequenas histórias que expressem os 
sentimentos trabalhados. 
 Realizaremos atividades de cruzadinha, caça-palavras, 
ditado recorte e colagem de figuras que expressam sentimentos, 
desenhos (medo, melhor amigo), pinturas, cartazes. 
 Confeccionaremos após esses trabalhos uma lista com 
itens serão definidos após as conversas entre cada classe, e serão 
seguidos durante o ano. 
 Em um outro momento realizaremos um amigo secreto 
entre os alunos da classe, onde o presente será um cartão 
confeccionado pela própria criança. 
 
Avaliação: 
 
 Avaliaremos a participação das crianças tanto nas 
atividades como nas conversas. Fecharemos o projeto com a 
apresentação da lista de como tratar os amigos. 
Projeto Cuidados e Sentimentos 
ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DOCE INFÂNCIA 
Rua Pedro Theobaldo Breidenbach, n° 2332 Conventos - Lajeado 
Telefone: 3982 1194 
 
LINGUAGEM DOS CUIDADOS E SENTIMENTOS 
 
 
“Oba! Legal! Ai! Fui! Nossa! Aprendendo a lidar com os meus 
sentimentos”! 
 
 
PROFESSORA: Andréia Sauthier 
ANO: 2012 
 
 
TURMA “E” 2012 
 
 
 
1. Embasamento Teórico: 
 
 
CUIDADOS E SENTIMENTOS 
 
“Sentimentos de forma genérica, são informações que seres biológicos 
são capazes de sentir nas situações que vivenciam”. 
Acreditamos que a linguagem dos sentimentos é essencial para o 
desenvolvimento de cada indivíduo, pois é através das ações que o aluno 
expressa os sentimentos: os seus desejos, os seus anseios, as suas vontades, 
suas angústias e suas emoções. 
Segundo Celso Antunes (p: 17 e 18), até pouco tempo atrás acreditava-se 
que todo sentimento era espontâneo e que os alunos nasciam moduladas para 
guiarem-se pela vida da forma como seu genoma as havia esculpido. Hoje 
sabemos que estas ideias eram tolas e que, ainda que se aceite expressiva 
influência da biologia, os sentimentos são educáveis que é possível ajudar um 
aluno a construir bons ou maus sentimentos. 
Ensinar os alunos os bons sentimentos é ensinar-lhes ética, essa mesma 
moral de que o aluno precisara por toda a vida, em qualquer tempo onde quer 
que seja. 
Ao considerarmos o processo de desenvolvimento do aluno, devemos 
considerar ainda, os aspectos mais básicos da formação da personalidade, 
como os sentimentos que se produzem a sua volta, sejam eles afeições, 
simpatias, antipatias, medos, alegrias, bem estar. O desenvolvimento do aluno 
se dará, normalmente, na direção aquela em que possa ela ser conduzida pelo 
meio em que viva, seja estritamente familiar ou social de um modo geral. 
A questão do desenvolvimento afetivo se encontra intimamente 
relacionado ao desenvolvimento cognitivo, uma vez que e o aluno está bem 
afetivamente ela aprende, ela faz. 
A questão do afeto diz respeito aos sentimentos, aos interesses, desejos, 
valores e emoções nas suas variadas dimensões. Sentimentos subjetivos como 
amor e raiva, aspectos expressivos como sorrisos e lágrima devem ser 
considerados no desenvolvimento afetivo, pois tem a ver com motivação para o 
aprender. (- ninguém dá um passo se não tem motivos). 
O desenvolvimento afetivo tem profunda influência no desenvolvimento 
intelectual acelerando, diminuindo, estagnando, direcionando as atividades 
intelectuais. 
Arribas em seu livro Educação Infantil, desenvolvimento, currículo e 
organização escolar (p: 47) coloca o seguinte: 
 “No processo educativo, uma das meta a alcançar é a do equilíbrio e 
controle emocional. As experiências relativas à vida emocional do aluno nas 
primeiras etapas de sua existência têm uma importância fundamental para ela. 
Um clima sereno, tranquilo, com afeto sentido e manifestado de maneira 
adequada, constitui o marco apropriado para o desenvolvimento de uma 
personalidade saudável e equilibrada. O clima afetivo da escola de educação 
infantil deve reunir também essas características”. 
Para Maria Augusta Sanches Rossini (2001) a pedagogia afetiva é a 
teoria de enternecimento das relações escola-família-sociedade transformando 
e formando os alunos em indivíduos sensíveis, conscientes, solidários, enfim, 
indivíduos preocupados com o social e bem estruturados emocionalmente, pois 
receberam da família e da escola tanto cultura quanto afetividade; atenção e 
respeito, fundamentos básicos para a mudança basilar da sociedade. 
O ser humano é o único ser que ao nascer depende totalmente de 
cuidados para sobreviver, até estar completamente apto a independência, 
autonomia. 
O indivíduo mesmo encontrando-se apto, necessita relacionar-se, criar 
vínculo e através disso interioriza valores e regras, produzindo auto-estima, 
fatores estes que ocorrerão através do cuidar e do sentir. 
Neste sentido, as escolas de Educação Infantil assumem papel 
importante dentro da perspectiva de cuidar os alunos de 0 a 5 anos. 
A modernidade trouxe novas visões de cuidar, mulher, criança, família e 
escola. 
Um dos fatores mais importantes foi o da mudança do papel da mulher, 
o trabalhar fora de casa, realizar-se profissionalmente, autonomia salarial e 
colaborar com os demais familiares. 
Atualmente, muitas famílias ao buscar uma escola de educação infantil, 
esperam da mesma que os filhos sejam bem acolhidos em sua individualidade, 
bem como atendidos em suas necessidades básicas. 
Por outro lado há um progressivo entendimento por parte dos 
profissionais de que cuidar do aluno em qualquer situação tem um sentido 
educativo, um olhar que estabelece uma troca de confiança, de sentimentos, 
uma manifestação de carinho e de compreensão (a forma de dar de mamar na 
mamadeira comunica as emoções do adulto e despertam emoções no aluno, 
proporcionando o desenvolvimento integral e harmonioso do aluno). 
Nas escolas não há um conteúdo desvinculado nos gestos de cuidar. 
Não há um ensino, seja como conhecimento ou hábito que utiliza uma via 
diferente de atenção a não ser afetuosa, alegre, disponível e promotora da 
progressiva autonomia do aluno. Nesta organização de situação: cuidado - 
conhecimento é percebido claramente que as oportunidades de educar e 
ensinar às crianças, são concepções indissociáveis. 
O processo de desenvolvimento infantil se realiza nas interações, que 
objetivam não só a satisfação das necessidades básicas, como também a 
construção de novas relações sociais, com o predomínio da emoção sobre as 
demais atividades. As interações emocionais devem se pautar pela qualidade, 
a fim de ampliar o horizonte do aluno e levá-la a transcender sua subjetividade 
e inserir-se no social. Na concepção walloniana, tanto a emoção quanto a 
inteligência são importantes no processo de desenvolvimento do aluno, de 
forma que o professor deve aprender a lidar com o estado emotivo do aluno 
para melhor poder estimular seu crescimento individual. 
No âmbito da educação infantil, a inter-relação da professora com ogrupo de alunos e com cada um em particular é constante dá-se o tempo todo: 
na sala, no pátio ou nos passeios, e é em função dessa proximidade afetiva 
que se dá a interação com os objetos e a construção de um conhecimento 
altamente envolvente. 
Como afirma Saltini (1997, p. 89), “essa inter-relação é o fio condutor, o 
suporte afetivo do conhecimento”. 
Estela Mora coloca sobre o papel do professor/educador na questão da 
construção dos sentimentos/afetividade. 
“A tarefa do educador é uma tarefa excepcional. Adequar os métodos 
pedagógicos à afetividade especifica de cada aluno é a tarefa mais delicada 
que todo adulto, pai, educador ou professor deve ter sempre em mente. Para 
isso é preciso levar em consideração à própria visão do mundo infantil que o 
adulto forma. É fácil se deixar levar por preconceitos educativos caducos e 
inúteis, incorrer a preconceitos morais e sucumbir a doutrinas religiosas, ou 
mesmo políticas, que em nada refletem o futuro afetivo do aluno. O aluno esta 
imersa em um mundo de relações objetais tão fantásticas quanto intensas, e é 
importante a relação das vivências infantis. É importante que o adulto possa 
conectar-se com suas próprias vivências da infância, para assim poder brincar 
com o aluno. Nessas brincadeiras vão se construindo os aprendizados”. 
Refletindo sobre isso, Celso Antunes afirma que não há valor algum na 
“boa intenção” se ela não se transforma em um gesto. Mas se, por um lado, a 
ação é essencial para caracterizar o sentimento, por outro, ela não surge 
espontaneamente se não mostrarmos em todas as oportunidades possíveis o 
“certo” e o “errado”, o “bom” e o “belo”. 
 
AUTONOMIA E COOPERAÇÃO 
 
A autonomia e a cooperação são “hábitos” indispensáveis a serem 
construídos no cotidiano escolar, visto que os alunos possuem uma 
dependência intelectual em relação ao adulto nas tomadas de decisões, 
auxiliando-as a se organizarem em estruturas sociais. 
 Sendo assim, devemos fazer com que a educação seja um processo pelo 
quais os nossos corpos vão ficando iguais às palavras que nos ensinam, ou 
seja, “somos o intervalo entre o meu desejo e aquilo que os desejos dos outros 
fizeram de mim” (Fernando Pessoa). 
 Portanto os alunos precisam ser instigados à experimentação e a 
formulação de hipóteses para ter as suas próprias respostas. 
 Definimos como uma situação de cooperação aquela em que os objetivos 
dos indivíduos, numa determinada situação, são de tal natureza que, para que 
o objetivo de um possa ser alcançado, todos os demais deverão igualmente 
atingir seus respectivos objetivos. 
A cooperação está centrada na união e não no “uns contra os outros”. 
Busca a participação de todos, sem que alguém fique excluído. Por exemplo: o 
jogo cooperativo tem o objetivo centrado em metas coletivas e não em metas 
individuais. Ele tem várias características libertadoras. Todos participem para 
poder alcançar uma meta comum. Ele busca a integração de todos. Ele inclui e 
não exclui. Criar é construir e, para construir, a colaboração de todos é 
fundamental. 
Segundo Piaget (1963) quando as relações infantis ocorrem entre iguais, 
a cooperação torna-se uma possibilidade real. Embora o comportamento 
parcialmente socializado seja evidente desde o início da linguagem falada, ele 
afirma que é em torno dos sete ou oito anos e com o fim do egocentrismo que 
ocorre o progresso sistemático da cooperação. 
Os alunos têm um potencial para interagir socialmente com os outros 
enquanto iguais. Com os adultos elas interagem como se fossem inferiores. Os 
conflitos entre os alunos são superados através da autêntica cooperação. 
Piaget (1963) afirma que são os alunos que medeiam a cooperação 
entre eles. Criam um senso comum de solidariedade social. Ela está baseada 
na compreensão mútua que resulta na troca de ideias. 
Aquelas pessoas que são aceitas pelos outros, em um ambiente social, 
também se sentem seguras para explorar, com mais liberdade, os problemas 
que surgem. Assumem riscos, examinam as possibilidades. 
Se enxergarmos o mundo como um ambiente de exclusão, onde não 
tem o bastante para todos e todos querem o bastante para si mesmos, há uma 
boa probabilidade de agir individualmente e em oposição aos outros. 
De outro modo, se minha percepção da situação é de um contexto de 
inclusão onda há o suficiente para todos, desde que cada um compartilhe o 
que tem provavelmente as ações serão de parceria e confiança. 
Podemos vivenciar a cooperação como uma prática re-educativa capaz 
de transformar nosso condicionamento competitivo em alternativas 
cooperativas para realizar desafios, solucionar problemas e harmonizar os 
conflitos. 
Conforme afirma Kamii, seguidora de Piaget, “autonomia significa ser 
capaz de considerar os fatores relevantes para decidir qual deve ser o melhor 
caminho da ação”. Para ela, a autonomia significa o individuo ser governado 
por si próprio. 
Com a crescente maturação física do aluno, vem o desmame, a 
possibilidade de se locomover sem auxilio e a capacidade de aprender a 
controlar os intestinos e a bexiga. De certa forma, a crescente maturação física 
vai libertando o aluno de sua mãe. 
Todos esses progressos dão ao aluno um sentimento de independência, 
de autonomia. Ela sente grande necessidade de auto direção, isto é, deseja 
fazer sozinha várias atividades: lavar-se, calçar os sapatos, desembrulhar 
doces... Há também um grande desejo de explorar o ambiente: pegar objetos, 
abrir gavetas, acender e apagar a luz... 
Há adultos que permitem ao aluno explorar livremente o ambiente, 
concedendo-lhes a oportunidade de fazer sozinha alguma atividade, sem 
depois censurá-la por ter errado. Desse modo, tais adultos estão atendendo à 
necessidade de independência do aluno e alimentando seu crescente 
sentimento de autonomia. 
Piaget 1977 trata do desenvolvimento moral e mostra que o aluno passa 
por duas fases, a anomia e a heteronomia; que são superadas conforme vão 
ficando mais velhas e evoluindo em suas relações, até conquistar a autonomia. 
A anomia caracteriza os alunos de até um ano e meio, que fortemente 
egocêntricas não conhecem o que é certo e o que é errado, são incapazes de 
seguir normas. Neste momento, o tipo mais forte de relação que estabelece é o 
de afeto. 
A heteronomia é característica do momento que surge o respeito a 
regras que são impostas por pessoas mais velhas, que são exteriores ao aluno 
e ditadas de forma coerciva. Por isso se desenvolve um respeito unilateral em 
relação ao adulto, baseado em dois sentimentos: o afeto e o medo. 
O aluno heterônomo julga segundo o realismo moral, isto é, seguem as 
regras ao pé da letra. Ela despreza as intenções dos atos e se apega a suas 
consequências, considerando como boa toda o aluno que segue fielmente às 
regras dos adultos. 
Nesta fase as regras são obedecidas, mas não compreendidas pela sua 
ação social. Portanto, os alunos são incapazes de julgar com coerência por não 
entenderem os critérios utilizados na formulação das normas. 
Existem alunos de bom comportamento que se rebelam contra a 
autoridade dos pais e professores. Continuam heterônomas, negam uma 
ordem, mas não criam a sua, à qual deveriam obedecer conforme suas 
próprias regras morais. 
Formar um sujeito autônomo é possível quando a autoridade adulta é 
diminuída e se desenvolve respeito mútuo entre adulto e o aluno, criança e 
criança, possibilitando a construção dos valores morais a partir de discussões e 
de ações que considerem a opinião e respeitem o grupo a que ele pertence. 
A pessoa autônoma não é aquela que faz tudo o que deseja, que se 
governa sem se importar com as pessoas a sua volta. Pelo contrário, o sujeito 
autônomo sabe coordenar as regras, ideias, decisões e preferências de seu 
grupo social, agindo de forma harmônica. Autonomia é auto-regulação. Piaget 
(1981), capacidade está, adquirida realmente por volta dos sete a oito anos. 
Até entãoos alunos percebem e aceitam regras como proveniente de alguma 
autoridade (pais, professores) chamado por Piaget de respeito unilateral. Elas 
não raciocinam sobre o que é certo ou errado. Para elas, o que é certo ou 
errado está predeterminado (pela autoridade) e não sujeito as suas próprias 
avaliações (de maneira autônoma). Daí a importância do adulto para auxiliá-la 
na organização afetiva. 
Colocar a autonomia como objetivo da educação poderia conduzir o 
aluno para transformações amplas que ultrapassariam o aprendizado de 
conteúdos sem significado para a vida. Haveria preocupações com a formação 
de um ser humano que vive, sente, ama e precisa ser amado, pois: 
 
Desde o nascimento, os alunos lutam para dar sentido às suas experiências, a 
fim de assimilarem o mundo à sua volta e de serem autônomas em suas 
construções de conhecimento cognitivo e afetivo. Portanto, a autonomia pode 
ser entendida com um hábito que os alunos podem começar a desenvolver 
muito cedo. (Wadswuth, pág. 120, 1960). 
 
As relações sociais estabelecem influência no desenvolvimento da 
autonomia do aluno. O tipo de relação estabelecida com o adulto e com seus 
colegas pode reforçar ou libertá-la da heteronomia natural, tanto moral como 
intelectual. 
Os adultos super protetores criarão com o aluno vínculos de 
dependência, inibindo suas atitudes e tornando-a incapaz de tomar decisões, 
sozinha. 
Para a educação moral que considere a autonomia dos sujeitos como 
fim, é necessário que conheça a moralidade como o resultado de um processo, 
onde o indivíduo constrói e reconstrói sua moralidade em suas relações sociais 
atuando ativamente. A educação deve se dar num ambiente solidário, onde 
ocorra o respeito mútuo entre todos os integrantes e quando necessário a 
aplicação de sanções, que estas sejam por reciprocidade, fazendo com que o 
infrator reflita sobre sua ação. 
Acreditamos que através de uma relação de respeito mútuo entre 
professor e aluno, a cooperação entre iguais e respeitando o aluno como 
sujeito construtor do seu conhecimento, podemos contribuir para a formação de 
indivíduos autônomos. 
As construções de conhecimento devem ser feitas de forma cooperativa, 
em grupo, com a interferência provocativa do professor, assim tanto professor 
como aluno, assumem a postura de pesquisador. 
O professor tem papel fundamental no desenvolvimento do aluno, pois 
ele deve acompanhar todas as etapas do projeto de cado aluno, levantando 
questionamentos, mas nunca dando respostas certas, dando sugestões mas 
nunca assumindo postura autoritária, como se ele fosse o “detentor do saber”. 
O papel do professor é o de estabelecer questionamentos, permitir o 
debate entre as opiniões, estimular a participação organizar a discussão, 
manifestar as diversas hipóteses que irão surgir. 
Este processo de investigação resulta na construção de conhecimentos 
que devem ser organizados e registrados como produtos concretos dessa 
aprendizagem. E importante que o educador infantil busque com os alunos os 
procedimentos necessários para se elaborar a leitura de imagens. 
 
As potencialidades do individuo devem ser levadas em conta durante o 
processo de ensino-aprendizagem. Isto porque, a partir do contato com uma 
pessoa mais experiente e com o quadro histórico cultural, as potencialidades 
do aprendiz são transformadas em situações que ativam nele esquemas 
processuais cognitivos ou comportamentais, ou de que este convívio produza 
no indivíduo novas potencialidades, num processo dialético contínuo. Como 
para ele a aprendizagem impulsiona o desenvolvimento, a escola tem um papel 
essencial na construção desse ser; ela deveria dirigir o ensino não para etapas 
intelectuais já alcançadas, mas sim, para etapas ainda não alcançadas pelos 
alunos, funcionado como incentivadora de novas conquistas, do 
desenvolvimento potencial do aluno. (Vygotsky 1989) 
 
As regras a serem criadas com a participação efetiva dos alunos são 
fáceis de ser respeitadas, além de o fazerem com consciência. 
Do ponto de vista moral, a cooperação leva não mais à simples obediência às 
regras impostas, sejam elas quais forem, mas a uma ética da solidariedade e 
da reciprocidade. Essa moral caracteriza-se, quando à forma, pelo desabrochar 
do sentimento de um bem interior independe dos deveres externos, ou seja, 
por uma progressiva autonomia da consciência, prevalecendo sobre a 
heteronomia dos deveres primitivos (PIAGET: p.l 18). 
 
Vivendo nesta esfera de reciprocidade, respeito mútuo e estímulo ao 
desenvolvimento intelectual os alunos atingirão o auto-governo. 
 
MORDIDAS 
 
“O primeiro contato do aluno com o mundo é pela boca e morder faz parte 
disso.” (MELLO, Ana Maria e VITORIA, Telma, pág. 165, 2001). 
 
Observando a reação dos alunos diante das diferentes situações do 
cotidiano, consideramos ser de fundamental importância aprofundar o 
conhecimento referente às mordidas, pois a educação infantil faz parte de um 
meio social e afetivo em que o aluno está inserido. Esta questão deve-se 
trabalhar desde cedo, auxiliando assim os alunos no seu desenvolvimento 
emocional. 
Mordidas costumam causar inquietações nas escolas, pois nenhum pai 
ou professor gosta de ver o aluno ser mordido. Os pais das vítimas sentem-se 
culpados por deixarem o filho em um ambiente que “corra risco”, enquanto os 
pais do mordedor ficam envergonhados, pois se sentem impotentes frente à 
situação. 
É nos primeiros anos de vida que o aluno aprende a conviver com outros 
alunos e adultos, bem como conhece o mundo e seu funcionamento. Nesse 
sentido, pais e educadores devem conhecer cada vez mais as etapas do 
desenvolvimento infantil, conhecendo dessa forma, os comportamentos 
emocionais, afetivos e cognitivos característicos de cada fase. Conhecendo um 
pouco melhor o aluno com qual estamos lidando, torna-se mais fácil criarmos 
situações voltadas a auxiliar no comportamento de cada uma. Observa-se que 
necessitamos criar várias situações a fim de instigarmos a afetividade dos 
nossos alunos e deste modo, estimulá-las a descobrir diferentes formas de se 
comunicar com o outro, expressando claramente seus desejos, necessidades e 
angústias. 
 
“Os educadores concordam que umo aluno se desenvolve através de 
brincadeiras e jogos que estão relacionados, encaminhando-se de estágios 
mais primitivos para outros mais elaborados. Se os adultos que cercam umo 
aluno a impedirem de vivenciar, compreender e dominar cada etapa do seu 
desenvolvimento, ao invés de ajudarem, correm o risco de tardar a conquista 
da maturidade e da compreensão de mundo do aluno.” (Isabel Parolin - 2003) 
 
O primeiro contato que o aluno estabelece com o mundo é pela boca, 
onde explora e experimenta os diferentes objetos, aumentando cada vez mais 
o seu conhecimento sobre o mundo. Descobre diferenças de peso, formas, 
texturas e tamanhos, sendo que a cada bocada, conhece um pouco mais o 
mundo à sua volta. 
Nos seus primeiros meses o bebê utiliza a sua boca para comunicar-se 
com as pessoas próximas, expressando-se através do choro, do sorriso e de 
balbucios. Na medida em que cresce e amadurece, também passa a se 
comunicar com o mundo através da mordida, onde utiliza a mesma para se 
defender de uma situação, disputar um brinquedo, ou chamar a atenção da 
professora ou dos pais. Esta passa a ser uma forma de comunicação enquanto 
a linguagem verbal não está estabelecida. Dessa forma, a mordida faz parte do 
desenvolvimento do aluno até em torno dos 3 anos de idade. Recurso este que 
desaparece quando a linguagem estiver mais desenvolvida. 
 Quando o aluno morde está tentando expressar alguma coisa a qual 
ainda não conseguiu fazer de outra forma, para livrar-se de um incomodo, para 
chamar a atenção da mãe ou da professora, para pegar um brinquedo do 
colega ou para simplesmente morder e observar a reação do outro. 
 Seja qual for o motivo da mordida devemos cuidar para não rotular o 
aluno como mordedor, pois quando se rotulaalguém de algo, todos passam a 
esperar que ele volte a fazer, a ter novamente a mesma reação. Mesmo que 
esta expectativa seja de forma sutil o aluno percebe, consequentemente gera 
uma ansiedade que pode levá-la a dar novas mordidas. Se mordida acontecer 
reforça-se a ideia de que ela é mordedora. Assim aumenta-se a expectativa e a 
ansiedade e ela morde mais uma vez, criando assim um ciclo sem fim. 
 Os professores e os pais devem agir com calma, sem dramas ou 
escândalos diante das mordidas. É importante esclarecer para o aluno, a dor 
que se sente, bem como a ajudar a encontrar outras formas de se comunicar. 
Mostrar possibilidades de expressar suas emoções, através da fala e dos 
gestos. 
 
 
2. Objetivos: 
 
 Proporcionar um ambiente rico em estímulos, com o intuito de trabalhar 
os sentimentos a partir do desenvolvimento de cada aluno frente a situação de 
aprendizagem. 
 Propiciar diferentes situações de modo a estimular a construção dos 
variados sentimentos, como o respeito pelo próximo e o compartilhar dos 
mesmos brinquedos e espaços. 
 Estimular a expressão dos sentimentos e emoções através das 
diferentes situações de aprendizagem, a fim de conhecer o seu eu. 
 Apresentar sensibilidade às dificuldades do outro e buscar ajuda-los, 
reconhecendo as diferenças individuais. 
 Desenvolver o auto conhecimento, reconhecendo os seus sentimentos 
e suas emoções. 
 Desenvolver práticas de assistência, cuidados e proteção, pois são 
necessárias para o desenvolvimento infantil e indispensável à sobrevivência 
saudável de qualquer ser humano; 
 Proporcionar um ambiente rico em estímulos, a fim de que o aluno possa 
desenvolver a sua autonomia; 
 Iniciar o processo de construção do hábito de cooperação, centrado na 
união, em um senso comum de solidariedade social, baseada na compreensão 
mútuo aluno – aluno e ou professor – aluno; 
 Oportunizar momentos de troca de carinho e afeto, para que o aluno tenha a 
possibilidade de expressar-se de diferentes formas com os colegas; 
 Perceber que o aluno descobre o mundo em sua volta através da boca e que 
a mordida passa a fazer parte deste processo de descoberta; 
 Conscientizar os professores da importância em buscar conhecimento sobre 
as fases de desenvolvimento afetivo infantil, a fim de que eles possam lidar 
com maior segurança diante de situações vividas com os alunos; 
 
3. SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM POSSÍVEIS DE SEREM REALIZADAS 
· Massagens de relaxamento a fim de trabalhar o toque, a expressão 
corporal, sentimentos e atenção; 
· Pintura em cima da cartolina. Os alunos irão dançar em cima da cartolina, 
descalços, ao som de uma música, a fim de desenvolver a percepção tátil, o 
toque, a expressão corporal, atenção e coordenação motora ampla; 
· Dançar ao som de músicas diversas, e quando a música para, abraçar o 
colega a fim de explorar o contato entre o grupo, afetividade, expressão 
corporal e atenção; 
· Confecção de bonecos. Os pais irão confeccionar bonecos, onde cada aluno 
irá cuidar do seu, a fim de desenvolver a partição de todos, os sentimentos e 
emoção frente ao objeto. 
· Estrada das sensações e expressões. A estrada será montada na escola 
com auxílio de alguns tijolos, onde os alunos irão caminhar em cima, 
descalços, para sentirem sensações diferentes, expressões diferentes e o 
toque das emoções. 
· Incentivar os alunos a alcançarem objetos aos colegas, a fim de trabalhar a 
atenção, percepção visual e emoções. 
· Brincadeira livre na praça, a fim de trabalhar o faz de conta, a imaginação, 
angústias e suas emoções. 
· Dança em pares, a fim de trabalhar a atenção, os sentimentos e afetividade. 
· Realizar conversas com intenção de valorizar o respeito para com os 
animais e natureza, a fim de trabalhar a afetividade, sentimentos e emoções. 
· Brincando de matar monstros e lutar imitando seus super-heróis, 
expressando assim seus sentimentos e emoções. 
· Teatro, mímica e reprodução, expressando assim seus sentimentos, 
emoções, afetividade e imaginação. 
· Dado dos sentimentos, faremos um dado e em cada face colocaremos uma 
imagem com algum sentimento e conforme a idade imitarão e ou desenharam 
o que representou para o aluno este sentimento. 
· Técnicas com diferentes materiais, ou seja, argila, massa de modelar, 
balões, gesso, para que seja trabalhado o movimento das mãos, o toque, as 
emoções e sentimentos. 
· Trabalhar com os pais a noção de compartilhar, a fim de trabalhar a 
partição, a afetividade e a importância de dividir as coisas. 
· Brincadeira do ursinho de pelúcia: em um círculo passar um ursinho para 
que o aluno faça um gesto de carinho nele e posteriormente fazer no colega os 
mesmos gestos para trabalhar a afetividade, sentimentos e emoções 
· Dança da cadeira: brinca-se da mesma forma convencional, porém, ao invés 
de o aluno sair da brincadeira quando faltar uma cadeira, ela sentará no colo 
de um colega onde se observará o sentimento que estes deixaram 
transparecer frente ao colega. 
· Integração com outras turmas, e num momento determinado farão uma 
situação de aprendizagem juntos. 
· Brincar de esconder com um pano, afim de instigar a curiosidade, após, 
mostra-se a face; 
· Ler e contar a mensagem “Talento das Cores”, estimulando a afetividade 
entre os alunos: se abraçarem, apertarem as mãos, darem beijos. 
· Corrida de obstáculos: haverá um caminho cheio de obstáculos para os 
alunos pularem, passarem abaixados, caminhando na ponta dos pés. Todos os 
obstáculos serão percorridos por duplas (de mãos dadas), tendo como 
finalidade o trabalho em equipe. 
· Técnica dos palitos de picolé: os alunos receberão um palito de picolé e 
forçarão para quebrá-lo até conseguir, após receberão vários palitos que serão 
presos por uma ligueta, os quais os alunos também serão estimuladas para 
tentar quebrá-los. Os alunos perceberão que não vão conseguir quebrar os 
palitos quando estão juntos. Através disto, será feita uma conversação com os 
alunos, explicando a força que têm quando estão unidas, assim como os 
palitos, que não conseguiram ser quebrados. 
· Contar diferentes histórias que aflorem os mais variados sentimentos, a fim 
de que os alunos aprendam a lidar e ou vivenciar os mais diferentes 
sentimentos e emoções. 
 
4. BIBLIOGRAFIA 
ANTUNES, Celso. A linguagem do afeto: como ensinar virtudes e 
transmitir valores. Papirus, 3ª edição, 2005. 
ARRIBAS, Teresa Lleixà. Educação Infantil. Desenvolvimento, currículo e 
organização escolar. Porto Alegre, Artmed, 5ªedição, 2004. 
http://www.mariaaugustarossini.com.br/artigos/Maria_Augusta_Educacao_Infan
til.doc 
http://www.abpp.com.br/abppprnorte/pdf/a15Silva03.pdf 
MORA, Estela. Psicopedagogia. Infanto-Adolescente A Infância. Ed. Grupo 
Cultural. 
ROSSINI, Maria Augusta Sanches. Pedagogia Afetiva. Petrópolis, Ed. Vozes, 
3ª edição, 2001. 
 VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. 2 ed. São Paulo: Martins 
Fontes, 1989. 
 WADSWORTH, Barry J. Inteligência e afetividade do aluno, na teoria 
de Piaget, SP: Afiliada, 1996. 
 ZABALZA. Miguel. Como educar em valores na escola. Pátio – 
Revista Pedagógica. Porto Alegre: ARTMED, ano 4, n. 13, p. 21-24, maio/jul. 
2000. 
 
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	Projeto para Educação Infantil
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