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Contabilidade Intermediária

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Contabilidade Intermediária
Unidade 01
1
CPC
	O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) foi idealizado a partir da união de esforços e comunhão de objetivos das seguintes entidades:
Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca);
Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec Nacional);
B3 Brasil Bolsa Balcão;
Conselho Federal de Contabilidade (CFC);
Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon);
Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi);
Entidades representativas de investidores do mercado de capitais.
CPC
	Em função das necessidades de:
convergência internacional das normas contábeis (redução de custo de elaboração de relatórios contábeis, redução de riscos e custo nas análises e decisões, redução de custo de capital);
centralização na emissão de normas dessa natureza (no Brasil, diversas entidades o fazem);
representação e processo democráticos na produção dessas informações (produtores da informação contábil, auditor, usuário, intermediário, academia, governo).
Criado pela Resolução CFC nº 1.055/05, o CPC tem como objetivo "o estudo, o preparo e a emissão de documentos técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais".
	
		
CPC
	Características Básicas
O CPC é totalmente autônomo das entidades representadas, deliberando por 2/3 de seus membros;
O Conselho Federal de Contabilidade fornece a estrutura necessária;
As sete entidades compõem o CPC, mas outras poderão vir a ser convidadas futuramente;
Os membros do CPC, dois por entidade, na maioria Contadores, não auferem remuneração.
CPC
	Além dos 14 membros atuais, serão sempre convidados a participar representantes dos seguintes órgãos:
Banco Central do Brasil (BACEN);
Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB);
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP);
Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN);
Confederação Nacional da Indústria (CNI); e
Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC).
CPC 00 (R2)
	O CPC é nomeado seguido de seu número, e, quando alterado após a primeira publicação, acompanha a letra “R”, que significa revisão, com o respectivo número da revisão. 
	Sempre deve ser utilizado o CPC com a última revisão emitida.
	No que diz respeito ao ATIVO, o CPC 00 (R1) aborda que: “Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade”.
CPC 00 (R2)
	Continuando com o CPC 00 (R1), ele aponta que os benefícios econômicos futuros incorporados a um ativo podem advir para a entidade de diversas formas. Exemplos de como o ativo pode ser:
	a) usado de forma isolada ou em conjunto com outros ativos na produção de bens ou na prestação de serviços;
	b) substituído por outros ativos;
	c) consumido para liquidar um passivo; ou
	d) dividido entre os proprietários da entidade.
CPC 00 (R2)
	Quanto ao reconhecimento do ativo, o CPC 00 (R1) prevê que ele só deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for possível que benefícios econômicos futuros fluirão dele para a entidade, e seu custo ou valor puder ser mensurado com confiabilidade.
	Já um ativo não deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando os gastos incorridos não possibilitarem uma probabilidade de geração de benefícios econômicos para a entidade além do período contábil corrente. Pelo contrário, nesse caso, a transação deve ser reconhecida como despesa na demonstração do resultado (DRE).
Critérios de classificação
	
O art. 178 da Lei nº 6.404/76 aborda que, no balanço patrimonial, as contas deverão ser classificadas de acordo com “os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia”.
A lei ainda estabelece que o balanço seja composto por três elementos básicos:
Agrupamento e Destaque de Contas
	Lei nº 6.404/76, Art. 178: “No Balanço Patrimonial, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação patrimonial e financeira da companhia”.
Estrutura do Ativo Circulante
Segundo Ribeiro (2009a, p. 637), o Ativo Circulante é constituído pelos Bens e pelos Direitos que estão em contínua circulação no Patrimônio. “Basicamente, são valores já realizados (transformados em dinheiro) ou que serão realizados até o término do exercício social subsequente”. No quadro a seguir poderemos observar melhor o que o autor quer dizer com término do exercício social subsequente.
Caixa e Equivalentes de Caixa 
	As normas internacionais trabalham com o conceito de Caixa e Equivalentes de Caixa, incluindo, além das disponibilidades, outros valores que possam ser transformados, no curto prazo, em dinheiro, sem riscos. Esses equivalentes de caixa são preservados com o intuito de atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros fins; além disso, deve-se poder converter o valor de forma imediata quando necessário.
	Isto posto, cabe ressaltar que um investimento, usualmente, é qualificado como equivalente de caixa quando tem vencimento de curto prazo, exemplo: três meses ou menos, a contar da data da contratação.
Caixa e Equivalentes de Caixa 
	CAIXA: O saldo de caixa, usualmente, tem seu registro na empresa em uma ou mais contas. O que determinará a quantidade de locais em que terá registro depende exclusivamente das necessidades operacionais e locais de funcionamento da empresa. Existem, basicamente, dois tipos de controles da conta Caixa, o fundo fixo e o caixa flutuante.
FUNDO FIXO: No sistema de fundo, geralmente, não há problemas de classificação de valores. Primeiramente, define-se uma quantia fixa que será cedida ao responsável pelo fundo, esta quantia deverá ser o suficiente para arcar com o pagamento de contas de diversos dias, posteriormente se estabelece uma data para a prestação de contas do valor total desembolsado.
Caixa e Equivalentes de Caixa
	CAIXA FLUTUANTE: Neste sistema transitam pela conta Caixa os recebimentos e os pagamentos em dinheiro. É comum o saldo da conta Caixa deste sistema não apresentar somente o dinheiro propriamente dito, mas, também, vales, adiantamentos para despesas de viagens, cheques recebidos a depositar etc., gerando assim maiores problemas de ordem de classificação contábil de valores. Porém, para fins de Balanço, deve-se demonstrar apenas o saldo em dinheiro, visto que os vales e adiantamentos deverão constar no Balanço em conta própria de realizável, como Adiantamentos.
	Numerários em trânsito são valores que pertencem ao caixa mas não estão de fato nele, como por exemplo, valores sendo transportados entre uma unidade e outra.
Estoques
	“Os estoques representam bens destinados à venda ou à fabricação, relacionados com objetivos e atividades da Sociedade” (ALMEIDA, 2010, p. 62).
	O mesmo autor escreve também sobre as principais classes de estoques, que compreendem:
matérias-primas;
produtos em processo;
produtos acabados ou mercadorias.
Existe ainda uma 4ª classe de estoques pouco mencionada na literatura, o estoque de peças de manutenção.
Estoques
	
Estoques
	Devido ao prazo de realização dos estoques ser considerado rápido, eles são classificados no ativo circulante. Porém, se existirem bens com prazo de realização superior a um ano, deverão ser classificados no realizável a longo prazo.
	Devido às mudanças estruturais ocorridas nas organizações, bem como uma maior participação das empresas de serviços na economia (que possuem particularidades na conta estoque), a nova estrutura do balanço patrimonial instituiu a conta “Intangível”.
	Assim,os estoques são bens considerados tangíveis ou intangíveis, adquiridos ou produzidos pela empresa com a intenção de venda ou utilização própria. Vejamos a seguir exemplos de bens tangíveis e intangíveis.
CPC 16 (R1) Estoques
	Estoques são ativos:
a) mantidos para venda no curso normal dos negócios;
b) em processo de produção para venda; ou
c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços.
	Mensuração de estoque: deverão ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, devendo sempre optar pelo menor.
	VALOR DO CUSTO: são todos os custos de aquisição e de transformação,	assim como os custos necessários para conduzir os estoques à sua condição	e localização atual.
	VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO: é o preço de venda aferido no curso normal dos negócios, descontando-se os custos estimados para sua conclusão e os gastos necessários para a concretização da venda.
Ativo Não Circulante
	A Lei nº 11.638/07 divide o Ativo Não Circulante em quatro partes:
 ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
 INVESTIMENTOS
 IMOBILIZADO
 INTANGÍVEL
	São contabilizadas no grupo do Ativo Realizável a Longo Prazo as contas com mesma natureza das do Ativo Circulante, entretanto, devem ter sua realização “certa ou provável”, após o término do exercício seguinte, o que costumeiramente acontece em um prazo superior a um ano a partir do próprio balanço (IUDÍCIBUS et al., 2013).
Ativo Não Circulante
	Ribeiro (2009b) escreve que o Investimento alcança as contas que representam participações no Capital de outras sociedades (participações essas que normalmente geram rendimentos para a empresa em forma de dividendos). Geralmente, esses investimentos são realizados em empresas controladas, coligadas, equiparadas a coligadas ou em outras sociedades.
	A Lei nº 6.404/76, em seu art. 179, inciso IV, conceitua como contas do Ativo Imobilizado: Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.
Ativo Não Circulante
	Outra característica importante do conceito de Ativo Imobilizado abordado pela Lei nº 6.404/76 é que “este não precisa necessariamente pertencer à entidade do ponto de vista jurídico para ser reconhecido”. Se uma empresa exercer controle sobre um Ativo Imobilizado, usufruir de seus benefícios e assumir os riscos causados por ele em suas operações, terá que reconhecê-lo no seu balanço patrimonial, mesmo não possuindo sua propriedade jurídica.
	O art. 179 da Lei nº 6.404/76 determina que sejam classificados no intangível “os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido”. Exemplos: marcas, patentes, Goodwill, Softwares...
Goodwill
	 Segundo o CPC 15 (R1) - Combinação de Negócios, Ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), “é um ativo que representa benefícios econômicos futuros resultantes de outros ativos adquiridos em uma combinação de negócios, os quais não são individualmente identificados e separadamente reconhecidos”.
Imobilizado
	O imobilizado está sujeito à depreciação, amortização e exaustão.
Depreciação
	
	 Em relação às taxas de depreciação, sempre houve uma tendência de grande parte das empresas adotar somente as taxas admitidas pela legislação fiscal. Porém, essa prática não é mais permitida. As taxas disponibilizadas pelo fisco devem ser utilizadas exclusivamente para apuração de impostos, sendo que os valores da depreciação devem ser controlados em registros auxiliares.
	As taxas anuais de depreciação, normalmente admitidas pelo Fisco para uso normal dos bens (um turno de oito horas diárias), são as mencionadas no quadro a seguir:
Depreciação
	
Depreciação
	 Admite-se que a empresa adote taxas diferentes das estabelecidas pelo Fisco para fins de depreciação, desde que amparadas por laudo pericial do Instituto Nacional de Tecnologia, ou de outra entidade oficial de pesquisa científica ou tecnológica. Para o Fisco não haverá problemas se a empresa optar em adotar taxas menores de depreciação das que as admitidas (IUDÍCIBUS et al., 2013). Também é aceita uma aceleração na depreciação dos bens móveis, tendo em vista o número de horas diárias de operação.
Cálculo da Depreciação
	 Método Linear: mais utilizado no Brasil, resume-se na aplicação de taxas constantes durante o tempo de vida útil estimado para o bem.
	Exemplo: Um determinado bem teve sua via útil estimada em 10 anos.
	Fórmula:
	100% = taxa de depreciação
 Tempo de vida útil
Temos: 100% /10 anos = 10% a.a., assim, a taxa de depreciação será de 10% a.a.
Cálculo da Depreciação
	 Método da Soma dos algarismos dos anos: estipulam-se taxas variáveis durante o tempo de vida útil do bem. Somam-se os algarismos que formam o tempo de vida útil, chegando assim ao denominador da fração que determinará o valor da depreciação.
Cálculo da Depreciação
	Método das horas de trabalho: estipula-se a taxa de depreciação com base no número de horas trabalhadas. Estima-se em horas o tempo de vida útil do bem (a taxa de depreciação irá variar de acordo com o número de horas trabalhadas).
	Exemplo: Uma máquina de produção industrial teve sua via útil estimada em 1.920 horas. Porém, no seu primeiro mês de atividade ela esteve em uso apenas 96 horas, calculemos a taxa de depreciação.	Fórmula: Regra de três simples
	1.920 horas = 100%
	96 horas = x
	Resultado:
	96 x 100 = 5%
	1.920
Cálculo da Depreciação
	Método das unidades produzidas: estipula-se a taxa de depreciação com base no número de unidades produzidas. Estima-se a quantidade de unidades que o bem produzirá durante sua vida útil (a taxa de depreciação irá variar de acordo com a quantidade produzida).
	Exemplo: Uma máquina teve estipulada sua capacidade de produção em 50.000 unidades. no seu primeiro mês de atividade ela produziu apenas 200 unidades, calculemos a taxa de depreciação.
	Fórmula: Regra de três simples
	50.000 unidades = 100%
	200 unidades = x
	Resultado:
	200 x 100 = 0,4%
	50.000
Cálculo da Depreciação
	Após escolhido o método que será utilizado para o cálculo de depreciação, basta aplicar a taxa sobre o valor do bem para encontrar a quota de depreciação do período (RIBEIRO, 2009a). O autor ressalta ainda dois pontos importantes:
A depreciação somente inicia-se quando o bem começar a operar (bens que estejam parados não terão cálculo de depreciação).
Alcançada a taxa de depreciação acumulada de 100% do valor do bem (custo de aquisição), não haverá mais cálculo nem contabilização de depreciação.
	O valor do bem e da depreciação acumulada deste bem devem permanecer contabilizados pelo seu valor original, aguardando apenas sua baixa.
Recursos Naturais
	Os recursos naturais são os elementos que a natureza oferece, que por sua vez são utilizados pelo homem na construção e desenvolvimento das sociedades e, portanto, para sua sobrevivência. Assim, existe sua exploração para o fornecimento de matéria ou energia aos seres humanos. Alguns tipos e exemplos:
Não renováveis – esgotam-se com o uso. Ex.: Petróleo, carvão mineral, gás natural, energia nuclear; Se esgotam, mas podem ser reutilizados ou reciclados. Ex.: Areia, argila, metal;
Renováveis – não se alteram com o uso. Ex.: Energia solar, ventos, marés; Se alteram com o uso. Ex.: Rebanhos, colheita.
Renováveis Não renováveis – se alteram com o uso. Ex.: Ar, água, biodiversidade.
	
Exaustão Acumulada
	Assim como existe a depreciação, apresentada no tópico anterior, a exploração de recursos naturais ou de seus direitos sobre a exploração também deve ser contabilizada e ter seus valores correspondentes à perda, lançada como Exaustão.
	A exaustão tem como objetivo dividir o custo dos recursos naturais durante o período em que são extraídos ou exauridos. Parase calcular a exaustão utiliza-se o método de unidades produzidas (extraídas).
	Para a aplicação desse método, inicialmente deve-se determinar qual a porcentagem extraída de minério no período em relação à capacidade total da mina que se tem conhecimento. Esse percentual é aplicado sobre o custo de aquisição ou prospecção (estudo) dos recursos minerais explorados.
Exaustão Acumulada
	É importante não confundir Exaustão Contábil com Exaustão de Incentivo Fiscal. A legislação do Imposto de Renda admite como dedutíveis 20% da receita de exploração (art. 331) para empresas de mineração, das quais as jazidas tenham tido início de exploração a partir de 01/01/90 a 21/12/87, porém o conteúdo que estamos tratando aqui refere-se à exaustão contábil.
	Exemplo de cálculo de exaustão.
	Informações necessárias:
a) valor contábil das jazidas = 50.000,00
b) exaustão acumulada até o exercício precedente = 15.000,00
c) estimativa total de minérios da jazida (possança) = 100.000 toneladas
d) extração neste exercício = 10.000 toneladas
e) receita pela extração no exercício = 60.000,00
Exaustão Acumulada
	O cálculo da despesa de exaustão (contábil):
	Relação de extração do ano com a possança.
10.000 t = 10%
100.000 t
Exaustão Contábil = 10% sobre 50.000,00 = 5.000,00
Exaustão Dedutível = 20% sobre 60.000,00 = 12.000,00
Diferença (Exaustão Incentivada) 12.000,00 – 5.000,00 = 7.000,00
Lançamentos Contábeis:
D – Exaustão de Jazida (R) – 5.000,00
C – Exaustão Acumulada (ANC) – 5.000,00
Amortização Acumulada
	Corresponde à perda do valor do capital aplicado na obtenção de direitos de propriedade industrial, comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou ainda, que sejam bens de utilização por prazo legal ou de maneira contratual limitada (IUDÍCIBUS et al., 2013).
	Deve ser mensurada por um período mínimo de cinco anos, e máximo de dez anos.
	É aplicada apenas sobre o capital aplicado. Marcas que agregam valor por valorização de mercado não sofrem amortização.
Amortização Acumulada
	1º Registro de Patentes no valor de 100.000,00 no dia 15/01/X16. Pagamento por meio de cartão de crédito (Parcelado em 10x).
D – Marcas e Patentes (ANC) – 100.000,00
C – Títulos a Pagar (PC) – 100.000,00
	2º Cálculo e Contabilização da Amortização do 1º ano. Teve sua taxa de amortização fixada em 10% a.a.
	Cálculo da quota de amortização: 100% /10 = 10 anos
	Cálculo valor da amortização: 100.000,00 x 10% = R$ 10.000,00 a.a.
D – Despesa com amortização (R) – 10.000,00
C – Amortização Acumulada (ANC) – 10.000,00
Amortização Acumulada
	3º Após calculado e contabilizado 100% da amortização do respectivo item, efetuaremos a baixa.	
D – Amortização Acumulada (ANC) – 100.000,00
C – Marcas e Patentes (ANC) – 100.000,00
	Geralmente, a baixa dos bens intangíveis (imateriais) acontecerá quando a conta que registra sua amortização acumulada atingir 100% do seu valor. Porém, salienta-se que poderão ocorrer casos em que esta baixa ocorra antes da totalização da amortização. Neste caso, a diferença a amortizar será lançada em contrapartida de conta representativa de “outras despesas” (RIBEIRO, 2009b).
	
CPC – Ativo Intangível 
	Definição: As entidades frequentemente despendem recursos ou contraem obrigações com a aquisição, o desenvolvimento, a manutenção ou o aprimoramento de recursos intangíveis, como conhecimento científico ou técnico, projeto e implantação de novos processos ou sistemas, licenças, propriedade intelectual, conhecimento mercadológico, nome, reputação, imagem e marcas registradas (incluindo nomes comerciais e títulos de publicações).
	Para que os itens mencionados acima sejam classificados no ativo intangível, eles devem ainda ser: identificáveis, controlados e geradores de benefícios econômicos futuros.
Contabilidade Intermediária
Unidade 02
40
Passivo
	As obrigações da empresa, reconhecidas no Passivo, possuem a mesma sistemática para serem consideradas de curto ou longo prazo que os bens e direitos constantes no Ativo.
Duplicatas Descontadas
	De acordo com as normas da IFRS 09/CPC 48, qualificará a geração de ativos e passivos apenas em instrumentos patrimoniais e de títulos de dívidas, e conforme orientação do CPC 38 item 20, esta operação deve ser registrada numa conta do passivo circulante e recebe o nome de duplicatas descontadas.
	Desta forma, a empresa mantém a informação do direito a receber no Ativo até o efetivo recebimento, e também mantém a obrigação no Passivo até o efetivo pagamento.
	Atenção: anteriormente as duplicatas descontadas eram contabilizadas como contas redutoras dos clientes a receber, ou duplicatas a receber, no Ativo.
Duplicatas Descontadas
	Acompanhe o exemplo a seguir:
	A empresa Exemplo Ltda. desconta duplicatas no valor de R$ 8.000,00 com a finalidade de melhorar seu capital de giro. O banco responsável pela operação de desconto cobra juros de 5% sobre o valor nominal dos títulos descontados, bem como encargos bancários no total de R$ 300,00.	a) Lançamento contábil do desconto da duplicata e recebimento do valor líquido:
	a) Pelo desconto das duplicatas:
 D – Banco - R$ 7.300,00
 D – Despesas bancárias (Result.) - R$ 300,00
 D – Juros a transcorrer (Red. Passivo) - R$ 400,00
 C – Duplicatas descontadas (Passivo) - R$ 8.000,00
Duplicatas Descontadas
	b) Pelo recebimento, no vencimento, das duplicatas.
 D – Duplicatas descontadas – 3.000,00
 C – Duplicatas a receber - R$ 3.000,00
	c) Pelo não recebimento em tempo legal de duplicatas descontadas, ora devolvidas pelo banco:
 D – Duplicatas descontadas – R$ 1.000,00
 C – Banco R$ 1.000,00
	d) Pela apropriação proporcional dos juros da operação de desconto, por ocasião do encerramento do exercício:
 D – Despesas de juros – R$ 200.00
 C – Juros a transcorrer - R$ 200,00
Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias
	1º No último dia do mês após efetuar os cálculos e elaborar a folha de pagamento de salários, a empresa efetuará a contabilização, apropriando as despesas incorridas naquele mês e consequentemente registrando as obrigações respectivas.
	2º No mês seguinte são efetuados os lançamentos da liquidação da folha, correspondentes ao pagamento do líquido aos empregados, bem como ao recolhimento da contribuição de previdência, FGTS, IR ou outros, mediante o preenchimento dos formulários necessários.
	Após estes esclarecimentos, acompanhe a contabilização da folha de pagamento de salários da empresa EXEMPLO:
Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias
	1ª Etapa: no último dia do mês
	(Apropriação das despesas com salários)
 D – Desp. Com Salários (R) – 1.000,00
 C – Salários a Pagar (PC) – 1.000,00
Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias
	(Registro dos Descontos - INSS) – Mesma aplicação se existir IR retido
 D – Salário a Pagar (PC) – 80,00
 C – INSS a Recolher (PC) – 80,00
	
	(Apropriação do FGTS)
 D – Desp. com FGTS (R) – 80,00
 C – FGTS a Recolher (PC) – 80,00
Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias
	2ª Etapa: No mês seguinte, a empresa efetuará a liquidação da folha de pagamento, procedendo ao pagamento do líquido aos empregados e o recolhimento das demais obrigações.
	(Pagamento aos empregados, em dinheiro)
 D – Salários a Pagar (PC) – Líquido da folha – 920,00
 C – Caixa/Bancos (AC) – Líquido da folha – 920,00
	(Pagamento do INSS)
 D – INSS a Recolher (PC) – 80,00
 C – Caixa/Bancos (AC) – 80,00
	(Pagamento do FGTS)
 D – FGTS a Recolher (PC) – 80,00
 C – Caixa/Bancos (AC) – 80,00
Obrigações Fiscais
	As obrigações da empresa com o governo relacionadas a impostos, taxas e contribuições são registradas em contas específicas dentro desse subgrupo (IUDÍCIBUS et al., 2013). É importante destacar que compreendem este subgrupo os compromissos assumidos pela empresa junto aos governos Federal, Estaduais ou Municipais (RIBEIRO, 2009).
	As contas mais comuns são: ICMS a recolher: IPI a recolher, IR a pagar, CS a pagar, IR e CS diferidos, IOF a pagar, ISS a recolher, Pis a recolher, Cofins a recolher, Imposto de renda retido na fonte a recolher,Contribuições sociais retidas na fonte a recolher, Obrigações fiscais – REFIS a pagar, Receita diferida (REFIS), Ajuste a valor presente (conta devedora), Outros impostos e taxas a recolher.
Outras Obrigações
	“Este subgrupo compreende as demais obrigações de curto prazo assumidas pela empresa e que não se enquadram nos subgrupos do Passivo Circulante já comentado” (RIBEIROa, 2009).
	Exemplos:
Adiantamento de Cliente
Contas a Pagar
Arrendamento Operacional a pagar
Honorários da Administração a pagar
Juros sobre capital próprio a pagar
Outras Contas a pagar
Ajuste a valor presente (conta devedora)
Outras Obrigações
	Vejamos a contabilização de alguns exemplos citados acima:
	Adiantamento de Cliente
 D – Caixa/Bancos Cta. Movimento (AC)
 C - Adiantamentos de Clientes (PC)
	Contas a Pagar
 D – Serviços contratados de Terceiros (D)
 C – Contas a Pagar (PC)
	Arrendamento Operacional a pagar
 D – Imobilizado (ANC)
 C – Arrendamento Mercantil a Pagar (PC)
Passivo Não Circulante 
	Ribeiro (2009a) escreve que no grupo de NÃO CIRCULANTE são relacionadas as contas específicas que possuem obrigações com vencimentos após o término do Exercício Social seguinte ao do Balanço Patrimonial em que as contas estiverem sendo contabilizadas.
	O autor ainda ressalta que devido à estrutura do balanço patrimonial, os mesmos subgrupos que constam no Circulante constarão no Não circulante, com exceção dos subgrupos destinados a participações do resultado, que dificilmente abrangem obrigações de longo prazo.
Debêntures e Outros Títulos de Dívida
	Debêntures são títulos, geralmente de longo prazo, emitidos pela companhia com garantia de certas propriedades, bens ou aval do emitente. Elas são negociáveis e concedem a seus titulares direito de crédito contra a companhia emitente, de acordo com condições estabelecidas na escritura da emissão e do certificado.
	Assim como as ações, as debêntures proporcionam à companhia recursos a longo prazo para financiar suas atividades. “A diferença é que, enquanto as ações são títulos de participação, as debêntures são títulos que deverão ser liquidados quando de seu vencimento, podendo a companhia emitente reservar-se o direito de resgate antecipado” (IUDÍCIBUS et al., 2013, p. 437).
	Para entender como funcionam as debêntures, podemos fazer um comparativo com as notas promissórias, vejamos o quadro a seguir:
Debêntures e Outros Títulos de Dívida
Debêntures e Outros Títulos de Dívida
	Em relação aos lançamentos contábeis:
	Uma determinada empresa emitiu e negociou debêntures conversíveis em ações, com valor nominal de R$ 1.000.000,00, vencíveis em 60 meses na data de 01/06/X14.
 D – Bancos (AC) R$ 1.000.000,00
 C – Debêntures Conversíveis (PNC) R$ 1.000.000,00
	Lançamentos Contábeis em relação aos valores cobrados pela instituição financeira contratada para colocar os títulos no mercado, totalizando a importância de R$ 5.000,00.
Debêntures e Outros Títulos de Dívida
 D – Despesas com Emissão de Debêntures a Apropriar (AC) R$ 1.583,33 (R$ 5.000,00 / 60 meses * 19 meses = 1.583,33)
 D – Despesas com Emissão de Debêntures a Apropriar (ANC) R$ 3.416,67 (R$ 5.000,00 / 60 meses * 41 meses = 3.416,67)
 C – Bancos (AC) R$ 5.000,00
	Pela conversão das debêntures em ações
 D – Debêntures Conversíveis (PNC)
 C – Capital Social (PL)
	Pelo resgate das debêntures não conversíveis
 D – Debêntures Conversíveis (PNC)
 C – Bancos Conta Movimento (AC)
IR e CS Diferidos
	Iudícibus et al. (2013) escrevem: “se na contabilidade já reconhecemos uma receita ou lucro, a despesa de Imposto de Renda deve estar também reconhecida no próprio período, mesmo que seja pagável no futuro”.
	Neste caso, teremos um passivo postergado de Imposto de Renda, e quando for o caso de contribuição social, de forma que devem ser contabilizados respectivamente cada um em sua conta de “Despesa” no mesmo período em que se é contabilizado a receita.
	Essa forma de contabilização está prevista na legislação tributária, que permite tal postergação destes impostos, pois a tributação fiscal visa a incidência dos impostos sobre o lucro disponível financeiramente, ou seja, o lucro já realizado e recebido, e não sobre o que virá a receber.
IR e CS Diferidos
	Exemplos de possibilidades de postergação dos impostos (porém, sem alterar o lucro líquido da contabilidade, visto que o Regime de Competência impede a postergação do reconhecimento do resultado), diferente da legislação fiscal:
contratos a longo prazo de construção por empreitada ou de fornecimento de bens ou serviços na parte da receita já contabilizada, mas não recebida, quando contratados com empresas do governo ou com ele próprio. Para esse caso, conforme o art. 409 do RIR/99, o diferimento é feito somente para fins fiscais no LALUR;
venda a prazo de bens do ativo não circulante cujo resultado já é contabilizado no momento da venda, mas que poderá, para fins fiscais, ser reconhecido na proporção da parcela do preço recebida em cada período.
CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes
	Alguns termos são usados neste Pronunciamento, com significados específicos:
 “Provisão é um passivo de prazo ou de valores incertos”.
 “Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos”.
 Passivo contingente é: (a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou (b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida porque:
CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes
 (i) não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar a obrigação; ou
 (ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade.
 “Ativo contingente é um ativo possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade”.
 Quanto ao Reconhecimento: Uma provisão deve ser reconhecida quando:
 (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;
 (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e
 (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.
CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes
	Quanto ao reconhecimento do Passivo Contingente:
 A entidade não deve reconhecer um passivo contingente. O passivo contingente é divulgado, como exigido pelo item 86, que explica: a menos que seja remota a possibilidade de ocorrer qualquer desembolso na liquidação, a entidade deve divulgar, para cada classe de passivo contingente na data do balanço, uma breve descrição da natureza do passivo contingente.
	Quanto ao reconhecimento do Ativo Contingente:
 A entidade não deve reconhecer um ativo contingente. Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, uma vez que pode tratar-se de resultado que nunca venha a ser realizado. Porém, quando a realização do ganho é praticamente certa, então o ativo relacionado não é um ativo contingente e o seu reconhecimento é adequado. O ativo contingente é divulgado, como exigido pelo item 89, quando for provável a entrada de benefícios econômicos.
CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes
 Mensuração: “O valor reconhecido como provisão deve ser a melhor estimativa do desembolso exigido para liquidar a obrigação presente na data do balanço”.
 Mudança na Provisão: “As provisões devem ser reavaliadas em cada data de balanço e ajustadas para refletir a melhor estimativa corrente. Se já não for mais provável que seja necessáriauma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos futuros para liquidar a obrigação, a provisão deve ser revertida”.
 Uso de Provisão: “Uma provisão deve ser usada somente para os desembolsos para os quais a provisão foi originalmente reconhecida”.
CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes
 Divulgação: Para cada classe de provisão, a entidade deve divulgar:
 (a) o valor contábil no início e no fim do período;
 (b) provisões adicionais feitas no período, incluindo aumentos nas provisões existentes;
 (c) valores utilizados (ou seja, incorridos e baixados contra a provisão) durante o período;
 (d) valores não utilizados, revertidos durante o período; e
 (e) o aumento durante o período no valor descontado a valor presente proveniente da passagem do tempo e o efeito de qualquer mudança na taxa de desconto. Não é exigida informação comparativa.
CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes
 A entidade deve divulgar, para cada classe de provisão:
 (a) uma breve descrição da natureza da obrigação e o cronograma esperado de quaisquer saídas de benefícios econômicos resultantes;
 (b) uma indicação das incertezas sobre o valor ou o cronograma dessas saídas. Sempre que necessário, para fornecer informações adequadas, a entidade deve divulgar as principais premissas adotadas em relação a eventos futuros; e
 (c) o valor de qualquer reembolso esperado, declarando o valor de qualquer ativo que tenha sido reconhecido por conta desse reembolso esperado.
 A imagem a seguir mostra resumidamente o que estudamos neste subtópico do CPC 25.
CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes
Capital Social
	Iudícibus et al. (2013, p. 471) conceituam capital social como sendo: “o investimento efetuado na companhia pelos acionistas é representado pelo Capital Social”. Isto inclui não só as parcelas entregues pelos acionistas, mas também os valores obtidos pela sociedade e que, por decisões dos proprietários, foram inclusos no Capital Social, representando um investimento resultante da renúncia da distribuição em forma de dinheiro ou de outros bens.
	A Lei nº 6.404/76 dispõe que “a conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada”. Desse modo, deve a empresa ter a conta de Capital Subscrito e a conta devedora de Capital a Integralizar, ficando o líquido entre ambas representado pelo Capital Realizado.
Lançamento de Capital Social
	 Pela subscrição do capital social:
 D - Capital Social a Integralizar (PL) – 100.000
 C - Capital Social Subscrito (PL) – 100.000
 	Pela Integralização do Capital Social:
 D - Caixas/Bancos (AC) – 80.000
 C - Capital Social a Integralizar (PL) - 80.000
	Ou:
D - Caixas/Bancos (AC) – 80.000
D - Capital Social a Integralizar (PL) – 20.000
C - Capital Social Subscrito (PL) – 100.000
Sociedades por Ações de Capital Autorizado
	O estatuto de uma companhia pode conter autorização para aumento do capital social, por sucessivas subscrições, independentemente da reforma estatutária necessária a cada aumento de capital (MARION, 2009). Dessa forma, é estabelecido um limite de Capital Social (Capital Autorizado) no estatuto da companhia, e os órgãos de administração deliberam os aumentos até atingir o limite que não necessite de reforma de estatuto.
	Havendo Capital Autorizado, não significa que o capital esteja totalmente subscrito, por exemplo:
Reservas de Capital 
	
	São reservas constituídas de valores recebidos pela companhia e que não circulam pelo Resultado como receitas, pelo fato de se tratarem de valores destinados ao reforço de seu capital, sem qualquer contrapartida por parte da empresa em termos de entrega de bens ou prestação de serviços. Enquadram-se como reservas: o ágio na emissão de ações, a alienação de partes beneficiárias e de bônus de subscrição, por serem transações de capital com os sócios (IUDÍCIBUS et al., 2013).
Ajustes de Avaliação Patrimonial
	A conta Ajustes de Avaliação Patrimonial foi inserida na contabilidade pela Lei nº 11.638/07 com o objetivo de receber as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valores atribuídos a elementos do ativo e do passivo, resultantes de sua avaliação a valor justo, enquanto não apuradas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência. Alguns exemplos de situações que serão registradas nessa conta: variações de preço de mercado dos instrumentos financeiros, na ocasião em que estiveram destinados a venda futura e eventuais diferenças no valor de ativos e/ou passivos avaliados a preço de mercado nas reorganizações societárias, sendo que o seu saldo pode ser credor ou devedor.
	Ressalta-se que a conta Ajustes de Avaliação Patrimonial não se assemelha a uma conta de reserva, visto que seus valores ainda não transitaram pelo resultado. Por conseguinte, ela não deverá ser considerada para fins de cálculo do limite referente à proporção das reservas de lucros em relação ao capital (IUDÍCIBUS et al., 2013).
Ajustes de Avaliação Patrimonial
	Exemplo: Uma empresa adquiriu um título disponível para venda por 150.000. Na data do encerramento do Balanço Patrimonial teve um rendimento de 20.000. Porém, o valor de mercado deste título é 185.000.
	No encerramento do balanço, o Ativo Financeiro deverá ser contabilizado pelo valor de 170.000, sendo que 20.000 serão contabilizados como Receita Financeira na DRE:
Ajustes de Avaliação Patrimonial
	Compra do Ativo Financeiro por 150.000
 D – Ativo Financeiro (Investimento - ANC)
 C- Caixa ou Bancos (AC)
	Valorização do Ativo no Fechamento do Balanço Patrimonial no valor de 20.000
 D – Ativo Financeiro (Investimento - ANC)
 C – Rendimento de Ativo Financeiro (R)
	Por fim, deverá ser feito o último lançamento contábil, que se refere ao Ajuste de Avaliação Patrimonial. Devido ao Preço de Mercado do Título ser diferente. Valor de 15.000
 D – Ativo Financeiro (Investimento - ANC)
 C – Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL)
Reservas de Lucro
	A Lei 6.404/76, em seu parágrafo 4º, esclarece que “serão classificadas como reservas de lucros as contas constituídas pela apropriação de lucros da companhia”. Existem as seguintes Reservas de Lucros:
Reserva legal
Reservas estatutárias
Reservas para contingências
Reserva de lucros a realizar
Reserva de lucros para expansão
Reservas de incentivos fiscais
Reserva especial para dividendo obrigatório não distribuído
Reservas de Lucro
	A Lei 11.638/2007 determina que para as sociedades por ações a conta Lucros Acumulados não tenha mais saldo credor, ou seja, sendo apenas uma conta transitória. Todo o lucro que a companhia obtiver no período deverá ser destinado às Reservas ou demais contas previstas na legislação.
	1º - Da Apuração dos Lucros no Patrimônio Líquido:
 D) Resultado do Exercício (transitórias)
 C) Lucros Acumulados (PL)
	2ª - Da Destinação dos lucros apurados no Patrimônio Líquido:
 D) Lucros Acumulados (PL)
 C) Prejuízos de exercícios anteriores (PL)
 C) Reservas legais (PL)
 C) Reservas estatutárias (PL)
 C) Lucros a distribuir (PL)
 C) Reservas de lucros realizados (PL)
Reserva Legal 
	Deverá ser constituída com a destinação de 5% do lucro líquido do exercício, até que seu valor atinja 20% do capital social realizado, quando então deixará de ser acrescida, ou, a critério da companhia, poderá deixar de receber créditos quando o saldo desta reserva, somado ao montante das Reservas de Capital, atingir 30% do capital social.
	Sua utilização está restrita à compensação de prejuízos e ao aumento do capital social, sendo que a incorporação ao capital pode ser feita a qualquer momento a critério da companhia. Já a compensação dos prejuízos acontecerá obrigatoriamente quando ainda houver saldo de prejuízos, após terem sido consumidos os saldos de Lucros Acumulados e das demais Reservas de Lucros (IUDÍCIBUS et al., 2013).
Reservas Estatutárias 
	“Reservas estatutárias são constituídas por determinação do estatuto da companhia, como destinação de uma parcela dos lucrosdo exercício”.
	Iudícibus et al. (2013) escrevem que deve a empresa criar subcontas de acordo com a natureza a que se refere cada reserva e com intitulação que indique sua finalidade, sendo que para cada reserva estatutária deverá:
 a) definir sua finalidade de modo preciso e completo;
 b) fixar os critérios para determinar a parcela anual do lucro líquido a ser utilizada;
 c) estabelecer seu limite máximo.
 É importante ressaltar que essas Reservas não poderão limitar o pagamento do dividendo obrigatório (IUDÍCIBUS et al., 2013).
Reservas para Contingências 
	Iudícibus et al. (2013) escrevem que a constituição dessa reserva objetiva separar uma parcela dos lucros, com a finalidade de não a distribuir como dividendo, equivalente a prováveis perdas extraordinárias futuras, que acarretarão na diminuição dos lucros, ou até prejuízo em exercícios futuros.
	No exercício em que ocorrer de fato a perda, que consequentemente gerará menos lucro, efetua-se a reversão da Reserva para Contingências anteriormente constituídas, para a conta de Lucros Acumulados, a qual integrará a base de cálculo do dividendo mínimo no período em que a reversão foi realizada. Essa prática objetiva equilibrar a distribuição de dividendos durante os anos em que se preveem significativas baixas (IUDÍCIBUS et al., 2013).
	A Reserva de Contingência não pode ser calculada utilizando-se apenas um percentual, deve estar associada a todo aparato racional de riscos.
Reserva de Lucros a Realizar 
	
	A Reserva de Lucros a Realizar é optativa, e sua constituição se dá por meio da destinação de uma parcela dos lucros do exercício. Seu objetivo é a não distribuição de dividendos obrigatórios sobre a parcela de lucros ainda não realizada financeiramente pela companhia, quando tais dividendos excederem a parcela financeiramente realizada do lucro líquido do exercício (IUDÍCIBUS et al., 2013).
Ações em Tesouraria 
	Almeida (2010) escreve que Ações em tesouraria é uma conta de natureza devedora, classificada no patrimônio líquido, que registra as aquisições de ações de emissão da própria companhia. A contrapartida se dá em conta corrente bancária (à vista), ou em conta do passivo (a prazo).
	Como é uma conta de natureza devedora, Ações em tesouraria deverá aparecer no balanço patrimonial como uma dedução da conta do patrimônio líquido que registra a origem dos recursos aplicados em sua aquisição (ALMEIDA, 2010).
Ações em Tesouraria 
	
	Iudícibus et al. (2013) esclarecem que não é permitido que as companhias (abertas ou fechadas) adquiram suas próprias ações, a não ser nos casos em que houver:
 a) Operações de resgate, reembolso ou amortizações de ações.
 b) Aquisição para permanência em tesouraria ou cancelamento, desde que até o valor do saldo de lucros ou reservas (exceto a legal) e sem diminuição do capital social ou recebimento dessas ações por doação.
 c) Aquisição para diminuição do capital (limitado às restrições legais).
Contabilidade Intermediária
Unidade 03
81
Primazia da Essência sobre a forma
	Lunelli (2016, s.p.) relata de forma bem clara o conceito de essência sobre a forma: “talvez a mais importante de todas as características contábeis é valorizar a essência de cada operação ao invés do que está descrito em um documento, nota fiscal ou contrato”. Ele quer dizer com isso que devemos estar atentos ao que realmente a informação representa, que as transações e demais eventos que ocorrem devem ser contabilizados e apresentados conforme sua substância e realidade econômica, e não apenas em sua forma legal.
	Lunelli (2016) complementa escrevendo que a essência das transações nem sempre é coerente com o que de fato representa ser com base na sua forma legal (documentos).
CPC 12 – Ajuste a valor presente
	De início, é importante destacar que este pronunciamento tratará particularmente de questões de mensuração, não alcançando com detalhes as questões de reconhecimento. A dimensão contábil do “reconhecimento” contempla a decisão de “quando registrar”, enquanto que a dimensão contábil da “mensuração” abarca a decisão de “por quanto registrar”.
	Outro detalhe importante a se observar é a aplicação do conceito de ajuste a valor presente, que eventualmente não se equipara ao ativo ou ao passivo a seu valor justo. Por isso, deixaremos claro que valor presente e valor justo não são sinônimos.
CPC 12 – Ajuste a valor presente
	Os ativos e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos incluídos devem ser mensurados pelo seu valor presente quando do seu reconhecimento inicial, por ser este o valor de custo original dentro da filosofia de valor justo (fair value). Já quando cabível, o custo de ativos não monetários deve ser ajustado em contrapartida; ou então a conta de receita, despesa ou ainda outra de acordo com a situação. Uma vez ajustado o item não monetário, este não mais deverá ser submetido a ajustes conseguintes no tocante à figura dos juros embutidos.
	Valor justo (fair value) é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si.
CPC 12 – Ajuste a valor presente
	O AVP tem como objetivo efetuar o ajuste para demonstrar o valor presente de um fluxo de caixa futuro. Esse fluxo de caixa pode estar representado por ingressos ou saídas de recursos (ou montante equivalente; por exemplo, créditos que diminuam a saída de caixa futuro seriam equivalentes a ingressos de recursos). Para determinar o valor presente de um fluxo de caixa, três informações são requeridas: valor do fluxo futuro (considerando todos os termos e as condições contratadas), data do referido fluxo financeiro e taxa de desconto aplicável à transação.
	O AVP deve ser calculado no momento inicial da operação, considerando os fluxos de caixa da correspondente operação (valor, data e todos os termos e as condições contratadas), bem como a taxa de desconto aplicável à transação, na data de sua ocorrência.
CPC 12 – Ajuste a valor presente
	Como se contabilizam a compra e venda de bens a prazo cuja contrapartida requeira o ajuste a valor presente?
	No caso de venda, por exemplo, de imóvel a prazo, por valor nominal, sem especificação de juros, após os procedimentos de determinação do ajuste a valor presente deve esse ajuste retificar o ativo realizável e a receita de venda, podendo o ajuste ao ativo realizável ser feito em conta retificadora. Conta essa que deverá ser apropriada como receita financeira até o vencimento.
	No comprador o ajuste retifica o custo do ativo imobilizado que deve ser registrado pelo seu valor presente e a retificação do passivo pode também contar com conta redutora a gerar despesa financeira até o vencimento. Por exemplo, suponha-se uma venda de imóvel por R$ 10.000, pago com entrada de R$ 4.000 em dinheiro e três notas promissórias anuais de R$ 2.000 cada uma, sem juros, efetuada num momento em que a taxa de juros, para o tipo de vendedor e comprador, seja, para ambos, de 18% ao ano (essas taxas podem ser diferentes para eles).
CPC 12 – Ajuste a valor presente
	O vendedor, na transação, registra:
 D – Caixa (AC) R$ 4.000,00
 D – Notas Promissórias a Receber (AC) R$ 6.000,00
 C – Juros a Apropriar (AC) R$ 1.651,45
 C – Receita de Venda de Imóveis (R) R$ 8.348,54
	O comprador:
 D – Imóveis (ANC) R$ 8.348,54
 D – Juros a Apropriar (PC) R$ 1.651,45
 C – Caixa R$ (AC) 4.000,00
 C – Notas Promissórias a Pagar (PC) R$ 6.000,00
CPC 12 – Ajuste a valor presente
	
CPC 46 – Mensuração do Valor Justo
CPC 46 – Mensuração do Valor Justo
	O valor justo é uma mensuração baseada em mercado e não uma mensuração específica da entidade. O que significa mensuração baseada em mercado? A mensuração baseada em mercado segue três níveis de hierarquia:
 Nível 1 – Para ativos e passivos idênticos. Exemplo: Web Motors para consulta de preço de veículos, BomNegócio.com para consulta de preço de imóveis e Bovespa para Ações e Bolsa de Valores.
 Nível 2 – Diferente do nível 1, que atende produtos idênticos, o nível2 atende produtos similares em mercados ativos e inativos.
 Nível 3 – Para ativos e passivos que não se encaixam nos níveis anteriores.
CPC 46 – Mensuração do Valor Justo
	Em relação às técnicas de avaliação, ressalta-se que a entidade deve utilizar técnicas de avaliação que sejam apropriadas nas circunstâncias e para as quais haja dados suficientes disponíveis para mensurar o valor justo, potencializando o uso de dados observáveis relevantes e minorando o uso de dados não observáveis.
Abordagem de Mercado: Envolve Ativos e Passivos Similares
Abordagem de Custo: Envolve Ativos Não Financeiros
Abordagem de Receita: Envolve Fluxo de Caixa Descontado
	O principal objetivo de se utilizar uma técnica de avaliação é estabelecer o preço para uma transação não forçada (não emergencial), para a venda de um ativo ou para a transferência de um passivo, entre participantes do mercado na data de mensuração nas condições atuais de mercado.
CPC 46 – Mensuração do Valor Justo
CPC 01 – REDUÇÃO DO VALOR
RECUPERÁVEL DOS ATIVOS (IMPAIRMENT)
	
	O art. 183 da Lei nº 6.404/76 determinou que a companhia terá de realizar, periodicamente, “análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível”, com a finalidade de que sejam registradas as perdas de valor do capital aplicado quando ocorrerem as seguintes situações: decisão de interrupção dos empreendimentos ou das atividades a que se destinavam estes ativos, ou quando comprovado que estes não poderão mais produzir resultados suficientes para recuperação desse valor (IUDÍCIBUS et al., 2013). A doutrina contábil exige que isso deva ser feito para todos os ativos.
	O fato é que isso já é uma regra muito antiga e, aparentemente, vinha sendo “esquecida” em determinadas circunstâncias. O CPC 01 vem com o intuito de retomar estes conceitos e as obrigações esquecidas.
CPC 01 – REDUÇÃO DO VALOR
RECUPERÁVEL DOS ATIVOS (IMPAIRMENT)
	Este Pronunciamento Técnico visa elucidar procedimentos que a “entidade deve aplicar para assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação”.
	Esclarece-se que: um ativo estará registrado contabilmente por valor que exceda seu valor de recuperação quando o seu valor contábil exceder o montante a ser recuperado pelo seu uso ou por sua venda. 	Neste caso, o ativo está sujeito ao reconhecimento de perdas, que, de acordo com este Pronunciamento Técnico, requer que a entidade reconheça um ajuste para perdas por desvalorização.
CPC 01 – REDUÇÃO DO VALOR
RECUPERÁVEL DOS ATIVOS (IMPAIRMENT)
	A definição do valor recuperável de um ativo imobilizado se dá pelo maior valor entre (IUDÍCIBUS et al., 2013):
• Valor líquido de venda: é o valor a ser ganho pela venda de um ativo em uma transação em condições normais, deduzindo-se as despesas necessárias.
• Valor em uso de um ativo imobilizado: é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (benefícios econômicos) resultante do seu emprego ou de seu uso nas operações da entidade.
	A orientação do CPC 01 (R1) é que as entidades devam avaliar (pelo menos), ao final de cada exercício social, a existência de alguma indicação de que ativos tenham perdido valor, ou seja, avaliar se o ativo está reconhecido contabilmente no balanço por valor acima do recuperável.
CPC 01 – REDUÇÃO DO VALOR
RECUPERÁVEL DOS ATIVOS (IMPAIRMENT)
	Vamos demonstrar um exemplo:
	1º Passo – Determinação do Método para Realização do Teste:
 Definição do valor recuperável de um ativo imobilizado pelo maior valor entre Valor líquido de venda x Valor em Uso.
	2º Passo – Execução: Realização do Teste de Impairment:
 Compara-se o valor contábil e o valor recuperável do bem. 
	Quando o valor recuperável do ativo for maior do que seu valor contábil, não é necessário nenhum registro.
	Quando o valor recuperável for menor que o valor contábil, deverá efetuar-se o seguinte lançamento contábil.
 D - Despesa de perda por desvalorização de ativos.
 C - Redutora do ativo.

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