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Mecanismos de endurecimento São as interações entre as imperfeições cristalinas, que dificultam a movimentação dos planos cristalinos pois diminui o caminho livre entre as discordâncias. Aumenta a resistência dos materiais. Existem alguns tipos de mecanismos como: · Solução solida · Precipitação · Refino de grão · Encruamento Endurecimento por solução solida: Átomos de soluto são incorporados aos átomos de solvente, a solução não é aleatória, ou seja, existe uma quantidade específica de soluto que pode dissolver-se no solvente chamada, limite de solubilidade. O endurecimento por solução solida se deve por alguns detalhes. Átomos substucionais: tem efeito na dimensão dos átomos sobre a rede cristalina. Interação entre perfeições pontuais e de linha: Átomos de soluto ocupam lugares da rede cristalina de um dado metal; estes átomos provocam distorção na rede cristalina; para minimizar a energia do material procuram lugares onde se acomodam maus facilmente, ou seja, junto as discordâncias. A dificuldade em movimentar as discordâncias geram um aumento na resistência do material. Endurecimento por precipitação: Os contornos entre as diferentes fases (precipitação e matriz) em uma liga são defeitos planares e interferem na movimentação de discordâncias provocando, consequentemente o aumento da resistência e da dureza. O processo de aumento da resistência é acelerado conforme a temperatura aumenta, esse processo é utilizado principalmente em ligas de alta resistência. Endurecimento por dispersão de partículas incoerentes Precipitados incoerentes é muito mais frequente que precipitados coerentes. Endurecimento por dispersão de partículas coerentes Precipitados coerentes apresentam a mesma estrutura cristalina da matriz. As diferenças entre os parâmetros de reticulado da matriz e da fase são de, no máximo 15%. Precipitados coerentes são mais endurecedores que precipitados incoerentes. Imperfeições de superfície Os contornos de grão separam duas regiões de orientações diferentes no material, os contornos de grão são criados durante a solidificação do material ou durante processos de deformação e recristalização. O contorno de grão é uma região de alta energia, devido a sua alta densidade de defeitos cristalinos. Contornos de grão de baixo ângulo e de alto angulo Encruamento Quando um material dúctil se torna mais duro e mais resistente quando é submetido a uma deformação plástica a “frio”. De maneira resumidamente é a deformação plástica a frio que causa alterações microestruturais e nas propriedades dos materiais. · Alteração na forma do grão. · Aumento na densidade de discordâncias. · Endurecimento por deformação plástica a frio. Temperatura a frio: é uma denominação baseada no fato de que, para os materiais a temperatura em que a deformação plástica é efetuada é BAIXA em relação a sua temperatura de fusão absoluta do metal. A maioria dos metais encrua a temperatura ambiente. Quantificação do trabalho a frio A deformação pode ser controlada Índice de deformação plástica: Onde: CW = cold Work Ao= área original da seção reta que experimenta a deformação Ad = área após a deformação Alteração na forma do grão Antes da laminação: Isotropico – os grãos são esféricos orientados aleatoriamente Depois da laminação Direção da laminação Ansotropico – a laminação afeta a orientação e formas dos grãos. Aumento na densidade de discordâncias Fontes de frank-read: Mecanismo clássico p/a multiplicação de discordâncias sob tensão aplicada. · Discordâncias ficam emaranhadas umas com as outras durante o trabalho a frio. · O movimento das discordâncias torna-se mais difícil. Endurecimento por deformação plástica a frio · Tensão de escoamento aumenta. · Limite de resistência aumenta · Ductilidade cai drasticamente. roll A o A d roll Stress % cold work Strain