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Psicologia da personalidade

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Psicologia da personalidade 
O que é personalidade
Comportamento, características individuais, temperamento, particularidade das ações, sentimentos e emoções, aspectos culturais e do meio.
Não existe um único conceito para personalidade, por isso temos várias e não uma específica 
o lugar da personalidade na HISTÓRIA da psicologia 
· Os psicólogos deram pouca importância à 
personalidade 
· A psicologia surgiu como uma ciência independente e basicamente experimental a partir de uma fusão de ideias emprestadas da filosofia e da fisiologia 
· Ela nasceu no final do sec. XIX, na Alemanha, a partir de Wilhelm Wundt (1879 laboratório de Leipzing)
· Estudo da consciência- experiencia consciente- método experimental 
· Estudo do comportamento- sec. XX- comportamento observável 
behaviorismo 
· Apresentação de seres humanos como máquinas 
· Personalidade é acúmulo de respostas aprendidas ou sistemas de hábitos 
· Não havia lugar para consciente ou inconsciente 
· Teóricos da aprendizagem social incluem à personalidade uma medida de consciência 
PSICANÁLISE 
Uma terceira linha de questionamento humano surge em 1890, na Áustria, com Freud, médico neurologista 
· A psicanálise se difere da psicologia em vários aspectos, dentre eles seu método de investigação 
Freud elaborou sua teoria da personalidade com base na observação clínica dos seus pacientes e na interpretação criativa aquilo que era falado por eles 
o estudo CIENTÍFICO da personalidade 
· Somente no final da década de 1930 o estudo da personalidade foi formalizado e sistematizado na psicologia norte-americana, principalmente com o trabalho de Gordon Allport, da universidade de Harvard.
· Personality: a Psychological Interpretation, foi o livro considerado o marco do início formal do estudo da personalidade.
· De 1930 até os dias atuais, surgiu uma grande variedade de abordagens para o estudo da personalidade.
· Allport foi o primeiro psicólogo que tratava a personalidade de forma cientifica para época, escrevendo até um livro que é considerado marco inicial.
É uma formalização e ampliação nos estudos e métodos 
Definições de personalidade
Essas definições são muito amplas e depende da linha técnica
O que significa personalidade?
· EU
· Do latin, Persona, que se refere à máscara utilizada pelos atores em uma peça.
· Persona então passou a se referir à aparência externa, à face pública que mostramos aos que nos rodeiam.
Personalidade diz respeito às características externas e visíveis, àqueles aspectos que os outros podem ver. Pode ser definida como a impressão que provocamos nas pessoas, isto é, aquilo que aparentamos ser.
Além de tudo que se pode ver imediatamente, personalidade também engloba qualidades sociais e emocionais subjetivas.
· Além dos conceitos que citamos a personalidade também temos o conceito do eu, do que “diz sobre mim”, um reflexo do eu, da minha “individualidade” dentro das questões que estou envolvida e da abordagem de quem está analisando.
· Não tem como pensar em personalidade sem falar do contexto e meio social, já que a personalidade é aquilo que aparece com o outro. Eu sozinha, não apresento personalidade. 
· Ela é o impacto e a impressão que eu causo no outro
· Capacidade de ser sociável é a personalidade: tímida ou extrovertida? Introvertida ou extrovertida? Triste ou alegre? Ativa ou submissa? Dependente ou independente? Tímida ou arrogante?
Uma coisa é o afeto e outra coisa é o comportamento determinado pelo afeto
Características estáveis e previsíveis da personalidade
A Personalidade é relativamente estável e previsível. Embora ela possa variar conforme a situação, em geral é resistente a mudanças repentinas.
· Ela não é rígida nem imutável.
· Exemplo de estabilidade: humor 
· Exemplo de previsibilidade: algo que podemos prever que, por exemplo, pode vir a deixar alguém triste ou raivoso 
Todo ser irá apresentar características estáveis e previsíveis em relação a sua personalidade, algo que irá depender da “bagagem” do ser apresentar certos padrões comportamentais mais que não são rígidos e imutáveis, mas são variáveis dependendo da situação. Isso forma uma personalidade saudável 
E caso eles sejam rígidos e imutáveis estamos presentes de um transtorno
Características peculiares
· A definição de Personalidade inclui também o conceito de peculiaridade humana.
· As pessoas apresentam similaridades, mas cada uma possui propriedades especiais que as diferenciam umas das outras.
· A Personalidade é um agrupamento permanente e único de características que podem mudar em resposta a situações diferentes.
· A singularidade do indivíduo, o que diferencia do outros, mesmo que seja o mesmo tipo de personalidade, existe a individualidade de cada um.
Ex: as avaliações psicológicas que atualmente têm as sessões e depois dos testes pois tem coisa que o teste não mostra. 
o que é personalidade?
· Existem várias teorias da personalidade e o seu conceito vai variar de acordo com a teoria adotada pelo indivíduo.
· Sendo assim, a personalidade é definida pelos conceitos empíricos específicos que fazem parte da teoria da personalidade empregada pelo observador.
Conceitos articulados ao da personalidade
 Apesar das diferenças, os teóricos concordam que o temperamento:
· refere-se a dimensões gerais de comportamento representando padrões universais de desenvolvimento;
· manifesta-se já durante a infância e constitui biologicamente a personalidade; 
· é relativamente estável ao longo do tempo; 
· apresenta substrato biológico; 
· fatores do contexto podem influenciar as expressões temperamentais (Goldsmith & Rieser-Danner, 1986).
Conceitos que tentam dar conta das mesmas questões da personalidade e que são ainda de determinadas abordagens mais foram bastante difundidas, as tornando mais articuladas a personalidade, ou seja, conceito. 
Temperamento
Vários autores apontam para o conjunto de particulares psicofisiológicos e de padrões de reação psicológica e inatos, de base neurobiológica, que diferenciaram um indivíduo do outro.
· O temperamento seria determinado por fatores genéticos ou constitucionais precoces, que formariam a base genético-neuronal da personalidade.
· De difícil determinação por sua combinação com aspectos adquiridos e aprendidos. Temperamento e caráter se integram para formar a personalidade total. 
Eu, junto com o caráter, constituo uma personalidade. Sendo temperamento o aspecto fisiológico, orgânico, biológico e o caráter um aspecto psíquico, emocional e abstrato. 
E dentro do conceito de temperamento existe suas teorias, mas no geral eles concordam que o temperamento é uma questão mais biológica e com isso conseguimos observar essa questão da personalidade, por ser um fator precoce que constitui a base genética, algo herdado. Porém não dá para analisar tão facilmente com o tempo já que temos algumas experiencias com a formação do caráter e construímos a personalidade. 
· A origem biológica do temperamento pode ser sustentada devido ao fato de que as características temperamentais podem ser observadas desde as primeiras semanas de vida, e que diferenças de temperamento têm origem genética.
· Em Harturp e Lieshout (1995) as pesquisas apresentadas referem-se a estudos de personalidade e temperamento, as quais indicam que as diferenças entre os indivíduos ocorrem devido à combinação de fatores genéticos e ambientais.
· Segal (1990), a partir de revisões de diversos estudos, afirma que pesquisas de personalidade e temperamento envolvendo gêmeos convergem para temas comuns: 
· fatores genéticos influenciam substancialmente os comportamentos;
· importante efeitos ambientais são aqueles que não são compartilhados (p. 616)
A maioria dos estudos em gêmeos sugere que 50% da variação está associada às influências genéticas, e os 50% restante estão associados a efeitos ambientais, particularmente aqueles fatores ambientais não compartilhados, únicos para cada indivíduo
Caráter
O conceito de caráter emergiu do campo da filosofia e tornou-se objeto de investigação científica. O termo caráter é originário do grego “charakter” erefere-se a sinal, marca, ao instrumento que grava.
 Aplicado esse termo à personalidade, denota aqueles aspectos que foram gravados, inscritos no psiquismo e no corpo de cada indivíduo durante o seu desenvolvimento.
De modo geral é o segundo elemento constituinte na formação da personalidade, diferente do temperamento, o conceito do caráter tem o início na filosofia e durante um tempo ele passa a ser objeto de estudo das ciências sociais. 
A gênese e estrutura do caráter tem sido objeto de estudo de diversas escolas no âmbito da Psicologia sendo que a maioria comunga da mesma ideia que o caráter não se manifesta de forma total e definitiva na infância, mas vai sendo formado.
compreendendo o caráter 
· Conjunto de elementos da personalidade de base psicossocial e sociocultural.
· Ele representa aspectos da experiência psicológica do indivíduo que desde cedo incidem sobre seu temperamento.
· O caráter resultaria do temperamento moldado, modificado e inserido no meio familiar e sociocultural.
· Caráter, por tanto, diz respeito aos aspectos psicológicos da personalidade
Caráter é algo que ira se desenvolver com a manutenção do pensar, a partir das suas escolhas e experiencias individuais no meio social ao decorrer da vida, algo desde a fase uterina até a morte.
Eu é algo que se manifesta ao longo do tempo a partir das experiencias.
personalidade 
self 
· Diversas definições de self coexistem nas teorias e práticas psicológicas.
· Essa variedade é resultante de bases epistemológicas a partir das quais se adotam estratégias diferentes para abordar e demarcar os limites do objeto em questão e descrevê-lo.
· Não há uma tradução direta para a palavra self em muitos idiomas, mas existem palavras que conduzem naturalmente ao papel que um self pode ter (Strawson, 2005), ainda que esse possa diferir em cada cultura.
· Em uma definição sucinta, self inclui um corpo físico, processos de pensamento e uma experiência consciente de que alguém é único e se diferencia dos outros, o que envolve a representação mental de experiências pessoais. 
· Essa definição destaca características permanentes e universais e não discrimina as mudanças que ocorrem durante o desenvolvimento ou entre diferentes culturas. 
· Em contraste, autores pós-modernos questionam a existência do acesso a uma verdade universal e de uma perspectiva individual desengajada de um contexto relacional. 
· Alguns argumentam que mentes, selves ou psiquês existem como tais somente quando encaixados em nossas práticas discursivas. Outros têm uma posição intermediária que considera que, para sobreviver como possíveis objetos do conhecimento, sem cair na incoerência, os selves de cada idade e segmento cultural precisam ser entendidos como capazes de mudar, preservando algumas características que asseguram um sentido de continuidade. 
· Atualmente, essas diversas definições de self, que surgiram em momentos históricos diferentes, coexistem.
ego
· Ego é uma palavra do latim que significa eu. 
· Na filosofia, é usada para se referir à personalidade de cada um. 
· Em Psicanálise o Ego faz parte da constituição do aparelho psíquico Freudiano, em sua segunda tópica.
· Este conceito entra na psicologia a partir dessas duas concepções e vai adquirir conceituação variável conforme a abordagem teórica.
· De um modo geral o Ego está referenciado à Consciência
Self e ego não se distanciam muito do conceito de personalidade, porém o EGO é uma instancia filosófica, pelo menos com esse viés se referindo eu e minha característica, porém temos o viés psicanalítico que vê o eu como parte do ser, do espero psíquico.
O ego na segunda tópica
· Na medida em que o organismo vai se desenvolvendo e sendo inserido num contexto relacional com um outro, ele se identifica.
· O Eu é a instância psíquica que se constituiu no processo de identificação com o objeto (de amor). A partir disso ele constrói uma representação de si que é investida libidinalmente.
· Ao longo da vida outras identificações acontecerão e o Eu se modificará.
· O Eu é o mediador das relações entre o Isso e a realidade.
· O Eu é também a instância da resistência/defesa.
· Regido pelo Princípio de Realidade e parcialmente Ics. 
a partir da sua identificação com o outro ele passa a investir em si, ele pode ser modificado.
Autoconceito
O autoconceito pode ser definido como a percepção que o indivíduo tem de si próprio e o conceito que, devido a isso, forma de si. 
É um constructo que ajuda a compreender aspectos importantes do comportamento humano, como a uniformidade, a consciência e a coerência da conduta observável, a noção de identidade e a manutenção de certos estereótipos de ação na continuidade do tempo.
O autoconceito pode ser classificado em diversos tipos, como os autoconceitos académico, emocional, social ou físico. Cada qual liga-se a aspectos diferentes do comportamento humano. 
Entre os constituintes intrínsecos do autoconceito realça-se a autoestima. Esta deriva dos processos de avaliação que o indivíduo faz das suas qualidades, desempenhos ou virtudes. Ocupa, por isso, um lugar proeminente na compreensão e na explicação dos transtornos emocionais.
Voltado mais para abordagens que levam em consideração a consciência, com a autoimagem, a autoestima e a relação com as experiencias
E isso é capaz do sujeito perceber seu eu. O eu é regulado pela autoestima, se ela for alta eu tenho um autoconceito, se for baixa eu tenho um autoconceito rebaixado que pode afetar o sujeito em sua parte psíquica 
identidade 
· Um conceito "demasiadamente complexo, muito pouco desenvolvido e muito pouco compreendido" 
· Perspectiva individual, mecanicista e a-histórica
· Perspectiva social e histórica
“Identidade é metamorfose, um processo de constituição do eu que promove constantes mudanças pelas condições sociais e de vida que o indivíduo está inserido”. Ciampa, 1987
É um conceito complexo que parte de uma psicologia singular, mecanicista, social. Essa ideia mecanicista parte da seguinte metáfora. Se você entende a parte do relógio você entendera o relógio. Pelas partes você conhece o todo 
E dentro da perspectiva ela é algo individual que rem a importância social. Para a construção do sujeito. Em que o meio interfere no processo e desenvolvimento 
O Ciampa vai botar esse conceito de identidade para substituir o de personalidade, já que em seu ponto de vida ele desconsidera o social, colocando-a em segundo plano. Então a identidade é o EU perante o social e a vida da pessoa.
teoria da personalidade em freud
Primeira Tópica do Aparelho Psíquico
· Por meio da Primeira Tópica do Aparelho Psíquico, Freud tenta explicar/apresentar a mente como uma máquina, um aparelho estruturado a partir de sistemas virtuais.
· Ela apresenta o Aparelho Psíquico topograficamente considerando o Consciente, o Pre-consciente e o Inconsciente.
· O Consciente é somente uma pequena parte da mente, inclui tudo de que estamos cientes num dado momento.
· O Pré-consciente uma parte do inconsciente que pode se tornar consciente com facilidade. São porções da memória que são acessíveis.
· O Inconsciente é um “lugar “ do aparelho psíquico onde estão armazenados elementos pulsionais que nunca foram conscientes e que não são acessíveis à consciência. Além disso, há material que foi excluído da consciência, censurado ou recalcado. 
pulsões e libido
AS pulsões são pressões que dirigem um organismo para fins particulares. Tais pressões são a suprema causa de toda a atividade.
Toda pulsão possui quatro componentes: fonte; finalidade; pressão e objeto.
Pulsão de vida (sexual); Pulsão de morte (agressividade/destruição). Há sempre um conflito entre elas.
· Libido é a energia aproveitável para a pulsão de vida. A libido é móvel e pode fixar-se em determinado ponto de atenção. A energia de agressão ou morte não tem um nome específico, mas apresenta as mesmas características que a libido
Catexia
Catexia é o processo pelo qual a energia libidinal disponível na psique é vinculada a ou investida na representação mental de uma pessoa, ideia ou coisa.
A libido catexizadaperde a mobilidade. Cada vez que uma porção for investida, permanece lá, deixando o sujeito com essa porção a menos para investimentos em outro lugar.
A teoria psicanalítica está interessada em compreender onde a libido foi catexizada inadequadamente. 
Uma vez liberada ou redirecionada, estará disponível para satisfazer outras necessidades.
A identificação e a canalização da energia psíquica são uma questão importante na compreensão da personalidade
Segunda Tópica do Aparelho Psíquico
· A partir da clínica, Freud percebe que a perspectiva topográfica não era suficiente para explicar a dinâmica psíquica que constituía os conflitos trazidos por seus analisantes.
· Diante daquilo que se verificava como sendo característica do Eu, foi preciso desenvolver uma nova concepção de aparelho mental.
· A Segunda Tópica apresenta o aparelho mental não mais (ou não apenas) com uma estruturação de lugares ou sistemas, mas sim com uma concepção de instâncias, considerando aspectos da mente que podem ser mais acessíveis, menos acessíveis ou inacessíveis ao sistema consciente.
· É a partir desse momento que se pode pensar numa concepção dinâmica e econômica do aparelho mental.
o isso (ID)
· Cronologicamente o Isso é anterior ao Eu e ao Supereu.
· Instância puramente pulsional; primeira experiência de satisfação; marcas mnêmicas; reservatório da libido.
· Regido pelo princípio de prazer.
· Totalmente Inconsciente.
· A partir da ideia de que o Isso é a instância primeira e que é sede das pulsões, o Ics agora não é mais composto apenas do recalcado, mas também de tudo aquilo que é da ordem da pulsão.
o eu (ego)
· Na medida em que o organismo vai se desenvolvendo e sendo inserido num contexto relacional com um outro, ele se identifica.
· O Eu é a instância psíquica que se constituiu no processo de identificação com o objeto (de amor). A partir disso ele constrói uma representação de si que é investida libidinalmente.
· Ao longo da vida outras identificações acontecerão e o Eu se modificará.
· O Eu é o mediador das relações entre o Isso e a realidade.
· O Eu é também a instância da resistência/defesa.
· Regido pelo Princípio de Realidade e parcialmente Ics. 
O Supereu (Superego)
· Na medida em que o Eu vai dando consistência às suas Identificações, estas vão se cristalizando e se tornam uma instância crítica que estará sempre comparando o Eu com seu Ideal de Eu (modelo)
· Herdeiro do Complexo de Édipo – identificação ao supereu das figuras parentais
· É a instância da Lei, da moral, da cultura.
· A renúncia das pulsões em nome das relações de amor é o que faz possível o processo civilizatório. (1930)
· É também a instância do Dever – imperativo de gozo (excesso)
A Personalidade segundo Freud
Para Freud, a personalidade (caráter ou tipos) se desenvolve ou é marcada pelo modo como a criança é gratificada em termos de sua libido.
Fases do desenvolvimento psicossexual – fases pré-genitais.
Fixação e regressão às fases pré-genitais – neuroses e perfis de personalidade.
Complexo de Édipo – trama estrutural ics de amor, ódio e temor de represália em relação aos pais.
A personalidade do adulto se formaria pela introjeção ics dos aspectos dos relacionamentos que se estabelecem no interior das relações familiares, sobretudo da criança pequena com seus pais
Além da movimentação da libido, da introjeção das relações operadas sob a égide do complexo de édipo, a personalidade é marcada pelo modo como se estrutura o desejo ics e pelas formas como o ego lida com seus conflitos e frustrações, sobretudo libidinais, por meio dos mecanismos de defesa.
Tipos de caráter – Freud
· Tipo de caráter oral – pessoas com avidez no tomar ou no receber; não suportam privações e tem dificuldades com a rejeição; tendem a ser passivos e avidamente demandantes; dependentes, sem iniciativa, passivos e acomodados.
· Tipo de caráter anal – pessoas organizadas, econômicas, obstinadas, com inclinações para a ira e a vingança, tendo uma forma unilateral de enfrentar problemas.
· O caráter anal pode ter seu prazer tanto em reter quanto em expelir abruptamente seus afetos, atos e pensamentos.
· Traços de caráter obsessivo e compulsivo, o desejo de controlar a si mesmo e aos outros; tendências a fantasias de onipotência e pensamento mágico.
· Tipo de caráter fálico – pessoas que tendem aos narcisismos de suas qualidades, ao exibicionismo físico e mental, aos atributos e poderes ou à inibição amedrontada de desejar qualquer coisa que lhe seja de valor. Agressivos, intrometidos, julgam-se narcisicamente merecedores de penetrar qualquer espaço que considerem como seu de direito. 
Tipos Libidinais Básicos
· O fim de sua vida, Freud escreveu um trabalho no qual propôs uma forma adicional de classificar os tipos de personalidade – por meio da forma de direcionamento da libido. Tipos Libidinais Básicos.
· Tipo Erótico – emprega toda a sua libido na vida amorosa, desejando intensamente amar e, sobretudo ser amado. É governado pela angústia de possível perda do amor do outro. Extremamente dependente.
· Tipo Compulsivo – dominado pelo supereu, pela consciência moral, trocando a dependência do outro pela dependência interna de normas de conduta. Conservador.
· Tipo Narcisista – se define como alguém que não apresenta tensão entre ego e superego, não atribui também importância às necessidades eróticas. Prefere ser amado do que amar. Tende a se impor como personalidade forte diante dos outros, para liderar, desprezando valores estabelecidos.
Teoria da personalidade de Carl jung
conhecida como Psicologia Analítica, sua abordagem tem uma formação mais ampla e densa. Foca em se tornar inteiro e completo.
Psiquico junguiano
· Consciente: tudo aquilo que está na minha consciência em um dado momento; uma parcela mínima de tudo o que compõe a mente. Gerenciado pelo EGO.
· Inconsciente: TUDO que não está na consciência. É a sede do EGO.
· Inc. Individual: onde se estabelece o SELF. Diferencia um indivíduo do outro.
· Coletivo: formado por todas as experiências formadas pela espécie da humanidade – complexos e arquétipos. Temos o potencial de acessar informações e imagens que constituíram a raça humana desde o seu primeiro momento.
teoria dos complexos 
· Complexo individualiza o sujeito, uma vez que a ideia extraída dos arquétipos a partir da experiência individual construídas no inconsciente.
Tais complexos são acionados pelas situações da vida, o que singulariza o indivíduo (inteiro, sem divisão). São alimentados pela libido e, na medida, em que ela flui entre os complexos a psique funciona.
· Ego: agrupamento de imagens referentes ao EU ligadas por afeto; opera como um administrador da consciência sofrendo influências dos outros complexos.
· Está subordinado ao self.
Arquétipos 
Conhecidos como a base universal, são atitudes arcaicas armazenadas no inconsciente coletivo.
· Sombra: aquilo que é negado – coisas ruins e boas; aquilo que o ego entende como inadequado, insuportável. 
· Quanto mais contato com a sombra e o self, menos projeções e relações saudáveis e autênticas.
· Persona: são os papéis sociais que o ser assume ao longo da vida para poder interagir com o outro. Máscaras que são utilizadas para esconder o verdadeiro eu. 
· Anima e Animus: irão suprir a necessidade que se tem do gênero oposto. Ou seja, o homem vai ter a anima e a mulher, o animus. Tem a função de resgatar no ser os valores femininos no homem e os valores de masculinos na mulher.
· Grande mãe: relacionado aos comportamentos e às representações que foram feitas da figura materna ao longo do tempo, sendo boas ou ruins.
· Velho sábio: representação da sabedoria. Motiva as pessoas a conhecerem os mistérios da vida e a procurarem por pessoas que exerçam o papel de liderança sobre si. 
· Herói: é aquele que vence os seus objetivos ou então que é subjugado.
· Self: imagem global e intrínseca da personalidade, impulsiona a busca a totalidade e completude. Nos impulsiona a buscar a autorrealização, autoconhecimento e equilíbrio.
Todas as figuras arquetípicas vão se relacionar ao mundo por projeções.
· Projeção=processoinconsciente relacionado com a sombra. 
Personalidade segundo Jung
Entidade geral cuja energia opera segundo opostos, equivalência – compensação de energia - e entropia – equilíbrio psicológico.
· Extroversão: a energia da pessoa flui de maneira natural para o mundo externo de objetivos. Coloca mais ênfase na comunicação com o fluir da libido de dentro para fora. Vai de encontro ao objeto de forma confiante.
· Introversão: Tem pouco a se arriscar, impulsionar. Direciona sua atenção par ao seu mundo interno, com isso, ela é voltada ao seu processo de entendimento do evento. 
· Funções psíquicas: já nascemos com uma certa inclinação dessas determinadas funções, mas todos os indivíduos possuem as 4. Elas se colocam em pares opostos, isto é, quando uma ponta está na luz, a outra está na sombra e vice-versa.
· Racionais: julgamento, análise, reflexão.
· Pensamento – julgamento lógico e concreto, naturalmente voltados para a razão.
· Sentimento – julgamento afetivo e intrínseco, voltado para o valor pessoal.
· Irracionais: percepção.
· Sensação – função ligada diretamente aos sentidos. Acreditam nos fatos, se lembram do presente, concretistas com enfoque no real e concreto.
· Intuição – percepção que vem do inconsciente. Operam com comunicações telepáticas, pressentimentos, tendem a ver o todo!
Dinâmica da personalidade
Constatou que ainda que uma das funções se diferencia e se torna a função dominante ou a principal, enquanto outra função se desenvolverá com menos intensidade.
Para Jung, o ideal é o equilíbrio entre os tipos e funções psíquicas.

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