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TCC _ Pedagogia
LICENCIATURA
Pedagogia
Universidade Norte do Paraná (UNOPAR)
22 pag.
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UNIVERSIDADE PITÁGORAS
UNOPAR 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
CAMILA MORAIS SOARES
A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NO PROCESSO DE ENSINO
APRENDIZAGEM
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Rubiataba – Go
2019
CAMILA MORAIS SOARES
A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NO PROCESSO DE ENSINO
APRENDIZAGEM
Projeto de Ensino apresentado à Universidade
Norte do Paraná – UNOPAR, como requisito
parcial para obtenção do título de Pedagogia.
Orientadora: Prof.ª Ma. Lilian Amaral da Silva
Souza.
Professora: Natalia Gomes dos Santos.
Tutora à distância: Elaine Vieira Pinheiro.
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Rubiataba – Go
2019
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3
SOARES, Camila Morais. A importância da ludicidade no processo ensino
aprendizagem. 2019. 21 folhas. Projeto de Ensino (Graduação em Pedagogia).
Universade Norte do Paraná, Rubiataba, 2019.
Resumo
O presente trabalho irá tratar de como a ludicidade torna-se uma
ferramenta de grande importância na construção do conhecimento, pois sabe-
se que o ato de brincar é algo espontâneo da criança e por esse motivo a
prática educativa lúdica surge como uma peça fundamental de mediação ao
processo de ensino aprendizagem, no qual o seu desenvolvimento torna-se
importante para a construção e interação social do aluno com o meio e
fortalece as relações interpessoais. Nesse contexto, a utilização da ludicidade
como metodologia de ensino por meio das práticas pedagógicas, possibilita ao
educador uma observação aos diferentes níveis de desenvolvimento que o
educando apresenta e, além de promover o estímulo à aprendizagem. Este
projeto tem o objetivo de analisar a prática educativa lúdica como ferramenta
facilitadora a aprendizagem na educação infantil.
Palavras-chaves: Ludicidade, brincar, brincadeiras, desenvolvimento, jogos.
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4
Sumário
1 Introdução.......................................................................................................5
2 Revisão Bibliográfica sobre o tema................................................................6
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino...................................17
3.1 Linha de pesquisa e Tema.........................................................................17
3.2 Justificativa.................................................................................................17
3.3 Problematização.........................................................................................17
3.4 Objetivos.....................................................................................................18
3.5 Conteúdos...................................................................................................18
3.6 Metodologia.................................................................................................18
3.7 Tempo de realização...................................................................................18
3.8 Recursos humanos e materiais...................................................................19
3.9 Avaliação.....................................................................................................19
4 Considerações finais......................................................................................20
5 Elementos pós-textuais.................................................................................21
5.1 Referências................................................................................................21
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5
1 Introdução
O trabalho a seguir irá abordar assuntos ligados à linha da docência
(Educação Infantil), onde será trabalhado o tema “A importância da ludicidade
no processo de ensino aprendizagem. Será apresentado inúmeras citações de
autores que embasaram e defenderam a ludicidade em vários contextos.
O presente texto tem por finalidade gerar uma reflexão e até mesmo
mudança de pensamento, do quanto à inserção da ludicidade, faz a diferença
na vida de uma criança. Pois ela irá contribuir também, de uma forma positiva,
na formação da sua personalidade. Este texto apresenta muitos fundamentos
importantes, que será essencial para entendermos melhor o presente assunto.
Desde já adianto que este projeto de ensino foi elaborado com grande
dedicação, e quanto contribuiu para meu conhecimento, irá contribuir para o
seu também caro(a) leitor(a). Uma de muitas pesquisas realizadas, foi a que
trata de como o adulto interfere ás vezes de modo negativo na vida construtiva
da criança, de uma forma onde não vê a brincadeira como metodologia de
ensino. Dessa forma é preciso ressaltar que para que a ludicidade aconteça no
processo de ensino aprendizagem de cada aluno, é fundamental que os
professores e os pais possam andar juntos num só propósito, que é o da
valorização do brincar como um instrumento essencial que irá contribuir para o
conhecimento cognitivo, afetivo e social da criança. Através deste trabalho
podemos ver e criar nossas próprias conclusões sobre um assunto
indispensável e suma importância.
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6
2 Revisão Bibliográfica sobre o tema
A ludicidade é uma expressão humana que diz respeito a uma dimensão
diferente da realidade, pois enquanto brincamos não precisamos seguir as
mesmas regras de conduta que seguimos na realidade física concreta. Ela
pode ser definida de diferentes maneiras em diferentes culturas, tempos e
história. Brincando, a criança aprende sobre os papéis sociais e aprende
melhor sobre regras, pois se desloca do lugar que representa enquanto criança
e passa a vivenciar no concreto o lugar do personagem representado. O lúdico
é utilizado como metodologia de ensino pelos professores. Nos dias de hoje
ainda ouço da boca de muitos adultos que não se aprende quando está
realizando o ato de brincar, que são apenas atividades usadas para distrair ou
até mesmo acalmar uma criança, um verdadeiro passa tempo. Fico muito triste
quando ouço essa perspectiva sobre o ato de brincar, pois é sinal que não
entenderam ainda que é brincando que se aprende.
A ludicidade não se delimita apenas aos jogos, as brincadeiras e aos
brinquedos, ela está relacionada a toda atividade livre e prazerosa, podendo
ser realizada em grupo ou individual. As brincadeiras na Educação Infantil são
atividades lúdicas bastante utilizadas pelos professores (as) nas salas de aula,
elas representam muito mais do que um “faz de conta”, é um momento
privilegiado, que oferece as crianças a possibilidade de experimentarem
situações novas, compartilharem experiências, bem como as preparam para
superar novos desafios.É por meio das brincadeiras que as crianças
expressam seus sentimentos, aprendem que existem regras a serem
respeitadas, se colocam no lugar do outro e expõem as relações do seu
cotidiano. As brincadeiras permitem que o (a) professor (a) trabalhe com o
concreto ou abstrato, permite diversas maneiras e formas das crianças
realizarem determinada atividade proposta, prevalecendo um aprendizado
significativo e divertido. Cabe compreender que a Educação Infantil não é um
local para o cuidar, como muitas vezes é visto, não é um ambiente criado para
a criança ser cuidada até que seu responsável vá busca-la, e sim um ambiente
para a aprendizagem e desenvolvimento da criança, não queremos dizer que
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7
não haverá nenhum tipo de cuidado, porque afinal ele é essencial, mas não é
sua única responsabilidade.
O significado da atividade lúdica, para a criança está ligado a vários
aspectos, que atestam sua importância no processo histórico-cultural. O
primeiro deles é o prazer de brincar livremente; seguem-se o desenvolvimento
físico que exige um gasto de energia para a manutenção diária do equilíbrio, do
controle da agressividade, a experimentação pessoal em habilidades e papéis
diversificados, a compreensão e incorporação de conceitos, a realização
simbólica dos desejos, a repetição das brincadeiras que permitem superar as
dificuldades individuais, a interação e a adaptação ao grupo social entre outros.
(Garcia, 2000, p.53). O “brincar” desenvolve habilidades importantíssimas,
tanto na parte psicológica quanto na parte física, e também social da criança,
quando realizam um trabalho de modo coletivo, pois geralmente ela não brinca
sozinha.
Muitos estudiosos, como Winnicot (1975) e Rodulfo (1990), apontam-
nos que não há nenhuma atividade tão significativa na estruturação e
no desenvolvimento de um sujeito que não passe pela ação lúdica.
Por isso, seja brincando ou jogando, enquanto educadores,
precisamos compreender melhor, tal atividade a fim de que possamos
observá-la com outros olhos, utilizando-a, inclusive, como proposta de
ação na escola. 
Vamos tratar do conceito de jogar e brincar, pois há semelhança e
distinção. Primeiro, vamos à semelhança: brincar e jogar indicam uma ação,
mas não qualquer ação, e sim aquela que, pela sua característica, indica ser
lúdica. Ou seja, uma conduta que, ao observá-la, percebemos que não se trata
de uma situação real, e diremos: é uma brincadeira, ou é um jogo. Por
exemplo: duas crianças estão chorando e, ao nos aproximarmos, percebemos
que se trata de uma representação que estão fazendo de dois personagens
que acabaram de perder um ente querido. Não é uma situação real. É uma
brincadeira e, por ser brincadeira, afastamo-nos e deixamos prosseguirem em
sua atuação.
Para Vigotsky (1988), a brincadeira simbólica permite a criação de
zonas de desenvolvimento proximal, visto que a criança, ao
representar um objeto por outro, atribui-lhe um significado diferente
do original. 
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8
A ZDP, é também quando a criança tem a potencialidade de ser aquilo
que quer, embora ela ainda não seja, ela precisa de uma mediação e um
estímulo. Esse período de simbolização também é ressaltado por Wallon
(2007) e é denominado como jogo de ficção. Um exemplo é quando a criança
estão brinca de polícia e ladrão, ela sabe o que é a função de uma polícia e as
coisas que levam e caracterizam um ladrão. As crianças conseguem abstrair
alguns aspectos que ela já conhece, que está presente na sociedade mesmo e
elas sabem como fazer toda aquela caracterização, então elas já são atuantes,
tem toda a criatividade e imaginação, e a partir dalí elas começam a fazer
todas essas representações sociais.
No jogo, a mesma coisa, quando definido enquanto uma “ação lúdica”,
reposiciona o sujeito para uma dimensão que não é real. Por exemplo: João
chegou em casa e deparou com seu filho dando respostas a questões
apresentadas por um computador e inicialmente ele pensou que a criança
estava falando com alguém numa rede social, mas a seguir, percebeu que se
tratava de um jogo de perguntas e respostas, ou seja, não era real. Concluindo,
no brincar, assim como no jogo, há um deslocamento do sujeito de uma
atuação real (que exige uma conduta com regras próprias da realidade) para
uma dimensão não reconhecida como real, ou seja, uma dimensão lúdica (que
flexibiliza nossas ações). A diferença entre brincar e jogar é que, enquanto no
brincar a ação do sujeito expressa-se de modo espontâneo, no jogar a ação
está estruturada com regras diversas. 
O jogo promove o desenvolvimento cognitivo em muitos aspectos: a
descoberta da capacidade verbal, produção divergente, habilidades
manipulativas, resolução de problemas, processos mentais, capacidade de
processar informação. (Rubin, Fein & Vanderberg, 1983 pag. 134).
Jogar é uma ótima maneira de se concentrar, racionar, estimular os
pensamentos a fluírem com mais rapidez, se organizar e equilibrar o
comportamento em sociedade, interagindo com outras pessoas. 
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9
Para Kishimoto (1996):
O brinquedo, a brincadeira e o jogo são recursos auxiliares para o
desenvolvimento físico, mental e socioemocional da criança. Essas
atividades assumem função lúdica, (diversão, prazer ou certo
desprazer que o brinquedo propicia) e função educativa
(conhecimento e apreensão do mundo, que completa o indivíduo em
seu saber).
Historicamente os jogos e as brincadeiras são vistos como atividades
sem valor, apenas recreativo, esse pensamento até hoje permanece,
“antigamente, a brincadeira era considerada, quase sempre, como fútil, ou
melhor, tendo como única utilidade a distração, o 12911 recreio (daí o papel
delegado à recreação) e, na pior das hipóteses, julgavam-na nefasta”.
(BROUGÈRE, 2010, p. 96).
A criança, na visão de Pestalozzi, se desenvolve de dentro para fora -
ideia oposta à concepção de que a função do ensino é preenchê-la de
informação. Para o pensador suíço, um dos cuidados principais do
professor deveria ser respeitar os estágios de desenvolvimento pelos
quais a criança passa. 
Dar atenção à sua evolução, às suas aptidões e necessidades, de
acordo com as diferentes idades, era, para Pestalozzi, parte de uma missão
maior do educador, a de saber ler e imitar a natureza - em que o método
pedagógico deveria se inspirar.
Elaborou canções e jogos para educar sensações e emoções, enfatizou
o valor educativo da atividade manual, confeccionou brinquedos para a
aprendizagem da aritmética e da geometria, além de propor que as atividades
educativas incluíssem conversas e poesias e o cultivo da horta pelas crianças.
O manuseio de objetos e a participação em atividades diversas de livre
expressão por meio da música, de gestos, de construções com papel, argila e
blocos ou da linguagem possibilitariam que o mundo interno da criança se
exteriorizasse, a fim de que ela pudesse, então, ver-se objetivamente e
modificar-se, observar-se, descobrir-se e encontrar soluções (INCONTRI,
1997).
O jogo possibilita que a criança se depare com situações em que
necessita levar em consideração o outro ou outras perspectivas diferentes da
sua.
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Para Almeida (2014), a escola deve ter em sua proposta a
preocupação da linguagem do lúdico e da construção de espaços
para possibilitar as diferentes manifestações do brincar, como: a
linguagem motriz, corporal, cognitiva e estética sobre os produtos e
materiais lúdicos (jogos, brinquedos e brincadeiras) e no
desenvolvimento do simbolismo infantil.
A criança começa a brincar a partir dos primeiros meses de vida,
inicialmente com seu próprio corpo. A iniciação ao ato lúdico acontece de forma
espontânea, e também de forma incentivada pelos adultos que interagem com
o bebê, através de brincadeiras, conversas, cantigas, brinquedos variados e de
diversas cores, em seguida a criança já brinca de esconde-esconde com a sua
fraldinha ou até mesmo com suas mãos escondendo seu rosto, começa a
manipular diversos objetos, bate palminhas, imita os gestos dos adultos, as
expressões, e também começa a interagir com outras crianças.
Para Piaget (1976), as atividades lúdicas são manifestadas pelos
jogos, que, frequentemente, têm sido definidos como uma atividade
com fim em si mesma. O autor propõe em seus estudos, três grandes
formas básicas de jogos, que são: jogo criança explora o ambiente e
os objetos, repetindo constantemente a nova ação adquirida; jogo
simbólico (2 a 6/7 anos) – a criança usa a imitação e a imaginação
para brincar, para representar situações do seu cotidiano, resolver
conflitos, apropriar-se de papéis sociais; e o jogo de regras (6/7 anos
a 11/12 anos) – possibilita que a criança se aproprie de leis e normas,
construindo a noção de limites e de respeito. 
A brincadeira, na definição de estudiosos sobre o tema, como Bontempo
e cols.(1986), Friedmann (1996), Negrine (1994), Kishimoto (1999), Alves
(2001) e Dohme (2002), é uma atividade livre, que proporciona para a criança
condições saudáveis para seu desenvolvimento biopsicossocial. Winnicott
(1989) ainda nos diz que a criança que não brinca já pode nos dar indícios de
que algo não vai bem em sua estruturação psíquica.
Vygotsky (1991), afirma que a brincadeira é uma representação que a
criança faz das relações sociais que vivencia cotidianamente. Tal
atividade é importante, pois possibilita que a criança avance em sua
aprendizagem pelo exercício social que a brincadeira promove. Por
exemplo, a criança na brincadeira brinca de ser mãe, mas ela ainda
não é mãe. Brinca de ser professora quando ainda é aluna.
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Ou seja, a vivência de um futuro que ainda não está posto no presente
possibilita o avançar na aprendizagem e o desenvolvimento. O autor ainda
destaca que, brincando, a criança também aprende melhor sobre regras.
Winnicott foi um dos maiores nomes da psiquiatria e da psicanálise da
criança. Ele realizou uma grande contribuição para a sociedade
britânica ao cuidar das crianças que foram retiradas de suas mães
por causa da Segunda Guerra Mundial. Ele percebeu que a única
maneira de ajudar as crianças a lidar com tal sofrimento era
brincando. 
É através do brincar, que a criança pode vivenciar e controlar a sua
agressividade, angústias, adquirindo experiências do mundo adulto quando
representa papéis etc. Esta ação também “fornece uma organização para a
iniciação de relações emocionais e assim propicia o desenvolvimento de
contatos sociais” (Winnicott, 1982, p.163). À medida que a criança cresce, ela
mesma deixará espontaneamente o objeto transicional (aquele utilizado pela
criança para suportar a ausência materna, exemplo: ursinho de pelúcia, pontas
de um cobertor, entre outros), e à medida que passa a entender melhor a
realidade externa, lidando, assim, melhor com as frustações, por isso, o objeto
transicional não pode ser retirado da criança; é ela que vai em seu
desenvolvimento, aprendendo a lidar melhor com as suas necessidades e
angústias, até chegar o dia em que não vai mais precisar desse objeto.
Winnicott (1975) também destaca que os educadores dessa faixa
etária devem estimular tal atividade combinando diferentes formas de
brincar e, assim, ajudando a criança bem pequena a comunicar-se.O
ato de brincar, nem sempre, precisa ser em conjunto com outras
crianças. 
O brincar sozinho, sentar em um canto da sala com um brinquedo, não
demonstra isolamento imposto e sim, a busca de um momento para si, tal qual
nós adultos, em algum momento, precisamos.
O círculo humano e o ambiente formado pelos objetos, contribui para a
socialização da criança e isso através de múltiplas interações, dentre as quais
algumas tomam a forma de brincadeira ou, pelo menos de um comportamento
reconhecido como tal pelo adulto. Esse comportamento pode ser identificado
como brincadeira na medida em que não se origina de nenhuma obrigação
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12
senão daquela que é livremente consentida, não precedendo buscar nenhum
resultado além do prazer que a atividade proporciona. A brincadeira aparece
como a atividade que permite à criança apropriação dos códigos culturais e seu
papel de socialização foi, muitas vezes, destacado. (BROUGÈRE, 2010, p.
65,).
De acordo com Garcia,
Na brincadeira infantil, a criança revive suas emoções, tais como
alegria, medos, e seus conflitos, é uma atividade que permite o
desenvolvimento dos valores humanos como o companheirismo,
amizade, solidariedade, respeito ao próximo, a ter tolerância, e
escutar o outro. As brincadeiras também ajudam na auto-estima, o
humor, os desafios do dia-a-dia, os vínculos afetivos, e a manusear a
liberdade de expressão, desenvolvendo as inteligências múltiplas e
adaptando-se na complexidade da realidade em que vivemos hoje.
“A evidência demonstra que as experiências lúdicas na infância são
consideradas como um passo fundamental para tarefas acadêmicas na escola”
(Frost, 1992, pag.134).
 sala de aula é um lugar onde a criança deve brincar e o professor
conciliar seus objetivos pedagógicos com o interesse e o desejo dos alunos,
sempre buscando o equilíbrio entre o cumprimento de suas funções
pedagógicas e a felicidade e satisfação dos seus alunos.
O papel do educador é oferecer à sua maneira recursos no processo de
ensino aprendizagem dos alunos, e fazer o aluno pensar e auto aperfeiçoar-se
e auto compreender-se como membro integrante da sociedade.
Segundo Vygotsky, o lúdico influencia enormemente o
desenvolvimento da criança. É através do jogo que a criança aprende
a agir, sua curiosidade é estimulada, adquire iniciativa e
autoconfiança, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do
pensamento e da concentração.
Os brinquedos são de fundamental importância para o desenvolvimento
físico, intelectual e afetivo do ser humano, isto é, brincar é de importância
basilar para o desenvolvimento do ser humano com um todo.
Froebel foi o primeiro educador a enfatizar o brinquedo na atividade
lúdica, já que era o primeiro recurso no caminho da aprendizagem,
não só apenas para a diversão, mas para criar representações do
mundo concreto com a finalidade de entendê-lo, também arquitetou
recursos sistemáticos para as crianças se expressarem, tais como
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13
blocos de construção, papel, papelão, argila,serragem, entre outros
materiais usados para estimular a aprendizagem das crianças.
O lúdico na Educação Infantil estimula o desenvolvimento cognitivo e a
aprendizagem. Esta prática é apreciável, pois desenvolve a capacidade de
atenção, memória, percepção, sensação e todos os aspectos básicos
referentes à aprendizagem.
Para que o lúdico seja trabalhado na educação, é essencial que o
educador seja capacitado e tenha a percepção da subjetividade de cada
criança. É importante que as atividades propostas pelo mesmo estejam
sempre alinhadas as situações cotidianas, de maneira que proporcione a
interação entre as crianças e aprendam a brincar no coletivo.
As brincadeiras realizadas na esfera escolar, além de contribuir para o
processo de ensino-aprendizagem, promove o desenvolvimento da
capacidade de imaginação e faz com o que o indivíduo perceba o seu papel
na sociedade espontaneamente.
É importante que a escola, o educador e a família estejam em sintonia
para que fique claro a importância do ato de brincar no espaço escolar e em
casa, pois além de trazer vários benefícios, a criança se sente mais feliz.
E considerando que brincar faz parte de quase 100% da mentalidade de
uma criança, é de suma importância que a diversão seja utilizada de forma
inteligente para estimular o aprendizado, tanto em casa quanto na escola.
Por outro lado, é também missão de pais e educadores impor limites, de
tal maneira que a criança aprenda a discernir a hora certa e errada de brincar.
O que não tem como negar é: a capacidade de uma atividade lúdica
prender a atenção e manter a criança focada é infinitamente maior do que
qualquer atividade formal, impositiva e sem diversão.
Na escola, a criança aprende brincando ao mesmo tempo em que
compartilha suas experiências com diversos outros colegas, logo, ela está
aprendendo não só a dividir o espaço, mas também a ouvir e respeitar
diferentes visões e opiniões.
Além disso, a figura do professor como mediador do conhecimento é
fundamental. É ele quem organiza as atividades, o tempo, o espaço, e
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14
enriquece o cotidiano dos alunos, ao mesmo tempo em que acompanha o
desenvolvimento individual de cada um deles.
O brincar constitui-se em um conjunto de práticas, conhecimentos e
fatos construídos e acumulados pelos sujeitos no contexto em que estão
inseridos e que facilitam a aprendizagem, ensinando e repassando valores
essenciais para a vida do ser humano, dando a ele uma nova concepção de
mundo.
Segundo Oliveira (2011, p. 37), Comênio afiançava que: o cultivo dos
sentidos e da imaginação precedia o desenvolvimento do lado
racional da criança. Impressões sensoriais advindas da experiência
com manuseio de objetos seriam internalizadas e futuramente
interpretadas pela razão. Também a exploração do mundo no brincar
era vista como uma forma de educação pelos sentidos. Daí sua
defesa de uma programação bem elaborada, com bons recursos
materiais e boa racionalização do tempo e do espaço escolar, como
garantia da boa "arte de ensinar", e da ideia de que fosse dada à
criança a oportunidade de aprender coisas dentro de um campo
abrangente de conhecimentos.
 Por meio de materiais pedagógicos como quadros, modelos e atividades
diferentes, como passeios, deveriam ser realizadas com as crianças de acordo
com suas idades, auxiliando-as a desenvolver aprendizagens abstratas,
estimular sua comunicação oral.
Pestalozzi afirmava que a função principal do ensino é levar as
crianças a desenvolver suas habilidades naturais e inatas. A escola
idealizada por Pestalozzi deveria ser não só uma extensão do lar
como inspirar-se no ambiente familiar, para oferecer uma atmosfera
de segurança e afeto. Ao contrário de muitos de seus
contemporâneos, o pensador suíço não concordava totalmente com o
elogio da razão humana. 
Para ele, só o amor tinha força salvadora, capaz de levar o homem à
plena realização moral - isto é, encontrar conscientemente, dentro de si, a
essência divina que lhe dá liberdade.
Maria Montessori, Celestin Freinet, Nicolau, contribuíram com suas
teorias em relação à infância e a ludicidade, abriram caminhos para maior
flexibilização e inovação dos modelos de educação infantil nas escolas,
constituíram assim, um campo mercadológico por meio de: brinquedos, roupas,
discos, espetáculos, espaços públicos, isto é, uma nova pedagogia, que fizesse
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15
com que educadores questionassem suas práticas, para buscarem formação
escolar básica e/ou especializada (INCONTRI, 1997).
A importância de compreender o brincar das crianças surge no momento
em que a infância vem sofrendo grandes transformações, com a precocidade
de sua duração. As crianças têm antecipado sua adolescência cada vez mais
cedo, com isso, o brincar também passa a ter diferentes significados para a
sociedade atual. Nesse sentido, ao entender as manifestações lúdicas,
compreendemos, em parte, o que vem ocorrendo com a infância. Crianças
brincam na maior parte do seu tempo, estejam elas onde estiverem, seja na
escola, na rua ou em casa.
Em Sayão (2002, p. 57–58) podemos constatar essa dominação: a
criança e o brincar nos tempos e espaços da escola [...] a cultura
“adultocêntrica” leva-nos a uma espécie de esquecimento do tempo
de infância. Esquecemos gradativamente como, enquanto crianças,
construímos um sistema de comunicação com o meio social que,
necessariamente, integra o movimento como expressão. Com esse
esquecimento, passamos, então, a cobrar das crianças uma postura
de seriedade, imobilidade e linearidade, matando pouco a pouco
aquilo que elas possuem de mais autêntico – sua espontaneidade,
criatividade, ousadia, sensibilidade e capacidade de multiplicar
linguagens que são expressas em seus gestos e movimentos. 
Os adultos tendem a exercer uma espécie de dominação constante
sobre as crianças, desconhecendo-as como sujeito de direitos, até mesmo não
reconhecendo o direito de movimentarem-se. O brincar não é apenas
necessidade, é direito das crianças. A escola precisa organizar seus ambientes
de acordo com as características das crianças e valorizar o brincar em seus
espaços e tempos. 
O valor do lúdico para as crianças na escola dependerá muito de como
elas serão encaradas, nesse contexto, pelos adultos que a frequentam. As
diferentes mediações educativas realizadas pelo educador, a organização dos
espaços e tempos da escola e dos jogos, brincadeiras, brinquedos e materiais
lúdicos que se encontram ao alcance das crianças durante o ato lúdico, são
atitudes que podem fazer a diferença no brincar da escola e na ampliação do
repertório lúdico delas.
Segundo Müller et. al. (2007), para brincar é necessário muito mais
do que a natureza biológica; é preciso que os adultos permitam e
ofereçam às crianças condições para que elas brinquem. Afirmam as
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autoras que Na escola não brincam, e se brincam, é rapidamente no
recreio. De alguma forma, a criança acaba brincando, mas o tempo e
o espaço estão restritos e, a parte de transmissão de cultura lúdica
que devia passar de adulto para criança está praticamente
desaparecida pela falta de convivência dos pais e mães com os seus
filhos e, por outro lado, porque osespaços institucionais de
frequência das crianças não potencializam o mundo da brincadeira e
dos brinquedos. (MÜLLER et. al., 2007, p. 3).
Quando falamos na Base Comum Curricular, podemos ver que ela
estabelece a Educação Infantil como etapa essencial para construção da
identidade e da subjetividade das crianças. Quero destacar seis direitos de
aprendizagem que são: conviver, brincar, participar, explorar, expressar,
conhecer-se.
Enfim, termino minha revisão bibliográfica destacando ainda, que é
através da brincadeira que as crianças começam a desenvolver a motricidade,
a atenção, a sociabilidade, a imaginação e a criatividade. É urgente a
necessidade de resgatar a importância do brincar na prática escolar. Este ato,
enquanto promotor da capacidade e potencialidade da criança, deve ocupar um
lugar especial na prática pedagógica, tendo como espaço privilegiado, a sala
de aula. É possível transformar a escola num lugar onde “o brincar” não seja
entendido pela criança como sinônimo de “bagunça”, mas sim como uma
necessidade humana e um direito inquestionável. Se a escola não atua
positivamente, garantindo possibilidades para o desenvolvimento da
brincadeira, está barrando oportunidades diversas de desenvolvimento da
personalidade de serzinho que ali se encontra. Devemos ter espírito aberto ao
lúdico, reconhecer a sua importância enquanto fator de desenvolvimento dos
nossos pequenos.
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3 Processo de desenvolvimento do Projeto de Ensino
3.1 Linha de Pesquisa e Tema
Para realização desse projeto foi utilizado a linha de pesquisa Docência,
área - Educação Infantil. Teve como tema “ A importância da ludicidade no
processo de ensino aprendizagem”, onde foi mencionado inúmeros assuntos
importantíssimos que contribuiu para o meu crescimento profissional, apesar
de também ser um assunto de muito interesse da minha parte.
3.2 Justificativa
O fato de ter escolhido esse tema apresentado acima, vai além de
apenas apresentar questões sobre a ludicidade para este projeto. Sim, é um
assunto rico em informações preciosas, mas o que realmente chamou minha
atenção, foi que o lúdico é preciso estar presente na nossa vida de adulto
também, não podemos perder essa essência, precisamos mudar essa rotina
séria, rígida e muita das vezes sem graça, que o mundo nos impõem e
acrescentar um pouco de ações lúdicas, como dinâmicas, diálogo flexivo, entre
outros, pois na minha perspectiva, a ludicidade na vida de um adulto significa
alegria, brincadeiras saudáveis que vão contribuir para um dia mais feliz, e que
irá quebrar o gelo de uma personalidade infeliz. Eu não tenho filhos, mas tenho
sobrinhos, e eles me ensinaram o valor do ato de brincar. Hoje posso ver a vida
por um ângulo diferente, pois aquele que não carrega consigo a alegria, faz
com que se torne impossível ganhar o coração e a atenção de uma criança e
também interagir com outros adultos. É preciso aprender a ver a vida com os
olhos de uma criança, pois são seres inocentes e alegres que esbanjam amor.
3.3 Problematização
Qual a importância do lúdico na Educação Infantil?
Quais são os principais objetivos de se trabalhar o lúdico na escola?
Como o lúdico pode ser trabalhado?
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3.4 Objetivos
Através do lúdico pretende-se desenvolver a criatividade, os
conhecimentos, através de jogos, música e dança. O intuito é educar, ensinar,
se divertindo e interagindo com os outros. A atividade lúdica tem o objetivo de
produzir prazer e diversão.
3.5 Conteúdos
Todo conteúdo utilizado para a fundamentação teórica desse trabalho se
baseiam nas questões de como a ludicidade é importante dentro da escola e
fora dela também. Apresentei a importância de compreender o brincar das
crianças, o valor do lúdico, apresentei alguns tipos de jogos, falei sobre o
desenvolvimento cognitivo, sobre as brincadeiras, etc. Apliquei algumas
brincadeiras enquanto estava num momento com meus sobrinhos, um delas foi
a música da Xuxa “ Estátua”, escolhi a mesma porque meus sobrinhos estão
na idade de desenvolver a coordenação motora, pois enquanto a música ia
rodando eles prestavam atenção na letra e repetia os movimentos que eu
executava. Enfim, de alguma forma eles aprenderam se divertindo.
3.6 Metodologia
Na verdade utilizei bastante a internet, onde realizei pesquisas, assisti
vários vídeos para abrir minha mente para o tal projeto, li artigos sobre autores
que embasam a ludicidade, li o livro Ludicidade e Educação. Conversei com
duas amigas que cursam o mesmo curso que o meu e juntas tiramos dúvidas e
trocamos experiências. E como citei acima, tive um momento com meus
sobrinhos, onde executei brincadeiras para vivenciar como funciona a
ludicidade na prática.
3.7 Tempo de realização
Este projeto será realizado no prazo de 5 dias. No primeiro dia li todo o
manual com muita atenção e busquei entender o máximo que pûde sobre como
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executar esse projeto de ensino. No segundo dia fui ao polo na cidade vizinha
para tirar dúvidas e encontrei com duas amigas para tirar dúvidas e
compartilhar conhecimentos. No terceiro dia escolhi o tema e realizei pesquisas
sobre o mesmo. Quarto dia continuei fazendo pesquisas e anotações e realizei
as brincadeiras com meus sobrinhos, logo após assisti alguns vídeos para meu
auto conhecimento e abrir mais a mente. No quinto dia digitei todo o trabalho e
enviei para minha tutora à distância.
3.8 Recursos humanos e materiais
Utilizei vários recursos ao longo da execução desse projeto. Posso citar
alguns como: caderno, caneta, caixinha de música, notebook, livro utilizado
para elaborar parte da fundamentação teórica, impressora, utilizada para
imprimir o manual para facilitar minha leitura, a internet, meus sobrinhos, entre
outros.
3.9 Avaliação
A avaliação se dá por meio da promoção da reflexão a respeito do tema
proposto, de modo que alcance o verdadeiro objetivo, que é o da
conscientização da importância de se trabalhar com a ludicidade dentro da sala
de aula e até mesmo fora dela. Através dessa reflexão se espera também uma
mudança em relação ao assunto apresentado por mim.
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4 Considerações finais
Este trabalho teve como principal objetivo, fazer com que a escola
juntamente com os responsáveis pela criança, compreenda a importância de
utilizar a ludicidade tanto dentro da escola como fora dela, por esse motivo
foram apresentados diversos conteúdos que contemplam a mesma. Dessa
forma, irá contribuir para o desempenho e desenvolvimento cognitivo, afetivo e
social de cada criança, pois são elas o foco nesse projeto, tudo girou em torno
delas, visando um melhor rendimento escolar e um melhor aprendizado.
O lúdico é um recurso metodológico de suma importância para auxiliar a
aprendizagem das crianças da educação infantil. Os jogos ensinam os
conteúdos através de regras, pois possibilita a exploração do ambiente a sua
volta, além de proporcionar uma aprendizagem de maneira prazerosa e
significativa agregando assim, conhecimentos. Os brinquedos trazem consigo
valores e modos de pensarde nossa sociedade.
A utilização das atividades lúdicas permite a valorização da cultura e da
identidade dos que dela participam, consequentemente estas situações
estimulam momentos de criatividades individuais e coletivos. O brincar é uma
necessidade do ser humano, mas no âmbito da educação infantil, tem um
papel de maior importância, pois o ato de brincar estimula o uso da memória,
facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural. Enfim,
quero aqui mencionar que foi um desafio pra mim realizar este projeto, mas foi
de grande importância para minha vida profissional futura.
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5 Elementos Pós-Textuais
5.1 Referências
Site: https://novaescola.org.br/conteudo/1941/pestalozzi-o-teorico-que-
incorporou-o-afeto-a-sala-de-aula
Site: https://leiturinha.com.br/blog/objeto-transicional/
Site: https://novaescola.org.br/bncc//conteudo/56/com-a-bncc-as-criancas-
passam-a-ter-6-direitos-de-aprendizagem
Vídeo: https://youtube/plEpBSQW0CQ (Winnicott 04 - fenômeno transicional e
objeto transicional)
Bianchini, Luciane Guimarães Batistella; Arruda, Renata Beloni de; Gomes,
Ligiane Raimundo / Ludicidade e educação – Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S.A., 2015. 216 p.
A criança e o brincar nos tempos e espaços da escola / Luciane Maria 
Schlindwein, Ilana Laterman, Leila Peters (Organizadoras). - - Florianópolis : 
NUP, 2017. 236 p. 
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https://novaescola.org.br/conteudo/1941/pestalozzi-o-teorico-que-incorporou-o-afeto-a-sala-de-aula
https://novaescola.org.br/conteudo/1941/pestalozzi-o-teorico-que-incorporou-o-afeto-a-sala-de-aula
https://youtube/plEpBSQW0CQ
https://novaescola.org.br/bncc//conteudo/56/com-a-bncc-as-criancas-passam-a-ter-6-direitos-de-aprendizagem
https://novaescola.org.br/bncc//conteudo/56/com-a-bncc-as-criancas-passam-a-ter-6-direitos-de-aprendizagem
https://leiturinha.com.br/blog/objeto-transicional/
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