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RESUMO DE ANAIS 2020 CENTRO UNIVERSITÁRIO CELSO LISBOA Curso de Tecnólogo de Estética e Cosmética Título Autores Página 1. Microagulhamento nas melanoses COSTA¹, Gisele Cunha; CRUZ¹, Eduarda Gonçalves Mello da; FONSECA¹, Milena de Castro da; OLIVEIRA¹, Danielle Santos de; SANTOS¹, Márcia Helena Neves de Souza; VIANNA¹, Alessandra das Chagas Delle. 1 2. Luz intensa pulsada no tratamento da melanose solar SILVA¹, Sely Cristin da; SOUZA¹, Gilce Teles. 2 3. Luz pulsada no tratamento da melanose solar LIMA¹, Juliana Iecker; PRIES¹, Fabiana Oliveira; ROCHA¹, Ana Beatriz Torres. 3 4. Ácido mandélico no tratamento de hipercromias pós-inflamatórias IZAU¹; Fernanda de Paula; MACHADO¹, Victória de Oliveira; MENDES¹, Pricilane Ramos; MORENO¹, Carla Alves de Assis. 5 5. Laser no tratamento de hiperpigmentação periorbital MACIEL¹, Ane Carolina Ursulino; NASCIMENTO¹, Thamara Sara da Silva; OLIVEIRA¹, Lethycia Pereira; ROSA¹, Luciene Bento Santa; SANTOS¹, Nívea Rafaela Pessoa da Cunha. 7 6. Radiofrequência no tratamento da hiperpigmentação suborbital CIRIACO¹, Agda Ingrid Gonçalves; GOMES¹, Nathália Cavalcante; LUCENA, Letícia Barros; NASCIMENTO¹, Leila Rosa do; PEREIRA¹, Bianca Lopes Cordeiro de Souza; SILVA, Júlia Ribeiro de Abreu. 8 7. Hipercromia sob tratamento de peeling químico e agentes fotoprotetores ANJOS¹, Yara Fortes; DUARTE¹, Rafaela Anne da Silva; OLIVEIRA¹, Lívia de Souza; PINHO¹, Raísa Gonçalves de Jesus; VIEIRA¹, Manoela Vidal. 10 8. Tratamento de hipercromias com emprego de com microagulhamento ou peeling químico e uso de MBMIFT Concentrado Clareador. AQUINO¹, Thalita Conceição Gusmão; CAVALCANTI¹, Isabella Ferreira Guimarães; COSTA¹, Maria Eduarda Novais; LIMA¹, Fernanda Goulart de; LIMA¹, Michele Souza de; PINTO¹, Beatriz Oliveira dos Santos. 12 1 Microagulhamento nas melanoses COSTA¹, Gisele Cunha; CRUZ¹, Eduarda Gonçalves Mello da; FONSECA¹, Milena de Castro da; OLIVEIRA¹, Danielle Santos de; SANTOS¹, Márcia Helena Neves de Souza; VIANNA¹, Alessandra das Chagas Delle. BESSA², Vicente Alberto Lima. 1. Acadêmicas de Estética e Cosmética do Centro Universitário Celso Lisboa; 2. Professor e Esteticista do Centro Universitário Celso Lisboa. Introdução: As hipercromias são causadas como forma de proteger a pele de diversas agressões, principalmente o sol, pois trazem uma aparência inestética para a pele e o seu tratamento é um dos mais difíceis e estudados na estética, existem alguns tipos de hipercromias, tais como: mancha senil ou melanose, efélides, hipercromia pós-inflamatória, melasma, cloasma e câncer de pele. Objetivo: Relatar sobre os tipos de hipercromias e correlacionar sua prevalência com a pele negra e propor o microagulhamento como uma alternativa de tratamento. Metodologia: Este estudo foi realizado pelo grupo Avante, do Centro Universitário Celso Lisboa, através da pesquisa em livros e artigos acadêmicos a fim de correlacionar a prevalência da hipercromia na pele negra e apresentar o microagulhamento como tratamento. Desenvolvimento: Entende-se que as manifestações das hipercromias em pele negra são menos abordadas, pois devido ao grau de pigmentação, das características anatômicas, fisiológicas e patológicas diferentes da pele branca, torna-se mais sensível e vulnerável, pois se sabe que estes fatores podem desencadear desordens pigmentares durante seu tratamento. Por isso, há uma necessidade maior de que o profissional se familiarize com as diferentes mudanças que as lesões podem causar na pele negra. Grande parte dos distúrbios vistos na pele negra é de origem pigmentar, representando as alterações mais óbvias e angustiantes do grupo étnico, sendo em geral muito evidentes e difíceis de tratar. Destacam-se o melasma, a hiperpigmentação e hipopigmentação pós-inflamatória, a pitiríase alba, a hipomelanose gutata idiopática, o vitiligo e as acromias secundárias¹ . Foi descrito sobre a hiperpigmentação da pele negra, a qual possui maior concentração de melanina que é a proteína que dá cor e protege contra os raios solares. Dentre estas hiperpigmentações, a mais comum e mais destacada é o melasma, e a hiperpigmentação ou hipopigmentação pós - inflamatória.² Nesse estudo foi descrita a proposta do microagulhamento que provoca a liberação de fatores de crescimento que incentivam a formação de colágeno e elastina na derme. A redução de manchas e cicatrizes é notória após o término do tratamento. Age removendo a camada de células mortas da epiderme, estimulando a renovação tissular e promovendo melhoras no apecto da pele. Pode-se utilizar o ácido tranexâmico, niacinamida ou dexapantenol, associados ao microagulhamento que abre caminho para que o ativo exerça melhor função sobre a pele a ser tratada³. Considerações finais: O ácido tranexâmico revelou-se significativamente eficaz no tratamento do melasma, o que indica que ele é uma nova e promissora opção terapêutica. Além disso, o produto demonstrou ser seguro, dada a baixa incidência de efeitos colaterais. 4 Vitamina essencial do complexo B, a Niacinamida possui muitos benefícios para a pele: a substância estimula a renovação celular, favorece a uniformização do tom da pele, é antioxidante, previne o envelhecimento e ajuda a controlar a oleosidade excessiva. Dexpantenol também conhecida como vitamina B5 é uma substância que quando entra em contato com a pele, diminui a perda de água da pele, auxiliando assim na hidratação do local e evitando a descamação. 5 Referências 1. ALCHORNE M.M.; ABREU M.A. Dermatoses na pele negra. In: Rotta O. Guia de dermatologia: clínica, cirúrgica e cosmiátrica. Barueri: Manole, 2008. p. 593-608. 2. MONTEIRO, E. O. Melasma: abordagem tópica. R.B.M. Especial Cosmiatria. Moreira Jr Editora, v. 69, p. 12-15, jun. 2012. 3. LIMA, E. V. A.; LIMA, M. A.; TAKANO, D. Microagulhamento: estudo experimental e classificação da injúria provocada . Surgical & Cosmetic Dermatology, v. 5, n. 2, p. 110-114, jun. 2013. 4. KARN, D. et al. Oral tranexamic acid for the treatment of melasma. Kathmandu University Medical Journal, v. 10, n. 40, p. 40-3, 2012. 5. Lima EA. Microagulhamento em melasma facial recalcitrante: uma série de 22 casos. An Bras Dermatol. 2015;90(6):917- 2 Luz intensa pulsada no tratamento da melanose solar SILVA¹, Sely Cristin da; SOUZA¹, Gilce Teles. BESSA², Vicente Alberto Lima. 1. Acadêmicas de Estética e Cosmética do Centro Universitário Celso Lisboa; 2. Professor e Esteticista do Centro Universitário Celso Lisboa. Introdução: A hipercromia cutânea é uma irregularidade na pigmentação da pele. Ela é causada por excesso de melanina que confere a região afetada uma tonalidade escura e regional em relação ao restante da pele. Esse escurecimento ocorre por fatores externos como: exposição solar sem proteção, feridas na pele, uso prolongado de anticoncepcional, gravidez, medicamentos à base de fluoxetina, piroxicam e azitromicina. Objetivo: O presente estudo objetivou explanar didaticamente sobre os procedimentos relativos ao clareamento da melanose solar por intermédio da técnica fototerápica de luz intensa pulsada (LIP). Metodologia: O presente trabalho caracteriza-se por ser uma revisão bibliográfica, na qual os levantamentos realizados apresentam embasamento em estudos previamente desenvolvidos. Para tal, artigos científicos, livros didáticos e publicações digitais serão objetos de análise no decorrer da elaboração do trabalho acadêmico. Desenvolvimento: É sabido que há vários tipos de hipercromais, dentre elas: a melanose ou lentigo que são manchas escuras de coloração castanha e tom uniforme que chegam a poucos centímetros de diâmetro. Geralmente, elas ficam no dorso das mãos, face e braços por serem áreas muito expostas ao sol, sendo mais frequentes em pessoas de pele clara e adultos com mais de cinquentaanos. Outro tipo é o melasma que é uma dermatose que se caracteriza por manchas castanhas na face em maior ocorrência no sexo feminino em idade fértil. São lesões simétricas e bilaterais geradas pela grande atividade dos melanócitos dessa região. Elas não têm origem conhecida, mas a exposição solar sem proteção, hormônios em excesso, gravidez e contraceptivos geram esse tipo de mancha. Já os fitofotomelanoses são manchas marrons que surgem pelo contato com fotossensibilizantes e exposição à radiação solar, manchas de limão, perfumes, frutas cítricas, plantas e medicamentos fortes. Há ainda a hiperpigmentação pós -inflamatória que são manchas que aparecem após o processo inflamatório de acne, picadas de inseto, depilações com cera, luz pulsada e uso de ácidos sem protetor solar, tendo maior ocorrência em pessoas de pele negra. E por último, a melanose periocular são manchas conhecidas como olheiras. As melanoses solares são manchas que surgem devido processo degenerativo causado pelo sol que incide sobre a pele ao longo da vida ¹. A luz solar tem efeitos profundos sobre a pele e está associada a uma variedade de doenças. A luz ultravioleta (UV) causa a maioria das reações cutâneas fotobiológicas e doenças. Diversos tratamentos podem ser realizados para minimizar as manchas hipercrômicas, dentre os quais o aparelho fototerápico de luz intensa pulsada. A presente revisão de literatura investigou a atuação da técnica fototerápica de luz intensa pulsada (LIP) e seus benefícios para pacientes com melanose solar. Considerações finais: Foi realizada uma análise de artigos em bases de dados multidisciplinares e constatou-se que o procedimento de LIP apresenta resultado satisfatório para pacientes que buscam uma gradativa melhora na aparência da região tratada, além de resgatar sua autoestima²,³. Referências 1. ALCHORNE, M.M.A.; ABREU, M.A.M.M. Dermatologia na pele negra. Anais Brasileiro de Dermatologia, v.83, n.1, p.7-20, 2008. 2. BREUNIG, J., A luz intensa pulsada no tratamento da pele: dermatologia e saúde. 2015. Disponível em: <https://dermatologiaesaude.com.br/a-luz-intensa-pulsada-no-tratamento-da- pele/>. Acesso em: 5 dez de 2020. 3. BROLLO, M., luz intensa pulsada. 2017. Disponível em: <http://www.drmarcelobrollo.com.br/dermatologia-estetica/luz- intensa-pulsada/>. Acesso em: 02 de dez de 2020. 3 Luz pulsada no tratamento da melanose solar LIMA¹, Juliana Iecker; PRIES¹, Fabiana Oliveira; ROCHA¹, Ana Beatriz Torres. BESSA², Vicente Alberto Lima. 1. Acadêmicas de Estética e Cosmética do Centro Universitário Celso Lisboa; 2. Professor e Esteticista do Centro Universitário Celso Lisboa. Introdução: As discromias são alterações da pigmentação da pele causadas por disfunções na produção ou na distribuição de melanina. Sabe-se que existem diferentes tipos de hipercromias e que apesar do principal fator responsável por esta alteração na pigmentação da pele ser a radiação solar, outros fatores podem provocar essa alteração. Objetivo: Apresentar um protocolo de tratamento da melanose solar. Metodologia: O presente trabalho foi desenvolvido a partir de um estudo de revisão bibliográfica com base nas plataformas Google Acadêmico, Scielos, PubMed entre os anos de 2005 e 2017. Desenvolvimento: De acordo com a literatura da área de estética e dermatologia, define-se hipercromia como um tipo de discromia da epiderme e derme. Ela é caracterizada pelo escurecimento da pele devido ao aumento da produção de melanina em decorrência de estimulação direta ou indireta dos melanócitos.3 A produção de melanina é um processo natural do organismo, faz parte do sistema defensivo da epiderme. As discromias ocorrem por quatro vias de estímulos: estímulo neurológico, ou neurogrima; hormonal, paracrima ou inflamatório. Essas quatro vias serão responsáveis por ativar a melatogênese, fazendo com que os melanóciotos produzam mais melanina. Contudo, esses estímulos muitas vezes serão setoriais, levando o organismo a produzir de forma desorganizada essa melanina. Há dois fatores responsáveis pela pigmentação da pele: fator genético, hereditário, sem efeito da radiação solar e o segundo facultativo, que ocorrerá com a incidência dos raios solares.5 É bom destacar que o organismo é naturalmente produtor de melanina, os indivíduos de fototipos mais elevados, possuem uma maior produção de melanina, portanto, nestes indivíduos a ocorrência de hipercromias é mais frequente, pois, naturalmente, seus organismos produzem de forma progressiva mais melanina.1 Na sociedade não há um consenso sobre a classificação de cor de pele, as etnias são classificadas de diferentes formas de acordo como os países em que o indivíduo vive. No Brasil, a classificação utilizada é a autodeclaração, e não uma graduação genética.1 Para se ter um parâmetro para se definir as discromias a ciência biomédica, a dermatologia, a estética e cosmetologia se utilizam de algumas classificações. Uma delas é a tabela de Fitzpatrik, este pesquisador classifica a pele em seis tipos de acordo com o fototipo, variando do tipo I ao tipo VI, esta classificação considera a sensibilidade cutânea a radiação ultravioleta sendo o paramento utilizado por Alchorne (2008) e Mota (2006) em seus estudos. A literatura apresenta diversos tratamentos para melhorar a aparência dessas hipercromias como: laser 4 7, luz pulsada6 7, LED4 7, lermaroller7, peelings químicos, com ácido tricloreocético, ácido lático, ácido retinóico, ácido gicolico4, hidroquinona4 7 e microdermoabrasão4,7, entre outros. Destacou-se neste estudo um protocolo para tratamento da melanose solar com o uso da luz pulsada. A melanose solar, também conhec ida como manchas senis, trata-se de uma hipercromia que ocorre devido ao processo degenerativo causado pela exposição solar. São manchas escuras de coloração castanha ou marrom, geralmente pequenas, mais comuns em pessoas fototipos mais baixos, contudo, todo indivíduo pode apresentá-las.6, 8 O protocolo apresentado neste estudo é primeiramente iniciar a higienização da pele, estabilizar a hidratação, em seguida aplicar a luz pulsada sobre as manchas. A luz pulsada funciona com a incidência de ondas variadas que converte a luz em calor, essa luz é absorvida pelos cromóforos, destruído o excesso de melanina acumulada na derme e epiderme, reduzindo as causas do fotoenvelhecimento.6 Esse procedimento é uma técnica não invasiva, a partir de sistemas de fontes pulsadas de alta intensidade capazes de emitirem luz policromática num espectro com comprimento de onda entre 515 e 1200 nm 6. Essas luzes promovem o aquecimento o tecido e permite amenizar diversas lesões pigmentadas, atingindo diretamente a melanina. Ao final desse procedimento aplicar o filtro solar e orientar a paciente a importância de se manter a região protegida dos raios UVA e UVB o dia todo. Sabe-se que os filtros solares se dividem em duas categorias: orgânicos ou químicos e inorgânicos ou fís icos. Os filtros orgânicos atuam absorvendo 95% da radiação UV, são classificados em ácido para aminobenzoico e derivados, salicolatos de bemzidazois e benzofenas. Os filtros inorgânicos funcionam como barreira, são impermeáveis a radiação, são classificados como dióxido de titânio e oxido de zinco.²,9 Considerações finais: O presente estudo mostra que a melanose é uma discromia que só ocorre devido ao processo degenerativo causado pela exposição solar, sendo importante destacar que com o conhecimento 4 sobre o problema e a devida compreensão da relevância da fotoproteção, o paciente irá obter melhores resultados e após o tratamento se prevenir da reincidência da hipercromia. Referências 1. ALCHORNE, M.M.A; ABREU, M.A.M.M. Dermatologia na pele negra. An. Bras. Dermatol. Rio de Janeiro, v.83, n.1, p.7- 20, fev. 2008, Disponível em: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/estetica/manchas-na-pele- (hipercromias)-tipos-e-como-tratar/72935# . Acessado em: 20 set 2020. 2. CABRAL, L. D. S.; PEREIRA, S.O.; PARTATA, A.K. Filtros solares e fotoprotetores mais utilizados nas formulações no Brasil. Revista Científica do ITPAC, v.4, n.3, Pub.4, Araguaína, jul. 2011. Disponível em: https://www.saudedireta.com.br/docsupload/1356276270FPS.pdf, Acessado em: 7 nov. 2020. 3. GONCHOROSKI, D. D; CORREA, G.M.C. Tratamento de hipercromia pós-inflamatória com diferentes formulações clareadoras. Infarma, v.7, n.34, 2005. Disponível em: cff.org/sistemas/geral/revista/pdf/17/tratamento_de_hipercromia.pdf. Acessado em: 25 set 2020. 4. MASCENA, T. C. F. Melasma e suas principais formas de tratamento. 44f. Monografia, Instituto Nacional de Ensino Superior e pesquisa e Centro de Capitação Educacional, Especialização em Biomedicina Estética. Recife, 2016. Disponível em: https://www.ccecursos.com.br/img/resumos/melasmas-e-suas-principais-formas-de-tratamento.pdf. Acessado em: 8 nov. 2020. 5. MOTA, J.P., Classificação do fototipo de pele: análise fotoacústica versus análise clínica. 57f. Dissertação de Bioengenharia, Uni Vap, São Jose dos Campos, 2006. Disponível em: https://biblioteca.univap.br/dados/000001/000001C2.pdf . Acessado em: 7 out 2020. 6. NUNES, L. C.; NEVES, J. C. F. Tratamento da melanose solar com a luz intensa pulsada. 26f. Trabalho de conclusão do Curso de Bacharelado em Estética do Centro Universitário Hermínio da Silveira, IBMR/ Laureate International Universities, Rio de Janeiro, 2017. Disponível em: https://www.ibmr.br/files/tcc/tratamento-da-melanose-solar-com-a-luz- intensa-pulsada-lara-campos-da-silva-nunes-e-jaqueline-coelho-felipe-das-neves.pdf. Acessado em: 2 de nov. 2020. 7. NUNES, L. F.; SIMON, A. B.; KUPLICH, M. M. D. Abordagens estéticas não invasivas para a hiperpigmentação orbital. RIES, Caçador, v.2, n.2, p. 93-106, 2013. DOI: https://doi.org/10.33362/ries.v2i2.166 . Acessado em: 8 nov. 2020. 8. SCOTTI, A. P.; Gomes S. P.; MEDEIROS F. D. Estudo da prevalência de melanose solar no dorso das mãos em adultos e idosos. 31f. Trabalho de conclusão de Cosmetologia e Estética, Riuni: repositório institucional, UNISUL, Santa Catarina, 2017. Disponível em: https://www.riuni.unisul.br/bitstream/handle/12345/4777/ESTUDO%20DE%20CASO%20MELANOSE%20SOLAR.pdf?seque nce=1&isAllowed=y. Acesso em 5 nov. 2020. 9. TEIXEIRA, M. S. Avaliação da atividade fotoprotetora de formulação cosmética contendo a associação entre fração em clorofórmio de garcinia cambogia desr. (clusiaceae) e filtro sintético de amplo espectro. 59f. TCC em Farmácia, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2016. Disponível em: https://www.ufjf.br/farmacia/files/2015/04/TCC - MAUR%c3%8dCIO-SOLIGO-MAGGESSI-TEIXEIRA.pdf. Acessado em: 7 nov. 2020. https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/estetica/manchas-na-pele-(hipercromias)-tipos-e-como-tratar/72935 https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/estetica/manchas-na-pele-(hipercromias)-tipos-e-como-tratar/72935 https://www.saudedireta.com.br/docsupload/1356276270FPS.pdf https://www.ccecursos.com.br/img/resumos/melasmas-e-suas-principais-formas-de-tratamento.pdf https://biblioteca.univap.br/dados/000001/000001C2.pdf https://doi.org/10.33362/ries.v2i2.166 https://www.riuni.unisul.br/bitstream/handle/12345/4777/ESTUDO%20DE%20CASO%20MELANOSE%20SOLAR.pdf?sequence=1&isAllowed=y https://www.riuni.unisul.br/bitstream/handle/12345/4777/ESTUDO%20DE%20CASO%20MELANOSE%20SOLAR.pdf?sequence=1&isAllowed=y 5 Ácido mandélico no tratamento de hipercromias pós-inflamatórias IZAU¹; Fernanda de Paula; MACHADO¹, Victória de Oliveira; MENDES¹, Pricilane Ramos; MORENO¹, Carla Alves de Assis. BESSA, Vicente Alberto Lima². 1. Acadêmicas de Estética e Cosmética do Centro Universitário Celso Lisboa; 2. Professor e Esteticista do Centro Universitário Celso Lisboa. Introdução: Hipercromias são disfunções de coloração escura na pigmentação da pele, que podem surgir tanto na branca quanto na negra. Elas ocorrem quando há estimulação dos melanócitos por fatores externos ou internos, ocasionando uma excessiva produção de melanina e dando origem as manchas hipercrômicas 3. Diversos são os fatores que podem desencadear essas manchas, dentre eles temos o envelhecimento, distúrbios hormonais, processos inflamatórios, exposição solar, alergias, entre outros 6. Inclusive, efélides, melasmas, cloasmas, hipercromias pós-inflamatórias, hiperpigmentação periorbital, lentigens melanodermia, residual melanoses são alguns tipos de manifestações hiperpigmentantes1. Em síntese, os fototipos mais altos possuem uma maior probabilidade de apresentar a hiperpigmentação pós-inflamatória, que pode originar-se de agressões, inflamações ou queimaduras e cicatrizes na pele. Os tratamentos indicados para essa anomalia não têm um resultado imediato, uma vez que a sua despigmentação é gradual. Nesse sentido, recursos como, por exemplo, laser, LED, microagulhamento, argilas e peelings com o uso de ativos são convenientes nestes casos. Por fim, por intermédio do peeling, o agente clareador ácido mandélico, obtido do extrato de amêndoas amargas, aparece como uma boa alternativa para a cura dessa doença, visto que ele inibe a síntese da melanina e altera a quantidade já presente no tecido epidérmico, o que resulta em uma remoção eficaz dos pigmentos hipercrômicos 4. Objetivo: Descrever os benefícios do ácido mandélico no tratamento de hipercromias pós- inflamatórias. Metodologia: Mediante a seleção de artigos científicos e revisão bibliográfica, com base nas plataformas Google Acadêmico e Scielo, entre os anos de 2002 e 2020, este trabalho foi desenvolvido. Desenvolvimento: Devido à grande exposição solar sem proteção podem causar riscos para a pele, a utilização dos filtros solares é de grande importância. Essas substâncias de proteção se desenvolvem através de mecanismos de ação e formulações e, além de protegerem contra os raios ultravioleta, elas hidratam e rejuvenescem a pele. O protetor solar físico funciona como barreira para as radiações UVA/UVB e o infravermelho (IV), visto que protege a pele através de fenômenos físicos de reflexão, como consequência da ação de ativos de dióxido de titânio e óxido de zinco. Em suma, esses elementos dificilmente causam alergia e, por isso, as suas formulações podem ser usadas em produtos infantis, no uso diário e em pessoas com pele sensíveis. Em decorrência da ação de diversos ativos, como, por exemplo, ácido para-aminovenzóico (PABA) e derivados, o protetor solar químico absorve 95% da radiação solar, além de ser composto por moléculas orgânicas, que são responsáveis por transformar a radiação em menos energética e não danosa2. Considerações finais: A pesquisa apresentada foi realizada com a finalidade de destacar os benefícios do uso do ácido mandélico no tratamento de hipercromias pós-inflamatórias, além de reforçar a importância da fotoproteção que previne o surgimento de novas discromias na pele. Referências 1. ALCHORNE, M. M. A., ABREU, M. A. M. M. Dermatologia na pele negra. An Bras Dermatol., v. 83, n.1, p.7-20, 2008. 2. CABRAL, Lorena Dias da Silva; PARTATA, Anette Kelsei; PEREIRA, Samara de Oliveira. Filtros solares e fotoprotetores – uma revisão. Infarma, Tocantins, v. 25, n. 2, p.107-110, 2013. DOI: http://dx.doi.org/10.14450/2318- 9312.v25.e2.a2013.pp107-110 3. GONCHOROSKI; Tratamento de Hipercromia Pós-Inflamatória com diferentes formulações clareadoras. Infarma, São Paulo, v. 17, n.3/4, p.84-88, 2005. 4. MOTA J.; Classificação de fototipos da pele: análise fotoacústica versus análise clínica. Dissertação (Pós-graduação em Bioengenharia) - Universidade do Vale do Paraíba, São José dos Campos, SP, 2006. Disponível em: https://biblioteca.univap.br/dados/000001/000001C2.pdf, Acesso em: dia 09/ out / 2020. 5. NICOLETTI, M. et al. Hipercromias: Aspectos gerais e uso de despigmentantes cutâneos. Cosmetics & Toiletries, São Paulo, v.14, p.47, 2002. http://dx.doi.org/10.14450/2318-9312.v25.e2.a2013.pp107-110 http://dx.doi.org/10.14450/2318-9312.v25.e2.a2013.pp107-110https://biblioteca.univap.br/dados/000001/000001C2.pdf 6 6. PASCHOAL, Francisco M.; ISMAEL, Ana Paula Palu Baltieri. A ação da luz no tratamento da acne vulgar. Surgical & Cosmetic Dermatology, São Paulo, v. 2, n. 2, p. 117-123, 2010. Sociedade Brasileira de Dermatologia. Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=265521080008, Acesso em: 27 out. 2020. http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=265521080008 7 Laser no tratamento de hiperpigmentação periorbital MACIEL¹, Ane Carolina Ursulino; NASCIMENTO¹, Thamara Sara da Silva; OLIVEIRA¹, Lethycia Pereira; ROSA¹, Luciene Bento Santa; SANTOS¹, Nívea Rafaela Pessoa da Cunha. BESSA², Vicente Alberto Lima. 1. Acadêmicas de Estética e Cosmética do Centro Universitário Celso Lisboa; 2. Professor e Esteticista do Centro Universitário Celso Lisboa. Introdução: As hipercromias são problemas de pigmentação epidérmica que possuem origem em uma demasiada produção de melanina, podendo surgir por diversos fatores. Objetivo: Apresentar um tratamento estético para hiperpigmentação periorbital. Metodologia: O trabalho foi desenvolvido através de uma curadoria de artigos e livros presentes na plataforma do Google Acadêmico. Desenvolvimento: A estimulação dos melanócitos pode ocorrer por fatores internos, de origem genética, ou externos, resultados da exposição solar. Isso leva à produção excessiva de melanina epidérmica ou dérmica, o que origina manchas hipercrômicas. O papel fisiológico da melanina consiste, fundamentalmente, em dar a cor da pele e a fotoproteção como filtro solar, no que a melanina difrata ou reflete a radiação ultravioleta5. A hipermelanose celular conhecida como melasma, se caracteriza por manchas de bordas irregulares de cor acastanhada ou acizentada. Há relação direta entre exposição solar e alteração hormonal no surgimento desta hipercromia. Existem diversas abordagens para o tratamento da mesma, como peelings químicod, uso de cosméticos, laserterapia e também a microdermoabrasão. O profissional necessita, independentemente do método de esfoliação escolhido, de muito preparo e cuidado para o processo ocorrer sem nenhum dano ao paciente e ao profissional. Sempre se deve proceder com cautela ao espaço, atentando-se à higienização, escolha do método, local e tempo de permanência na pele. Há três níveis de profundidade para a aplicação de peeling, sendo: superficial, quando há leve descamação; nível médio de profundidade quando há descamação mais profunda, e nível profundo, que é comumente realizado em hospitais. Reações comuns ao procedimento são ardência, descamação, irritação e vermelhidão. Os tratamentos feitos com peeling de cristal são realizados com um aparelho que contém cristais de hidróxido de alumínio na ponta, que promovem a sucção da pele, removendo a camada mais superficial e estimulando a produção de colágeno. Nesta prática só se obtém a pressão negativa (também ajustável), proporcionando que a pele seja suavemente sugada pela manopla, sendo o lixamento efetuado através dos movimentos executados pelo esteticista, que manterá contato direto dessa manopla com a pele. Segundo Barba e Ribeiro (2009) a terapêutica com microdermoabrasão adotada como ferramenta para promoção do rejuvenescimento facial de 20 pacientes, foi eficaz quanto à melhora na qualidade da pele, especialmente no que diz respeito à textura, luminosidade e à uniformização das manchas. Considerações finais: O estudo mostra que tais hipercromias necessitam de atenção constante. Já que o tratamento auxilia na sua reparação cutânea, porém pode haver reincidência se o paciente não tiver os devidos cuidados. Sempre utilizando filtros solares ao se expor ao sol e às lâmpadas e luz dos eletrônicos. Referências 1. Anais Eletrônico IX EPCC – Encontro Internacional de Produção Científica UniCesumar, n. 9, p. 4-8, nov, 2015. 2. BERWIG, L.B.; HERMANN, S.; SILVA, L.G. Pesquisa relacionada ao uso de tratamentos eletroestéticos em clínicas estéticas da cidade de Carazinho - RS. Disponível em <http://www.conferencias.ulbra.br/index.php/fpec/xifepe/paper/viewPaper/2110> Acesso em: 10 nov. de 2020. 3. BORGES, F.S. Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. 4. DE SOUZA, D.J. REIS; NASCIMENTO, N. Experiências estéticas na redução da hiperpigmentação da pele. 2017. 35 fl. Monrografia de Bacharelado. Centro Universitário Hermínio da Silveira – IBMR Laureate International Universities. 2017. 5. ROSA, R.C.D. Notabilidade dos cuidados do tratamento por peeling. Disponível em <http://www.sustenere.co/index.php/sciresalutis/article/view/CBPC2236-9600.2020.002.0001/2045> Acesso em: 10 nov. de 2020. 8 Radiofrequência no tratamento da hiperpigmentação suborbital CIRIACO¹, Agda Ingrid Gonçalves; GOMES¹, Nathália Cavalcante; LUCENA, Letícia Barros; NASCIMENTO¹, Leila Rosa do; PEREIRA¹, Bianca Lopes Cordeiro de Souza; SILVA, Júlia Ribeiro de Abreu. BESSA², Vicente Alberto Lima. ² 1. Acadêmicas de Estética e Cosmética do Centro Universitário Celso Lisboa; 2. Professor e Esteticista do Centro Universitário Celso Lisboa. Introdução: Sabe-se que a pele é o maior órgão do corpo humano, a mesma divide se em duas camadas: derme e epiderme. A pele vive em constante transformação, ao longo do tempo altera suas funções fisiológicas e estruturais, que são: sensorial, termorreguladora, defesa, proteção, permeação e pigmentação. Dentre os numerosos tipos de hipercromia será apresentada uma proposta de tratamento da hiperpigmentação suborbital. Objetivo: Desenvolver uma proposta de tratamento para a hiperpigmentação suborbital. Metodologia: Realizado estudo de revisão com bases na plataforma Google Acadêmico e Pubmed disponível no período de 2004 a 2018. Desenvolvimento: A hiperpigmentação suborbital é um tipo de hipercromia que acomete em indivíduos de diversas faixas etárias, independente do sexo, provocando em quem a possuí aspectos de envelhecimento e cansaço. Apresenta causa multifatorial, envolve fatores intrínsecos, decorrente a genética do indivíduo e fatores extrínsecos que ocorrem devido à exposição à radiação solar, tabagismo, alcoolismo, respiração bucal, insônia, uso de medicamentos vasodilatadores, colírios à base de análogos de prostaglandinas, anticoncepcionais, quimioterápicos e antipsicóticos. Além disso, a presença de doenças. Com esses exemplos de fatores ocorre a alteração de cor na região (LÜDTKE et al, 2013; SOUZA et al, 2011). O agravamento ocorre devido os vasos da pálpebra inferior estarem mais dilatados causado pela insônia, cansaço e estresse; estes fatores faz com que ocorra extravasamento sanguíneo dérmico (SOUZA et al, 2011). Há dois tipos de hiperpigmentação suborbital: vascular e melânica, acredita-se que a maioria dos indivíduos possuí componentes mistos, que são melanina e hemossiderina (SOUZA et al, 2013). Existem tratamentos com cosméticos, técnicas manuais, fontes de luz; que apresenta classificação de potência que designa quais profissionais poderá fazer o manuseio do aparelho de acordo com a legislação. Além disso, os lasers de alta potência que são os cirúrgicos; os de média potência, que tem efeito térmico atuando na fotodepilação e no rejuvenescimento; os de luz pulsada, de alta e baixa frequência, que produz bioestimulação celular; e o LED (AGNES et al, 2013). Entretanto, para realizar o tratamento da hipercromia com radiofrequência, o protocolo de atendimento foi iniciado com a colocação de uma touca na cabeça, em seguida foi realizada a assepsia com sabonete neutro com emulsão de limpeza facial, para retirar qualquer substância que pudesse alterar a eficácia do tratamento e assim preparar a pele para o recebimento da RF. Após higienização da pele foi verificada a temperatura da com o termômetro infravermelho e em seguida foi aplicado um gel glicerinado na área de tratamento para dar início a terapia.Foi utilizado para o tratamento um aparelho de radiofrequência no modo bipolar com uma frequência de 2,4 MHz adequada para tratamento da derme e epiderme, uma intensidade inicial (rampa de subida) de 40% até atingir uma média de 40ºC de temperatura, para assim, reduzir a intensidade para 30% e manter a temperatura de 40ºC durante 5 minutos por área, respeitando a sensibilidade da paciente. O tipo de ponteira utilizada foi a concêntrica, os movimentos realizados no tratamento foram suaves e circulares, e durante toda sessão a temperatura era verificada constantemente na região para uma média de manutenção de temperatura em 40°C durante o período de aplicação. Após o término da aplicação foi removido todo o gel glicerinado que foi aplicado na área de tratamento e a paciente foi orientada a fazer o uso de protetor solar logo após a aplicação além de manter uma rotina de uso diário do mesmo. As sessões foram realizadas uma vez por semana. Considerações finais: Essa pesquisa foi realizada pela Equipe Nathália do Centro Universitário Celso Lisboa, a fim de destacar o tratamento de hiperpigmentação suborbital com radiofrequência. É bom destacar que a hipercromia possuí dois tipos vascular e melânica, ademais fatores intrínsecos e extrínsecos. Além disso, a radiofrequência é indicada para todos os processos que interferem no retardo do metabolismo, irrigação e nutrição na região tratada, bem como, promove o aumento da vasodilatação e oxigenação dos tecidos (LOFEU et al, 2015). Referências 1. AGNE, J.E. Eletrotermofototerapia. 4. ed. Santa Maria: Andreoli, 2017. 9 2. LOFEU, G.M. et al. Atuação da radiofrequência na gordura localizada no Abdômen: revisão de literatura. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações. v. 13, n. 1, p.571-581, 15 jul. 2015. Disponível em:<https://dialnet.unirioja.es/descarga/articul o/5168620.pdf>. Acesso em: 18 dez. 2017. 3. LÜDTKE, C. et al. Perfil epidemiológico dos pacientes com hipercromia periorbital em um centro de referência de dermatologia do Sul do Brasil. Surgical and Cosmetic Dermatology, Porto Alegre, v. 5, n. 4, p.302-308, 10 dez. 2013. Disponível em: <http://www.surgicalcosmetic.org.br/detalhe-artigo/292/Perfil-epidemiologico-dos-pacientes-Com- hipercromia-periorbital-em-um-centro-de- referencia-de-dermatologia-do-Sul-do- Brasil> Acesso em: 18 dez. 2017. 4. SOUZA, D.C.M. et al. Comparação entre ácido tioglicólico 2.5, hidroquinona 2%, haloxyl 2% e peeling de ácido glicólico 10% no tratamento da hiperpigmentação periorbital. Surgical and Cosmetic Dermatology, Porto Alegre, v. 5, n. 1, p.46- 51, 5 mar. 2013. Disponível em: <http://www.surgicalcosmetic.org.br/detalhe- artigo/250/Comparacao-entre-acido- tioglicolico- 2-5---hidroquinona-2---haloxyl-2--e-peeling-de- acido-glicolico-10--no-tratamento-da- hiperpigmentacao- periorbital>. Acesso em: 15 jan. 2018. 5. SOUZA, D.M. et al. Hiperpigmentação periorbital. Surgical and Cosmetic Dermatology, Porto Alegre, v.3, n.3, p.233- 239, 8 set. 2011. Disponível em: <http://www.surgicalcosmetic.org.br/detalhe-artigo/158/Hiperpigmentacao- periorbital>. Acesso em: 18 dez. 2017. http://www.surgicalcosmetic.org.br/detalhe- http://www.surgicalcosmetic.org.br/detalhe- http://www.surgicalcosmetic.org.br/detalhe- http://www.surgicalcosmetic.org.br/detalhe- http://www.surgicalcosmetic.org.br/detalh http://www.surgicalcosmetic.org.br/detalh http://www.surgicalcosmetic.org.br/detalh 10 Hipercromia sob tratamento de peeling químico e agentes fotoprotetores ANJOS¹, Yara Fortes; DUARTE¹, Rafaela Anne da Silva; OLIVEIRA¹, Lívia de Souza; PINHO¹, Raísa Gonçalves de Jesus; VIEIRA¹, Manoela Vidal. BESSA², Vicente Alberto Lima. 1. Acadêmicas de Estética e Cosmética do Centro Universitário Celso Lisboa; 2. Professor e Esteticista do Centro Universitário Celso Lisboa. Introdução: As hipercromias são desordens de pigmentação que tem origem numa produção exagerada de melanina. Essas manchas podem surgir devido a fatores como envelhecimento, alterações hormonais, inflamações, alergias e exposição solar, dentre outros5. Objetivo: Descrever o peeling químico e dos agentes fotoprotetores como uma possibilidade de tratamento das hipercromia. Metodologia: Foi realizado um estudo de revisão de literatura através de livros e artigos entre os anos de 2004 a 2010 em língua portuguesa. A busca foi feita através do Google acadêmico na busca dos descritores hipercromia, peeling químico, tratamento da hipercromia. Desenvolvimento: Há várias formas de manifestações das hipercromias na pele. As consideradas de maior relevância devido a sua incidência são: cloasma ou máscara de gravidez, desencadeadas pela gravidez ou por anticoncepcionais administrados por via oral; dermatite por perfume (ou bijuteria); efélides ou sardas da cor ruiva; lentigens (senis ou de luz do sol). Melasmas correspondem a hiper melanogênese facial marrom escuro que desenvolve lenta e simetricamente, principalmente em mulheres devido a diversos fatores como hormonais, uso de perfumes em cosméticos, exposição a luz solar e herança de família4. Portanto, a presença de hipercromias na pele negra é mais comum pelo fato da alta quantidade de melanina em sua epiderme2. Os tipos IV, V, e VI de Fitzpatrick, são os mais propensos a desenvolver hiperpigmentação pós inflamatória6. As dermatoses mais comuns no indivíduo de pele negra são hiperpigmentação e hipopigmentação pós-inflamatória, devido ao excesso de oleosidade presente em sua pele, facilitando a concentração acneica ocasionando as manchas2. A pele negra apresenta maior tendência a hipercromia residual. Dessa forma, qualquer cicatriz ou machucado pode manchar, seja este, resultado de procedimento estético, cicatriz ou acne8. Diversos tratamentos têm sido propostos para os vários tipos de hipercromias, mesmo que poucos tenham dando um resultado a longo prazo. Pode -se citar os procedimentos de Peelings químicos, a microdermoabrasão, o laser e a luz intensa pulsada. É de suma importância manter o paciente conscientizado que o tratamento é lento e que são necessárias várias sessões para se obter o resultado desejado. O peeling químico é definido como a aplicação tópica de um agente na pele que resulta em variáveis graus de lesão epidérmica e dérmica, dependendo do tipo e da intensidade do agente químico. A descamação produz uma esfoliação parcial da espessura cutânea, controlada, seguida pela cicatrização por segunda intenção. A epiderme e a derme danificadas são regeneradas pela migração do epitélio e estruturas acessórias adjacentes1. Essas técnicas de aplicação produzem uma lesão programada e controlada com coagulação vascular instantânea, resultando no rejuvenescimento da pele com redução ou desaparecimento das ceratoses e alterações actínicas, discromias pigmentares, rugas e algumas cicatrizes superficiais3. O peeling químico é classificado em quatro tipos: muito surperficial tem ação na camada córnea e granulosa, superficial tem ação na epiderme, méd io tem ação na derme papilar e profundo tem ação na derme reticular10. Os agentes fotoprotetores são agentes com efeitos físicos ou químicos que enfraquecem os efeitos da radiação ultravioleta (UV) através do mecanismo de absorção, dispersão ou reflexão da radiação. O bom funcionamento do agente fotoprotetor depende de seu fator de proteção solar (FPS) e de suas propriedades físicas e químicas (forma de filme ideal na pele, estabilidade, baixa solubilidade em água e hipoalergenicidade)7. Os bloqueadores químicos absorvem a radiação solar e reduzem sua energia. Eles possuem uma estrutura química insaturada, absorvem ultravioleta (UV) e, para serem eficazes, devem absorver radiação entre 290 e 400 nm (UVA ou UVB). Este fenômeno ocorre devido ao desconjuntamento da ressonância. A pele libera radiação na forma de calor. Os exemplos são: PABA (ácido para- aminobenzóico), cinamato, benzofenona, salicilato e éster anti-tionina9. Os bloqueadoresfísicos retratam a radiação solar. São substâncias opacas, refletem e dispersam a energia luminosa, formam uma barreira física à radiação UVA e UVB, infravermelha (IV) e visíveis radiações, formando um filtro protetor na pele. Por exemplo: dióxido de titânio, óxido de zinco, óxido de magnésio, caulim e óxido de ferro9. Considerações finais: Infere-se que a hipercromia podem ser tratadas com peeling químico, pois estes reduzem a hiperpigmentação e melhora a qualidade da pele, porém o uso diário dos agentes fotoprotetores são imprescindíveis. 11 Referências 1. ALAM, Murad; GLADSTONE, Hayes B.; TUNG, Rebeca C. Dermatologia Cosmética. Rio de Janeiro: Elsevier LTda, 2010. 2. ALCHORNE MM, de Abreu MA. Dermatoses na pele negra. In: Rotta O. Guia de dermatologia: clínica, cirúrgica e cosmiatria. Barueri: Manole; 2008. p. 593-608. 3. BORGES, Fábio S. Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2010. 4. EVELINE, C. Hipercromia: tudo o que você sempre quis saber. Bel Col Cosméticos. v.1, ed. 32, p. 6-7, jul-ago. 2006. 5. GONCHOROSKI, DANIELI DÜRKS. Tratamento de hipercromia pós inflamatória com diferentes formulações clareadoras. Hipercromia, Rio Grande do Sul, v.1, ed.1, p.84-85, 2005. 6. LEONHARDT, J.N., LAWRENCE, N. Peeling de ácido tricloroacético (ATA). In RUBIN, M.G Peeling químico. Rio de Janeiro: Elservier, 2007. Cap.7, p. 57-67. 7. PETRI, V. Fotobiologia: conceitos básicos. Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina – Departamento de Dermatologia, 2005 8. STEINER, D, et al. As cores do Brasil. Revista de Negócios da Beleza. v.2, n.6, p.14-20, out. 2007. 9. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Bioquímica da Beleza. Departamento de Bioquímica. Curso de verão, 2005. 10. VELASCO, Maria V. R et al. Rejuvenescimento da pele por peeling químico: enfoque no peeling de fenol. An. Bras. Dermatol. v. 79, n. 1 Rio de Janeiro, jan./fev. 2004. 12 Tratamento de hipercromias com emprego de com microagulhamento ou peeling químico e uso de MBMIFT Concentrado Clareador. AQUINO¹, Thalita Conceição Gusmão; CAVALCANTI¹, Isabella Ferreira Guimarães; COSTA¹, Maria Eduarda Novais; LIMA¹, Fernanda Goulart de; LIMA¹, Michele Souza de; PINTO¹, Beatriz Oliveira dos Santos. BESSA², Vicente Alberto Lima. 1. Acadêmicas de Estética e Cosmética do Centro Universitário Celso Lisboa; 2. Professor e Esteticista do Centro Universitário Celso Lisboa. Introdução: As hipercromias cutâneas são desordens na pigmentação originadas por uma produção excessiva de melanina que contrasta com regiões adjacentes, gerando diferença de tonalidade por concentração localizada de pigmentos (CONCEIÇÃO, 2015). Esses escurecimentos podem ser resultado de fatores, como: exposição solar (radiação ultravioleta); traumas na região (acne, queimadura e peeling); alguns medicamentos (anticoncepcionais); fatores hormonais (gravidez, melasma e hormônios da tireoide); nutricionais: oligoelementos (zinco e cobre), adoçantes (ciclamato e sacarina); deficiência de vitaminas a e c; distúrbios orgânicos: hepatopatias (doença do fígado); fatores genéticos: envolvido em todo os estágios da melanogênese. (CONCEIÇÃO, 2015). Objetivo: Descrever alguns tipos de tratamento estéticos para peles negras com hipercromias. Metodologia: Foi realizado um estudo de revisão de literatura em língua portuguesa com fontes de 2003 a 2015. Desenvolvimento: A pele negra possui maior quantidade de melanina (proteína que age como protetora natural). No entanto, esse tipo de pele também precisa de cuidados diários para mantê-la saudável e radiante (CONCEIÇÃO, 2015). A dose eritematosa mínima, quantidade de radiação para produzir um eritema mínimo, chega a ser 15 a 33 vezes maior se comparada a pele branca como vermelhidão é difícil de observar em peles negras, o único índice considerável é a descamação observada em alguns dias após a exposição. Desta forma, os negroides têm menos chances de desenvolver câncer de pele e menor fotoenvelhecimento, em relação aos caucasoides. Porém, isso não dispensa o uso de protetor solar, pois estão mais propensos a manchas (KEDE, 2004). Considerando que a hiperpigmentação é considerada uma alteração inestética da pele, há pessoas que buscam tratamentos estéticos para minimizá-las e dentre eles, têm-se: Microagulhamento: Seu principal objetivo é promover produção de colágeno, elastina e dentre outras proteínas que dão preenchimento a derme e assim causar o aspecto de rejuvenescimento. Porém este procedimento também é responsável por realizar a associação de fármacos e princípio ativos permitindo uma alta permeação pela pele. Desta forma conseguimos realizar tratamento de hipercromias. Peeling químico: Tem como objetivo gerar renovação celular e alguns ácidos possuem efeito clareador ocluindo a produção de melanina e retirando o pigmento já existente. Alguns desses ácidos são: glicólico que acelera renovação celular (pH 1 e 3) e é hidratante (pH acima de 6); mandélico que é seguro para todos os fototipos e pode ser utilizado para melasma e hipercromia pós inflamatória; e tricloroacético que é um peeling dolorido que causa frost e pode ser utilizado em manchas senis e flacidez tissular. Há também a intradermoterapia que é conhecida também como mesoterapia, a mesma consiste na aplicação de princípios ativos diretamente na região atingida pelas agulhas ou da caneta pressurizada. Seu objetivo vai de acordo com os ativos que serão introduzidos (SOUZA, 2003). Um dos produtos cosméticos mais indicados no tratamento das hipercromias é o MBMIFT Concentrado Clareador é um sérum desenvolvido para clareamento de manchas, deixando sua pele mais uniforme e corrigindo sua tonalidade. Possui máxima concentração contra luz visível, prevenindo e tratando os sinais de hiperpigmentação e melasma. Esse clareador de manchas atua em todas as etapas do processo de pigmentação da pele: produção, liberação e armazenamento de melanina, agindo nos mais diversos tipos de manchas (MOTA,2020). Esse cosmético possui 3 ativos fundamentais que são: niacinamida que faz o clareamento por diminuição da transferência de melanina para células da superfície (queratinócitos); ácido salicílico que atua na renovação celular, promovendo leve esfoliação; oligopeptídeo-33 que promove ação oxidante e clareadora (MOTA, 2020). É bom destacar que o MBMIFT Concentrado Clareador foi destaque no European Academy of Dermatology and Venereology (EADV 2020) devido a seus resultados eficazes divulgados em uma publicação científica no evento. Foi notada a diminuição na atividade da tirosinase em 25% e uma redução em 42% da melanina, comprovando efeito clareador significativo na pele (MOTA, 2020). Considerações finais: Com base em nos estudos, foi esclarecido que a hipercromia são desordens na pigmentação causada por uma produção excessiva de melanina. Exposição solar, traumas na região, alguns medicamentos e dentre outros já citados acima, são alguns dos fatores resultantes dessa desordem. Geralmente, a presença de pigmentos extra não indica nenhum 13 problema de saúde, mas é importante visitar um dermatologista caso surja uma mancha diferente na pele apenas para se certificar de que está tudo bem. Porém, a hipercromia é algo reversível com alguns tratamentos. A melhor opção para se inicia r um tratamento para a hipercromia é no outono devido à baixa exposição do sol com microagulhamento ou peeling químico e uso de MBMIFT Concentrado Clareador. Referências 1. CONCEIÇÃO, C. Dermatologista da pele negra. Dermaclube, v.1, p1, 2015. 2. KEDE, M.P.V; SABATOVICH, O. Dermatologista Estética: discromias em peles negras. São Paulo: Atheneu, cap.83, p.269-276, 2004. 3. MOTA, A. Adcos Cosméticos de tratamento. Adcos, v.1, p.1, 2020. 4. SOUZA, V. Ativos Dermatológicos. Tratamentos para hipercromias. v.1. São Paulo: Tecnopress, 2003.