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Introdução 
Toda sala de aula possui estudantes únicos(as) que compõem uma turma diversificada e                         
heterogênea em interesses, sonhos, bagagens culturais, habilidades e também nas                   
necessidades de aprendizagem. Há muitos anos a ​Geekie ​é pioneira em trazer soluções que                           
empoderam e desenvolvem o potencial de cada pessoa das escolas parceiras. No contexto                         
atual, reforçamos nosso propósito de empoderar comunidades escolares para oferecerem                   
aos alunos e às alunas uma formação coerente com as necessidades do presente e do                             
futuro para que todos e todas possam brilhar juntos e juntas. 
A pandemia trouxe diversos novos desafios, e agora nos deparamos com salas ainda mais                           
heterogêneas. As pesquisas apontam que a ​suspensão das aulas presenciais gera lacunas                       
e perdas de aprendizado em diferentes graus​, dependendo da qualidade do acesso e da                           
oferta do ensino remoto, apoio da família, motivação dos(as) estudantes e outras variáveis                         
sociais e emocionais (OCDE, 2020; Parecer CNE/CP Nº 11/2020). Neste contexto, a Geekie                         
entende a necessidade de dar passos ainda maiores, reforçando seu comprometimento                     
com a aprendizagem e com um olhar individualizado para cada estudante. 
Nos últimos meses, conversamos com diversas escolas, famílias e estudantes, aprendemos                     
muito e agora temos a certeza de que olhamos para o futuro da educação de outra                               
perspectiva. Estamos apoiando nossas escolas em uma ​nova era da educação ​com uma                         
aprendizagem mais conectada, visível, personalizada e ativa que resulta na formação                     
integral dos(as) estudantes. As aprendizagens irão ocorrer mais frequentemente em uma                     
relação entre presencial e remoto, e, com o uso do ​Geekie One​, as escolas têm mais dados                                 
para o acompanhamento da evolução dos(as) alunos(as). Essas informações geram                   
insumos para práticas pedagógicas mais personalizadas, que reforçam ainda mais a                     
necessidade de colocar estudantes no centro do processo para o desenvolvimento de                       
habilidades e competências. 
Na nova era da educação, o ensino híbrido estará muito presente, mas sabemos que                           
somente ter tecnologias à disposição não é suficiente. Precisamos ​repensar as estratégias                       
de ensino e aprendizagem e desenvolver ainda mais ​professores(as) mediadores(as) e                     
estudantes autônomos(as)​. Este material foca no ​ensino híbrido e traz os principais                       
referenciais teóricos para fundamentar o trabalho pedagógico com esta abordagem, bem                     
como as possibilidades de aula com modelos que mesclam as aulas presenciais e remotas,                           
com momentos síncronos e assíncronos, ​utilizando o Geekie One​. 
Esperamos, assim, apoiar nossas escolas parceiras nos novos desafios neste começo de                       
uma ​nova era da educação​. 
Atenciosamente, 
Equipe Geekie 
2 
 
Sumário 
 
 
1. ​Introdução  pág.02 
 
2. ​Sumário   pág.03 
   
3. O que é ensino híbrido?  pág.04 
 3.1 Definições  
 3.2 Como fica o ensino híbrido nas aulas remotas e presenciais? 
 3.3 Ensino híbrido e o potencial da personalização na aprendizagem 
 3.4 Quais características observamos quando o ensino híbrido está acontecendo? 
   
4. Geekie One e aprendizagem híbrida ​ ​ pág.09 
 4.1 ​Modelo 1​ — Sala de aula invertida   
4.1.1 ​Como preparar bons materiais 
 4.2 ​Modelo 2​ — Rotação por estações    
 ​4.2.1 Como separar bons grupos 
4.2.2 As estações 
4.2.3 Customize conforme o necessário 
     
5. Considerações finais pág.19 
 
6. Referências bibliográficas ​ pág.20 
 
 
   
   
3 
 
O que é ensino híbrido? 
Definições 
 
Comumente vemos o uso da palavra ‘híbrida’ na educação quando algo é composto por                           
elementos distintos. O Geekie One, por exemplo, estimula uma aprendizagem híbrida por                       
utilizar material digital, sem abrir mão do uso de livros paradidáticos, a escrita no caderno e                               
outros suportes físicos. De forma semelhante, a volta gradual às aulas presenciais também                         
será híbrida, pois mescla momentos presenciais e remotos.   
 
Queremos distinguir esses usos da definição de ensino híbrido​, ​ou blended learning​, que                         
extrapola o simples acesso e uso de tecnologias digitais e requer repensar o papel de                             
professores(as) e estudantes, as práticas pedagógicas e dar ênfase à ​personalização​. O                       
ensino híbrido propõe a inserção das tecnologias digitais na educação como forma de                         
estimular novas estratégias de ensino e aprendizagem que tenham como resultado uma                       
personalização que realmente atenda às necessidades do(a) estudante. A concepção de                     
ensino híbrido está vinculada à educação híbrida, que entende que existem ​diferentes                       
formas de aprender e que a aprendizagem é um processo contínuo que mistura tempos e                             
espaços, metodologias e atividades, teorias e práticas (Moran, 2015).   
  
Na literatura, encontram-se definições distintas para o ensino híbrido na educação de                       
acordo com os(as) autores(as), mas podemos observar uma convergência no que se refere                         
aos elementos básicos para podermos definir um ensino como híbrido. De acordo com                         
Lilian Bacich: “Numa definição abrangente esse [o ensino híbrido] se caracteriza pela                       
integração de dois modelos de aprendizagem: presencial, que ocorre no espaço da sala de                           
aula, e ​on-line​, que ocorre com o suporte das tecnologias digitais” (Bacich, Tanzi Neto &                             
Trevisani, 2015; p. 52).  
 
A mesma definição é seguida pelos autores Horn & Staker (2014). Para estes, o ensino                             
híbrido precisa de 3 elementos principais: 
1. Um(a) estudante que aprende, em parte, por um ensino ​on-line​, com algum                       
controle sobre o tempo, lugar, caminho e/ou ritmo. Isso porque estudantes                     
precisam de conteúdos em níveis diferentes e progridem neles com velocidades                     
distintas. 
2. O(a) estudante também deve aprender, em parte, em um local ​presencial​,                     
supervisionado, fora de casa. 
3. Por fim, as duas modalidades anteriores precisam estar relacionadas e conectadas                     
para uma ​experiência de aprendizagem integrada​. Essa integração é facilitada                   
quando se utilizam ​dados ​para acompanhar o progresso de cada estudante. 
 
Observe que, para estes autores, não basta apenas termos momentos de aprendizagem                       
presencial e ​on-line ​para definirmos um ensino como híbrido, é necessária uma verdadeira                         
4 
https://www.geekie.com.br/blog/infografico-multiplas-inteligencias-gardner/
https://www.geekie.com.br/blog/infografico-multiplas-inteligencias-gardner/
 
integração e conexão entre as experiências. O(A) estudante deve estudar autonomamente                     
um conteúdorelacionado e conectado ao que será abordado em sala de aula por meio de                               
diferentes práticas, não se trata de uma repetição. 
 
De forma semelhante, não podemos confundir o ensino híbrido com o ​ensino enriquecido                         
por tecnologias​, já realizado por muitas escolas. A inserção de tecnologias como o                         
projetor, computador, simulador de realidade virtual e aumentada, lousa interativa, entre                     
outros, não garante que estamos aplicando um ensino híbrido, pois o uso dessas                         
tecnologias deveria fornecer dados para atualizar os planos de aprendizagem dos(as)                     
estudantes. O ensino híbrido exige uma combinação metodológica que permite, nas                     
palavras de Lilian Bacich, obter o “melhor dos dois mundos”, o presencial/físico e o                           
digital/virtual. 
 
 
Como fica o ensino híbrido nas aulas remotas  
e presenciais? 
Como apresentamos na introdução deste documento, o contexto da pandemia trouxe                     
novos desafios para a área da educação e entre eles está a necessidade de pensarmos na                               
flexibilização na aplicação do ensino híbrido​. Algumas escolas voltaram parcialmente às                     
aulas presenciais, conjugado ainda com momentos a distância, enquanto outras voltarão                     
somente no ano que vem, mantendo, assim, as atividades remotas. E como fica o ensino                             
híbrido nestes casos?  
 
Observamos que, para realizar as atividades não presenciais, as escolas têm intercalado os                         
momentos síncronos - nos quais docentes e estudantes estão conectados(as) ao mesmo                       
tempo - ​e ​assíncronos - naqueles em que eles e elas não estão conectados, porém a                               
aprendizagem continua acontecendo por meio de atividades, trabalhos, estudos orientados,                   
entre outros. Pensando em uma melhor integração das atividades síncronas e assíncronas,                       
podemos adaptar os modelos de ensino híbrido para esse novo contexto, com o uso de                             
práticas pedagógicas que promovam uma aprendizagem mais integrada e ativa. 
  
 
Ensino híbrido e o potencial da personalização  
na aprendizagem 
O último ponto que vamos abordar para concluir a definição de ensino híbrido é a                             
importância da coleta de evidências de aprendizagem, para que seja possível identificar as                         
dificuldades e facilidades de cada estudante e dar ênfase à ​personalização dos estudos​.                         
Alguns autores (Bacich, Tanzi Neto & Trevisani, 2015; Bacich, Moran, 2017) indicam que, pela                           
personalização, os(as) professores(as) podem oferecer diferentes experiências de               
aprendizagem aos(às) estudantes, dando suporte para aqueles(as) que precisam trabalhar                   
5 
 
dificuldades, mas também oferecendo outras experiências para desenvolverem ainda mais                   
suas facilidades. Para Bacich, precisamos ainda diferenciar a personalização das chamadas                     
individualização e diferenciação do ensino. A personalização é centrada no aprendiz e nas                         
suas necessidades, enquanto as demais terão como foco o papel do docente na construção                           
de estratégias de ensino mais individualizadas.  
 
Com a personalização, o foco está no processo de aprendizagem de cada estudante e nos                             
seus interesses. Sobre isso, José Moran traz uma importante contribuição ao afirmar que:                         
“[...] o conhecimento acontece quando algo faz sentido, quando é experimentado, quando                       
pode ser aplicado de alguma forma ou em algum momento” (Moran, 2012; p. 23). A                             
personalização pode apoiar o(a) estudante a descobrir caminhos para experimentar,                   
reforçar e aplicar conhecimentos, além de desenvolver diferentes competências, como a                     
autonomia e o autoconhecimento. Entre outros benefícios da personalização, podemos                   
destacar também ​a motivação, o respeito ao ritmo de cada um e a maximização do                             
aprendizado​, dado que o(a) estudante terá momentos individuais, coletivos e mediados                     
pelo(a) professor(a) a partir de diferentes experiências pedagógicas que atendam suas                     
necessidades.   
 
Apesar das várias características do ensino híbrido, é preciso ressaltar que existem muitas                         
formas de aplicação, metodologias, e que a escola pode escolher por onde começar e qual                             
o nível de mudança que quer implementar. É possível começar com pequenas modificações                         
nas práticas pedagógicas que a escola já realiza, e o Geekie One tem a flexibilidade                             
necessária para apoiar nestas escolhas. 
 
Quais características observamos quando o 
ensino híbrido está acontecendo? 
Vimos que as práticas de ensino híbrido requerem usar tecnologias digitais, dados como                         
ferramenta para ajustar e personalizar a instrução e que os(as) estudantes precisam estar                         
empoderados(as) de seu processo de aprendizagem, enquanto professores(as) promovem                 
um ambiente de aprendizagem híbrida. Segundo Tucker e colaboradores (2016), caso estes                       
requisitos estejam bem implementados, será possível observar algumas características no                   
processo de ensino e aprendizagem: 
● Personalização​: ​docentes pensam caminhos diferentes para grupos ou 
para um(a) estudante. 
● Autonomia​: ​estudantes participam de decisões sobre sua experiência de 
aprendizagem. 
● Conectividade​:​ ​a aprendizagem ocorre em colaboração com pares e 
experts​. 
● Criatividade​:​ ​estudantes têm oportunidades para construir compreensões 
importantes enquanto desenvolvem habilidades. 
6 
 
 
Chegar nestes resultados é um processo, mas podemos começar aos poucos. Com o                         
tempo, introduzimos práticas que, ao serem vivenciadas várias vezes por professores(as) e                       
estudantes, se tornam mais familiares e vão sendo aperfeiçoadas. Porém, um ponto                       
fundamental que precisamos desenvolver desde o início é o entendimento de que                       
estudantes são capazes de construir novos saberes e precisam de professores(as) mais                       
mediadores(as). Isso requer uma mudança de perspectiva sobre o processo de ensino e                         
aprendizagem. 
 
Na ​Geekie​, estimulamos a mentalidade de crescimento (Dweck, 2006), uma forma de                       
pensar na qual situações desafiadoras são encaradas como oportunidades de                   
aprendermos algo novo, estimulando a curiosidade, com o entendimento de que não                       
precisamos ser competentes em algo para tentarmos fazê-lo, isso desenvolvemos com o                       
tempo. Com esta mentalidade, incentivamos que as escolas possam experimentar, errando                     
e aprendendo, de forma progressiva o ensino híbrido, desenvolvendo as práticas                     
pedagógicas que melhor cabem a cada realidade. 
 
Assista:​ veja a fala de Carol S. Dweck no TEDx “O poder de acreditar que você é capaz”  
(em inglês, com legendas em português): ​http://bit.ly/36e3sxc​. 
 
 
Leia​: coluna da designer pedagógica da Geekie Claire Arcenas,  
“​Growth mindset​: como a mentalidade de crescimento pode ajudar na Educação​”. 
7 
http://bit.ly/36e3sxc
http://bit.ly/36e3sxc
https://site.geekie.com.br/blog/growth-mindset-educacao/
https://site.geekie.com.br/blog/growth-mindset-educacao/
 
 
Estudantes capazes de construirseus conhecimentos 
Como visto, o ensino híbrido precisa de uma parte em que estudantes usem tecnologias                           
digitais para aprenderem sozinhos(as). Neste momento, são ativos(as) na construção de                     
novos saberes e estão desenvolvendo autonomia, autogestão, criatividade, resiliência, entre                   
tantas outras competências. Para que isso se concretize, precisamos fortalecer a visão de                         
que ​estudantes têm capacidade de aprenderem sozinhos(as) ​e que precisam desta                     
prática para desenvolver diversas competências. 
 
As experiências nos últimos meses de aulas remotas podem desafiar essa perspectiva, visto                         
que diversos estudantes têm demonstrado dificuldade no acompanhamento e                 
engajamento das aulas - uma situação também comum no contexto anterior, de aulas                         
presenciais. No entanto, devemos lembrar que este arranjo aconteceu em uma situação                       
emergencial e, apesar de trazer diversos aprendizados importantes, não se caracteriza                     
como ensino híbrido. 
 
Neste período, utilizamos ferramentas digitais, testamos modelos de aula, desenvolvemos                   
novas habilidades e abrimos novas perspectivas de ensino e aprendizagem usando                     
tecnologias. Agora, estudantes podem dizer o que funcionou melhor, e a escola pode                         
replanejar e ​estruturar as experiências de aprendizagem​. Em casa, estudantes ainda                     
utilizarão ferramentas digitais, mas, com o ensino híbrido, será uma aprendizagem                     
integrada, mais estruturada, com instruções claras para o estudo individual. Os(As)                     
alunos(as) também vão precisar ser ​provocados(as) a ter uma mentalidade de                     
crescimento e se reconhecerem como agentes ativos da construção de novos                     
conhecimentos​, ​pois serão incentivados a terem algum controle e responsabilidade sob seu                       
processo de aprendizagem. 
 
 
Professores(as) mediadores(as) do processo de ensino e aprendizagem: uma mudança                   
de papel necessária 
O segundo passo necessário para pensarmos no ensino híbrido nas escolas é a mudança                           
do papel dos(as) docentes. Pensando nas mudanças que a educação está passando,                       
precisamos que os(as) docentes também repensem suas práticas pedagógicas para                   
8 
https://site.geekie.com.br/blog/growth-mindset-educacao/
 
deixarem de ser focadas apenas no ato de ensino para pensar na aprendizagem dos(as)                           
estudantes. Segundo José Pacheco, “nossa deficiência não é de aprendizagem, e sim de                         
ensinagem” (Bacich, Tanzi Neto & Trevisani, 2015; p. 92). 
 
Dessa forma, modificar o papel docente de transmissor de conteúdos para mediador e                         
facilitador é fundamental para o sucesso do ensino híbrido na escola. Sabemos que isso                           
não ocorre instantaneamente e precisamos apoiar a formação continuada dos docentes                     
para não apenas inserirmos as novas tecnologias na sala de aula, mas buscarmos a                           
intencionalidade necessária no seu uso. Isso garante a conexão das tecnologias escolhidas                       
com os objetivos pedagógicos que se pretende alcançar com os(as) estudantes. 
 
Entre os benefícios do ensino híbrido para os(as) professores(as), podemos destacar: a                       
possibilidade de ​personalizar e individualizar mais o ensino ​a partir do uso dos dados; a                             
exploração de ​novos espaços (físicos/digitais) e de diferentes formas de aprendizagem​;                     
o aumento do ​papel de autoria do(a) docente na escolha dos materiais, metodologias e                           
nas abordagens utilizadas em sala de aula; o(a) professor(a) assumir cada vez mais um                           
papel de ​designer de percursos educacionais​, desenhando diferentes caminhos para o                     
desenvolvimento de cada estudante.  
 
 
Geekie One e  
aprendizagem híbrida: 
modelos para a volta às aulas presenciais 
 
Diversas são as possibilidades para compor modelos de ensino híbrido, mas nas pesquisas 
de Horn & Starker (2015) são sugeridos 4 modelos principais: flex, virtual enriquecido, à la 
carte e de rotação. Vamos conhecê-los brevemente agora. 
 
9 
 
 
Modelos de ensino híbrido. Adaptado de Horn & Staker, 2015. 
 
 
1. Modelo de rotação​: os(as) estudantes realizam atividades diversificadas sob a                   
orientação ou não do(a) docente, utilizando as tecnologias e os meios digitais em                         
pelo menos um dos momentos de aprendizagem. Os modelos de rotação estimulam                       
a aprendizagem individual e colaborativa. São 4 exemplos de modelos de rotação: a                         
rotação por estações, o laboratório rotacional, a sala de aula invertida e a                         
rotação individual​. Vamos aprofundar sobre dois deles na próxima seção.  
 
2. Modelo flex​: ​o ritmo de cada estudante é personalizado com ênfase no ensino                         
on-line​, e o(a) professor(a) fica à disposição para esclarecer dúvidas e direcionar                       
para atividades, na maioria das vezes presenciais. A partir das necessidades do(a)                       
estudante, o(a) professor(a) oferece apoio presencial ao longo de atividades, ensino                     
em pequenos grupos e tutoria individual. 
 
3. Modelo à la carte​: ​o(a) estudante é responsável pela organização de seus estudos,                         
de acordo com os objetivos gerais a serem alcançados no curso ou disciplina                         
específica que é inteira ​on-line​. A aprendizagem poderá ocorrer no momento e local                         
mais adequados para o(a) estudante, inclusive utilizando espaços da escola. Para                     
estes estudos, o contato com o docente será apenas pelo ambiente ​on-line. ​Ao                         
mesmo tempo em que o(a) estudante realiza esse curso ou disciplina ​on-line​,                       
também fará outras disciplinas presenciais. 
 
4. Modelo virtual enriquecido​: ​os(as) alunos(as) têm que comparecer presencialmente                 
à escola apenas poucas vezes na semana, tendo sessões de aprendizagem                     
10 
 
obrigatórias com o(a) professor(a) e ficam completamente livres para realizar o                     
restante do trabalho ​on-line​, de onde preferirem, da escola ou de casa.  
  
Vamos explorar com mais ênfase os modelos de rotação, pois são menos disruptivos e                           
podem ser realizados sem muitas mudanças da sala de aula. ​Consideramos estes modelos                         
um bom primeiro passo para as escolas experimentarem o ensino híbrido na prática! 
   
11 
 
Modelo 1 — Sala de aula invertida 
Na sala de aula invertida, os(as) alunos(as) estudam os conteúdos previamente de forma                         
assíncrona, a distância, por meio de materiais diversos: videoaulas, textos, ​podcasts​, artigos,                       
links etc. Esses materiais servem como introdução aos temas que, mais adiante, serão                         
aprofundados com professores(as) e colegas por meio de atividades, debates e discussões.                       
Neste sentido, inverte-se a visão mais tradicional de educaçã,o em que o momento da sala                             
de aula deve ser destinado à transmissão do conteúdo pelo(a) professor(a), e o momento                           
de casa, à realização das atividades e tarefas.  
 
Construímos um passo a passo sobre como aplicar a sala de aula invertida com o apoio do                                 
Geekie One: 
 
A) 1º passo: Compartilhamento deconteúdos e materiais pelo(a) docente 
Inicialmente, o(a) estudante entra em contato com o conteúdo por diferentes materiais e                         
recursos. Nessa metodologia, é importante explorar a multimodalidade por meio de textos,                       
vídeos, imagens, entre outros. Dessa forma, permitimos que o(a) estudante busque a                       
melhor forma de desenvolver seu entendimento sobre o assunto conectando as diferentes                       
linguagens e mídias, fortalecendo, assim, a personalização do aprendizado.  
 
Para essa primeira parte, os(as) professores(as) podem utilizar o ​Geekie One de várias                         
maneiras: 
➔ Indicando conteúdos e/ou as videoaulas dos ​capítulos ​Geekie One para o                     
estudo individual.   
➔ Utilizando a aba de ​Materiais para compartilhar arquivos do Drive e ​links que                         
direcionam a páginas da internet com artigos, notícias, vídeos e até mesmo                       
simuladores e ​sites​ de realidade virtual e aumentada.  
➔ Outra possibilidade é o envio desses materiais pelo ​Mural ​da turma.                     
Lembrando também que, pelo Geekie One, o(a) docente consegue                 
acompanhar quais alunos(as) acessaram os materiais enviados e quais não                   
acessaram.  
➔ Enviando Atividades ​para acompanhar o entendimento da turma sobre o                   
assunto e definir estratégias para o momento presencial/síncrono com os(as)                   
estudantes. 
 
12 
 
 
Compartilhamento de materiais por meio de um capítulo Geekie One. 
 
 
Como preparar bons materiais e orientações de uso: 
Ao preparar materiais para a aplicação da sala de aula invertida, tenha em mente que eles                               
precisam ser didáticos o suficiente para que os(as) estudantes consigam consumi-los de                       
forma autônoma. Por isso, é preciso ​orientá-los(as), dar suporte e ​feedback ​para que                         
saibam exatamente o que é esperado deles(as) com relação ao consumo de cada material. 
 
Alguns(as) estudantes se sentem na obrigação de ler tudo o que o(a) professor(a) envia.                           
Para evitar sobrecarga, deixe claro o objetivo de cada material e que o(a) estudante pode                             
escolher se debruçar naqueles em que mais tem interesse ou que parecem ajudar mais                           
no processo de aprendizado​. Dar escolhas para os(as) estudantes é um passo importante                         
para o desenvolvimento da autonomia. 
 
Ao compartilhar os materiais para momentos assíncronos, além dos direcionamentos do                     
que é esperado, o(a) professor(a) não pode se esquecer de ​estabelecer um ​prazo para uso                             
dos materiais. 
 
 
B) 2º passo: Registro das anotações e dúvidas pelos(as) estudantes 
É muito importante que o(a) estudante faça registros ao se debruçar sobre os conteúdos e                             
materiais enviados pelo(a) professor(a). ​Fazer anotações dos pontos mais importantes,                   
registrar dúvidas e ideias que surgirem ao longo da leitura e construir formas de                           
resumo e sistematização podem contribuir para o sucesso dessa metodologia​. Esse é o                         
momento de o(a) estudante desenvolver a sua autonomia, encontrando os melhores                     
caminhos para o seu aprendizado. De acordo com Horn e Staker (2015): “Mudar o                           
fornecimento do conteúdo-base para um formato ​on-line dá aos estudantes a                     
oportunidade de retroceder ou avançar de acordo com a sua velocidade de compreensão.                         
13 
 
Eles decidem o que e quando assistir, e isso lhes dá maior autonomia em sua                             
aprendizagem”. Dessa forma, contribuímos para que o(a) estudante tenha controle sobre o                       
tempo, lugar, caminho e/ou ritmo.  
 
 
C) 3º passo: Atividades práticas no momento da aula  
Na sala de aula, seja presencial ou nos momentos síncronos nas aulas remotas, os(as)                           
alunos(as) tiram as dúvidas que surgiram no momento do estudo individual, e o(a)                         
professor(a) propõe e orienta atividades, debates e projetos acerca dos conteúdos                     
previamente estudados. Esse momento se torna propício para o desenvolvimento de                     
habilidades e competências cognitivas e socioemocionais, levando os(as) estudantes a                   
promoverem a aplicação e transferência dos conceitos e saberes em diferentes situações                       
de aprendizagem. Assim, estamos contribuindo para a compreensão e atribuição de sentido                       
pelos(as) estudantes sobre o assunto trabalhado e promovendo a sua formação integral.  
  
Para esse momento, o​ ​Geekie One ​oferece alguns possíveis caminhos: 
➔ Utilização das seções de ​Práticas Ativas ​dos capítulos Geekie One                   
(Investigando, Expressando ideias, Pontos de vista, Roda de conversa, Mão na                     
massa). Essas seções apresentam propostas de atividades práticas,               
investigações científicas, experimentos e debates.  
➔ Realização das ​Rotinas de Pensamento propostas muitas vezes nas                 
introduções dos capítulos Geekie One (veja mais na próxima seção “Rotação                     
por estações”).   
➔ Retomada dos pontos de maior dúvida e dificuldade das ​Atividades ​enviadas                     
por meio da leitura dos relatórios de participação e desempenho da turma.  
 
 
 
 
 
14 
 
Modelo 2 — Rotação por estações 
Este modelo de rotação pode ser realizado em uma sala, em diferentes espaços ou até                             
flexibilizada para combinar momentos e espaços presenciais e remotos. Aqui a turma segue                         
um cronograma predefinido pelo(a) professor(a) e é dividido em grupos que se alternam                         
em 3 estações: ​diretiva, individual e colaborativa​. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como separar bons grupos? 
Na preparação das estações, ​o agrupamento dos(as) estudantes deve ser feito usando                       
dados diagnósticos sobre as dificuldades e facilidades de cada um​. Assim, na estação                         
diretiva será possível preparar instruções personalizadas para atender às necessidades                   
comuns a cada grupo de estudantes, sejam elas de uma explicação, exemplificação, revisão                         
ou até de desafio. Essa é uma boa oportunidade para fortalecer a relação entre                           
professor(a) e estudantes e conhecer de perto as necessidades de cada um. 
 
O ​Geekie One ​foi pensado para tornar a ​aprendizagem visível e, por isso, possui                           
funcionalidades que facilitam e centralizam dados diagnósticos dos(as) estudantes. Com as                     
Atividades​, é possível montar listas de exercícios com questões dissertativas e alternativas                       
que podem ser corrigidas na própria plataforma. Os dados de participação e desempenho                         
são disponibilizados nos relatórios em tempo real para professores(as) e estudantes.  
   
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As estações 
 
A) Estação diretiva  
Um grupo fica com o(a) professor(a) para receber instruções adicionais ou tirar dúvidas                         
para desenvolver ainda mais a compreensão.  
 
Tendo em mente as necessidades de cada grupo, o(a) docente pode preparar uma                         
instrução e utilizar os diversos recursos dos ​capítulos Geekie One​, como vídeos, imagens e                           
animações. Para deixar a ​aprendizagem visível​, pode ainda escolher ​rotinas de                     
pensamento (​Ritchhart et al., 2011) ​com as quais já esteja familiarizado(a) ou as do próprio                             
capítulo, comumente encontradasnas seções de abertura ​Para começar e refletir e Olhar                         
de cientista​. 
B) Estação individual  
Este grupo de estudantes se dedica ao estudo dirigido individual ​on-line, ​utilizando                       
conteúdos selecionados pelo(a) professor(a). 
 
Para este estudo dirigido, docentes selecionam diferentes recursos que estejam                   
relacionados e complementem as atividades das outras estações, mas sem perder de vista                         
que estudantes precisam fazer novas conexões, refletir sobre seus conhecimentos e                     
construir novos entendimentos.  
 
Estes direcionamentos podem ser compostos no ​Geekie One​ de várias maneiras: 
➔ Com instruções e indicações nos ​Materiais e ​Mural (veja a seção “Sala de                         
aula invertida”).  
➔ Enviando Atividades ​personalizadas para grupos ou um(a) estudante,               
segundo necessidades de aprendizagem identificadas em dados dos               
relatórios ou em outras evidências de aprendizagem. 
➔ Indicando o uso do ​Plano de estudos personalizado do Geekie One​. Este                       
plano de estudos retoma os conteúdos vistos com o(a) professor(a) na                     
semana anterior, levando em conta as interações com o material: páginas de                       
16 
 
capítulos, videoaulas e exercícios. Com estas informações, a própria                 
plataforma sugere uma trilha personalizada de estudos para que cada                   
estudante possa aprofundar nos conhecimentos que ainda precisam ser                 
reforçados ou ir além e ser desafiado(a).  
Todas essas possibilidades permitem que estudantes passem por uma estação individual,                     
personalizada e com controle do tempo, ritmo e caminho para construir seu aprendizado. 
  
C) Estação colaborativa 
Os(as) estudantes desenvolvem atividades ou projetos em pequenos grupos. 
 
Existem várias possibilidades para compor o trabalho em pequenos grupos com                     
construções conjuntas, jogos ou até mesmo desafios elaborados e experimentados                   
pelos(as) próprios(as) estudantes. Nos ​capítulos do Geekie One​, também ​existem                   
sugestões de ​práticas ativas de mão na massa, pesquisa, construção de materiais, entre                         
outros, que podem ser utilizados na estação colaborativa.  
 
No contexto da pandemia, enquanto medidas de distanciamento entre pessoas forem                     
necessárias, podemos adaptar atividades do ​Geekie One ​aproveitando muito de                   
ferramentas digitais para a construção conjunta. O ​Kahoot ​e ​Mentimeter são bons para                         
fazer perguntas de múltipla escolha, ​quiz ou perguntas de respostas abertas. Nesta opção,                         
os(as) estudantes podem criar ​quizzes para desafiarem uns aos outros, aprofundando                     
conhecimentos para poderem compor boas perguntas e aprendendo ou revisando ao                     
responder para seus pares. Para criações colaborativas com imagens, desenhos, textos, ​gifs                       
e ​hiperlinks​, boas opções são o ​Padlet ​e o ​Jamboard​. Com estas ferramentas, estudantes                           
podem fazer uma construção colaborativa ao mesmo tempo, tornando o pensamento de                       
todos(as) visível e fazendo conexões com as ideias de seus(suas) colegas. 
 
Assista: conheça um passo a passo para ​utilizar essas 4 ferramentas digitais em suas                           
aulas e veja exemplos de ​criações colaborativas que professores(as) já fizeram com seus                         
estudantes​. 
 
Leia também​: ​Como usar o Padlet para criar experiências de aprendizagem incríveis 
 
 
Customize conforme o necessário 
Sem deixar as características do ensino híbrido para trás, é possível adaptar a rotação nas                             
estações para aulas presenciais e remotas para as nossas necessidades atuais. Considere,                       
por exemplo: 
● Para montar as estações, além de usar diferentes espaços da escola como quadras,                         
pátios, salas e laboratórios, uma das estações pode ser feita em casa. 
● O tempo dedicado entre cada estação é definido pelo(a) professor(a). Por que não                         
fazer uma estação com duração de uma aula inteira? A cada aula, estudantes                         
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https://youtu.be/wxJE0NIm1tI?t=1
https://youtu.be/wxJE0NIm1tI?t=1
https://youtu.be/HfpMuA2Mqvc?t=1
https://youtu.be/HfpMuA2Mqvc?t=1
https://www.geekie.com.br/blog/padlet-como-criar-murais-para-suas-aulas/
 
trabalham em uma estação diferente, e o(a) professor(a) pode direcionar sua                     
atenção na estação diretiva enquanto um(a) monitor(a) faz a assistência a                     
estudantes na estação colaborativa. 
 
Se pensarmos nos desafios de mesclar a rotação por estações em um ensino presencial,                           
como podemos adaptar ainda mais para ​adequar ao contexto de volta às aulas                         
presenciais quando teremos grupos de estudantes que frequentam a escola                   
presencialmente e outro grupo remoto? 
 
 
Exemplo 1:​ uma turma permanece somente a distância, enquanto outra frequenta a escola. 
A troca das estações ocorre por aula. 
 
 
Considere uma mesma turma dividida em dois grupos de estudantes: o primeiro frequenta                         
a escola algumas vezes por semana, enquanto o segundo faz atividades apenas remotas.                         
Em um exemplo, no primeiro horário da aula de Ciências, o(a) professor(a) deixa o grupo 1,                               
presencial, em trabalhos colaborativos. Enquanto isso, pode se dedicar ao grupo 2, que está                           
em casa, na estação diretiva. Na segunda aula de Ciências, essas estações se invertem, e                             
o(a) professor(a) agora fará a instrução com a turma presencial, enquanto estudantes em                         
casa utilizam ferramentas digitais para uma atividade colaborativa. 
 
Por fim, em um terceiro horário, o(a) professor(a) pode dedicar a aula para estudos                           
individuais que estudantes podem fazer em casa. Neste momento, o(a) docente pode ainda                         
disponibilizar uma videochamada para tirar dúvidas pontuais de estudantes ou utilizar esse                       
tempo para planejamento de atividades. 
 
Mesmo que um grupo esteja sempre remoto, ainda assim podem ser desenvolvidos                       
elementos essenciais do ensino híbrido: a autonomia nos estudos, a colaboração entre                       
pares e a personalização na instrução docente. Após um retorno às aulas presenciais, estes                           
18 
 
elementos poderão ser transferidos mais facilmente para a sala de aula porque estudantes                         
já terão experimentado o modelo. 
 
 
Exemplo 2: uma mesma turma retornou primeiro às aulas e foi dividida em estações por                             
dia da semana. É possível mesclar momentos presenciais e a distância. 
 
 
Considere um cenário em que uma mesma turma frequenta a escola na mesma semana. A                             
turma é dividida em três grupos que se alternam nas estações por dia da semana. Se                               
quisermos manter o distanciamento entre as pessoas, podemos utilizar os diferentes                     
espaços físicos disponíveis na escola e ainda propor que a estação individual seja feita em                             
casa. Se for este o caso, podemos seguir uma sugestão semelhante à do exemplo anterior,                             
em que a estação individual remota pode ser complementada com a disponibilidade de                         
uma videochamada com um(a) monitor(a) para tirar dúvidas dos(as) estudantes. 
 
Dessa maneira, em uma mesma semana, todos os grupos conseguem passar portodas as                           
estações, e, a cada dia da semana, o(a) professor(a) se dedica a fazer instruções                           
diferenciadas para cada grupo na estação diretiva.  
 
Após o término dessas estações, em uma quarta aula, seria possível criar uma                         
videochamada com todos(as) os(as) estudantes remotos para o fechamento dos estudos                     
das estações e/ou fazer uma pequena avaliação para acompanhar as aprendizagens. 
 
 
 
19 
 
Considerações finais 
 
Os modelos de ensino híbrido podem se somar às práticas que sua escola já realiza.                             
Diferentes professores(as) já experimentaram práticas ativas e trabalhos colaborativos e já                     
vivenciaram aulas ​on-line​. Agora, temos a oportunidade de rever esses aprendizados e                       
propor uma dinâmica melhor e mais estruturada nos momentos presenciais e remotos para                         
os(as) estudantes. 
 
Este caminho precisa de uma mentalidade de crescimento, pois requer experimentar, errar                       
e aprender, mas se tivermos em mente nosso objetivo de proporcionar aos(às) estudantes                         
mais autonomia e oportunidades de desenvolverem novas habilidades, temos certeza que                     
valerá a pena. Neste processo, professores(as) também ressignificam seu papel como                     
mediadores(as) e se capacitam para usar novas tecnologias e dados para personalização                       
com o ​Geekie One​. 
 
Apresentamos aqui apenas algumas das possibilidades do ensino híbrido usando modelos                     
como guia, mas é possível mudá-los segundo as necessidades de cada escola. Por isso, a                             
dica é não se prender a eles e experimentar! 
 
A ​nova era da educação ​precisa de novas formas de ensinar e aprender que sejma mais                               
conectadas, visíveis, personalizadas e ativas​. Essa será uma exigência constante das                     
famílias de estudantes, que estão cada vez mais atentas ao processo de ensino e                           
aprendizagem após a vivência da escola dentro de suas casas. Ademais, o modelo híbrido                           
como tendência da nova era da educação é também a aceleração de um processo de                             
atualização das escolas para uma forma de ensinar e aprender coerente com o século XXI                             
e os desafios que traz consigo para escolas, famílias e a sociedade. Vamos juntos(as)? 
 
   
20 
 
Referências Bibliográficas 
 
BACICH, Lilian. ​A sala de aula “híbrida”​. São Paulo, 3 ago. 2020. Disponível em:                           
<​https://lilianbacich.com/​> Acesso em: 20 ago. 2020. 
BACICH, Lilian; TANZI NETO, Adolfo e TREVISANI, Fernando. Ensino Híbrido​: personalização e                       
tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015. 
BACICH, Lilian; MORAN, José M. ​Metodologias ativas para uma educação inovadora​: uma                       
abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2017. 
DWECK, Carol S. Mindset​: a nova psicologia do sucesso (2006). Rio de Janeiro: Objetiva,                           
2019. 
 
HORN, Michael B.; STAKER, Heather. ​Blended​: Using Disruptive Innovation to Improve                     
Schools. San Francisco, CA :Jossey-Bass, 2015. 
MORAN, J. M. ​A educação que desejamos​: novos desafios e como chegar lá. Campinas:                           
Papirus, 2012. 
OCDE. ​A framework to guide an education response to the Covid-19 Pandemic of 2020.                           
Disponível em:   
<​https://www.hm.ee/sites/default/files/framework_guide_v1_002_harward.pdf​>. Acesso   
em: 10 ago. 2020. 
Ritchhart, Ron; Church, Mark; Morrison, Karin. Making Thinking Visible. Hoboken, NJ:                     
Jossey-Bass, 2011. 
Tucker, Catlin R.; Wycoff, Tiffany; Green, Jason T. Blended learning in action​. A practical                           
guide toward sustainable change. Corwin Press, 2016. 
 
Documentação pública 
Parecer CNE/CP Nº 11/2020. Disponível em: 
<​http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=148391-pc
p011-20&category_slug=julho-2020-pdf&Itemid=30192​>. Acesso em: 18 ago. 2020. 
 
   
21 
https://lilianbacich.com/
https://www.hm.ee/sites/default/files/framework_guide_v1_002_harward.pdf
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=148391-pcp011-20&category_slug=julho-2020-pdf&Itemid=30192
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=148391-pcp011-20&category_slug=julho-2020-pdf&Itemid=30192
 
Quem fez este e-book 
 
 
Christie Sototuka 
Bacharel e licenciada em Ciências Biológicas pela USP e Universidade 
de Stirling, Christie é educadora há 8 anos de crianças e jovens no 
Movimento Escoteiro e tem artigo publicado em periódico de 
educação ambiental. Na Geekie, foi Coordenadora editorial e 
atualmente trabalha como Designer Pedagógica. 
 
 
Paulo Raphael Siqueira Bittencourt 
Professor de História há mais de 12 anos trabalhando com 
pré-vestibular, ensino médio e fundamental II. Formado em História na 
UFRJ com Mestrado em Educação na mesma instituição. Pesquisas na 
área do ensino de História e História da Educação. Artigos publicados 
em periódicos do campo. Trabalha atualmente na Geekie como 
Designer Pedagógico. 
 
   
22 
 
Conheça o Geekie One 
 
O ​Geekie One​ é uma plataforma de educação personalizada que alia tecnologia de ponta a 
conteúdo hiperatualizado e consultoria pedagógica parceira na jornada de inovação de 
cada escola. 
Ele é a melhor plataforma para atender as demandas da Nova Era da Educação por 
proporcionar uma aprendizagem mais ​visível​, ​conectada​, ​ativa ​e ​personalizada​. Tudo isso 
resulta em uma​ formação integral dos(as) estudantes​, focada no desenvolvimento de 
competências e habilidades cognitivas e socioemocionais. 
Com o ​Geekie One​, sua escola se diferencia da concorrência e atende as expectativas das 
famílias que buscam o desenvolvimento de seus filhos e suas filhas para encarar os 
desafios de um mundo em constante transformação, sem deixar de lado a preparação 
para o Enem e vestibulares. 
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como podemos concretizar essa parceria para levar sua escola a um novo patamar em 
2021! 
 
 
23 
https://materiais.geekie.com.br/demonstracao-geekie-one
24

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