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Definição Modalidade de Ensino: Ambientes Colaborativos, Ensino Híbrido, Aprendizagem Colaborativa. Propósito Compreender como a aprendizagem colaborativa pode proporcionar uma melhoria no ensino. Objetivos Módulo 1 Compreender o que é aprendizagem colaborativa. Módulo 2 Identificar as diferenças entre os tipos de Ambiente Virtual de Aprendizagem. Módulo 3 Reconhecer o modelo de ensino de ensino híbrido. Módulo 4 Identificar as potencialidades do ensino híbrido. Introdução Ambiente Colaborativos, Google Drive, One Drive, Ensino Híbrido e Google Class Room são coisas que, durante toda essa pandemia, ouvimos e presenciamos muito. Quando abordávamos somente assuntos como ensino híbrido, ou método de aprendizagem, era algo que estudávamos, em alguns casos praticávamos, mas era algo distante que hoje se faz presente. Nesse segundo tema, iremos explorar um pouco mais esses assuntos, mostrando como esses conceitos podem beneficiar um aprendizado centrado na colaboração mútua e no aprendizado descentralizado do professor. Esperamos que os conteúdos possam dar uma visão mais ampla de como podemos tornar o ensino mais dinâmico. Módulo 1 TIPOS E DEFINIÇÕES DE APRENDIZAGENS COLABORATIVAS O que é aprendizagem colaborativa? Antes de compreendermos os tipos de aprendizagens colaborativas, vamos estudar algumas definições existentes sobre esses conceitos. Dillenbourg Apropriando-nos da definição de Dillenbourg (1999), aprendizagem colaborativa é uma situação de aprendizagem na qual duas ou mais pessoas aprendem ou tentam aprender algo juntas. Gokhale Para Gokhale (1995), os alunos são responsáveis pelo aprendizado uns dos outros, de modo que o sucesso de um acaba por influenciar no sucesso do outro. Corroborando ainda com esse pensamento, para Gokhale, o aprendizado serve como forma de favorecimento do desenvolvimento da capacidade crítica, pois favorece, por meio dos debates, a capacidade critica além da clarificação de ideias próprias e da avalição de ideias de colegas. Torres e Irala Para Torres e Irala (2014) o aprendizado é algo amplo, podendo a aprendizagem colaborativa assumir ampla caracterização havendo dinâmicas diferentes para cada contexto: “Aprender algo também é um conceito muito amplo, pois pode significar o acompanhamento de um curso ou ainda a participação em diversas atividades como, por exemplo, as de resolução de problemas; o aprender “em conjunto” pode ser interpretado de diversas maneiras, como situações de aprendizagem presenciais ou virtuais, síncronas ou assíncronas, esforço totalmente em conjunto ou com divisão de tarefas. Assim sendo, a prática de aprendizagem colaborativa pode assumir múltiplas caracterizações, podendo haver dinâmicas e resultados de aprendizagem diferentes para cada contexto específico. Em uma visão mais ampla do que significa aprender colaborativamente, pode-se dizer que, de maneira geral, espera-se que ocorra a aprendizagem como efeito colateral de uma interação entre pares que trabalham em sistema de interdependência na resolução de problemas ou na realização de uma tarefa proposta pelo professor.” (p.65) Diante dessa proposta de aprendizagem, a interação em grupos tem o poder de realçar o conhecimento. Entende-se que, para uma aprendizagem mais eficiente, o ideal é que tenhamos a colaboração em vez de competitividade e a forma isolada. Colaboração Quando trazemos essa abordagem para um contexto educacional, teríamos em uma aprendizagem colaborativa duas ou mais pessoas trabalhando juntas em prol de um objetivo, onde há ajuda mútua com a finalidade da construção do conhecimento. Quando pensamos na ação do professor na proposta da aprendizagem colaborativa, devemos entender que não basta ele colocar, sem nenhum planejamento, os alunos em grupo para que desenvolva a sua aprendizagem, há de se criar situações em que haja troca significativas, não somente entre os alunos, mas também os professores. Aprendizagem Colaborativa apoiada por computador Até o momento, apresentamos definições de aprendizagens colaborativas, todavia, não podemos esquecer que, com o desenvolvimento da tecnologia, ou dos recursos tecnológicos que temos à nossa disposição, não podemos restringir a aprendizagem colaborativa a um ambiente físico ou fixo. Hoje temos e-mails, WhatsApp, Google Drive, planilhas eletrônicas, Facebook, Skype, Youtube, Instagram, ferramentas que nos permitem, ainda que estejamos distantes, trocar informações, proporcionando uma aprendizagem colaborativa. Essas ferramentas que se tornaram parte do nosso cotidiano, ainda mais com a pandemia que assolou o mundo, nos permitem compartilhar pensamentos, projetos, favorecendo assim uma maior interação, seja por meio de sites, plataformas ou aplicativos (Oliveira, Ferreira e Oliveira, 2016). Além dos computadores, observamos a popularização dos smartphones, quando observado o uso da internet, seja para consulta de algo na grande rede, acesso a bancos ou mesmo para estudo. Tomando como base a funcionalidade do estudo, tendo como objetivo a aprendizagem colaborativa, observamos em diversos artigos (GALLON E RICHTER, 2016; LOPES e VAS, 2016) o uso do aplicativo para smartphone Whatsapp. Mais que um aplicativo de conversa, por escrita, voz ou vídeo, esse aplicativo, por ter uma funcionalidade onde é possível agrupar pessoas, garante que as trocas de informação entre as mesmas se tornem mais rápidas. O WhatsApp em si não é uma rede social, pois sua estrutura é compatível com a definição de mídia social, porém esse aplicativo tem a capacidade de gerar incontáveis redes sociais através da formação de grupos em sua plataforma, fomentando de forma intensa a interação dos participantes, ou seja, os “atores sociais” envolvidos. É justamente por meio dessa capacidade de gerar redes sociais, que este aplicativo pode ser utilizado como ambiente de aprendizagem, especialmente fora da sala de aula e complementar a esta, uma vez que torna possível proporcionar aos alunos, alternativas que estimulem sua formação e constante aprendizado, através da aprendizagem móvel (Mobile Learning ou m-learning) ubíqua e colaborativa, ressaltando que essas práticas estão cada vez mais em voga no contexto educacional e profissional vigente, trazendo “consequências importantes, e representando significativos desafios para os processos de ensinar e de aprender (LOPES e VAS, 2016.p. 8) Para Lopes e Vas (2016), o Whatsapp como uma extensão da sala de aula faz com que haja uma promoção da aprendizagem por meio da colaboração, fazendo com que o professor possa usar a seu favor um recurso que para muitos mais atrapalha do que ajuda. Com a utilização do recurso a sala de aula não fica restrita ao ambiente educacional, os alunos podem tirar dúvidas, podem trocar materiais fazendo uso do seu smartphone, tendo uma maior interação entre os mesmos, seja pelo smartphone ou mesmo fazendo uso do recurso web do Whatsapp. Kaieski, Grings, Fetter (2015), apontam em seus estudos as potencialidades do Whatsapp em diversas partes do mundo destacando os seguintes trabalhos: 1 Rambe e Bere (2013) conduziram um estudo na África do Sul com o objetivo de investigar os potenciais pedagógicos do emprego do envio de mensagens eletrônicas através do WhatsApp para criar espaços dialógicos alternativos propensos ao engajamento e à colaboração entre estudantes em um ambiente informal; 2 Plana (2013) desenvolveu um projeto na Espanha que visou a explorar as vantagens e desvantagens da utilização do WhatsApp para melhorar as habilidades de leitura dos alunos durante a aprendizagem da língua inglesa; 3 Mudliar e Rangaswamy (2015) realizada na Índia obteve um aspecto inesperado em relação às interações entre gênero, que são muito relevantes no âmbito educacional. Nesse país, a segregação social e de gênero é muito forte, e os meninos e as meninas são separados no ambiente escolar. Contudo,no mundo digital, por meio da troca de mensagens no WhatsApp, houve um rompimento dessas barreiras, e os alunos interagiram. A pesquisa sugere que o WhatsApp cria um ambiente de baixo risco, o que facilita novas interações com o gênero diferente, tornando a sala de aula digital livre de restrições sociais e de gênero. Todos esses trabalhos apontam para a forma como ocorre a interação entre os alunos, o que beneficiou a todos pela interação proporcionada pelo aplicativo. Tipos de Aprendizagem Colaborativa Quando falamos de aprendizagem colaborativa, temos em mente que estamos falando de um aprendizado que preza por: Aprendizagem Centrado no todo. Professor Visto como um orientador. Aprendizagem proativa e investigativa. Ênfase na aplicabilidade. Aprendizagem em grupo. Transformação. Quando fazemos um paralelo entre a característica da aprendizagem tradicional e a aprendizagem colaborativa, podemos ver como existe uma antítese grande entre os dois modelos. Características da Aprendizagem Tradicional Características da Aprendizagem Colaborativa Ambiente educacional centrado no professor Desenvolvimento do senso de trabalho em equipe Professor visto como figura autoritária Professor visto como mediador do saber Aprendizagem reativa e passiva Desenvolvimento das habilidades de compreensão e de saber lidar com pontos de vista diferentes Ênfase na matéria Desenvolvimento de novas competências comportamentais e intelectuais Aprendizagem solitária Melhoria nos relacionamentos interpessoais Memorização Aprendizagem prática, em vez de memorização teórica Tabela 1 - Aprendizagem Colaborativa x Tradicional. Diante desse aspecto, aparecem proposta educacionais que corroborem com o modelo de aprendizagem colaborativa. Nesse sentido destacamos, dentre os modelos de aprendizagem que preze por uma educação colaborativa, quatro exemplos de aprendizagem, A metodologia PBL (Problem-Based Learning ou Project-Based Learning) ou Aprendizagem Baseada por Problemas (ou Projetos); Aprendizagem por Pares (Peer Instruction); Aprendizagem pelo Método Jigsaw e o Método 300. Outras propostas para metodologias ativas também abordam a forma de aprendizagem colaborativas, mas no momento daremos ênfase a essas propostas de ensino. A Aprendizagem Baseada em Problemas. Diante de tantas mudanças na postura educacional dos alunos, onde há a necessidade cada vez maior de que a formação dos estudantes esteja alinhada com a proatividade e o protagonismo do mesmo, há a busca, no espaço educacional, de mudança nos processos pedagógicos e que faça com que a prática de ensino seja cada vez mais interessante, atraente e útil para o aluno, despertando, assim, o interesse e a curiosidade pela aprendizagem (PERRENOUD e GATHER, 2002). De acordo com Moran (2007, p.21), “a escola é um dos espaços privilegiados de elaboração de projetos de conhecimento, de intervenção social e de vida. É um espaço privilegiado de experimentar situações desafiadoras do presente e do futuro, reais e imaginárias, aplicáveis ou limítrofes”. Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) se utiliza de projetos realistas que sempre se baseia em um problema ou uma questão que seja motivadora e envolvente para o estudante focando no trabalho cooperativo para a resolução de problemas (BENDER, 2014). Dessa forma, a ABP acaba promovendo mudanças consideráveis no ensino e na aprendizagem, é uma alternativa interessante, uma vez que estimula sempre a participação dos discentes com algumas técnicas que os colocam como foco principal no processo educacional. Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) A ABP tem como premissa básica o uso de problemas da vida real para estimular o desenvolvimento conceitual, procedimental e atitudinal do discente. (BOROCHOVICIUS E TORTELLA, 2014, p.268). A tabela a seguir é apresentada por Borochovicius e Tortella (2014) partir dos estudos realizados. Figura 1: Método de Aplicação do PBL Nesta imagem, a atividade é dividida em quatro etapas, nas quais uma situação problema é apresentada aos estudantes, tendo como finalidade que eles trabalhem de forma colaborativa; num segundo momento há o momento da pesquisa sobre o tema proposto e, posteriormente, a apresentação dos resultados, dando ao professor na parte final a oportunidade de explanar mais alguns conceitos que pode não ter sido tratado dando prosseguimento a aula. Aprendizagem por Pares (Peer Instruction) A instrução por pares foi desenvolvida por Eric Mazur em meados dos anos 90 e pode ser definida como “um método de ensino baseado no estudo prévio de materiais disponibilizados pelo professor e apresentação de questões conceituais, em sala de aula, para os alunos discutirem entre si” (ARAÚJO e MAZUR, 2013, p.367). Segundo Mansur e Somer (1997), a metodologia pode ser aplicada levando em consideração 9 etapas, como descrito na tabela a seguir. ETAPA TIPO DE AÇÃO 1ª Apresentação oral sobre um conceito ou teoria por aproximadamente 20 minutos. 2ª Uma pergunta conceitual, usualmente de múltipla escolha, é feita aos alunos sobre o que foi apresentado na exposição oral. 3ª Os alunos têm um tempo mínimo até dois minutos para pensarem individualmente, formulando uma argumentação que justifique suas respostas. 4ª Os alunos informam suas respostas ao professor. 5ª Baseando-se, o professor pode avançar para o passo seis (quando a frequência de acertos estiver entre 35% e 70%), ou diretamente para o passo nove (quando a frequência de acertos for superior a 70%) 6ª Os alunos discutem a questão com seus colegas, pelo mesmo tempo que tiveram para pensar na resposta. 7ª Os alunos voltam a informar ao seu professor a sua resposta, de modo similar ao descrito no passo 4. 8ª O professor tem um retorno sobre as respostas dos alunos após as discussões e pode apresentar o resultado da votação para os alunos. 9ª O professor, então, explica a resposta da questão aos alunos e pode apresentar uma nova questão sobre o mesmo conceito ou passar ao próximo tópico da aula, voltando ao primeiro passo. Tabela 2: Aprendizagem por Partes. Atenção A eficácia do método será alcançada quando as questões levantadas em sala de aula apresentarem uma distribuição de acertos entre 30 % a 70%; caso seja inferior a esse percentual, o professor pode apresentar a resposta do tema que foi levantado em questão, explicando novamente o conteúdo; todavia se a frequência de acertos for superior a 70%, o professor explica o teste, podendo fazer novos testes ou passar para um novo tópico de sua sequência didática (CHICON, QUARESMA, GARCÊS, 2018). Abaixo apresentamos uma esquematização da utilização do Peer Instruction: Figura 2: Esquematização do Peer Instruction. Aprendizagem pelo Método Jigsaw O Método de aprendizagem cooperativa Jigsaw, segundo Vieira (2000), pode ser entendido como um termo que se refere a diversas técnicas de organização e condução de atividades em sala de aula, onde as atividades são feitas em pequenos grupos para resolução de um problema comum. Fatareli et al (2010, p.161) apresentam suas definições sobre a forma como a utilização desse método desse ser aplicado. No referido método, em uma primeira fase, os alunos são distribuídos em grupos de base e um determinado tópico é discutido por todos de cada grupo. O tópico é subdividido em tantos subtópicos quantos os membros do grupo. Numa segunda fase, cada aluno estuda e discute com os membros dos outros grupos a quem foi distribuído o mesmo subtópico, formando assim um grupo de especialistas. Posteriormente, uma volta ao grupo de base e apresenta o que aprendeu sobre o seu subtópico aos seus colegas, de maneira que fiquem reunidos os conhecimentos indispensáveis para a compreensão do tópico em questão. Cada estudante precisa aprender a matéria para nesse método, inicialmente os alunos são distribuídos em grupos denominados de base e os tópicos a serem estudadossão divididos para cada integrante dos grupos formados. Esse tópico é discutido por todos os integrantes do grupo ainda no grupo base. Depois dessa discussão inicial, o tópico é subdivido em subtópicos do mesmo número dos membros do grupo. No momento seguinte, cada aluno discute e estuda com os integrantes de outros grupos que possuir o mesmo subtópico, formando o grupo dos especialistas. No momento final, os discentes retornam aos grupos de base e expõem o que aprendeu aos seus colegas de modo que todo conhecimento seja reunido e haja uma compreensão do tópico em questão de modo abrangente. Abaixo apresentamos os esquemas de como esse método pode ser utilizado: Figura 3 : Representação esquemática de atividade baseada no método cooperativo de aprendizagem Jigsaw. O Método 300 O método 300 tem por objetivo promover a colaboração entre os estudantes por meio de grupos, formados a partir do rendimento verificado posterior a uma avaliação. Esses grupos possuem estudantes com bom rendimento (que são chamados ajudantes) e estudantes que obtiveram rendimento não satisfatório (ajudados). Os alunos ajudados têm o direito de fazer uma nova avaliação do conteúdo após o cumprimento de metas especificadas pelo professor. Os ajudantes não refazem a avaliação, mas melhoram suas notas iniciais de acordo com a melhora dos estudantes ajudados e com o nível de ajuda oferecido ao grupo (FRAGELLI, 2015). O método trezentos insere-se como um método de aprendizagem ativa e colaborativa e como uma avaliação humanizada que consiste em promover ao máximo a colaboração entre os estudantes, despertando o olhar para as dificuldades de aprendizagem do outro. Contudo, para que essa colaboração seja estimulada, são formados grupos de estudo que procuram mesclar os estudantes que estão, momentaneamente, em situações de aprendizagem diferentes. Para isso, os estudantes participam de uma avaliação individual e, com base no rendimento de cada um, os grupos de colaboração são formados. (FRAGELLI, 2016, p.4-5) A seguir apresentamos uma tabela que resume o método 300: AVALIAÇÃO INDIVIDAL ETAPA 1 Faça um grupo com base no potencial de colaboração: • Passo 1: Ordene os estudantes por nota, da maior para a menor; • Passo 2: Determine a quantidade de grupos (n); • Passo 3: Associe um número a cada estudante, escrevendo de 1 a n (uma vez) e de n a 1(repetidas vezes); • Passo 4: Agrupe os estudantes pelos respectivos números. ETAPA 2 Determine os ajudantes e ajudados ETAPA 3 Defina metas individuais e coletivas, com prazo. • Individuais: para casa, diferenciada para ajudantes e ajudados; • Coletivas: em grupo. ETAPA 4 Realize uma nova avaliação para os ajudados e aplique escalas e a avaliação da ajuda. ETAPA 5 Reavalie ajudantes e ajudados. • Ajudantes: com base na melhora dos ajudados e do nível da ajuda; • Ajudados: com base nas avalições realizadas. Tabela 3: Etapas do Método 300. Com mais esse método, podemos perceber, como a aprendizagem colaborativa se apresenta de forma distintas, mas todas buscando o mesmo ideal tornar o aprendizado mais dinâmico e eficaz. Vídeo Acesse o material digital para assistir ao vídeo. Verificando o aprendizado 1. Em que se baseia a Aprendizagem Baseada em Problemas? a) Se utiliza de projetos realistas que sempre se baseiam em um problema ou uma questão que seja motivadora e envolvente para o estudante, focando no trabalho cooperativo para a resolução de problemas. b) Se utiliza de projetos inventados que sempre se baseiam em um problema ou uma questão que seja motivadora e envolvente para o estudante, focando no trabalho cooperativo para a resolução de problemas. c) Se utiliza de projetos realistas que sempre se baseiam em um problema ou uma questão que seja motivadora e envolvente para o estudante, focando no trabalho não cooperativo para a resolução de problemas. d) Se utiliza de projetos inventados que sempre se baseiam em um problema ou uma questão que seja motivadora e envolvente para o estudante, focando no trabalho não cooperativo para a resolução de problemas. e) Se utiliza de projetos realistas nos quais cada aluno trabalha de forma individual. 2. Ao fazermos a abordagem do Peer Instruction, foi analisado que o percentual de acerto foi menor que 30%. Com isso qual deve ser o posicionamento do professor em relação à turma? a) O professor pode apresentar a resposta do tema que foi levantado em questão e prosseguir com o conteúdo. b) O professor pode apresentar a resposta do tema que foi levantado em questão, explicando novamente o conteúdo. c) O professor prossegue o conteúdo não dando ênfase ao baixo nível de acerto. d) O professor pode apresentar a resposta do tema que foi levantado em questão, exercitando exaustivamente o conteúdo. e) O professor pode apresentar a resposta do tema. 3. Como podemos definir o método de aprendizagem cooperativa Jigsaw, segundo Vieira (2000)? a) Pode ser entendido com um termo que se refere a uma única técnica de organização e condução de atividades em sala de aula. b) Pode ser entendido com um termo que se refere a diversas técnicas de organização e condução de atividades extra na sala de aula. c) Pode ser entendido com um termo que se refere a diversas técnicas de organização e condução de atividades em sala de aula. d) É um termo que se refere a técnica para resolução de problemas. e) Pode ser entendida com um termo se refere a diversas técnicas de organização e condução de atividades fora da sala de aula. Módulo 2 AMBIENTES COLABORATIVOS Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Quando pensamos em um ensino que seja ofertado na modalidade EaD, pensamos em um ensino “solitário”, um ensino em que o aluno é o protagonista da sua formação de fato. Nessa modalidade o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) é o local que torna esse ensino não tão solitário. Por meio de chats interativos de bate papo e fórum de dúvidas é que a formação colaborativa é feita, e isso só é possível se essa interação, a troca entre os estudantes, acontecer nesse caso fazendo uso do AVA como meio facilitador desse processo. Para Martins, Tiziotto e Cazarini (2016) esse ambiente tem por função figurar como um espaço de construção do conhecimento e desenvolvimento de práticas educativas: Os AVAs têm por objetivo principal figurar como um espaço de construção do conhecimento por meio do desenvolvimento de atividades educativas, mediadas pelo uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), valorizando a interação e o trabalho colaborativo. Segundo Santos (2006), os AVAs rompem os limites da sala de aula presencial e favorecem a formação de comunidades virtuais de aprendizagem. (p.115) Para Costa e Franco (2005), a utilização dos AVAs tem se popularizado pois não exige do professor um profundo conhecimento de informática sendo necessário apenas poucas horas de curso de formação para utilização do ambiente. Uma das características básica da utilização de um AVA para promoção do ensino é a autonomia adquirida nessa proposta: só há sucesso na utilização do AVA se o estudante estiver inteiramente centrado na proposta educacional. Figura 4: Exemplo de Ambiente Virtual de Aprendizagem. Figura 5: Exemplo de Ambiente Virtual de Aprendizagem. Para Fainholc (1999), a educação proposta oferecida pela modalidade EaD, com suporte do AVA, transforma-se em uma educação “aberta” que irá proporcionar a inserção de pessoas com diferentes graus de conhecimento e instrução, estando todos imbuídos da mesma intenção, o aprendizado. O AVA, além de proporcionar uma aprendizagem colaborativa, e para que atenda a essa finalidade, pode disponibilizar diversos materiais, sejam eles na forma escrita, na forma de áudio, vídeos ou applets. Para Martins, Tiziotto e Cazarini (2016.), pelo fato de haver uma demanda grande nos cursos superiores há uma necessidade de se acrescentar muitos recursos nos AVAs.Buscando atender as constantes demandas que surgem constantemente nos Ambiente Complexos de Aprendizagem de cursos superiores, o número de ferramentas dos AVAs cresce a cada dia: são e-mails, listas abertas de mensagens, fóruns, portfólios, conferências, chats, wikis, blogs, quizzes, questionários, dentre outras. Em todos os AVAs, podem ainda circular textos, imagens, podcasts e vídeos, de maneira a integrar e potencializar o poder da aprendizagem por meio da comunicação adequada às distintas necessidades e características pessoais dos educandos. (p.115) McKimm, Jollie e Cantillon (2003) definem o AVA como sendo um conjunto de ferramentas eletrônicas voltadas ao processo ensino-aprendizagem, sendo incluso como os principais componentes para uma boa promoção do ensino sistemas que podem organizar conteúdos, acompanhar atividades e, fornecer ao estudante suporte on-line e comunicação eletrônica. Ao falarmos de organização de conteúdo em um AVA, devemos nos remeter aos que defende Milligan (1999), sobre a gestão do aprendizado e como deve ser a forma de disponibilização de materiais em um AVA deve, devendo apresentar algumas ferramentas como: CONTROLE DE ACESSO Geralmente realizado através de senha. ADMINISTRAÇÃO Refere-se ao acompanhamento dos passos do estudante dentro do ambiente, registrando seu progresso por meio das atividades e das páginas consultadas. CONTROLE DE TEMPO Feito através de algum meio explícito de disponibilizar materiais e atividades em determinados momentos do curso, por exemplo, o recurso calendário. AVALIAÇÃO Usualmente formativa (como por exemplo, a autoavaliação). USUALMENTE FORMATIVA (COMO POR EXEMPLO, A AUTOAVALIAÇÃO). Promovida de forma síncrona e assíncrona. ESPAÇO PRIVATIVO Disponibilizado para os participantes trocarem e armazenarem arquivos. GERENCIAMENTO DE UMA BASE DE RECURSOS Como forma de administrar recursos menos formais que os materiais didáticos, tais como FAQ (perguntas frequentes) e sistema de busca. APOIO Como por exemplo, a ajuda on-line sobre o ambiente. MANUTENÇÃO Relativo à criação e atualização de matérias de aprendizagem. Um dos Ambientes Virtuais mais utilizados é o MOODLE, que é gratuito, sendo disponível por meio de uma licença Open Source, estando hoje na versão 3.10. No Módulo I, foi observado que sistemas que foram criados para trabalhos com fins corporativos, diante da pandemia do COVID 19, acabaram sendo adaptados para fins educacionais. No entendimento de Vilaça (2013), os ambientes virtuais podem ser compreendidos de duas formas: • Ambientes Virtuais de Aprendizagem dedicados ou específicos, também chamados de Strictu Sensu. • Ambiente Virtuais de Aprendizagem Adaptados, também chamados de Ambiente lato sensu. Vejamos no entendimento do autor quais as diferenças entre esses dois ambientes: Ambientes Virtuais de Aprendizagem dedicados ou específicos Ambiente Virtuais de Aprendizagem Adaptados • Visão Clássica de Ambientes Virtuais. • Sistema Planejado para fins Educacionais. • Forma Semelhante a Uma sala de aula, com ferramentas pedagógicas interativas e variadas • Visão mais flexível. • Influenciado pela web 2.0 e conceito de Computação nas Nuvens. Tabela 5: AVA dedicado x AVA Adaptados. | Fonte: Vilaça (2013). Podemos citar exemplos de AVAs que são dedicados e AVAs adaptados, conforme tabela abaixo. AVAs Dedicados AVAs Adaptados • MOODLE • TelEduc • Blackboard • Google Classroom • Redes Sociais • Blogs • Wikis • Google Drive • One Drive • Microsoft Teams Tanto nos AVAs dedicados como nos adaptados, podemos observar inserções de elementos tecnológicos que foram muito importantes em meio à pandemia. Diversas secretarias estaduais de educação fizeram uso do Google Classroom para poder continuar o seu processo educacional, assim como diversas instituições, públicas e privadas de ensino superior, fizeram uso da plataforma Teams para continuar o seu processo educacional, seja para aulas, pesquisas ou defesas de trabalho final de curso, defesas de dissertações ou teses. Porém, esse assunto abordaremos no próximo módulo. Com isso, entendemos de forma resumida que os AVAs, além de fazerem uso da internet para que possibilitar de forma integrada e virtual o acesso à informação, por meio de materiais didáticos ali agregados, têm por finalidade o armazenamento e a disponibilização de documentos, possuem uma forma de comunicação, sendo ela síncrona e/ou assíncrona, gerenciam processos administrativos e pedagógicos e a produção de atividades individuais ou em grupo. Vídeo Acesse o material digital para assistir ao vídeo. Verificando o aprendizado 1. São características de um AVA dedicado: a) Flexível e influenciado por computação de nuvens. b) Planejado para fins educacionais e visão clássica de um AVA. c) Blogs e redes sociais. d) O Wiki é um exemplo de AVA dedicado. e) Google Drive e One Drive são exemplos de AVAs dedicados. 2. São características de um AVA adaptado: a) Flexível e influenciado por computação de nuvens. b) Planejado para fins educacionais. c) Visão clássica de um AVA. d) Semelhante a uma sala de aula. e) Possui ferramentas variadas com fins educacionais. 3. É uma característica básica da utilização de um AVA: a) Favorecer o ensino centrado no professor. b) Proporcionar a individualização do estudo. c) Favorecer o ensino bancário. d) Proporcionar uma promoção colaborativa. e) Favorecer o ensino tradicional. Módulo 3 O ENSINO HÍBRIDO NA EDUCAÇÃO O Ensino Híbrido na Educação Para começarmos o Módulo 3, vamos mostrar algumas definições da palavra “híbrido”. A palavra híbrido é um adjetivo masculino, que vem do Latim hybrida, que significa “mestiço, de raças misturadas”. Na biologia, o significado de híbrido relaciona-se com a genética. Atualmente vivemos dias em que temos a possibilidade de ter carros híbridos, em que os veículos elétricos são caracterizados pela presença de diferentes tipos de energia, em que há combinação de um motor de combustão, geralmente movido à gasolina, e um motor elétrico, que auxilia na redução do esforço do motor de combustão e diminuindo assim as emissões de gases na atmosfera. Mas como o “híbrido” está inserido na Educação? Segundo Christensen, Horn & Staker (2013) o ensino híbrido tem surgido como uma forma de inovação diante da sala de aula tradicional, onde a sua potencialidade está diretamente relacionada ao uso das Tecnologias da Informação e Comunicação, onde sua finalidade é mesclar o ensino tecnológico e tradicional. Em muitas escolas, o ensino híbrido está emergindo como uma inovação sustentada em relação à sala de aula tradicional. Esta forma híbrida é uma tentativa de oferecer “o melhor de dois mundos” — isto é, as vantagens da educação online combinadas com todos os benefícios da sala de aula tradicional. Por outro lado, outros modelos de ensino híbrido parecem ser disruptivos em relação às salas de aula tradicionais. Eles não incluem a sala de aula tradicional em sua forma plena; eles frequentemente têm seu início entre não-consumidores; eles oferecem benefícios de acordo com uma nova definição do que é bom; e eles tendem a ser mais difíceis para adotar e operar (CHRISTENSEN, HORN & STAKER, 2013, p. 03) O Ensino Híbrido tem por finalidade alinhar uma forma de ensino que estaria diretamente relacionada aos novos modelos e ambientes educacionais, dando voz ao “novo” perfil de estudantes e cenários educacionais: Com o surgimento de novos cenários educacionais, alunos com novos perfis e modos de aprendizado, tecnologias digitais disponíveis para contribuir com novas metodologias, precisamos apreender uma nova forma de ensino, que estabeleça novas formas de aprender e ensinar. (CAPUCHINHO & NETA, 2017, p.01) Trazendo a definição de Moran (2015) para Ensino Híbrido, vemos que essa forma de ensino não é algo novo, apenas temos hoje uma abordagem diferente propiciada pelatecnologia. Híbrido significa misturado, mesclado, blended. A educação sempre foi misturada, híbrida, sempre combinou vários espaços, tempos, atividades, metodologias, públicos. Esse processo, agora, com a mobilidade e a conectividade, é muito mais perceptível, amplo e profundo: é um ecossistema mais aberto e criativo. Podemos ensinar e aprender de inúmeras formas, em todos os momentos, em múltiplos espaços. Híbrido é um conceito rico, apropriado e complicado. Tudo pode ser misturado, combinado, e podemos, com os mesmos ingredientes, preparar diversos “pratos”, com sabores muito diferentes. (MORAN 2015, p. 27- grifo nosso) Pensando no contexto educacional, as tecnologias digitais favorecem diferentes possibilidades de propostas educacionais. Segundo Lévy (2000), as tecnologias digitais começam a fazer parte da rotina escolar encorajando muitos educadores para mudanças de mentalidade. Pela facilidade de acesso à informação, novas formas de aprendizagem surgem, como conhecimento sendo construídos coletivamente e compartilhados com todos a partir de um clique no mouse (BACICH, NETO &TREVISANI, 2015). Considerando os ambientes tecnológicos onde há a construção de um conhecimento, Coll, Mauri e Onrubia (2010) definem as três relações existentes, como sendo um triângulo interativo. Relação Professor-Tecnologia A partir de um objetivo de aprendizagem fixado, o professor busca fazer uso de uma ferramenta tecnológica específica buscando a potencialização da construção de conhecimento pelo aluno. A preferência da ferramenta de uso e que tornem possível observar os alunos buscando assim a personalização do ensino e aprendizagem. Relação Aluno-Tecnologia É a relação que os alunos podem desenvolver de forma individualizado ou em grupo coma tecnologia digital. A forma como essa interação acontece e da forma ação-reflexão- ação, onde os alunos primeiro fazem uma ação com a ferramenta tecnológica, reflete sobre ela e age novamente tendo como base a suas reflexões. Relação Professor-Aluno-Tecnologia Nessa relação há uma mescla das duas relações apresentadas anteriormente, com o professor tendendo a ser tornar um mediador na relação dos estudantes com a ferramenta na busca de informação e construção de conhecimento. Diante dessas relações, entende-se que as modificações possibilitadas pela tecnologia necessitam de novas metodologias, como já falado quando abordado a temática sobre Sala de Aula Inovadora. Novas metodologias Para que isso aconteça se faz necessário a ressignificação do papel do professor e do aluno, e é essa justamente a proposta que o ensino on-line proporciona, devido ao preenchimento de lacuna que porventura possa existir nesse processo de ensino aprendizagem (BACICH, NETO & TREVISANI, 2015). Modelo de Ensino Híbrido Diante deste cenário, surge a proposta de ensino híbrido, estruturado de uma forma organizacional, como mostra a figura a seguir. Figura 6: Proposta de Ensino Híbrido Para entendermos um pouco mais essa estrutura, vamos definir, segundo os conceitos apresentados por Bacich, Neto & Trevisani (2015), esses quatro modelos híbridos: Modelo de Rotação Nesse modelo os estudantes revezam as atividades realizadas de acordo com um horário fixo ou orientação do professor. Nessas atividades, podem ser propostas discussões em grupo com ou sem a presença do professor, nas quais haverá atividades de escritas, leituras e necessariamente uma atividade on-line. Como mostra a figura, esse modelo se divide em quatro tipos: • Rotação por Estações: Estudantes organizados em grupo, cada um envolvido com uma tarefa de acordo com objetivo proposto pelo professor para sala de aula. Um dos grupos estará envolvido com proposta on-line, podendo ou não ser acompanhado pelo professor. • Laboratório Rotacional: Nesse modelo os estudantes usam os espaços da sala de aula e o laboratório, sendo o laboratório um meio facilitador de aprendizagem não substituindo os focos das lições tradicionais em sala de aula. • Sala de aula Invertida: Nesse modelo o conteúdo é estudado em casa de forma on-line é o espaço da sala de aula é utilizado para discussão e resolução de atividades. • Rotação individual: Nesse modelo cada aluno tem uma lista de proposta que deve complementar em sua rotina para cumprir os temas a serem estudadas. Modelo Flex Os alunos possuem uma lista a ser cumprida, com ênfase no ensino on-line, sendo o ritmo de cada estudante personalizado. O professor fica à disposição para esclarecer dúvidas. Modelo à La carte Os alunos são responsáveis pela organização de seus estudos, de acordo com objetivos gerais a serem atingidos, organizados em parceria com o educador. A aprendizagem, assim como em outros modelos, é personalizada, sendo uma parte do conteúdo ofertada de maneira on-line, podendo ocorrer na escola, casa ou em outro local. Modelo Virtual Enriquecido É uma experiência realizada por toda escola, na qual em cada disciplina os alunos dividem seu tempo entre a aprendizagem on-line e presencial. Nessa modalidade o diferencial é que os alunos podem se apresentar somente 1 vez por semana na escola. Esse é um modelo considerado, assim como o à La carte um modelo disruptivo, pois propõe uma organização de escola que não estamos acostumados. Dentre os quatro modelos apresentados, não há uma hierarquia, tão pouco uma ordem estabelecida para aplicação deles num ambiente em sala de aula, podendo ser aplicados de forma integrada, sendo possível propor uma atividade de sala de aula invertida para realização em aula futura. No próximo módulo, falaremos das potencialidades do ensino híbrido. Vídeo Acesse o material digital para assistir ao vídeo. Verificando o aprendizado 1. Coll, Mauri e Onrubia (2010) definem três relações existentes como sendo um triângulo interativo, são elas: a) Relação Professor-Tecnologia; Relação Aluno-Tecnologia; Relação Professor- Aluno-Tecnologia. b) Relação Professor-Direção; Relação Aluno-Tecnologia; Relação Professor-Aluno- Tecnologia. c) Relação Professor-Tecnologia, Relação Aluno-Direção, Relação Professor-Aluno- Tecnologia. d) Relação Professor-Tecnologia, Relação Aluno-Tecnologia, Relação Professor- Aluno-Direção. e) Relação Professor-Tecnologia, Relação Aluno-Tecnologia, Relação Professor- Aluno-Professor. 2. Na relação “Aluno-Tecnologia” é correto afirmar que: a) É a relação que os alunos podem desenvolver de forma individualizado ou em grupo com a tecnologia digital. b) A forma como essa interação acontece e da forma ação-reflexão. c) Os alunos primeiro fazem uma ação com a ferramenta tecnológica e depois refletem sobre ela. d) A tecnologia é o instrumento principal dessa relação. e) O aluno usa a tecnologia como um fim para suas atividades e não como um meio. 3. O modelo apresentado como “sala de aula invertida” está atrelado a que modelo de ensino de ensino híbrido? a) Modelo Flex. b) Modelo à La carte. c) Modelo por Rotação. d) Modelo Virtual. e) Modelo de Rotação por Estação. Módulo 4 ENSINO HÍBRIDO E A SUA POTENCIALIDADE No Módulo 3, fizemos a abordagem inicial do que era o ensino híbrido. Neste módulo, iremos abordar algumas potencialidades do ensino híbrido. Para começarmos, vamos nos apropriar do pensamento de Schneider (2015, p.01): “É trivial discutirmos a necessidade de readequação de nosso sistema de ensino no Brasil”. Podemos observar que o pensamento de Schneider corrobora com o momento educacional no qual estamos inseridos, mais ainda devido a todo processo que um dia chegou a ser pensado para um futuro “próximo”, mas devido, à pandemia global que fomos acometidos, tivemos que repensar essa prática não mais para “um futuro” e sim para o “presente”. 1 A lei n.º 14.040, de agosto de 2020, deu autorização, devido à pandemia, para que a modalidade de ensino remoto fosse permitida até o final de 2021, valendo a sua carga horária como sendo a mesma do ensino presencial,tanto no ensino básico quanto no ensino superior. 2 Essa lei permitiu que os estudantes pudessem usufruir da forma de ensino de maneira remota sem prejuízo na sua carga horária final. 3 Com o retorno das aulas na modalidade presencial, muitas instituições, que já voltaram a ter aulas presenciais, dessem aos seus alunos, devido à falta de segurança que muitas famílias sentiam e a demora no avanço da vacinação, a opção do ensino remoto de maneira síncrona. Vacinação Hoje temos um percentual de 31,9% da população vacinada fonte: https://ourworldindata.org/covid-vaccinations?country=BRA acesso em 07.set.2021 https://ourworldindata.org/covid-vaccinations?country=BRA 4 Muitas instituições de ensino, isso em setembro de 2021, ainda se encontram totalmente no ensino remoto, com aulas síncronas, outras com aulas assíncronas e síncronas; e outras de forma hibrida. Ressalta-se que a política pública para o enfrentamento educacional diante desse senário de pandemia foi algo que merece destaque nesse sentido, cada Estado ou Município escolheram a sua forma de atuar e disponibilizar a forma de ensino para os estudantes. O Secretaria Estadual de Educação do Estado do Rio de Janeiro (SEEDUC/RJ), por meio de seus professores começaram a disponibilizar, ainda em 2020, aulas gravadas pelos próprios professores, tanto eu seu canal do youtube como também em uma emissora de televisão aberta. Em fevereiro de 2020, a mesma rede de ensino cria um aplicativo onde disponibiliza material escrito, podcast e vídeo aula neste aplicativo, podendo ser utilizado tanto por meio de telefone celular ou pelo computador. Figura 7: Aplique-se. A mudança educacional, que já era prevista, hoje é uma realidade. Essa mudança de ambiente educacional não se resume apenas ao espaço físico, mas também à forma como a forma de ensino tem se apresentado aos nossos estudantes. Tendo como base e documentos norteadores os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM), houve a oportunidade de refletir sobre as práticas educacionais, tendo como ponto de vista principal a necessidade em que houvesse um ensino, onde o pensamento crítico estivesse em voga, sendo possível esse desenvolvimento. Em entrevista à Revista Época em março de 2018, cujo tema foi “O ensino híbrido é o futuro da educação". Para Julia Freeland Fisher, diretora para educação do Clayton Christensen Institute, entidade que estuda a inovação em diversos setores, o ensino híbrido não se resume a uma sala de aula formada por uma tecnologia implementada, mas sim em uma sala de aula onde há troca de experiencias de maneira flexível. Acreditamos que o “blended learning” (ensino híbrido) é o futuro da educação. Ensino híbrido não é qualquer sala de aula que tenha tecnologia. Em vez disso, descreve especificamente a combinação de experiências de aprendizagem flexíveis e on-line dentro das escolas feitas de tijolo e argamassa que ainda contam com comunidades presenciais, interações sociais e cuidados para os estudantes. (Fisher 2018. p.1) Diante desse cenário desenhado para o ensino híbrido há de se ressaltar a personalização do ensino, onde não há um espaço pré-definido para que essa forma de ensino aconteça. Espaço pré-definido Todavia, deve-se atentar para a forma como a personalização acontece, devendo pensar, num primeiro momento na reorganização de saberes aliando a presença da tecnologia em sala de aula, repesando o papel do aluno e do professor nessa proposta metodológica. Diante disso, a forma eficaz para que uma boa personalização educacional aconteça é de suma importância que o professor reveja suas propostas pedagógicas de forma a oportunizar aos estudantes uma participação de forma efetiva na construção do conhecimento. Exemplo Schneider (2015) descreve um exemplo que é muito comum no cotidiano escolar, justificando assim a necessidade de haver uma personalização de conteúdo. Para refletir sobre essa questão, vamos imaginar o seguinte cenário: professor em frente à turma, explicando os conteúdos, e os alunos, em fileiras, ouvindo a explicação para posteriormente, reproduzir o que aprenderam em uma sequência de atividades. Diante disso a personalização do ensino, quando ocorrido em sala de aula, deve ser pensada de forma a dinamizar o espaço, com trabalho em grupos, optando por estações e a inclusão da tecnologia. Todavia essa forma de aprendizado não se restringe ao espaço da sala de aula, ela pode ocorrer em diversos espaços educacionais, dependendo da estrutura na qual está inserida a proposta, como laboratório de informática ou pátio, devendo sempre estar a integração do ensino híbrido alinhada à proposta educacional. Ensino Híbrido: Uma Abordagem Centrada no Aluno. Quando fazemos a abordagem centrada no aluno, não estamos falando de uma abordagem ou um método novo de ensino (BARION E MELLI, 2015; SCHNEIDER, 2015) essa visão está refletida no pensamento de Schneider: “Há mais de dois séculos, surgiram estudos pioneiros preocupados, tentando inverter o círculo vicioso vigente: em vez do aluno estar em torno de uma instrução imposta, a escola deveria girar em torno dele” (2015.p.75) Maria Montessori traz no seu contexto educacional a necessidade de um ambiente apropriado onde as crianças possam viver e aprender (ROHRS, 2010). O método Montessori, que dá ênfase a independência, à liberdade com limites e ao respeito pelo desenvolvimento natural das habilidades física, sociais e psicológicas da criança, serve para encorajar a autodisciplina e o senso de responsabilidade. Nessa vertente, Rohrs (2010) defende que as diferenças entre os alunos sirvam como fator de referências para o processo de ensino aprendizado. A promoção de aprendizagem dos alunos é algo desafiador para o professor, uma proposta para essa aprendizagem pode ser pensada levando em consideração três aspectos: planejamento; foco na pesquisa e no desenvolvimento de projetos e uso da tecnologia (SCHNEIDER, 2015). Para Moran, (2012) o Planejamento inflexível impossibilita fazer as adaptações necessárias ao cotidiano escolar, de igual modo a forma de apresentarmos algo de forma desorganizada, implicando assim na improvisação das aulas, faz com que o foco seja perdido naquilo que tem sido proposto. Ao falarmos de Foco na Pesquisa e no desenvolvimento, pode ser pensado algo de forma que haja conexões dos conteúdos e curiosidades, levando em conta as necessidades dos alunos, não devendo deixar de lado o planejamento e organização. Já na utilização da tecnologia, que pode gerar no educador incerteza e insegurança, que muitas das vezes tem na sua rotina, “um planejamento ◊ transmissão de conteúdo ◊ devolução dos alunos em forma de avaliação”. Nesta mesma vertente Fisher (2018), respondendo ao seguinte questionamento: o quão diferente seria uma abordagem centrada no aluno do que a que as escolas promovem hoje? Tem seu posicionamento defendido, no que corrobora com o pensamento de Moran (2012) e Schneider (2015). Muito diferente do que a maioria das escolas têm hoje. Tradicionalmente, professores ficam na frente da sala de aula para dar a mesma aula a estudantes com diferentes níveis de compreensão. Além disso, nas salas de aula mais tradicionais o tempo é fixo e a aprendizagem é variável. Os alunos passam pelo conteúdo a um ritmo relativamente rígido, com pouca flexibilidade para avançar a algo mais elaborado ou passar mais tempo em tópicos com os quais estão tendo dificuldade. Uma abordagem centrada no aluno muda esse roteiro. A aprendizagem é entregue pensando em cada aluno para que o estudante receba a ajuda que precisa quando precisa. Fundamentalmente, muitos modelos centrados no aluno também passam um pouco do controle para os próprios alunos ao longo da aprendizagem; eles podem acessar o conteúdo on-line a qualquer momento, em qualquer lugar, em vez de dependerexclusivamente de professores para instruções. Ainda que haja certa resistência no uso da tecnologia, quando pensamos na inserção tecnológica no ambiente educacional (NÓVOA, 2001), há uma visão que favorece o professor, pois durante muito tempo foi cobrado que o professor dominasse todo o conteúdo, hoje, pelo fato do professor não ser o detentor do “saber” essa cobrança não é tão presente como já foi em outros tempos. Durante muitos anos, foi cobrado do professor o domínio total do conhecimento da sua área. Assim, ainda causa surpresa o docente admitir para seus alunos e colegas que não sabe o determinado assunto. Pode ser que, em algum momento passado, tenha sido possível ao professor dominar o conhecimento na sua área. Entretanto, com a rapidez das informações e do próprio conhecimento, torna-se mais viável o fato de que não dominamos tudo. (SCHNEIDER, 2015. p.73) Diante dessa visão, entende-se que o aluno, tendo possibilidade de construir seu conhecimento, fazendo uso da sua autonomia, tira em parte a total responsabilidade do professor pelo fracasso escolar. O professor no ensino híbrido Um estudo feito com 110 entrevistados, publicado em abril de 2018 pela Clayton Christensen Institute, revela três problemas para o uso do ensino híbrido no Brasil. Esse estudo mostrou que 79,1% dos 110 entrevistados brasileiros apontam a formação docente como o principal desafio para o uso de tecnologia nas escolas, sendo acompanhada por conectividade e infraestrutura, apontadas como um percentual de 62,7% e 41,8% das citações respectivamente. Esse estudo foi feito não somente no Brasil, mas também na Malásia, e África do Sul. Estudo Ver reportagem em http://porvir.org/formacao-do-professor-e-o-maior-desafio-para-uso- de-tecnologia-mostra-estudo/. Sobre a formação do professor, De Lima e De Moura (2015) defendem que é de suma importância o professor investir na sua formação para que esteja inserido no contexto do ensino híbrido. A escola hoje precisa ser redesenhada, e o professor precisa mudar junto com ela. O mundo moderno requer um docente que promova discussões nas aulas, que estimule o protagonismo dos alunos e seja o mediador de crianças e jovens, os quais ensinam a si mesmo e uns aos outros. Se há algo que precisa ser dito é que o professor deve investir na sua formação e ampliar os seus horizontes. Não podemos continuar fazendo mais do mesmo. É preciso inovar, motivar, encantar, inspirar. (2015. p.91) Dados do Estudo Referente ao Brasil: 1 No Brasil, dos 110 participantes, 50% eram de escolas privadas, 24,5% eram estaduais e 24,5%, municipais, que eram distribuídas por 19 estados. 2 Foram responsáveis por responder aos questionamentos professores, coordenadores diretores e outros, na seguinte porcentagem: 72%, 23%, 12%, e 14% respectivamente. http://porvir.org/formacao-do-professor-e-o-maior-desafio-para-uso-de-tecnologia-mostra-estudo/ http://porvir.org/formacao-do-professor-e-o-maior-desafio-para-uso-de-tecnologia-mostra-estudo/ 3 Quando questionados sobre quais matérias eram utilizados para propor o ensino híbrido, os smartphones ganharam uma grande proporção com 94,9% das citações sendo o, desktops com o sistema operacional Windows, sendo utilizado por 28,2%, e laptops com o mesmo sistema operacional utilizado por, 17,3%. 4 Ao nos atentarmos para utilização tanto dos desktops quando do laptop, podemos inferir que sistema operacional livre, como o Linux, não é muito utilizado pelos docentes, se levarmos em consideração que há escolas públicas nessa pesquisa, que recebem ou receberam computadores por meio de programas do Ministério da Educação e da Cultura, onde o sistema operacional é livre. 5 Essa mesma pesquisa aponta que produtos do Google, com 26,5% e Khan Academy, 14,5%, são meios mais utilizados, sendo seguidos por sites de ensino, YouTube, Microsoft e Code.org. Essa parte das respostas mostra a forma como os docentes têm se relacionado diante de plataformas específicas de ensino, buscando assim o rompimento da forma tradicional de aprendizagem, se abrindo para uma nova forma de aprendizado. A realidade das escolas brasileiras é uma realidade em que há turmas numerosas, o que dificulta o entendimento individual e a personalização. As dificuldades existentes, fora a defasagem, fazem com que o professor precise ajudar o estudante a superar essas dificuldades para que, no final de um ciclo, seu conhecimento seja concreto e capaz de ser aplicado em problemas do cotidiano. Vídeo Acesse o material digital para assistir ao vídeo. Verificando o aprendizado 1. Uma das formas de personalização da educação está apresentada da seguinte forma: a) Reorganização de saberes, aliando a presença da tecnologia em sala de aula, repensando o papel do aluno e do professor. b) Repensar o papel do aluno. c) Repensar o papel do professor. d) Reorganizar os saberes da tecnologia em sala de aula. e) Reorganizar a sala de aula. 2. Em quais documentos norteadores, citados no texto, estão embasadas as mudanças de práticas educativas? a) PCNs LDB. b) PCNS e PCNEM. c) LDB e PCNEM. d) PCNEM e OCN. e) PCNEM e PCN+. 3. “A promoção de aprendizagem dos alunos é algo desafiador para o professor, uma proposta para essa aprendizagem pode ser pensada levando em consideração três aspectos”. Quais são esses três aspectos? a) Planejamento; foco na pesquisa e uso da tecnologia. b) Planejamento; desenvolvimento de projetos e uso da tecnologia. c) Planejamento; foco na pesquisa e no desenvolvimento de projetos e uso da tecnologia. d) Foco na pesquisa; no desenvolvimento de projetos e uso da tecnologia. e) Planejamento; foco no desenvolvimento e no desenvolvimento de projetos e uso da tecnologia. Conclusão Considerações finais Aqui, pudemos observar como o ensino híbrido pode favorecer uma melhor promoção da educação. Foi possível observarmos em exemplos utilizados por meio da pandemia como essa forma de ensino foi colocada à prova e com isso foi possível observarmos o sucesso dela. Sobre os AVAs, compreendemos melhor o que são AVAs dedicados e adaptados, sendo observada a diferenciação entre ambos. Bibliografia ARAÚJO, I. S.; MAZUR, E. Instrução pelos colegas e ensino sob medida: uma proposta para o engajamento dos alunos no processo de ensino-aprendizagem de física. 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Aprendizagem Colaborativa apoiada por computador Tipos de Aprendizagem Colaborativa A Aprendizagem Baseada em Problemas. Aprendizagem por Pares (Peer Instruction) Aprendizagem pelo Método Jigsaw O Método 300 Vídeo Verificando o aprendizado Colaboração Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) Atenção Novas metodologias Vacinação Espaço pré-definido Módulo 2 AMBIENTES COLABORATIVOS Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) CONTROLE DE ACESSO ADMINISTRAÇÃO CONTROLE DE TEMPO AVALIAÇÃO ESPAÇO PRIVATIVO GERENCIAMENTO DE UMA BASE DE RECURSOS APOIO MANUTENÇÃO Vídeo Verificando o aprendizado Módulo 3 O ENSINO HÍBRIDO NA EDUCAÇÃO O Ensino Híbrido na Educação Relação Professor-Tecnologia Relação Aluno-Tecnologia Relação Professor-Aluno-Tecnologia Modelo de Ensino Híbrido Vídeo Verificando o aprendizado Módulo 4 ENSINO HÍBRIDO E A SUA POTENCIALIDADE Ensino Híbrido: Uma Abordagem Centrada no Aluno. O professor no ensino híbrido Dados do Estudo Referente ao Brasil: Vídeo Verificando o aprendizado Exemplo Estudo Conclusão Considerações finais Bibliografia Explore + Conteudista
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