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Nomenclatura internacional para genes e ptnas Gene Humano PAX6 Camundongo Pax6 Proteína Humana PAX6 Camundongo PAX6 Comunicação Intercelular Determina proliferação, diferenciação e migração celular Junções Comunicantes Comunicação direta célula-célula Comunic. intercelular por junção com. (GJIC) Segundos mensageiros, íons cálcio, ATP >1kDa passam Estabeleciemnto de acoplamento elétrico Sistema nervoso e cardio Cada junção: 2 hemicanais (conéxons) consiste em 4 domínios transmembrana Diversidade funcional e tecidual Homotípicos: Conéxons individuais iguais Heterotípicos: Cx. diferentes Cada cx com moléculas de conexina Iguais = Homomérica Diferentes = heteromérica Distribuição rápida de íons e outras moléculas essenciais na regionalização Antes de surgirem limites e compartimentos Conexinas bem caracterizadas: Cx43: coração, encéfalo Cx45: Coração, pâncreas Cx32: mielina Cx36: pâncreas, encéfalo Mutações: Doença de Charcot-Marie-Tooth ligada ao X Conéxons não ligados permitem troca de íons entre citoplasma e extracelular Ativação aberrante = síndrome de surdez e ceratite-ictiose Resumo: Vias de Sinalização Comumente Usadas Durante o Desenvolvimento Página 1 de Medicina Moléculas de Adesão Celular Grandes domínios extracelulares que interagem com matriz extracelular (mec) ou moléculas de adesão vizinhas Geralmente contêm segmentos transmembrana e domínio citoplasmático curto Caderinas Morfogênese embrionária. Regulam: Separação camadas celulares (endo e epidérmica) Migração celular Diferenciação Limites Conexões sinápticas Cones de crescimento neuronais + interação célula-extracelular Originalmente nomes de acordo com local: E-caderina: epitelial N-caderina: neural Medeiam ligação homofílica dependendte de Ca2+ Contém odmínio extrac. grande, transmembrana e cauda intracelular Formam dímeros que interagem com outros agrupamentos em junções aderentes Se ligam a catenina p120, B-catenina, a-catenina Expressão interrompida quando cll. epiteliais → cll. mesenquimais (EMT ep to mes. transition) Superfamília das Imunoglobulinas Mais de 700 membros Molécula de adesão celular neural (NCAM) Apresenta grande domínio extracelular com 5 repetições de Ig e dois de fibronectina Medeia ligação NCAM a si própria e ligação heterofílica a L1, TAG1, RTKs ou MEC. Induz sinalização intracelular por meio de quinases intracelulares FYN e FAK NCAM sofre polisialização (PSA) Diminui aderência e facilita migração de NCAM Regula cresc. de neuritos, detecção dos trajetos axonais, sobrevivência e plasticidade axonal Morfógenos Sinai extrínsecos orientam diferenciação e migração Diferentes morfógenos podem ser expressos em gradientes opostos dorsal-ventral, anteroposterior, proximal-distal e mediolateral Ácido Retinoico Eixo anteroposterior determina: Página 2 de Medicina Eixo anteroposterior determina: Localização de membros Padrões do sistema nervoso Ácido retinoico posterioriza plano corporal Excesso: truncado, mais posterior Deficiência: Mais anterior Ativação regula expressão dos genes HOX Retinoides são teratógenos expecialmente no 1o trimestre Fator de Crescimento Transformador β e Proteínas Morfogenéticas Ósseas TGF-B, BMPs, activina e nodal Padrões dorsoventrais, destino celular, órgãos específicos (sist. nervoso, rins, esqueleto e sangue) Três isoformas de TGF-B Ligação a receptores de serina-treonina quinase transm. de subunidades de recept. de TGF- B específicos tipo I e II Receptor do tipo I é recrutrado de transfosforilado Domínio quinase é ativado Fosforila SMADs SMADs regulam transcrição do gene-alvo pela interação com outras ptnas Ou funcionam como fatores de transcrição ligando-se diretamente ao DNA SMAD inibitórias bloqueiam I-SMAD Diversidade de TGF, correceptores, armadilha de ligantes e combinações R-SMAD contribuem para processos específicos Geralmente combinados a outras vias Hedgehog Críticos para criação inicial de padrões, migração celular e diferenciação de tipos cll. e órgãos Receptor primário é Patched (PTCH em humanos) na ausência de Shh, inibe Smmoothened (Smo) na presença de Shh, inibição de Patched é bloqueada Correceptores: papel central na determinação de padrão neural ventral BOC e GAS1 Ligam-se a SHH, BOC e GAS1 Formam complexos de receptores distintos essenciais Prolliferação celular mediada por SHH BOC essencial para orientação axonal Progressão do meduloblastoma Ptna SHH sofre pós-traducional Colesterol e palmitato nos extremos N e C Página 3 de Medicina Colesterol e palmitato nos extremos N e C Determinação de padrões do tubo neural ventral Secretada em altos níveis pela notocorda (especialmente na placa ventral Destino de 4 classes de interneurônios ventrais e motores determinada pelas concentrações relativas de SHH Genes homeobox e HLH básicos (bHLH) Mutações de SHH e PTCH: holoprosencefalia (fusão dos hemisférios) + anoftalmia/ciclopia + dorsalização das estruturas do prosencéfalo + síndrome autos. recessiva de Smith-Lemli-Opitz (c/ holoprosencefalia) Mutações GLI3 associadas a polidactilia Síndrome de Greig e Pallister-hall Síndrome de Gorlin = mutações PTCH malformações congênitas que afetam epiderme, estruturas craniofaciais, sistema nervoso + predisposição a carcinoma basocelular e meduloblastoma Vertebrados: sinalização de Shh ligada a cílios primários e transporte intraflagelar constituinte + ptnas dos corpúsculos basais ciliopatias: doenças genéticas raras e distúrbios mais comuns como doença renal policística autossômica recessiva Via WNT/β-catenina Ortólogos vertebrados do gene Wingless 19 membros na família Estabelecimento da polaridade celular Proliferação Apoptose Destinação celular e migração Via clássica ou canônica Ausência de ligante WNT: B-catenina fosforilada por múltipolas proteínas e marcada para degradação Expressão gênica reprimidia por fator de células T Presença de WNT ligado a receptor FZD: correceptores da ptna relacioanda a LRP são recrutados; dishevelled (DVL) é fosforilado e B-catenina acumula no citoplasma Parte entra no núcleo para ativar transcrição WNT não canônica: Diferenciadas por não envolverem estabilização, degradação e translocação nuclear da B-catenina ex: via WNT-cGMP/Ca2+ Age pela fosfolipase C (PLC) Aumenta Ca2+ intracelular Ativa ptna quinase C e II dependente de calmodulina Sinalização WNT desregulada pode causar: Síndrome de Williams-Beuren (gene Frizzled 9) Síndrome da osteoporose-pseudoglioma Meduloblastoma associado a mutação da via canônica Carcinoma colorretal, polipose adenomatosa familiar e síndrome de Turcot (mutações de APC) Página 4 de Medicina Proteínas Quinases Receptores Tirosina Quinase Aspectos comuns Fatores de crescimento: insulina; fator de c. epidérmico; f. de c. neuronal e neurotrofinas Superfamília RTK Domínio de ligação, d. trasmembrana e d. de quinase intracelular Receptores quiescentes = monômeros Após ligação: dimerizadas Domínios ficam próximos e fosforilam para ativar o outro (transfosforilação) Requer que ambas as subunidades tenham domínios funionais Mutação inativadora = supressão da sinalização Mutação no domínio do receptor VEGF3 = Distúrbio linfático autossômico dominante (doença de Milroy) Regulação da Angiogênese por Receptores Tirosina Quinase Promoção de proliferação, migração e sobrevivência celular (antiapoptóticos Desregulação de RTKs = câncer Crucial para desenvolvimento normal, crescimento de novos vasos, migração celular e orientação axonal Células endoteliais derivadas de hemangioblastos Linhagem celular hematopoiética Cll. endot. primárias coalescem para formar vasos primitivos (vasculogênese) + Remodelação intensa e maturação (angiogênese) Envolve recrutamento de m liso Dependem de RTKs (família VEGF e TIE) VEGF = desenvolv. de endoteliais e sanguíneas dose do gene VegfA (haploinsuficiência) é importante VEGFC = desenvolvimento linfático VEGFR1 e VEGRF2 são expressos por células endoteliais VEGFA sinaliza pelo VEGF2 para vasculogênese Refinamento angiogênicodepende de Angiopoietina/TIE2 RTK expressa por cll endoteliais e angiopoietina 1 e 2 são ligantes (expressos pelas cll mm lisas adjacentes → Sinalização parácrina) Essa via é utilizada por tumores para estimular crescimento de novos vasos Página 5 de Medicina Via de Sinalização Hippo Conjunto de quinases → Maior tamanho durante desenvolvimento MST1 e MST2 ativadas fosforilam Salvador 1 e supressoras de tumor grande 1 (LATS1 e 2) MST/MOB1 fosforila coativadores de transcrição da yes associated protein (YAP) e coativador de transcrição com comínio PDZ (TAZ) YAP e TAZ sofrem ubiquitinação e são degradadas (se fosforiladas) YAP e TAZ são necessárias para inibir a diferenciação de células-tronco embrionária humanas para geração de células-tronco pluripotentes induzidas Perda dessa via implica em vários tipos de cânceres Via NOTCH-Delta Determinação do destino celular, manutenção de nichos de células-tronco, proliferação, apoptose e diferenciação Sinalização lateral e indutiva NOTCH 1 a 4 interagem com ligantes NOTCH ligado a membrana semelhante a Delta e ligantes semelhantes a Serrate Domínio intracelular Notch (NICD) é translocado para o núcleo Induz expressão de hairy enhancerof split (HES) Reprime genes HLH báscis pró-neurais ao manter o estado progenitor Indução garante que exista um número correto dos dois tipos celular distintos Célula adjacente mantém níveis de expressão DELTA com sinalização reduzida de Notch e diferenciação mediada por genes HLH pró-neurais Manipulação farmacológica da via de sinalização Notch pode representar um meio para tratar doenças humanas Alzheimer, hipertensão pulmonar e câncer Notch is known to function as both oncogene and tumor suppressive gene, which depends on the tumor cell type and tissue type. As an oncogene, Notch is overexpressed in breast cancer [23], gastric cancer [26], pancreatic cancer [24] and colon cancer [27]. However, Notch expression is down-regulated in skin cancer [28], liver cancer [29], prostate cancer [30], non-small cell lung cancer [31] and some breast cancers [32], where Notch acts as a tumor suppressor gene. Moreover, Notch also plays a different role in cancer cells at different times. Notch-1 promotes tumor growth at early stage of cervical cancer, while it inhibits tumor growth at the late stage [33]. Whether Notch acts as a tumor suppressor gene or an oncogene is determined by the microenvironment. The microenvironment factors includes the type of Notch receptors, cell type, Notch activation state, and other signaling pathways which Notch is cross talking with. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28918490/ Notch signaling is also critical in mammalian cardiogenesis, as mutations in this signaling pathway are linked to human congenital heart disease. Furthermore, Notch signaling can repair myocardial injury by promoting myocardial regeneration, protecting ischemic myocardium, inducing angiogenesis, and negatively regulating cardiac fibroblast- myofibroblast transformation. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24345875/ Fatores de Transcrição Regulam expressão de genes-alvo Ativação ou repressão Liga-se a sequência específicas Região promotoras Ativa ou reprime transcrição Depende da célula, do promotor e do contexto da cromatina Proteínas HOX Página 6 de Medicina https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28918490/ https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24345875/ Proteínas HOX Ordem dos genes ao longo do eixo anteroposterior é fielmente reproduzida em sua organização ao nível do cromossomo Defeitos em HOXA1 afetam des. do sistema nervoso Mutação em HOXA13 e HOXD13 resultame em má-formação dos membros Todos os HOX contêm 180 pares de bases: codifica homeodomínio de 60 aa com 3 a-hélices A terceira é e reconhecimento Liga-se a TAAT ou ATTA (TATA BOX) É a região mais conservada evolutivamente Mutações são associadas a defeitos no septo atrial e malformações no SNC Genes PAX Ativam e reprimem genes-alvo Principalmente ligados ao desenvolvimento ocular (PAX6) Expressão ectópica gera olhos adicionais Mutação está associada a malformações como aniridia (ausência e iris) e anomalia de Peter Haploinsuficiência com defeitos oculares Ausência com anoftalmia Fatores de Transcrição Hélice-Alça-Hélice Básicos bHLH: Determinam destino celular e regulam diferenciação Geralmente sofrem heterodimerização Podem ser reprimidas por ptnas inibidoras de diferenciação (Id) Impedem ligação com e-box Fatores de crescimento podem estimular Id Expressão é crucial para desenvolver músculo (miogenina) e neurônios (neurogenina) Transdiferenciam várias linhagens para cll musculares Mash1 e Neurogenin1 são genes pró-neurais que regulam formação de neuroblastos a partir do neuroepitélio Epigenética Distúrbios nas expressões dos genes que não são explicáveis por alterações do DNA Inclui acetilação de Histonas e Metilação do DNA Distúrbios incluem: Síndrome de Rett, Rubinstein-Taybi, talassemia-alfa/retardo ligado ao cromossomo X e cânceres Histonas Proteínas carregadas positivamente que enrolam DNA sobre Acetilação envolve afrouxamento desse enrolamento, possibilitando expressão gênica Metilação do DNA Envolve mudanças mais permanentes do que Acetilação de Histonas Duplas GC por metiltransferases Pode ser usada para suprimir expressão de DNA viral Também usada na inativação de genes supressores de tumores, que podem determinar sugimento de câncer A metilação também acontece nas Histonas, onde, dependendo do resíduo de Lisina afetado, pode resultar na ativação ou repressão de genes. Micro-RNAs Embora não considerados como um meio clássico de epigênese, modificam expressão sem alterar sequência Agem após a transcrição para silenciar o RNA pré-RNAmis interagem com ribonucleases Dicer para amadurecerem Uma fita é incluida no complexo silenciador induzido por RNA (RISC) RNAmis associados ao câncer são chamados de oncomirs Página 7 de Medicina RNAmis associados ao câncer são chamados de oncomirs Linhagem DICER1 associados a propensão de tumores hereditários: blastoma pleuropulmonar, nefroma cístico, meduloepitelioma Diminuição de expressão de RNA já usada pela biotecnologia como forma de terapia clínica por RNAmis Células-tronco: Diferenciação Versus Pluripotência ESC (Embrionary Stem Cells): Presentes já no blastocisto Expressam fatores transcricionais Oct4 e Sox2 que impedem diferenciação Forma ninhos em alguns tecidos como nervoso e retina Trabalhos com diferenciação de células são impossibilitados pela dificuldade de obtenção natural Por isso estuda-se a desdiferenciação de células (principalmente epiteliais) para obtenção de material gênico + Células tronco cancerosas (CSC) sob intenso estudo por leucemias e tumores sólidos (gliomas e colorretal por ex) Referência: Embriologia Clínica: Moore - C21 Página 8 de Medicina https://amzn.to/3mNqlC1