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Ensaio Clínico

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Rose Anne | Medicina 
1 
 
Ensaio Clínico 
• Estudo epidemiológico experimental 
 
• São estudos de intervenção os quais o 
pesquisador manipula o fator de 
exposição (intervenção) 
• É necessário existir um experimento, 
uma intervenção que pode ser uma 
droga, vacina, dieta, exercício, método de 
ensino 
Objetivo: 
Identificar o efeito da intervenção aplicada. 
Quase experimentais 
• Ensaios clínicos não randomizados (com 
controle e sem randomização) 
• Não apresentam grupo controle e nem 
randomização 
Verdadeiramente experimentais 
• Tem grupo controle e tem randomização 
 
Estudos experimentais onde um grupo de 
interesse faz uso de uma terapia para 
tratamento ou profilaxia, por exemplo, e é 
acompanhado juntamente com um grupo que 
não faz uso do tratamento 
Os Ensaios Clínicos Randomizados (ECRs) 
• Padrão ouro para determinação de efeito 
de uma terapêutica 
• Apresentam grupo controle e 
randomização dos grupos 
• É um estudo prospectivo que tem o 
objetivo de comparar o efeito e o valor de 
uma intervenção contra um controle 
Exemplo: 
 
Delineamento 
• Seleção dos participantes: características 
especificadas previamente e que são de 
interesse para a hipótese de estudo 
• Termo de consentimento assinado 
• Randomização e intervenção: processo 
aleatório de decisão, formando o grupo da 
intervenção e o grupo dos controles 
Grupo intervenção ou experimental: recebe a 
intervenção 
Grupo controle: não recebe a intervenção ou é 
placebo 
• Acompanhamento dos participantes e 
verificação dos efeitos: todos, 
 Rose Anne | Medicina 
2 
 
independente do grupo são 
acompanhados, observados e examinados 
Registro 
• O registro de ensaios clínicos tem sido 
proposto com o intuito de respeitar razões 
éticas para quem participou do estudo e 
que foi informado de que seria utilizado 
para contribuir no desenvolvimento da 
ciência independentemente de seus 
resultados 
• É também uma forma de garantir que 
pacientes e profissionais tenham acesso à 
informação sobre estudos que estejam 
recrutando voluntários para pesquisa, 
• Além de procurar evitar duplicação de 
esforços de se realizarem estudos já bem 
conduzidos no passado, impulsionando o 
conhecimento da ciência e a cooperação 
entre grupos de pesquisa 
Randomização 
• Processo onde são alocados de forma 
aleatória em grupos os voluntários da 
pesquisa 
• Garante que os participantes tenham a 
mesma chance de serem incluídos em 
qualquer um dos grupos 
• Tem o intuito de distribuir os indivíduos 
com características semelhantes 
comparáveis em grupos distintos 
• Evita viés de seleção 
• Tipos 
• Simples: alocação direta nos grupos 
• Blocos: a cada bloco divide-se em grupo 
intervenção e grupo controle 
• Pareada: forma-se pares inicialmente e 
divide-se por par 
• Estratificada: separados por características 
e depois divididos 
• Minimização: usa-se a simples primeiro e a 
cada voluntário acrescentado uma nova 
análise é refeita 
Mascaramento ou Cegamento 
• Evitam que os pacientes saibam qual 
intervenção estão recebendo 
• O fato de o paciente saber que faz parte 
do tratamento pode atrapalhar em alguns 
casos o resultado, depende do que está 
sendo investigado e como está sendo 
avaliado 
• Simples cego: o voluntário é o único a não 
saber a qual grupo pertence 
• Duplo cego: quando o voluntário e 
também o avaliador não sabem quem 
pertence a qual grupo (intervenção ou 
controle) 
• Triplo cego: a equipe que analisará os 
dados também desconhece a 
diferenciação dos grupos 
Cross over 
 
Fases para pesquisas com drogas 
Fase 1 
• Determinar até que dose de uma droga 
pode ser administrada antes de ocorrer 
toxicidade inaceitável 
• Esses estudos são iniciados com baixas 
doses em número limitado de pessoas e, 
em seguida, aumenta-se a dose 
gradualmente 
Fase 2 
• Avaliar se um medicamento possui 
atividade biológica e para determinar sua 
segurança e tolerabilidade 
Fase 3 
 Rose Anne | Medicina 
3 
 
• São ensaios clínicos randomizados 
delineados para avaliar a eficácia e a 
segurança de uma intervenção 
Fase 4 
• Ocorrem após aprovação e avaliam os 
resultados associados a uma droga ou 
intervenção na prática clínica com o uso 
na população geral 
Fases para pesquisas com vacinas 
Fase 1 Objetivo principal demonstrar a 
segurança da vacina. 
Fase 2 Tem por objetivo estabelecer a 
sua imunogenicidade 
Fase 3 Tem por objetivo demonstrar a 
sua eficácia 
Fase 4 Vacina disponibilizada para a 
população 
Eficácia da taxa de transmissão 
Consort 
Para melhorar a qualidade do relato dos ECRs, 
investigadores e editores criaram, na década de 
90, as Recomendações conhecidas como 
Consort – lista de checagem (checklist) e de 
um fluxograma 
O checklist contem itens como: 
• Título 
• Sumário 
• Introdução (fundamentação científica para 
o estudo) 
• Métodos (descrição dos sujeitos de 
pesquisa e das intervenções propostas) 
• Objetivos 
• Metodologia estatística 
• Resultados (um diagrama é recomendado, 
determinando o fluxo de participantes e a 
especificação do porquê os pacientes 
foram retirados da análise em cada etapa) 
• Discussão final (interpretação dos dados no 
contexto atual de evidências, incluindo o 
poder de generalização dos achados) 
• O fluxograma compreende quatro estágios 
de um estudo clínico controlado: 
recrutamento, alocação, seguimento e 
análise 
Questões éticas 
• O voluntário pertencente ao grupo 
controle ou placebo não pode ficar sem 
intervenção 
• A alternativa é aplica-la após o término da 
pesquisa 
Perda de seguimento ou drop out 
• Quando um voluntário não adere a 
pesquisa e opta por não continuar 
participando 
Análise por intenção de tratar 
• Acompanha o voluntário mesmo que ele 
não tenha continuado com sua 
participação na pesquisa 
Estimativa do tamanho do efeito 
 
Risco relativo 
Medida de associação 
RR = R(t)/R(C) 
R(t) – risco no grupo tratado 
R(c) – risco no grupo controle 
Redução Relativa do Risco (RRR) ou Eficácia 
• Significa o quanto em % o uso da 
intervenção reduz o risco 
• Redução relativa ao risco obtida com a 
intervenção 
( 1-RR ) x 100 
Redução Absoluta de Risco (RAR) 
RAR = (RC – RT) x 100 
 Rose Anne | Medicina 
4 
 
Representa a redução em termos absolutos do 
risco que sofreu a intervenção de interesse em 
relação ao grupo controle 
Número Necessário para Tratar 
NNT = 1/RAR 
Representa o número de pacientes que se 
precisa tratar para se prevenir um evento 
indesejado (ex: morte, doença) 
Será o inverso de RAR 
Limitações 
• Por questões éticas, muitas situações não 
podem ser experimentalmente 
investigadas 
• Exigência de população estável e 
cooperativa, para evitar grandes perdas de 
seguimento e recusas de participar 
• Grupo investigado pode ser altamente 
selecionado, não representativo, devido a 
múltiplas exigências quanto às 
características de inclusão e exclusão dos 
participantes no estudo 
• Alguns participantes deixam de receber 
um tratamento potencialmente benéfico 
ou são expostos a um procedimento 
maléfico 
• Impossibilidade de ajustar o tratamento 
(dose, duração) em função das 
necessidades de cada indivíduo 
• Requerem estrutura administrativa e 
técnica de porte razoável estável, bem 
preparada e estimulada para levar a bom 
termo um projeto complexo, minucioso e 
usualmente caro 
Vantagens 
• O tratamento e os procedimentos são 
decididos a priori e uniformizados na sua 
aplicação 
• Os grupos (de estudo e controle) têm 
grande chance de serem comparáveis em 
termos de variáveis de confundimento (se 
o tamanho da amostra for grande) 
• A cronologia dos acontecimentos é 
determinada sem equívocos: existe a 
certeza de que o tratamento é aplicado 
antes de aparecerem os efeitos 
• A qualidade dos dados sobre a intervenção 
e os efeitos podem ser de excelente nível, 
já que é possívelproceder à sua coleta no 
momento em que os fatos ocorrem 
• Os resultados são expressos em 
coeficientes de incidência, a partir dos 
quais são calculadas as medidas de 
associação 
• Muitos desfechos clínicos podem ser 
investigados simultaneamente 
• Alta credibilidade como produtor de 
evidências científicas

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