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Manual_Arborizacao_Urbana

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PREFEITURA MUNICIPAL DE AMERICANA 
SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE 
MANUAL DE ARBORIZAÇÃO URBANA DO 
MUNICÍPIO DE AMERICANA 
 
Foto: Juarez Godoy 
SETEMBRO / 2017 
SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE AMERICANA 
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Secretaria de Meio Ambiente – Rua Florindo Cibin, 435 – Vila Medon, Americana - SP 
Telefone: (19) 3471-7770 www.americana.sp.gov.br 
 
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SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................... 03 
2. A ARBORIZAÇÃO URBANA E SUA IMPORTÂNCIA EM ÁREAS URBANIZADAS..... 04 
3. A VEGETAÇÃO URBANA E A AVIFAUNA................................................................... 04 
4. DA ESCOLHA DAS ESPÉCIES.................................................................................... 04 
5. DAS ESPÉCIES NÃO RECOMENDADAS PARA PLANTIO EM ARBORIZAÇÃO 
URBANA............................................................................................................................ 05 
6. DAS ESPÉCIES NÃO INDICADAS DEVIDO À TOXIDADE.......................................... 06 
7. ÁRVORES NÃO RECOMENDADAS PARA CALÇAMENTO........................................ 06 
8. DO PORTE DAS ESPÉCIES ARBÓREAS.................................................................... 06 
9. CONDIÇÕES PARA O PLANTIO.................................................................................. 06 
10. TUTORES.................................................................................................................... 08 
11. PROTETORES............................................................................................................ 08 
12. DA AQUISIÇÃO DA MUDA......................................................................................... 08 
13. MANEJO...................................................................................................................... 09 
14. FATORES ESTÉTICOS............................................................................................... 09 
15. DO ESPAÇAMENTO ENTRE AS MUDAS.................................................................. 09 
16. ESPAÇO ÁRVORE...................................................................................................... 10 
17. LARGURA DE CALÇADAS E RUAS........................................................................... 11 
17.1. CRITÉRIOS A SEREM CONSIDERADOS............................................................... 11 
18. FIAÇÃO AÉREA E SUBTERRÂNEA........................................................................... 11 
19. ESPAÇAMENTO ENTRE AS ÁRVORES E ELEMENTOS DO MOBILIÁRIO 
URBANO............................................................................................................................ 12 
20. DA MANUTENÇÃO DE ÁRVORES ADULTAS EM ÁREAS PÚBLICAS..................... 12 
20.1. DA FIXAÇÃO DE QUALQUER OBJETO.................................................................. 12 
20.2. DA PODA DAS ÁRVORES....................................................................................... 12 
20.3. DA REMOÇÃO DE ÁRVORES EM ÁREAS PARTICULARES................................. 13 
21. DA ARBORIZAÇÃO EM ÁREAS URBANIZADAS....................................................... 13 
22. DA ARBORIZAÇÃO EM ÁREAS OBJETO DE PARCELAMENTO DO SOLO........... 13 
23. RECOMENDAÇÕES SUPLEMENTARES................................................................... 14 
24. DAS INFRAÇÕES........................................................................................................ 14 
25. DAS CARACTERÍSTICAS DAS ESPÉCIES.............................................................. 15 
 
 
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1. INTRODUÇÃO 
Atualmente, a maior parte da população do município de Americana vive no 
meio urbano, necessitando, cada vez mais, de condições que possam melhorar a 
convivência dentro de um ambiente adverso. Por isso, a cada dia, o Poder Público 
manifesta preocupações relacionadas a um desenvolvimento urbano que esteja 
entrelaçado às questões ambientais, proporcionando melhor qualidade de vida a 
todos. 
Entende-se por arborização urbana a relação entre ambiente arbóreo, 
construções e pessoas, envolvendo toda a cidade, compreendendo ruas, avenidas, 
praças, parques, jardins e propriedades particulares. 
As árvores urbanas e as vegetações associadas têm inúmeros usos e funções 
no ambiente urbano, como diminuir os impactos ambientais da urbanização, moderar 
o clima, conservar energia no interior de casas e prédios, absorver o dióxido de 
carbono, melhorar a qualidade da água, controlar o escoamento das águas e as 
enchentes, reduzir os níveis de barulho, oferecer abrigo para animais e aves e 
melhorar a atratividade das cidades, dar conforto térmico e acústico, melhorando a 
paisagem e o aspecto visual das cidades entre os muitos benefícios. 
O Manual de Arborização do Município de Americana compila um levantamento 
sobre as árvores do município, o histórico da arborização no município e as 
orientações para o correto plantio, além da implantação do piloto de arborização 
urbana, bem como calçada ecológica, visando o planejamento prévio de plantio e 
regras para manutenção das mudas, onde as condições necessárias para o 
desenvolvimento de cada espécie é levado em consideração, visto que os benefícios 
da arborização estão atrelados à qualidade do planejamento urbano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. A ARBORIZAÇÃO URBANA E SUA IMPORTÂNCIA EM ÁREAS URBANIZADAS 
As árvores urbanas enfrentam alguns problemas no ambiente das cidades. 
Alguns deles são: o solo compactado ou alterado, com a presença de entulhos; 
deficiência de água e nutrientes; temperaturas modificadas; poluição do ar; radiação 
solar alterada (sombreamento); espaço reduzido para crescer (tanto para as raízes 
como para a copa); podas drásticas (mutilação da árvore); danos mecânicos (por 
veículos, cortadores de grama, anelamento do tronco e outros); vandalismo e o 
grande número de indústrias gerando um índice elevado de gases poluidores. 
A arborização urbana, portanto, tem o papel de devolver às cidades os 
benefícios gerados pela cobertura vegetal, melhorando a qualidade de vida da 
população. Consequentemente, por meio da filtragem do ar atmosférico, ocorre a 
redução do efeito de ilha de calor e aumento do sombreamento para pedestres e 
veículos, aumento da disponibilidade e qualidade da água, controle e aumento da 
umidade relativa do ar, valorização imobiliária, bem como proteção, redução e 
direcionamento dos ventos e da poluição sonora, redução da erosão, além de abrigo 
e alimentação da fauna urbana. 
No planejamento do plantio, deve ser considerada a infraestrutura existente no 
bairro, privilegiando o plantio de mudas de médio e grande porte. Nos critérios 
importantes para o planejamento do plantio, destacam-se a largura da rua e da 
calçada, considerando o porte da árvore quando adulta e a dispensa de podas 
constantes, a construção civil, o sistema de drenagem urbana, as redes de água e 
esgoto. 
 
3. A VEGETAÇÃO URBANA E A AVIFAUNA 
Os plantios ordenados, planejados com o maior número de espécies vegetais 
nativas possíveis na arborização urbana, são importantes ferramentas de gestão para 
criação de manchas verdes. Eles desempenham papel na manutenção de abrigos e 
fontes de alimento para a fauna urbana, devendo ser também utilizadas plantas 
ornamentais nativas com o objetivo de criação de corredores ecológicos,garantindo o 
fluxo gênico entre as espécies. 
 
 
 
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4. DA ESCOLHA DAS ESPÉCIES 
A escolha das espécies mais adequadas para a arborização urbana deve 
basear-se em informações sobre o porte, características de raiz, de copa, de floração, 
de frutificação, levando em consideração ainda os hábitos vegetativos, as formas de 
crescimento, a queda foliar e a origem geográfica. Para ser utilizada em vias públicas 
sem acarretar prejuízos, devem ser considerados ainda os seguintes tópicos: 
– Espécies resistentes a pragas e doenças; 
– Capacidade de desenvolvimento; 
– Espécies que não possuam frutos grandes; 
– Espécies que aceitem poda de limpeza e condução de copa; 
– Espécies livres de espinho no fuste; 
– Evitar o plantio de espécies que possuam substâncias tóxicas ou que causem 
reações alérgicas à população; 
– Escolher a espécie de acordo com a largura da rua e da calçada, levando-se em 
conta seu porte quando adulta e a dispensa de podas constantes, para não interferir 
na arquitetura de sua copa; 
– Nas áreas residenciais e comerciais, somente é permitido o plantio de espécies que 
não comprometa a construção civil, o sistema de drenagem e as redes de água e 
esgoto; 
– Para área de estacionamento público, de acordo com o tamanho dos veículos, 
devem ser utilizadas árvores de pequeno, médio ou grande porte, com copas 
arredondadas ou colunares e raízes profundas; 
– Nos canteiros centrais com largura igual ou superior a 2m (dois metros), será 
priorizado o plantio de árvores de grande porte, com o objetivo de minimizar o impacto 
decorrente do fluxo de veículos; 
– Nas calçadas com largura inferior a 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros) e 
nas ruas com largura inferior a 14m (quatorze metros), somente será permitido o 
plantio de espécies de pequeno e médio porte. 
 
 
 
 
 
 
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5. DAS ESPÉCIES NÃO RECOMENDADAS PARA PLANTIO EM ARBORIZAÇÃO 
URBANA 
São consideradas árvores impróprias à arborização de calçamentos públicos: 
as dos gêneros Casuarina, Eucaliptus, Ficus, Pinnus e Triplaris; as espécies Chorisia 
speciosa (“Paineira”), Delonix regia (“Flamboyant”), Grevilea robusta (“Grevílea”), 
Melia azedarach (“Santa-bárbara”) e Spathodea campanulata (“Espatódea”). 
 
6. DAS ESPÉCIES NÃO INDICADAS DEVIDO À TOXIDADE 
Cinamomo – Melia azedarach: Possui saponinas, veneno de gosto amargo 
presente nos frutos, que produz espuma quando misturadas à água. A ingestão pode 
causar alterações gastrointestinais, como náuseas, vômitos e diarréia severa, 
dificuldades respiratórias, confusão mental e convulsões; 
Espirradeira – Nerium oleander: Todas as partes da planta são tóxicas, seu 
veneno pode provocar alterações cardíacas e neurológicas. A ingestão pode causar 
dor e queimação na boca, salivação abundante, náuseas, vômitos, cólicas 
abdominais, diarréia com sangue e tonturas. 
Chapéu-de-Napoleão – Thevitea sp.: Todas as partes da planta são tóxicas, 
seu veneno pode causar alterações cardíacas e neurológicas. A ingestão pode causar 
dor e queimação na boca, salivação, náuseas, vômitos intensos, cólicas abdominais, 
diarréia e tonturas. 
 
7. ÁRVORES NÃO RECOMENDADAS PARA CALÇAMENTO 
As espécies arbóreas não recomendadas para arborização urbana de calçadas 
são: Flamboyant, Santa Bárbara, Grevílea, Espatódea, Paineira. 
 
8. DO PORTE DAS ESPÉCIES ARBÓREAS 
ÁRVORE DE PEQUENO PORTE: Aquela que alcance, em sua idade adulta, 
altura aproximada de 4m (quatro metros); 
ÁRVORE DE MÉDIO PORTE: Aquela que alcance, em sua idade adulta, entre 
4m (quatro metros) e 6m (seis metros) de altura; 
 
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ÁRVORE DE GRANDE PORTE: aquela que alcance mais que 6m (seis 
metros) de altura em sua idade adulta. 
 
9. CONDIÇÕES PARA O PLANTIO 
O plantio deve ser feito, preferencialmente, na estação chuvosa. Caso 
aconteça em qualquer outra época do ano, é necessário que se irrigue na época 
seca. 
É preciso considerar as condições climáticas do local a ser plantado e evitar a 
introdução de espécies que não sejam de ocorrência da região. Isso garante o estado 
fitossanitário do vegetal, a manutenção e a preservação da biodiversidade. 
O plantio deverá ocorrer, preferencialmente, no início do período das chuvas, 
nos meses de setembro e outubro. Quando o plantio ocorrer no período de seca, as 
mudas deverão ser irrigadas até sua autossuficiência. 
A cova deverá ser circular, com dimensões mínimas de 0,60m (sessenta 
centímetros) de diâmetro por 0,60m (sessenta centímetros) de profundidade, vedado 
o uso de manilhas e o revestimento parcial ou total da cova com cimento. 
A cova deverá ser preenchida com substrato composto por: 1/3 (um terço) de 
solo de boa qualidade ou do solo resultante da abertura da cova, se de boa qualidade; 
1/3 (um terço) de esterco bovino curtido; 1/3 (um terço) de composto orgânico e, 
quando necessário, com adubação química prescrita por profissional legalmente 
habilitado, dispondo-se o solo superficial excedente no formato de bacia (coroamento 
circular) ou outra técnica adequada ao plantio. 
A muda própria para plantio deverá ter 2m (dois metros) de altura, devendo-se 
proceder à remoção da embalagem somente no momento do plantio definitivo. O colo 
da muda deverá ser alocado entre 0,02m (dois centímetros) a 0,04m (quatro 
centímetros) abaixo da superfície do solo. 
A muda deve ser tutorada por uma estaca de bambu ou madeira, amarrada por 
fio de sisal ou barbante em forma de “oito deitado”, devendo ainda ser protegida com 
gradeados de arame liso ou madeira por um prazo de 2 (dois) anos. 
As espécies a serem plantadas nas calçadas localizadas defronte aos imóveis 
devem estar voltadas: 
 – Ao norte e/ou oeste (maior incidência de insolação): médio ou grande porte 
 – Ao sul e/ou leste (menor incidência de insolação): pequeno ou médio porte 
 
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Após o plantio, deverá ser realizada irrigação imediata e diária, mantendo-se a 
permeabilidade da cova, mediante o uso de serragem ou folhas secas ao redor da 
muda. O plantio deverá ser renovado quando ocorrerem maus tratos, em razão de 
acidentes ou ações de vandalismo. A primeira poda será realizada nos viveiros, ao 
surgimento dos primeiros ramos laterais, que serão retirados através da poda de 
formação. Nas mudas que apresentarem pragas ou doenças será efetuado 
tratamento fitossanitário, facultando-se a substituição dos exemplares quando 
estiverem comprometidos. Nos parques, praças e jardins, as áreas destinadas ao 
passeio público não deverão ser utilizadas para o plantio de árvores, observando-se a 
distância mínima de 0,50m (cinquenta centímetros) dos passeios. 
 
 
10. TUTORES 
Para assegurar o perfeito desenvolvimento das espécies, os tutores não podem 
prejudicar o torrão onde estão as raízes, devendo, portanto, serem fincados no fundo 
da cova ao lado do torrão. Os tutores devem apresentar altura total maior ou igual a 
2,30m (dois metros e trinta centímetros) e serem enterrados no mínimo em 0,60m 
(sessenta centímetros), com largura e espessura de 0,04mX0,04m (quatro 
centímetros por quatro centímetros) e secção retangular ou circular, coma 
extremidade inferior pontiaguda para melhor fixação ao solo. As palmeiras e mudas 
com altura superior a 4m (quatro metros) devem ser amparadas por 3 (três) tutores. 
 
11. PROTETORES 
Os protetores devem atender às seguintes especificações: 
– Altura mínima, acima do nível do solo, de 1,60m (um metro e sessenta centímetros); 
– A área interna deve permitir inscrever um círculo com o diâmetro igual ou maior a 
0,38m (trinta e oito centímetros); 
– As laterais devem permitir os tratos culturais; 
– Os protetores devem permanecer no mínimo 2 (dois) anos sendo conservados em 
perfeitas condições; 
– Projetos de veiculação de propaganda nos protetores devem ser submetidos à 
apreciação dos órgãos competentes. 
 
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12. DA AQUISIÇÃO DA MUDA 
As mudas podem ser adquiridas em viveiros particulares pelo munícipe 
devendo neste caso atender as espécies indicadas neste manual. 
O viveiro Municipal localizado dentro do Jardim Botânico Municipal situado a 
Rua Izolina Geminiani Rosa n° 1550 no Bairro Horto Florestal Jacyra, fornece 
gratuitamente até 05 mudas por habitante para plantio em calçada, que podem ser 
retiradas no próprio viveiro no horário de funcionamento indicado no site da Prefeitura 
Municipal de Americana (PMA). As espécies são doadas de acordo com a produção 
do viveiro. 
Para contatar o viveiro entrar em contato pelo telefone: 3407 4452. 
 
13. MANEJO 
Após o plantio inicia-se o processo de irrigação, adubação de restituição, poda 
para manutenção e condução da muda, além da substituição de mudas, tutores e 
protetores danificados por vandalismo ou por acidentes. 
Este procedimento consiste em percorrer a área de plantio, durante o período 
de manutenção, identificando as mudas mortas ou em estado fitossanitário ruins, 
considerando as seguintes especificações técnicas: 
 A avaliação da necessidade de replantio das mudas mortas deverá ser realizada 
entre o quadragésimo e o sexagésimo dia do plantio, destacando que a demora no 
replantio poderá causar prejuízos tanto às mudas a serem replantadas, como ao 
conjunto. 
 As covas deverão ser reabertas e plantadas, aplicando-se as mesmas 
recomendações do plantio de mudas (DERSA, 2008). 
 
14. FATORES ESTÉTICOS 
É proibida a caiação ou pintura das árvores. É proibida a fixação de publicidade 
em árvores, por causar injúria mecânica no vegetal, o qual se transforma em porta de 
entrada de microorganismos, comprometendo a saúde da planta. 
 
 
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15. DO ESPAÇAMENTO ENTRE AS MUDAS 
O espaçamento das mudas nas calçadas deve ser: 
– Entre as espécies de grande porte: de 8m (oito metros) a 10m (dez metros); 
– Entre as espécies de médio porte: de 6m (seis metros) a 8m (oito metros); 
– Entre as espécies de pequeno porte: de 4m (quatro metros) a 6m (seis metros); 
– Entre uma muda e um poste de iluminação ou com transformador: de 5m (cinco 
metros); 
– Entre uma muda e uma esquina: de 5m (cinco metros); 
– Entre uma muda e um ponto de ônibus: de 4m (quatro metros); 
– Entre uma muda e uma entrada de galeria pluvial (“boca-de-lobo”): de 2m (dois 
metros); 
– Entre uma muda e a entrada de veículos: de 1m (um metro); 
– Entre uma muda e guia rebaixada para passagem de pessoas com necessidades 
especiais ou faixa de travessia: de 1m (um metro); 
– Entre uma muda e o meio fio da rua: de 0,50m (cinquenta centímetros); 
– Entre uma muda e um hidrante: de 2m (dois metros); 
– Nas calçadas localizadas defronte aos imóveis voltados ao norte e/ou oeste, devido 
à maior incidência de insolação, as espécies a serem plantadas devem ser de médio 
ou grande porte; 
– Nas calçadas localizadas defronte aos imóveis voltados ao sul e/ou leste, devido à 
menor incidência de insolação, as espécies a serem plantadas devem ser de pequeno 
ou médio porte; 
– Após o plantio, deverá ser realizada irrigação imediata e diária, mantendo-se a 
permeabilidade da cova, mediante o uso de serragem ou folhas secas ao redor da 
muda; 
– O plantio deverá ser renovado quando ocorrerem maus tratos ou em razão de 
acidentes ou ações de vandalismo; 
– A primeira poda será realizada nos viveiros, ao surgimento dos primeiros ramos 
laterais, que serão retirados através da poda de formação; 
– Nas mudas que apresentarem pragas ou doenças será efetuado tratamento 
fitossanitário, de acordo com diagnóstico técnico e em conformidade com a legislação 
vigente, facultando-se a substituição dos exemplares, quando estiverem 
comprometidos; 
 
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– Nos parques, praças e jardins, as áreas destinadas ao passeio público não deverão 
ser utilizadas para o plantio de árvores, observando-se a distância mínima de 0,50m 
(cinqüenta centímetros) dos passeios. 
 
16. ESPAÇO ÁRVORE 
O espaço árvore deve ser instalado na proporção de 40% (quarenta por cento) 
da largura da calçada, sendo que o espaço para o pedestre deve ter no mínimo 1,20m 
(um metro e vinte centímetros) de largura. As calçadas das edificações devem ter, no 
mínimo, 1,20m (um metro e vinte centímetros) para a passagem de pedestre e o 
restante destinado para a árvore. 
 
17. LARGURA DE CALÇADAS E RUAS 
 
17.1. CRITÉRIOS A SEREM CONSIDERADOS 
Para uma adequada arborização urbana é necessário que se faça um estudo 
prévio do local ou bairro onde serão elaborados os serviços de arborização. É 
importante considerar o tamanho das calçadas e analisar os seguintes pontos: 
 
ESTACIONAMENTO PÚBLICO 
São utilizadas árvores de pequeno, médio ou grande porte (de acordo com o 
tamanho dos veículos), com copas arredondadas ou colunares e raízes profundas. 
 
CANTEIROS CENTRAIS – Largura igual ou superior a 2m (dois metros) 
Será priorizado o plantio de árvores de grande porte, com o objetivo de 
minimizar o impacto decorrente do fluxo de veículos. 
 
CALÇADAS – Largura inferior a 2,5m (dois metros e cinquenta centímetros) E RUAS 
– Largura inferior a 14m (quatorze metros) 
Somente será permitido o plantio de espécies de pequeno e médio porte. 
 
 
 
 
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18. FIAÇÃO AÉREA E SUBTERRÂNEA 
A fiação aérea é composta pela rede de energia elétrica, dividida em duas 
categorias: primária considerada de alta tensão (de 13.000v e 22.000v) e secundária 
de baixa tensão (de 110 v e 220 v), além da rede telefônica e a de TV a cabo. 
Altura dos postes, placas e fiação aérea: 
 
ESPECIFICAÇÃO ALTURA (metros) 
Poste 9 a 12 
Baixa Tensão 7,20 
Alta Tensão 8,20 a 9,40 
Telefone 5,40 
Placa de ônibus 3,50 
Fonte: Autor. 
 
Recomenda-se que, em calçadas com fiação de rede elétrica, seja realizado o 
plantio de espécies de pequeno porte. 
Para o plantio onde houver fiação subterrânea e canos de rede hidráulica, 
deverá deixar uma distância de, no mínimo, 2,5m (dois metros e cinquenta 
centímetros) da fiação ou canalização, para evitar obstrução à canalização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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19. ESPAÇAMENTO ENTRE AS ÁRVORES EELEMENTOS DO MOBILIÁRIO 
URBANO 
O espaçamento entre as mudas e/ou entre muda e equipamentos de 
infraestrutura deve ser seguido conforme tabela abaixo (em metros): 
 
ELEMENTOS MUDA 
Espécie de grande porte 8,0 a 10,0 
Espécie de médio porte 6,0 a 8,0 
Espécie de pequeno porte 4,0 a 6,0 
Poste de Iluminação 5,0 
Poste com transformador 5,0 
Esquina 5,0 
Ponto de Ônibus 4,0 
Entrada de galeria de água pluvial 2,0 
Entrada de veículos 1,0 
Guia rebaixada p/ acesso de pessoas com necessidades especiais 1,0 
Faixa de travessia 1,0 
Meio fio da rua 0,5 
Hidrante 2,0 
Fonte: Autor. 
 
20. DA MANUTENÇÃO DE ÁRVORES ADULTAS EM ÁREAS PÚBLICAS 
 
20.1. DA FIXAÇÃO DE QUALQUER OBJETO 
É vedada a fixação de faixas, placas, holofotes ou outros equipamentos 
publicitários em árvores de qualquer porte. 
 
20.2. DA PODA DAS ÁRVORES 
As podas somente poderão ser efetuadas: 
– Por equipes de servidores da Prefeitura devidamente habilitados e treinados 
– Por empresas ou pessoas especializadas, cadastradas, autorizadas e com licença 
emitida pela UPJ (Unidade de Parques e Jardins). 
 
 
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Das proibições: 
 É proibida a poda excessiva ou drástica de árvores em vias ou áreas públicas 
(quando mais de 40% do total da copa for aparada); 
 É proibida a poda ornamental de árvores no calçamento público que deixe a base 
da copa com menos de 2m (dois metros) de altura; 
 É proibida a poda de raízes em árvores públicas, salvo nas condições previstas no 
Código Civil Brasileiro. 
 
20.3. DA REMOÇÃO DE ÁRVORES EM ÁREAS PARTICULARES 
Sendo necessária a remoção de árvores nativas ou exóticas nas propriedades 
particulares, deverá o interessado adotar o procedimento previsto na Lei de 
Licenciamento Ambiental do Município. 
 
21. DA ARBORIZAÇÃO EM ÁREAS URBANIZADAS 
Nos projetos de construção ou reforma, sujeitos à apreciação e aprovação pela 
Prefeitura, deverá constar a locação das árvores existentes no calçamento e 
promovidas às adequações pertinentes, de forma a evitar a supressão do espécime. 
 
22. DA ARBORIZAÇÃO EM ÁREAS OBJETO DE PARCELAMENTO DO SOLO 
Para aprovação de projetos de arborização, o responsável deverá protocolizar 
requerimento instruído à SMA (Secretaria Municipal de Meio Ambiente) com os 
seguintes documentos: 
 Projeto de arborização urbana 
 Relatório fotográfico do local 
 Declaração de responsabilidade 
 Laudo de profissional habilitado com DAP das árvores 
 Levantamento da flora 
 Indicação e quantificação das espécies arbóreas 
 Projeto de iluminação pública e de distribuição de energia elétrica 
 Matrícula do imóvel. 
 
 
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Cada lote constante do projeto deverá contemplar, no mínimo, uma árvore 
plantada no calçamento público, visando o máximo possível de mudas por lote. A 
aprovação do projeto de arborização urbana antecederá a aprovação do projeto 
luminotécnico, devendo este: 
 
 
 
 
– Respeitar a localização das espécies e priorizar a arborização urbana; 
 
 
 
– Prever que a fiação aérea compacta ou subterrânea referente à rede de energia 
elétrica seja sempre implantada nas calçadas defronte aos imóveis voltados ao norte 
e/ou oeste, possibilitando o plantio de árvores de pequeno ou médio porte. 
 
 
 
– Nos loteamentos de glebas onde haja APP será exigido também projeto de 
recuperação ou compromisso de preservação ambiental; 
 
 
 
– No projeto de arborização urbana deverão ser utilizadas para plantio espécies 
arbóreas que possuam sistema radicular, sistema foliar e caule lenhoso com DAP 
igual ou maior que 0,25m (vinte e cinco centímetros); 
 
 
 
– O loteador deverá realizar a manutenção, conservação e proteção das mudas e 
promover a reposição das que não sobreviverem até a entrega do lote ao seu 
comprador. 
 
23. RECOMENDAÇÕES SUPLEMENTARES 
Durante a elaboração de projetos de vias públicas, deverá ser privilegiada a 
arborização adequando a ela os equipamentos públicos. 
Os canteiros centrais com largura maior ou igual a 1m (um metro), de 
preferência, não devem ser impermeabilizados, a não ser nos espaços destinados à 
travessia de pedestres e à instalação de equipamentos de sinalização e segurança. 
 
24. DAS INFRAÇÕES 
A Lei 5529/2013 estabeleceu aplicação de Auto de Infração de penalidade para 
prática de ações danosas às espécies arbóreas que estão elencadas abaixo. Os 
valores referentes à aplicação dos autos de infrações são reajustados anualmente. 
– Pintar a árvore ou afixar-lhe equipamento de iluminação; 
– Causar dano a exemplar arbóreo resultante da instalação ou retirada de enfeites; 
 
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– Plantar em áreas públicas árvore de espécie imprópria à arborização urbana; 
– Plantar árvore de qualquer espécie em local público e sem prévia autorização da 
Prefeitura; 
– Executar podas sem observância dos critérios previstos no Art. 12 desta lei; 
– Executar poda excessiva ou drástica, vedada pelo Art. 13 desta lei, ou anelamento; 
– Impedir o crescimento ou o brotamento de exemplares em fase de recuperação 
após tratos indevidos; 
– Suprimir muda plantada em substituição à árvore removida pela Prefeitura, mesmo 
que a muda não apresente DAP de 0,05m (cinco centímetros); 
– Suprimir árvore nativa até 3m (três metros) de altura ou DAP até 0,04m (quatro 
centímetros), parcial ou totalmente, em desacordo com as regras previstas no Art. 17 
desta lei, ou induzi-la ao secamento por qualquer meio; 
– Suprimir árvore nativa com altura entre 3m (três metros) e 8m (oito metros) ou DAP 
entre 0,04m (quatro centímetros) e 0,15m (quinze centímetros), parcial ou totalmente, 
em desacordo com as regras previstas no Art. 17 desta lei, ou induzi-la ao secamento 
por qualquer meio; 
– Suprimir árvore nativa com altura maior que 8m (oito metros) ou DAP maior que 
0,15m (quinze centímetros), parcial ou totalmente, em desacordo com as regras 
previstas no Art. 17 desta lei, ou induzi-la ao secamento por qualquer meio; 
– Suprimir árvore cuja espécie ou tamanho não sejam identificados; 
– Impermeabilizar o solo em torno do colo de árvore, através da aplicação de massa 
de cimento, concreto ou outro produto que venha a impedir o desenvolvimento 
diametral do caule à altura do colo; 
– Loteador ou proprietário ser omisso no cumprimento das determinações constantes 
dos artigos 24, 25 e 26 desta lei; 
– Deixar de cumprir Termo de Compromisso Ambiental firmado para os fins previstos 
no Art. 19 desta lei: 
 
 
 
 
 
 
 
 
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25. DAS CARACTERÍSTICAS DAS ESPÉCIES 
No município de Americana são indicadas 17 espécies para plantio em 
calçadas. As espécies indicadas que atingem até 10 metros são boas para calçadas 
com fiação elétrica, enquanto as maiores podem ser plantadas em calçadas sem 
fiação. 
Segue abaixo relação das espécies indicadas para plantio em calçadas: 
 
 
Nome popular: IPÊ 
Nome científico: Tabebuia SP 
 
 
Os ipês são árvores de grande porte, com raízes profundas que não danificam 
as calçadas e exigem poucos cuidados. É muito usado como árvore decorativa devido 
à sua florescência colorida e anual. Gênero de árvores, em suas maioriasnativas, 
decíduas, de tronco e ramagem elegantes. Sua madeira é resistente e o florescimento 
exuberante nas cores amarela, branco, rosa e roxo. Os ipês atingem de 10 a 35 
metros, dependendo da espécie. São adequados para calçadas sem fiação elétrica. 
 
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18 
 
 
Nome popular: Jacarandá mimoso 
Nome científico: Jacarandá mimosaefolia 
 
 
Um verdadeiro clássico. Árvore decídua, de floração exuberante. Ideal para 
arborização de ruas, praças e avenidas. Sua altura é de 8 a 15 metros. Suas raízes 
são profundas, não danificam calçadas e nem redes subterrâneas. Por atingir 15 
metros, melhor ser plantada contra a rede elétrica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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19 
Nome popular: Extremosa ou Resedá 
Nome científico: Lagerstroemia indica 
 
 É uma linda arvoreta muito utilizada na arborização urbana. Tem florescimento 
esplendoroso, é decídua e tolerante a podas drásticas. Atinge até 8 metros de altura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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20 
 
Nome popular: Alfeneiro 
Nome científico: Ligustrum lucidum 
 
Uma das espécies mais cultivadas na arborização urbana do sul do Brasil. 
Oferece boa sombra, mas a floração de muitos exemplares ao mesmo tempo pode 
intensificar os casos de alergia a pólen. Atinge aproximadamente 3 metros de altura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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21 
 
Nome popular: Magnolia 
Nome científico: Magnólia spp 
 
A linda Magnólia, além de bela e perfumada faz lembrar os ipês rosa. Elas são 
muito interessantes para arborização urbana devido ao porte pequeno. Decíduas e 
próprias para o clima subtropical e temperado. Alcançam de 5 a 10 metros de altura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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22 
 
Nome popular: Pata-de-vaca 
Nome científico: Bauhinia foficata 
 
 
Árvore brasileira, nativa da Mata Atlântica, de porte médio com uma das mais 
belas flores e folhagens. Possui raízes profundas que não estouram as calçadas. 
Uma ótima opção para ser usada como decoração e em regeneração de matas 
degradadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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23 
 
Nome popular: Ipê-mirim 
Nome científico: Stenolobium stans 
 
 
Conhecido popularmente como Ipê-de-jardim, é uma arvoreta muito ramificada. 
As folhas compostas são serreadas, as flores amarelas em forma de campânula e 
formam inflorescências vistosas. É muito usada em arborização urbana, podendo 
chegar a 7 metros de altura. Sua floração acontece entre os meses de janeiro e maio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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24 
 
Nome popular: Flamboyant-mirim 
Nome científico: Caesalpinia pulcherrima 
 
 É uma árvore (alguns consideram arbusto lenhoso) de pequeno porte da família 
das leguminosas. De rápido crescimento, suas folhas são recompostas com folíolos 
pequenos e permanentes. Sua copa tem um formato arredondado e pode atingir de 3 
a 4 metros de altura. Suas flores são vermelhas, alaranjadas, amarelas, rosas ou 
brancas dependendo do cultivar, dispostas em cachos paniculares. Sua época de 
floração é entre setembro e maio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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25 
 
Nome popular: Aroeira 
Nome científico: Schinus terebinthifolius 
 
De porte pequeno a médio, é uma planta dióica, de folhas compostas, 
aromáticas e atinge de 8 a 10 metros de altura. Suas flores são pequenas em 
panículas e seu fruto tipo drupa, vermelho-brilhante, aromático e adocicado. 
Reproduz-se por sementes ou estacas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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26 
 
Nome popular: Cerejeira-do-japão 
Nome científico: Prunus serrulata 
 
 É uma árvore decídua, de grande valor ornamental, devido seu florescimento 
espetacular. É própria para clima subtropical e temperado. Alcança até 6 metros de 
altura e deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, neutro, bem 
drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Necessita de 
estações bem marcadas para florescer de forma satisfatória. Por este motivo não é 
indicada para regiões equatoriais e tropicais, salvo em regiões de altitude elevada. 
Seu crescimento é moderado e a floração é precoce. Não tolera encharcamento e 
podas drásticas. Resiste ao frio, geadas e curtos períodos de estiagem. Multiplica-se 
por enxertia, estaquia e mais facilmente por sementes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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27 
 
Nome popular: Quaresmeira 
Nome científico: Tibouchina granulosa 
 
É uma árvore de pequeno porte e raízes profundas. Elegante e bela apresenta 
uma linda floração roxa que ocorre duas vezes por ano. Possui um fruto bem pequeno 
e é uma das principais árvores utilizadas na arborização urbana no Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Nome popular: Pau-fava 
Nome científico: Senna macranthera 
 
 
Espécie muito usada no paisagismo urbano é uma árvore de pequeno a médio 
porte que atinge entre 6 a 8 metros de altura. Suas folhas compostas de 4 folíolos 
possuem aproximadamente 20 cm. A floração é amarela e muito vistosa em cachos. 
O fruto vagem é quase cilíndrico, de 30 cm e com muitas sementes duras de 0,5 cm. 
O fruto contém um líquido que tem um odor desagradável, de forma que na queda 
dos frutos fica um mau cheiro. A germinação é fácil e o desenvolvimento rápido. 
Floresce entre janeiro a maio e a coleta de sementes acontece em julho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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29 
 
Nome popular: Amoreira-preta 
Nome científico: Morus nigra 
 
Morus nigra éuma das espécies de amoreira. Suas flores são dispostas em 
amentilhos densos. Seus frutos saborosos apresentam cor preta e são adstringentes. 
Muito atrativa para pássaros, atinge até 10 metros de altura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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30 
 
Nome popular: Cássia-do-nordeste 
Nome científico: Senna spectabilis 
 
É uma árvore da família das fabáceas, conhecida por diversos nomes 
populares como: Cássia; Cássia-do-nordeste; Cássia-macranta; Habú; Fedegoso do 
Rio e Macrantera. De crescimento rápido, atinge um porte de até 4 metros de altura, 
para 4 metros de diâmetro da copa arredondada. As folhas são pequenas e caducas. 
A floração decorre entre março a abril e origina flores de cor amarela. A frutificação é 
do tipo vagem e decorre de abril a maio. É uma planta com origem no Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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31 
 
Nome popular: Escova-de-garrafa 
Nome científico: Callistemon ssp 
 
As escovas-de-garrafa apresentam porte arbustivo ou de arvoreta, alcançando 
de 3 a 7 metros de altura. Suas folhas são em geral pequenas lanceoladas a lineares, 
verdes, sésseis, perenes e aromáticas, que vão se tornando bronzeadas com o 
tempo. Elas têm um formato cilíndrico com numerosos estames, semelhantes às 
escovas utilizadas para lavar garrafas. São muito resistentes à seca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Nome popular: Oiti 
Nome científico: Licania tomentosa 
 
 É muito usada na arborização de várias cidades brasileiras. O seu fruto é uma 
drupa elipsoide ou fusiforme, de casca amarela mesclada de verde quando madura, 
com cerca de 12 a 16 centímetros de comprimento e polpa pastosa, pegajosa, 
amarelada, de odor forte, com caroço volumoso e oblongo. Pode atingir entre 8 e 15 
metros de altura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Nome popular: Dama-da-noite 
Nome científico: Murraya paniculata 
 
 
Também conhecida como Murta-de-cheiro; Jasmim-laranja; Murta; Murta-da-
Índia e Murta-dos-Jardins, a Dama-da-noite é um arbusto grande (ou arvoreta) que 
pode alcançar até 7 metros de altura. É muito utilizada para a formação de cercas-
vivas. A Dama-da-noite apresenta ramagem lenhosa e bastante ramificada. Suas 
folhas são pinadas, com 3 a 7 folíolos pequenos, elípticos, glabros e perenes. Durante 
todo o ano produz inflorescências terminais, com flores de coloração branca. 
 
Espécies disponíveis em: https://blog.plantei.com.br/25-arvores-que-voce-pode-
plantar-sem-medo-de-destruir-sua-calcada-e-a-rede-eletrica/

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