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Enxertos alógenos (2)

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Universidade Federal de Minas Gerais
Instituto de Ciências Biológicas
Departamento de Morfologia
Disciplina: Anatomia Médica A
A UTILIZAÇÃO DE ENXERTO ALÓGENO NAS RECONSTRUÇÕES LIGAMENTARES DO JOELHO
Grupo 7:
Ana Luiza Faleiro
Clayton Gil
Daniel Palmer
Fábio Labanca
Fernanda Cotrim
Mariana Resende
Mayara Simões
Núria Arsenio
Pedro Jansen
Raíssa Lemos
Tamyres Marques
Thiago de Deus
Tiarlles Miller
Viviane Mello
Yannick Lusamba
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INTRODUÇÃO
 A utilização de enxerto alógeno é um tema que há décadas desperta interesse dos ortopedistas devido às supostas vantagens que apresenta.
 Objetivo do artigo: Avaliar como se realiza a utilização de aloenxertos para reconstruções ligamentares no Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da USP.
ENXERTOS
 O que são?
	Transplante de uma parte do organismo para outra região do mesmo ou de outro indivíduo.
 Tipos de enxertos:
- Sintéticos
- Biológicos
Autólogo – próprio paciente
Alógeno – mesma espécie
Xenogênicos – espécies diferentes
 Utilização clínica:
	Reparação ou substituição de tecidos lesados.
ENXERTOS ALÓGENOS
 O preparo do material consiste em dois processos:
Emprego de óxido de etileno gasoso, com alto índice de toxicidade, porém, sob níveis seguros, os resíduos tóxicos são mínimos após o processo.
Irradiação por raios gama.
 Temperaturas de armazenamento do tecido: entre -80°C a -196°C
 Triagem do doador
	HIV, hepatite B e C, sífilis, HTLV
ENXERTOS ALÓGENOS
 Indicação de uso:
	Reconstruções em lesões multiligamentares.
 Vantagens:
	Diminuição do tempo cirúrgico;
	Incisões menores;
	Disponibilidade de enxertos extensos;
	Ausência de morbidade do sitio doador.
 Desvantagens:
	Não incorporação do tecido;
	Período de incorporação mais prolongado;
	Alargamento do túnel ósseo;
	Maior risco de transmissão de doenças virais e bacterianas.
 Estruturas utilizadas:
ENXERTOS ALÓGENOS
Tendão do quadríceps
Ligamento patelar
Tendão do m. tibial anterior
Tendão do calcâneo
Tendão dos fibulares longo e curto
LIGAMENTOS CRUZADOS DO JOELHO
Ligamento cruzado posterior (LCP)
Ligamento cruzado anterior (LCA)
VISTA ANTERIOR
VISTA POSTERIOR
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 Flexão do joelho  Encontra-se frouxo
 Extensão completa do joelho  Encontra-se tensionado
Funções: 
	Impede o deslocamento posterior do fêmur sobre a tíbia;
	Impede a hiperextensão da articulação do joelho.
LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR (LCA)
Inserção: área intercondilar anterior da tíbia.
Origem: parte posterior da face medial do côndilo lateral do fêmur.
Trajeto: estende-se superior, posterior e lateralmente.
LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR (LCA)
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 Flexão do joelho  Encontra-se tensionado
 Extensão completa do joelho  Encontra-se frouxo
Funções: 
	Impede o deslocamento anterior do fêmur sobre a tíbia.
LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR (LCP)
Inserção: área intercondilar posterior da tíbia.
Origem: parte posterior da face lateral do côndilo medial do fêmur.
Trajeto: estende-se superior, anterior e medialmente.
LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR (LCP)
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RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR (LCA)
TÉCNICA CIRÚRGICA
RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR (LCA)
MATERIAIS E MÉTODOS
 Análise retrospectiva dos prontuários de 46 pacientes que realizaram a cirurgia entre os anos de 1999 e 2007. 
Foram considerados:
	A data do procedimento;
	O diagnóstico à ocasião da cirurgia;
	O procedimento cirúrgico realizado;
	Qual o tecido utilizado no procedimento.
RESULTADOS
Foram avaliados 34 pacientes do sexo masculino e 12 do sexo feminino, acompanhando-se os 46 casos operados, com seguimento ambulatorial variando de 10 meses a 9 anos.
 Fonte adequada de enxertos, sem os danos associados à retirada de múltiplos auto-enxertos.
 Nas cirurgias de revisão, evita-se a retirada de mais tecido do lado lesado.
 Resultados com aloenxertos têm se mostrado equivalentes à utilização de enxerto autólogo.
 O índice de infecção bacteriana nos pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos com a utilização de aloenxertos está dentro de incidência geral para infecção hospitalar (0.6 a 2%). 
 Não foram observados casos de infecção viral.
DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
A utilização de aloenxertos é uma opção segura e que oferece, certamente, menor risco aos procedimentos cirúrgicos, devendo ser considerada principalmente nas cirurgias multiligamentares e nas revisões.
 MOORE, Keith L. Anatomia Orientada para a clínica. 5ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 1101 p. 
 ABDALA, R. J.; MONTEIRO, D. A.; DIAS, L.; CORREIA, D. M.; COHEN, M.; FORGAS, A. Comparação entre os resultados obtidos na reconstrução do ligamento cruzado anterior do joelho utilizando dois tipos de enxertos autólogos: tendão patelar versus semitendíneo e grácil. Revista Brasileira de Ortopedia, Vol. 44, set/outubro, 2009.
DAMASCENO, M.L.; FERREIRA, T.F. ; D´ELIA, C.O.; DEMANGE, M.K; PÉCORA, J.R.; HERNANDEZ, A.J. et al. A utilização de enxerto alógeno nas reconstruções ligamentares do joelho. Acta. Ortop Bras. 2009
REFERÊNCIAS

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