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TCC radiologia

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CURSO RADIOLOGIA
MÁRCIA
 MÁRCIA 
A IMPORTÂNCIA DA MAMOGRAFIA PARA AS MULHERES
 Trabalho de Conclusão de Curso
 submetido ao 
 Bebedouro, 2021
INTRODUÇÃO
Neste Trabalho de Conclusão de Curso, além de rever o tempo e os desafios através das inúmeras disciplinas estudadas pretendo fazer uma abordagem mais detalhada sobre a mamografia para diagnóstico de câncer de mama, um bom posicionamento garante um diagnóstico mais preciso, sendo na maioria das vezes
um grande desafio para as profissionais das técnicas radiológicas. O trabalho tem como objetivo avaliar a importância do diagnóstico por meio da mamografia. Aprender a
reconhecer as não conformidades específicas das mamas, por mal posicionamento,
e suas prováveis causas nas imagens é de grande importância para os profissionais
da área. A implantação de um programa de controle de qualidade clínico ajuda a
criar estratégias para minimizar as não conformidades causadas por erros de
posicionamento.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva
(2018) “câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no
mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma, respondendo por cerca
de 28% dos casos novos a cada ano”, e o primeiro que mais causa mortes em
mulheres no Brasil. Estatísticas indicam aumento da sua incidência tanto nos países
desenvolvidos quanto nos em vias de desenvolvimento. O INCA estima 59.700
novos casos no Brasil em 2018. Em função desses dados estatísticos o Ministério da
Saúde (MS) promove campanhas frequentes para a realização de mamografias de
rastreamento para a detecção precoce.
O câncer de mama é relativamente raro antes dos 35 anos e acima desta
idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. “A
recomendação no Brasil, atualizada em 2015, é que mulheres entre 50 e 69 anos
façam uma mamografia a cada dois anos.”(SILVA; VIEIRA, 2017, p.04). Essa é
também a rotina adotada na maior parte dos países que implantaram o rastreamento do câncer de mama e tiveram impacto na redução da mortalidade por essa doença.
Caldas et al. (2004) afirmam que a mamografia é o exame de diagnóstico por
imagem mais eficaz para o diagnóstico de câncer de mama; seu objetivo é produzir
imagens detalhadas com alta resolução espacial da estrutura interna da mama para
possibilitar resultados diagnósticos fidedignos. 
OBJETIVO GERAL
A presente pesquisa tem como objeto o significado da mamografia como detecção precoce do câncer de mama para as mulheres. Neste contexto, o diagnóstico precoce vem sendo considerado o fator primordial, pois representa a única chance verdadeira de cura da doença (Vieira e Esteves, 2005). O câncer hoje pode ser considerado uma doença crônica e absolutamente tratável e que, em muitos casos, pode ser curada, principalmente quando diagnosticada precocemente. No entanto, ainda é uma doença bastante estigmatizada, cheia de mistérios e sofrimentos (Silva, 2005).
 O conhecimento sobre os sintomas e os exames utilizados na detecção precoce do câncer de mama a mamografia, é o mais importante e a conscientização sobre a doença aumentam as chances de cura, mas também porque a realização do tratamento clínico e cirúrgico na fase inicial da doença permitem uma abordagem menos agressiva ou mutiladora.
Compreender a mamografia como a melhor forma de descobrir o câncer de mama antes que seja detectável pelo exame clínico. O autocuidado em relação ao câncer de mama é um conjunto de práticas que podem ser adotadas pelas mulheres para preservar a saúde da mama. Essas práticas têm impacto tanto na redução do risco para o surgimento de um câncer de mama quanto para a detecção precoce no caso da doença aparecer. 
A mamografia é um exame de imagens das mamas, que são obtidas por meio de radiografia. Ele serve para identificar lesões, nódulos, assimetrias e diagnosticar precocemente o câncer de mamas. Identificar o câncer de mama nas fases iniciais é o maior aliado para um tratamento eficaz, aumentando assim as chances de cura e também a qualidade de vida. As mulheres acima dos 40 anos que realizam mamografias a cada dois anos podem ser ainda mais beneficiadas com o diagnóstico precoce. Um estudo feito pela Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (IARC) mostra que o exame reduz em 40% o risco de morte devido ao câncer de mama. Detecção precoce significa diagnosticar a doença o mais cedo possível, identificando casos iniciais, para aumentar as chances de cura e diminuir a agressividade do tratamento. Mamografia de rasteio - faz parte dos exames de rotina, é usada para procurar sinais de câncer de mama em mulheres que não tem sintomas da doença. O médico compara o resultado do exame mais recente com os anteriores para ter um histórico de alterações nos seus seios.
Mamografia de diagnóstico - é feita para investigar quando há suspeita de câncer de mama. As imagens de alta qualidade do exame ajudam o médico a identificar tumores que ainda estão pequenos demais para serem sentidos durante o exame de toque.
Mas é bom lembrar: apenas o resultado da biopsia dá o diagnóstico definitivo para o câncer de mama. A mamografia apenas ajuda a identificar possíveis sinais da doença. Entre as neoplasias que mais acometem as mulheres idosas, o câncer de mama destaca-se como uma das principais causas de morte, fato que está relacionado a 60% dos casos serem descobertos tardiamente e à alta incidência dessa neoplasia com o avançar da idade
REFERÊNCIAL TEÓRICO
A Organização da Saúde (OMS) prevê um aumento de 46% dos casos de câncer de mama nas Américas até o ano de 2030, com uma concentração de 57% dos casos diagnosticados em mulheres com menos de 65 anos, na América Latina e Caribe.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca a necessidade de aumentar os serviços de atenção à saúde destinados ao tratamento de câncer em países de baixa e média renda. A OMS alerta que, se as tendências atuais continuarem, haverá um aumento de 60% nos casos de câncer no mundo nas próximas duas décadas. O maior aumento (81%) no número de novos casos ocorrerá em países de baixa e média renda, onde as taxas de sobrevivência são atualmente as mais baixas.
Isso se deve em grande parte ao fato de esses países terem priorizado as ações de saúde e seus limitados recursos na luta contra doenças infectocontagiosas e na melhoria da saúde materno-infantil – enquanto deixam uma lacuna nos sistemas de saúde quanto a organização para prevenção, triagem, diagnóstico e tratamento adequados para as pessoas com câncer. Em 2019, mais de 90% dos países de alta renda relataram ter sistemas abrangentes de tratamento de câncer no sistema público de saúde, enquanto menos de 15% dos países de baixa renda possuem esses sistemas.
“Este é um alerta para todos nós para combatermos as desigualdades inaceitáveis no tratamento do câncer entre os serviços de saúde dos países ricos e pobres”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS. “Se as pessoas têm acesso aos cuidados primários e aos serviços de referência, é possível detectar o câncer precocemente, tratá-lo com eficácia e curá-lo. O câncer não deve ser uma pena de morte para ninguém, em nenhum lugar do mundo”.
No entanto, é possível progredir nos países mais pobres. A OMS e sua Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC, na sigla em inglês) publicaram dois relatórios coordenados no Dia Mundial do Câncer (4 de fevereiro), em resposta aos pedidos dos governos para intensificar a pesquisa sobre o escopo e as possíveis opções programáticas e de política com vistas a melhorar o controle do câncer.
“Pelo menos 7 milhões de vidas poderiam ser salvas na próxima década, identificando estratégias orientadas por evidências científicas mais apropriadas para a situaçãode cada país, estruturando sólidas respostas de enfrentamento ao câncer, junto a cobertura universal de saúde e mobilizando diferentes atores para trabalharem juntos”, disse Ren Minghui, diretor-geral adjunto de Cobertura de Saúde Universal/Doenças Transmissíveis e Não Transmissíveis da OMS.
A OMS destaca uma ampla gama de intervenções comprovadas para prevenir novos casos de câncer. Entre elas estão o controle do tabagismo (causa de 25% das mortes por câncer), a vacinação contra a hepatite B para prevenir o câncer de fígado, a eliminação do câncer do colo do útero por meio da vacinação contra o papilomavírus humano (HPV), rastreamento e tratamento, implementação de intervenções de gestão do cuidado do câncer, que agreguem valor aos recursos destinados e garantam acesso aos cuidados paliativos, como o alívio da dor.
“Nos últimos 50 anos, observamos enormes avanços nas pesquisas sobre prevenção e tratamento do câncer”, explica Elisabete Weiderpass, diretora da IARC. “As mortes por câncer diminuíram. Os países de alta renda adotaram programas de prevenção, diagnóstico precoce e rastreamento que, juntamente com melhores tratamentos, contribuíram para uma redução de 21% nas mortes prematuras entre 2000 e 2015. No entanto, em países de baixa renda a redução dessas mortes foi de apenas 6%. Temos que fazer com que todos se beneficiem de maneira equânime”.
O desafio dos países será a adoção de parâmetros para tratamentos que equalizem critérios de custo, viabilidade e eficácia. É importante lembrar que os tratamentos mais recentes podem ter apenas benefícios marginais em comparação com medicamentos mais antigos, altamente eficazes, com boa relação custo-benefício e mais acessíveis, porque não estão sujeitos aos requisitos das patentes comerciais.
“Na Região das Américas, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) está trabalhando para aumentar o acesso a medicamentos essenciais para tratamento do câncer por meio de um Fundo Estratégico”, disse a diretora da OPAS, Carissa Etienne. Este Fundo é um mecanismo conjunto de compras que os países podem usar para a compra de medicamentos essenciais de alta qualidade e com boa relação custo-benefício, incluindo tratamento contra o câncer.
Segundo o INCA (2015) o diagnóstico precoce é a identificação, do câncer
de mama em indivíduos sintomáticos, enquanto rastreamento é a identificação do
câncer de mama em indivíduos assintomáticos. “O diagnóstico precoce da doença,
acompanhado do tratamento, no entanto, salva vidas. A maioria das mulheres que
são diagnosticadas com estágio inicial (I e II) de câncer da mama e recebem
tratamento podem esperar um resultado favorável.” (OMS, 2015).
É fundamental que os serviços de saúde realizem ações de prevenção primária mediante orientação e esclarecimento sobre a importância do autoexame, da realização do exame clínico das mamas por profissionais de saúde durante a consulta ginecológica além de disponibilizar a prevenção secundária com a realização da mamografia para que, caso haja alguma alteração, tais como nódulos, cistos e microcalcificações, esta possa ser identificada precocemente.
A mamografia pode detectar um câncer de mama até dois anos antes de ele ser palpável. Pode ser considerado o método mais eficaz de diagnóstico para a detecção do câncer de mama. Quanto mais precoce a remoção do tumor na fase inicial, mais eficiente é a redução da taxa de mortalidade das usuárias portadoras de neoplasia e maior é a possibilidade da melhoria de sua qualidade de vida. Portanto, é fundamental a elaboração e implementação de políticas públicas, na Atenção Básica, que enfatizem a atenção integral à saúde da mulher climatérica. Destaque-se que elas precisam garantir, dentre outras ações, a prevenção do câncer de mama, oportunizando o acesso à rede de serviços quantitativa e qualitativamente e, assim suprir as necessidades singulares ao seu ciclo vital da mulher.
METODOLOGIA
Usei a pesquisa bibliográfica estabelecendo métodos específicos de investigação, pesquisa e estudos.
Foi utilizada a revisão de literatura, por meio de artigos científicos, sites oficiais governamentais e de organizações mundiais de saúde, e também em livros concernentes ao tema. A mamografia continua a ser a mais importante técnica de imagem para as mamas. Trata-se do método de escolha para o rastreamento populacional do câncer de mama em mulheres assintomáticas e é a primeira técnica de imagem indicada para avaliar a maioria das alterações clínicas mamárias. A mamografia de rastreamento exame de rotina em mulheres sem sinais e sintomas de câncer de mama – é recomendada na faixa etária de 40 a 69 anos, a cada dois anos. Fora dessa faixa etária e dessa periodicidade, os riscos aumentam e existe maior incerteza sobre benefícios.
REFERÊNCIAS
1. Molina L, Dalben I, Luca L A de. Análise das oportunidades de diagnóstico precoce para as neoplasias malignas de mama. Rev Assoc Med Bras. 2003;49(2):185-90.
2. Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Estimativas 2005. Incidência de Câncer no Brasil. Brasília: INCA/MS; 2005.
3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Cadernos de Atenção Básica nº13 Controle dos cânceres de colo do útero e da mama. Brasília: MS; 2006.
4. Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Painel de indicadores do SUS nº 2: temático da mulher. Brasília: MS, 2008.
5. Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de informática do SUS. Anuário estatístico de saúde do Brasil. Brasília: MS; 2002.
6. Brasil. Ministério da Saúde. Sistemas de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Nascidos Vivos (Sinasc) para os profissionais do Programa Saúde da Família. Brasília: MS; 2004.
7. Soares CMJ. Um olhar sobre as representaçöes sociais das enfermeiras acerca da detecçäo precoce do câncer de mama, com enfoque no auto-exame[dissertação]. Rio de Janeiro: UERJ/Programa de Pós-Graduação em Enfermagem; 2007.
8. Pereira LCP. Mulher climatérica usuária do Sistema Único de Saúde:serviços e ações de saúde [dissertação]. Rio Grande do Sul (RS): Programa de Pós-graduação em Enfermagem/FURG; 2007.
9. Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 10ª ed. São Paulo: Hucitec; 2007.
10. Pinheiro R. As práticas do cotidiano na relação oferta e demanda dos serviços de saúde: um campo de estudo e construção da integralidade In: Pinheiro R, Mattos RA, organizadores. Os sentidos da integralidade na atenção e no cuidado à saúde. Rio de Janeiro: IMS/UERJ - ABRASCO; 2006. p. 65-107.
11. Rio Grande do Sul. Secretaria Estadual da Saúde. Plano Diretor de Regionalização da Saúde. Porto Alegre: SES; 2004
12. Starfield B. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologias. Brasília: MS/ Unesco; 2002.
AGRADECIMENTOS
 À Deus por me levantar a cada vez que tropecei durante meu caminho e por manter em mim a vontade de vencer. Ao meu orientador pelo apoio e orientação que se mostraram imprescindíveis no desenvolvimento deste trabalho, como também, pela disposição pessoal e dedicação que me incentivaram a atingir o objetivo de desenvolver o trabalho no tema proposto. Aos professores que ministraram alguma disciplina do curso de Radiologia desempenhando com sucesso seu papel de mediador no processo de ensino / aprendizagem. Aos amigos que fiz nesses anos, companheiros de trabalho que vão continuar presentes em minha vida com toda certeza. 
Agradeço a minha mãe, heroína pelo apoio e incentivo em horas difíceis, de desânimo е cansaço. Agradeço aos colegas de turma e amigos que estiveram presentes e me apoiaram. Agradeço a todos que de alguma forma fizeram parte do meu desenvolvimento.

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