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Direito Internacional dos Direitos Humanos

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Para Sylvia Steiner, a representação que acusa Bolsonaro de incitação ao genocídio de indígenas, teria, em tese, mais possibilidade de dar início a um investigação pela Procuradoria da Corte do que as reclamações criminais sobre a atuação de Bolsonaro na pandemia.
Mas, mesmo nesse caso, ela considera improvável que isso ocorra, já que um dos critérios para se iniciar uma investigação no TPI é que fique demonstrada incapacidade ou falta de vontade do sistema de Justiça nacional para apurar e punir eventuais crimes.
Dessa forma, nota Steiner, a Corte costuma voltar sua atenção a casos de extrema gravidade, em países com instituições de Justiça mais precárias que as brasileiras.
Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-53463746
Com base na declaração da Jurista e no reconhecimento brasileiro da jurisdição do Tribunal Penal Internacional, é correto afirmar que:
	
	
			
	
	O que a jurista afirma tem como base a subsidiariedade da Jurisdição do Tribunal Penal Internacional e tem como fundamento evitar a excessiva intervenção de Organismos Internacionais nos Estados Nacionais.
	
	A postura é equivocada, pois informa entendimento que já foi superado. Atualmente, as queixas no Tribunal Penal Internacional independem de demonstração de incapacidade interna na apuração das denúncias.
	
	Pelo princípio da subsidiariedade, a questão deve passar antes pela Corte Interamericana de Direitos Humanos.
	
	O Tribunal Penal Internacional é claramente incompetende, uma vez que apura apenas crimes contra a humanidade em contextos de conflitos armados.
	
	O Tribunal Penal Internacional não julga pessoas físicas, mas apenas as Pessoas Jurídicas de Direito Internacional que tenham se omitido na apuração de fatos lesivos aos Direitos Humanos.
	
	
	
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		2.
		Leia atentamente o texto abaixo:
Os tratados de direitos que vierem a ser incorporados no Brasil podem ter valor constitucional, se seguirem o parágrafo 3º, do artigo 5º, da CF, inserido pela Emenda Constitucional 45, que diz: Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. Os tratados já vigentes no Brasil possuem valor supralegal: tese do ministro Gilmar Mendes (RE 466.343-SP), que foi reiterada no HC 90.172-SP, 2ª Turma, votação unânime, j. 05 de junho de 2007 e ratificada no histórico julgamento do dia 03 de dezembro de 2008. GOMES, Luiz Flavio. Valor dos direitos humanos no sistema jurídico brasileiro. Disponível em: https://www.migalhas.com.br/depeso/76062/valor-dos-direitos-humanos-no-sistema-juridico-brasileiro . Acesso em: 18 May 2021.
No Brasil, após a promulgação da Emenda Constitucional n.º 45/2004, os tratados relativos aos direitos humanos aprovados na forma prevista no §3º do art. 5º da CF são equivalentes às
	
	
			
	
	emendas constitucionais.
	
	normas de direito fundamental.
	
	garantias individuais e coletivas.
	
	leis complementares.
	
	leis ordinárias.
	
	
	
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		3.
		O conceito de dignidade humana é um dos elementos básicos do Direito Internacional dos Direitos Humanos. Instrumentos como a Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem, de 1948; a Convenção Americana sobre Direitos Humanos, de 1969; a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher (conhecida como a Convenção de Belém do Pará), de 1994; e a própria Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, reconhecem a dignidade como componente essencial desses direitos. Assinale a alternativa abaixo que melhor resume a visão sobre dignidade humana construída nos instrumentos jurídicos citados.
	
	
			
	
	Os instrumentos citados apresentam uma definição construtivista sobre dignidade, propondo que os direitos humanos devem ser literalmente construídos, por meio de leis positivas, que garantam na prática a materialização desses direitos. Dessa forma, foi possível romper com a visão naturalista que se limitava a afirmar a dignidade como inerente à natureza humana.
	
	O direito internacional dos direitos humanos nos oferece uma visão sobre dignidade humana que privilegia os chamados direitos sociais, tais como os direitos trabalhistas e previdenciários, saúde, educação etc., permitindo romper com a doutrina liberal que privilegiava apenas os direitos civis e políticos, isto é, os direitos individuais e democráticos.
	
	Esses instrumentos misturam muitas concepções diferentes, eventualmente até conflitantes, sobre dignidade humana, isto é, definições naturalistas e construtivistas, abstratas e concretas, universalistas e particularistas etc., o que não necessariamente representa um problema, pois permite abranger as diversas dimensões dos direitos humanos e da própria noção de dignidade.
	
	Todos esses instrumentos convergem na direção de uma definição muito concreta sobre dignidade, que permite sua aplicação a casos cotidianos de violação de direitos humanos, permitindo assim escapar dos riscos de uma visão demasiadamente abstrata, que supostamente oferece uma definição mais sofisticada, mas sofre com um grave problema de inaplicabilidade.
	
	Tais instrumentos constroem uma visão efetivamente universal sobre dignidade humana, indo além da visão particularista sobre direitos humanos que predominava até então, com base na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, a qual se pretendia universal, mas se aplicava apenas às situações específicas das culturas europeia e norte-americana.
	
	
	
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		4.
		Texto 1: "[...] temos por dignidade da pessoa humana a qualidade intrínseca e distintiva de cada ser humano que o faz merecedor do mesmo respeito e consideração por parte do Estado e da comunidade, implicando, neste sentido, um complexo de direitos e deveres fundamentais que asseguram a pessoa tanto contra todo e qualquer ato de cunho degradante e desumano, como venham a lhe garantir as condições existenciais mínimas para uma vida saudável, além de propiciar e promover sua participação ativa e corresponsável nos destinos da própria existência e da vida em comunhão com os demais seres humanos." SARLET, Ingo Wolfgang. Dignidade da Pessoa Humana e Direitos Fundamentais na Constituição Federal de 1988. 8ª ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2010.
 
Texto 2:
Charge de Miguel Paiva. O Estado de S. Paulo, 5/10/88 - ed. histórica, p. 3
Com base nos textos 1 e 2, é correto afirmar que a atuação do Estado Brasileiro na promoção da dignidade da pessoa humana e das garantias fundamentais tem sido
	
	
			
	
	suficiente, pois a dignidade da pessoa humana é uma norma jurídico-positiva de status constitucional e, como tal, dotada de eficácia.
	
	 satisfatória, pois constatamos uma redução das desigualdades sociais e um maior acesso as garantias fundamentais.
	
	parcial, pois apesar do princípio da dignidade da pessoa humana não ser uma norma jurídico-positiva, o Estado mantém ações que materializam este princípio.
	
	 absoluta, pois seja no âmbito normativo ou no de políticas publicas, o Estado brasileiro tem agido com plena eficácia para garantir que o princípio da dignidade da pessoa humana tenha plena concretização.
	
	insuficiente, pois mesmo reconhecendo o princípio da dignidade da pessoa humana em seu ordenamento jurídico, o Estado age apenas parcialmente com políticas públicas que viabilizem seu cumprimento.
	
	
	
		1,25 pts.
	
		5.
		(OAB - ADAPTADA) Recentemente assumiu a presidência da Câmara dos Deputados um parlamentar que afirma que o Brasil é um país soberano e não deve ter nenhum compromisso com os Direitos Humanos na ordem internacional. Afirma que, apesar de ter sido internamente ratificado, o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos não se caracteriza como norma vigente, e os direitos ali previstos podem ser suspensos ou não precisam ser aplicados.
Um atuante representante da área dos Direitos Humanosfoi convidado pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados para prestar mais esclarecimentos sobre o assunto. Com base no que dispõe o próprio Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos - PIDCP, assinale a opção que apresenta o esclarecimento dado pelo convidado à Comissão.
	
	
			
	
	Caso situações excepcionais ameacem a existência da nação e sejam proclamadas oficialmente, os Estados-partes podem adotar, na estrita medida exigida pela situação, medidas que suspendam as obrigações decorrentes do PIDCP, desde que tais medidas não acarretem discriminação por motivo de raça, cor, sexo, língua, religião ou origem social.
	
	É admissível a suspensão das obrigações decorrentes do PIDCP quando houver, no âmbito do Estado- parte, um ato formal do Poder Legislativo e do Poder Executivo declarando o efeito suspensivo, desde que tal ato declare um prazo para essa suspensão, que, em nenhuma hipótese, pode exceder o período de 2 anos.
	
	Em nenhuma hipótese ou situação os Estados-partes do PIDCP podem adotar medidas que suspendam as obrigações decorrentes do Pacto, uma vez que, ratificado o Pacto, todos os seus direitos vigoram de forma efetiva, não sendo admitida nenhuma possibilidade de suspensão ou exceção.
	
	Mesmo ratificado, o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e os direitos nele contidos não podem ser caracterizados como normas vigentes, uma vez que se trata de direitos em sentido fraco, de forma que apenas os direitos fundamentais, previstos na Constituição, são direitos em sentido forte.
	
	Quando situações excepcionais ameacem a existência da nação e sejam proclamadas oficialmente, os Estados Partes do presente Pacto não podem adotar providências, na estrita medida exigida pela situação, 
	
	
	
		1,25 pts.
	
		6.
		"Acessando a internet
Você chega ao coração
Da humanidade inteira
Sem tirar os pés do chão
Reza o Pai-Nosso em hebraico
Filosofa em alemão
Descobre por que que o Michael
Deu chilique na televisão"
(Zeca Baleiro)
O desenvolvimento das tecnologias da informação e comunicação (TIC) é uma realidade inexorável que melhorou substancialmente a qualidade de vida das pessoas. O acesso à internet tornou-se indispensável para quase todas as atividades econômicas, governamentais e sociais. No entanto, o mundo digital também tem acarretado graves prejuízos aos indivíduos. A divulgação de notícias falsas, de dados pessoais e de conteúdos ofensivos, descontextualizados ou privados são, atualmente, problemas urgentes e ainda não solucionados. Além disso, condenações na internet são sempre sumárias e praticamente perpétuas, pois excluir conteúdos online ou impedir sua localização podem ser tarefas tecnicamente inexequíveis. Nesse contexto, surge o conceito de Direito ao Esquecimento, como forma de equacionar essas questões, protegendo a privacidade, a dignidade e os direitos humanos dos usuários, sem restringir ou censurar o acesso às redes.
Assinale a alternativa que reúne os elementos constituintes do Direito ao Esquecimento.
	
	
			
	
	Direito à Reabilitação; Direito ao Apagamento; Direito à Desindexação; Direito à Obscuridade.
	
	Direito à Inovação; Direito ao Apagamento; Direito à Desindexação; Direito à Obscuridade.
	
	Direito à Reabilitação; Direito ao Apagamento; Direito à Desindexação; Direito à Sonegação.
	
	Direito à Reabilitação; Direito ao Apagamento; Direito à Divulgação; Direito à Obscuridade.
	
	Direito à Reabilitação; Direito à Emancipação; Direito à Desindexação; Direito à Obscuridade.
	
	
	
		1,25 pts.
	
		7.
		Juridicamente, os direitos humanos são definidos como direitos pré-positivos. Isso significa, entre outras coisas, que a aplicação desses direitos não está condicionada necessariamente a sua positivação no ordenamento jurídico interno dos países. Outra consequência importante dessa característica diz respeito à eficácia jurídica dos direitos humanos. Sobre esse tema, assinale a alternativa correta:
	
	
			
	
	Esses direitos, embora eficazes, funcionam somente como princípios gerais, que orientam os poderes legislativo e judiciário, mas não como normas jurídicas positivadas.
	
	Os direitos humanos não podem constar positivamente nas normas constitucionais dos países, mas tão somente no ordenamento infraconstitucional e legal.
	
	O gozo desses direitos, na prática, tem caráter apenas negativo, consistindo tão somente na limitação dos poderes do Estado sobre vida dos indivíduos.
	
	Os direitos humanos têm valor universal, podendo ser reivindicado por qualquer indivíduo, mesmo que esteja em um país onde tais direitos não são reconhecidos.
	
	A afirmação dos direitos humanos não tem relação com contextos históricos específicos, devendo, portanto, ser preservada a sua natureza abstrata, imutável e não positiva.
	
	
	
		1,25 pts.
	
		8.
		O Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP, afirmou que "31% das unidades prisionais no país não fornecem assistência médica interna" FABRINI, F ; FERNANDES, T.. 31% das unidades prisionais do país não oferecem assistência médica. Folha de S.Paulo. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2020/03/31-das-unidades-prisionais-do-pais-nao-oferecem-assistencia-medica.shtml. Acesso em: 22 Jul. 2021.
‌Há uma situação flagrante de violações massivas de direitos fundamentais que autoriza ao Judiciário impor aos Poderes Públicos a tomada de ações urgentes e necessárias ao afastamento das violações. Esta tese jurídica foi denominada de:
	
	
			
	
	Estado de coisas inconstitucional.
	
	Teoria dos Direitos Humanos.
	
	Incidente de deslocamento de competência.
	
	Teoria do mínimo existencial.
	
	Teoria dos Direitos Humanitários.

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