AV1 Filosofia do conhecimento

UNICARIOCA

Aurileia Oliveira

em 17/11/2021

Questões resolvidas

A origem da filosofia é marcada pela articulação de três elementos que constituem a formação de desenvolvimento do pensamento filosófico. A passagem do mito para a razão fez surgir o movimento de descoberta da physis. Para buscar o fundamento da existência do mundo, os filósofos pré-socráticos procuravam um elemento primordial como parte integrante de todas as coisas.
Como se estabelece a relação desses três elementos, para a composição do pensamento grego?
I – O mito, o sobrenatural, é superado pela explicação racional do mundo, com a investigação da physis.
II – A partir da investigação da physis, foi preciso buscar um elemento primordial que explicasse a origem das coisas.
III – Com o conhecimento racional, em detrimento do mito, a filosofia passou a investigar a natureza, encontrando na arché o princípio da origem das coisas.
IV – A arché é o elemento que fundamenta a vida terrena.
a. II e III
b. III e IV
c. I, II e IV
d. I e III
e. I, II e III

O pensamento dialético possui, como acepção mais comum, o diálogo, mas também sempre foi identificado como contraposição, contradição, ilusão ou oposição de argumentos. O primeiro aparecimento do pensamento dialético foi identificado na Grécia antiga, com Parmênides, Sócrates e Platão. Posteriormente, foi desenvolvido por outros pensadores, em especial, na filosofia moderna.
Sobre isso, o que é correto afirmar?
I – Para Parmênides ou o ser é ou o ser não é.
II – A dialética socrática busca, por meio de inferências, chegar ao conhecimento.
III – Em Platão a dialética está na passagem do conhecimento do mundo sensível ao conhecimento do mundo inteligível.
a. I, II e III.
b. I e II.
c. II e III.
d. I e III.
e. III.

O conceito de filosofia, a partir da sua acepção grega, philo, do verbo philen, amar, e sophia, saber, sabedoria, significa o “amor pelo saber”. Nesse sentido, o filósofo ama o conhecimento, deseja o saber e, mais do que isso, é um amigo do saber. Essa colocação advém do pensamento de Pitágoras (V a.C.) que cunhou o termo filosofia como a “amizade pelo saber”, pois:
Escolha uma opção:
a. a filosofia mostra que o saber em sua completude é sobrenatural e não pode ser adquirido pelo ser humano.
b. nem os seres humanos e nem os filósofos possuem conhecimento, adquirem apenas sombras da realidade.
c. o filósofo somente pode acompanhar o conhecimento e o saber, já que o conhecimento em sua totalidade é pertencente aos deuses.
d. a filosofia comprova que o conhecimento do ser humano é incompleto até que este ser humano não se abra para o sobrenatural.
e. o filósofo é amigo do saber porque procura conhecimentos abstratos e sem validade.

No século XVIII assistiu-se à virada no conhecimento filosófico, que ficou conhecida como Revolução Copernicana, promovida pelo filósofo alemão Immanuel Kant. Essa revolução consistiu em colocar o sujeito no centro do conhecimento, conhecendo os objetos exteriores a ele por meio de sua própria representação do objeto. Ela também promoveu uma mudança fundamental no processo de conhecimento.
A partir disso, avalie as afirmacoes abaixo.
( ) A revolução copernicana representa um marco na filosofia racionalista.
( ) Com a revolução copernicana, supera-se a ontologia promovendo o conhecimento pelo viés da epistemologia.
( ) O sujeito no centro do conhecimento reforça a tese da ontologia.
a. F, V, V.
b. V, F, F.
c. F, V, F.
d. V, V, V.
e. F, F, F.

A origem de nossas ideias foi a problemática que perpassou a modernidade, dividindo opiniões, concebendo diversas soluções, estabelecendo dois lados da questão, reunindo pensadores que acreditavam na força da razão para constituir o conhecimento do mundo e aqueles que acreditavam na experiência sensível como fonte do conhecimento, instaurando um embate profundo entre racionalistas e empiristas.
Acerca da origem de nossas ideias, estabeleça a relação entre as duas colunas.
1 – Racionalismo.
2 – Empirismo.
3 – Teoria da tábula rasa.
4 – Princípio de causalidade.
( ) Esperar que eventos semelhantes provoquem efeitos semelhantes sempre da mesma forma.
( ) Inferências lógicas produzem conhecimento a partir do que já é conhecido.
( ) As ideias são adquiridas a partir das sensações.
( ) As ideias são impressas na alma do sujeito.
a. 4, 1, 3, 2.
b. 3, 2, 1, 4.
c. 4, 1, 2, 3.
d. 1, 4, 2, 3.
e. 1, 4, 3, 2.

O mito da caverna, de Platão, apresenta a sua teoria, que se pauta no conhecimento racional, tendo em vista que o sujeito apreende objetos do mundo sensível por meio dos sentidos, mas deles somente tem acesso à cópia. Sendo que há, segundo Platão, um mundo ideal, repleto de ideias, formas perfeitas dos objetos que se apresentam no mundo sensível.
Sobre o mito da caverna, analise as sentenças abaixo julgando-as como verdadeiras ou falsas.
( ) Platão apresenta a teoria da reminiscência, a rememoração das ideias a partir da observação dos objetos do mundo sensível.
( ) No fundo da caverna existem seres humanos acorrentados desde a infância, observando as sombras do mundo que está fora da caverna.
( ) Há um indivíduo que se solta e sai da caverna, buscando a liberdade, deixando para traz um ambiente hostil e temerário.
( ) No mito, os seres humanos que estão presos na caverna permanecem ali e nunca saberão o que se passa fora da caverna.
a. V, F, F, V
b. F, F, V, V
c. V, V, V, F
d. F, F, V, F
e. V, V, F, F

Racionalismo e empirismo são vertentes do conhecimento filosófico que valorizam a razão ou a experiência para aquisição do conhecimento. René Descartes, como o pai da filosofia moderna, inaugura um novo método e afirma a existência de ideias inatas. Immanuel Kant contesta a metafísica dogmática, inclusive Descartes, promovendo um tribunal da razão, julgando a própria razão e seus limites.
Acerca disso, podemos afirmar:
I – o racionalismo de Descartes preza pela veracidade das ideias inatas verificáveis na experiência sensível.
II – o racionalismo kantiano contesta a metafísica dogmática promovendo o criticismo.
III – a metafísica dogmática procura validar suas teses com provas dadas in concreto.
IV – a filosofia kantiana foi responsável pela virada no campo do conhecimento, tornando-se um marco na história da filosofia.
a. I, II, III.
b. II e IV.
c. II e III.
d. II, III, IV.
e. I, II, III e IV.

O conhecimento se define como aquisição de saber, com a proposição de que se busca relacionar o que se conhece àquilo que se deseja conhecer, como um comando entre conceito e objeto a ser conceituado. Nessa medida, no artigo “Afinal, o que é conhecimento”, encontramos a seguinte definição: “Começamos por conceituar o conhecimento: Conhecimento é a relação que se estabelece entre sujeito que conhece ou deseja conhecer e o objeto a ser conhecido ou que se dá a conhecer”.
Diante dessa definição, podemos afirmar que:
( ) o conhecimento está na relação entre sujeito e mundo.
( ) a relação entre o sujeito e o objeto de conhecimento é mediado pelo método.
( ) o conhecimento das coisas do mundo se dá por meio da representação.
a. V, V, V.
b. V, V, F.
c. F, V, F.
d. F, F, F.
e. V, F, V.

A filosofia grega possui uma divisão que se classifica em pré-socrática, socrática e pós-socrática, tendo sempre o pensamento de Sócrates como marco divisório. Ela serve, didaticamente, para mapear o desenvolvimento da filosofia e consiste em marcar o momento de transição de um tipo de investigação e de um tipo de pensamento.
Isso se caracteriza como:
a. o momento de transição da epistemologia, teoria do conhecimento, para a ontologia, estudo do ser enquanto ser.
b. o momento de transição da cosmogonia, do caos ao cosmos, para a cosmologia, estudo da ordem do mundo.
c. o momento de transição da teogonia, estudo dos deuses, para a cosmogonia, do caos ao cosmos.
d. o momento de transição da cosmologia, estudo da ordem do mundo, para a epistemologia, teoria do conhecimento.
e. o momento de transição da cosmogonia, estudo do universo, para a ontologia, estudo do ser enquanto ser.

Veja a passagem abaixo, retirada da obra Filosofia da Educação, de Maria Aranha, e analise as assertivas que seguem.
Estão corretas as opções:
I – O senso comum é um saber comprovado pela hereditariedade do conhecimento transmitido;
II – A ciência busca na experimentação a comprovação dos fenômenos que ocorrem na natureza;
III – A religião permite uma interpretação do mundo pela crença em um único Deus;
IV – A filosofia busca a causa primeira de todas as coisas.
a. I e II
b. I, II e III
c. I, II e IV
d. II, III e IV
e. III e IV

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Questões resolvidas

A origem da filosofia é marcada pela articulação de três elementos que constituem a formação de desenvolvimento do pensamento filosófico. A passagem do mito para a razão fez surgir o movimento de descoberta da physis. Para buscar o fundamento da existência do mundo, os filósofos pré-socráticos procuravam um elemento primordial como parte integrante de todas as coisas.
Como se estabelece a relação desses três elementos, para a composição do pensamento grego?
I – O mito, o sobrenatural, é superado pela explicação racional do mundo, com a investigação da physis.
II – A partir da investigação da physis, foi preciso buscar um elemento primordial que explicasse a origem das coisas.
III – Com o conhecimento racional, em detrimento do mito, a filosofia passou a investigar a natureza, encontrando na arché o princípio da origem das coisas.
IV – A arché é o elemento que fundamenta a vida terrena.
a. II e III
b. III e IV
c. I, II e IV
d. I e III
e. I, II e III

O pensamento dialético possui, como acepção mais comum, o diálogo, mas também sempre foi identificado como contraposição, contradição, ilusão ou oposição de argumentos. O primeiro aparecimento do pensamento dialético foi identificado na Grécia antiga, com Parmênides, Sócrates e Platão. Posteriormente, foi desenvolvido por outros pensadores, em especial, na filosofia moderna.
Sobre isso, o que é correto afirmar?
I – Para Parmênides ou o ser é ou o ser não é.
II – A dialética socrática busca, por meio de inferências, chegar ao conhecimento.
III – Em Platão a dialética está na passagem do conhecimento do mundo sensível ao conhecimento do mundo inteligível.
a. I, II e III.
b. I e II.
c. II e III.
d. I e III.
e. III.

O conceito de filosofia, a partir da sua acepção grega, philo, do verbo philen, amar, e sophia, saber, sabedoria, significa o “amor pelo saber”. Nesse sentido, o filósofo ama o conhecimento, deseja o saber e, mais do que isso, é um amigo do saber. Essa colocação advém do pensamento de Pitágoras (V a.C.) que cunhou o termo filosofia como a “amizade pelo saber”, pois:
Escolha uma opção:
a. a filosofia mostra que o saber em sua completude é sobrenatural e não pode ser adquirido pelo ser humano.
b. nem os seres humanos e nem os filósofos possuem conhecimento, adquirem apenas sombras da realidade.
c. o filósofo somente pode acompanhar o conhecimento e o saber, já que o conhecimento em sua totalidade é pertencente aos deuses.
d. a filosofia comprova que o conhecimento do ser humano é incompleto até que este ser humano não se abra para o sobrenatural.
e. o filósofo é amigo do saber porque procura conhecimentos abstratos e sem validade.

No século XVIII assistiu-se à virada no conhecimento filosófico, que ficou conhecida como Revolução Copernicana, promovida pelo filósofo alemão Immanuel Kant. Essa revolução consistiu em colocar o sujeito no centro do conhecimento, conhecendo os objetos exteriores a ele por meio de sua própria representação do objeto. Ela também promoveu uma mudança fundamental no processo de conhecimento.
A partir disso, avalie as afirmacoes abaixo.
( ) A revolução copernicana representa um marco na filosofia racionalista.
( ) Com a revolução copernicana, supera-se a ontologia promovendo o conhecimento pelo viés da epistemologia.
( ) O sujeito no centro do conhecimento reforça a tese da ontologia.
a. F, V, V.
b. V, F, F.
c. F, V, F.
d. V, V, V.
e. F, F, F.

A origem de nossas ideias foi a problemática que perpassou a modernidade, dividindo opiniões, concebendo diversas soluções, estabelecendo dois lados da questão, reunindo pensadores que acreditavam na força da razão para constituir o conhecimento do mundo e aqueles que acreditavam na experiência sensível como fonte do conhecimento, instaurando um embate profundo entre racionalistas e empiristas.
Acerca da origem de nossas ideias, estabeleça a relação entre as duas colunas.
1 – Racionalismo.
2 – Empirismo.
3 – Teoria da tábula rasa.
4 – Princípio de causalidade.
( ) Esperar que eventos semelhantes provoquem efeitos semelhantes sempre da mesma forma.
( ) Inferências lógicas produzem conhecimento a partir do que já é conhecido.
( ) As ideias são adquiridas a partir das sensações.
( ) As ideias são impressas na alma do sujeito.
a. 4, 1, 3, 2.
b. 3, 2, 1, 4.
c. 4, 1, 2, 3.
d. 1, 4, 2, 3.
e. 1, 4, 3, 2.

O mito da caverna, de Platão, apresenta a sua teoria, que se pauta no conhecimento racional, tendo em vista que o sujeito apreende objetos do mundo sensível por meio dos sentidos, mas deles somente tem acesso à cópia. Sendo que há, segundo Platão, um mundo ideal, repleto de ideias, formas perfeitas dos objetos que se apresentam no mundo sensível.
Sobre o mito da caverna, analise as sentenças abaixo julgando-as como verdadeiras ou falsas.
( ) Platão apresenta a teoria da reminiscência, a rememoração das ideias a partir da observação dos objetos do mundo sensível.
( ) No fundo da caverna existem seres humanos acorrentados desde a infância, observando as sombras do mundo que está fora da caverna.
( ) Há um indivíduo que se solta e sai da caverna, buscando a liberdade, deixando para traz um ambiente hostil e temerário.
( ) No mito, os seres humanos que estão presos na caverna permanecem ali e nunca saberão o que se passa fora da caverna.
a. V, F, F, V
b. F, F, V, V
c. V, V, V, F
d. F, F, V, F
e. V, V, F, F

Racionalismo e empirismo são vertentes do conhecimento filosófico que valorizam a razão ou a experiência para aquisição do conhecimento. René Descartes, como o pai da filosofia moderna, inaugura um novo método e afirma a existência de ideias inatas. Immanuel Kant contesta a metafísica dogmática, inclusive Descartes, promovendo um tribunal da razão, julgando a própria razão e seus limites.
Acerca disso, podemos afirmar:
I – o racionalismo de Descartes preza pela veracidade das ideias inatas verificáveis na experiência sensível.
II – o racionalismo kantiano contesta a metafísica dogmática promovendo o criticismo.
III – a metafísica dogmática procura validar suas teses com provas dadas in concreto.
IV – a filosofia kantiana foi responsável pela virada no campo do conhecimento, tornando-se um marco na história da filosofia.
a. I, II, III.
b. II e IV.
c. II e III.
d. II, III, IV.
e. I, II, III e IV.

O conhecimento se define como aquisição de saber, com a proposição de que se busca relacionar o que se conhece àquilo que se deseja conhecer, como um comando entre conceito e objeto a ser conceituado. Nessa medida, no artigo “Afinal, o que é conhecimento”, encontramos a seguinte definição: “Começamos por conceituar o conhecimento: Conhecimento é a relação que se estabelece entre sujeito que conhece ou deseja conhecer e o objeto a ser conhecido ou que se dá a conhecer”.
Diante dessa definição, podemos afirmar que:
( ) o conhecimento está na relação entre sujeito e mundo.
( ) a relação entre o sujeito e o objeto de conhecimento é mediado pelo método.
( ) o conhecimento das coisas do mundo se dá por meio da representação.
a. V, V, V.
b. V, V, F.
c. F, V, F.
d. F, F, F.
e. V, F, V.

A filosofia grega possui uma divisão que se classifica em pré-socrática, socrática e pós-socrática, tendo sempre o pensamento de Sócrates como marco divisório. Ela serve, didaticamente, para mapear o desenvolvimento da filosofia e consiste em marcar o momento de transição de um tipo de investigação e de um tipo de pensamento.
Isso se caracteriza como:
a. o momento de transição da epistemologia, teoria do conhecimento, para a ontologia, estudo do ser enquanto ser.
b. o momento de transição da cosmogonia, do caos ao cosmos, para a cosmologia, estudo da ordem do mundo.
c. o momento de transição da teogonia, estudo dos deuses, para a cosmogonia, do caos ao cosmos.
d. o momento de transição da cosmologia, estudo da ordem do mundo, para a epistemologia, teoria do conhecimento.
e. o momento de transição da cosmogonia, estudo do universo, para a ontologia, estudo do ser enquanto ser.

Veja a passagem abaixo, retirada da obra Filosofia da Educação, de Maria Aranha, e analise as assertivas que seguem.
Estão corretas as opções:
I – O senso comum é um saber comprovado pela hereditariedade do conhecimento transmitido;
II – A ciência busca na experimentação a comprovação dos fenômenos que ocorrem na natureza;
III – A religião permite uma interpretação do mundo pela crença em um único Deus;
IV – A filosofia busca a causa primeira de todas as coisas.
a. I e II
b. I, II e III
c. I, II e IV
d. II, III e IV
e. III e IV