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SUS E NOBS

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NORMAS OPERACIONAIS BÁSICAS
			
Antes do SUS
1808: primeira escola de medicina – curativista, hospitalocêntrica e por demanda espontânea;
República Velha: reforma sanitária – desinfecção, demolição, notificação de epidemias e vacinação obrigatória (revolta da vacina)
1923: Lei Elói Chaves – CAPS (Caixa de aposentadoria e pensões) de uma mesma empresa. 
Getúlio Vargas - IAPS: Hospital dos Servidores do Estado – acesso a saúde apenas dos trabalhadores formais.
DITADURA: INPS: empregador e empregado 8% do salário, trabalhadores rurais, domésticos e autônomos
INAMPS: Teto de pagamento, privilégio ao setor privado.
Alma ata (1978) : foco na prevenção
Reforma Sanitária foi uma série de medidas que buscavam universalizar o direito à saúde, integralizar as ações de saúde, descentralizar a gestão administrativa e financeira e promover maior participação social.
Sistema Único de Saúde que segue mesma doutrina e princípios organizativos em todo o território nacional sob responsabilidade das 3 esferas realizando ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde.
Possui redes regionalizadas e hierarquizadas com direção única.
OBJETIVOS DO SUS
· Ident. e divulgar determinantes de saúde;
· Formular políticas de saúde pra reduzir riscos;
· Assistir a população por ações de promoção, proteção e recuperação da saúde.
COMPETÊNCIAS DO SUS
· Controle de produtos e procedimentos relacionados a saúde;
· Executar ações de vigilância sanitária e epidemiológica;
· Organizar os recursos humanos na saúde;
· Fiscalizar e inspecionar alimentos e valor nutricional;
· Vigilância nutricional e orientação alimentar;
SUS REALIZA AÇÕES EDUCATIVAS PARA MUDANÇA DOS HÁBITOS DE VIDA, AÇÕES NORMATIVAS ATRAVÉS DAS NORMAS SANITÁRIAS E VIGILÂNCIA PRA PROTEÇÃO DA SAÚDE E AÇÃO FISCALIZADORA PELO PODER DE POLÍCIA DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA.
PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS DO SUS (éticos)
São fundamentos filosóficos que servem pra garantir um acesso universal a população aos serviços de saúde de modo equitativo e integral.
· Universalidade: Todo mundo tem acesso a saúde;
· Equidade: cidadão atendido conforme necessidades;
· Integralidade: ações simples e complexas são oferecidas como um conjunto articulado garantindo a longitunidalidade. 
DIRETRIZES ESTRATÉGICAS DO SUS (PRINC. ORGAN ou OPERAC.)
São as formas, estratégias e os meios de organização
· DESCENTRALIZAÇÃO: o “poder geral” está em cada esfera de governo, com ênfase na municipalização.
· HIERARQUIZAÇÃO: estabelece “níveis” de assistência (complexidade) que garantem o acesso a todos os serviços com otimização dos recursos. Definem a referência e contrarreferência.
· REGIONALIZAÇÃO: ligada à hierarquização, define que os serviços devem cobrir uma região e uma população adscrita geograficamente;
· PARTICIPAÇÃO SOCIAL: formulação e controle da política pública de saúde. Conselhos de saúde são formados de 50% usuários e 50% gestores. (RESOLUBILIDADE E COMP. PRIVADO)
Constituição Federal de 1988
Art. 196: saúde direto de todos e dever do Estado;
Art. 198: diretrizes: descentralização, atendimento integral com foco na prevenção, e participação comunitária. Financiado com recursos da seguridade social, união e dos Estados e Municípios.
Art. 199: instituição privada de forma complementar.
Leis e movimentos foram criados depois da CF de 1988 para viabilizar a plenitude do direto a saúde. Os principais foram as Leis Orgânicas da Saúde 8080/90 e 8142/90 e as NOB.
LEI 8080/90
Implementa o SUS e fala sobre Promoção, proteção e recuperação, Organização e funcionamento dos serviços.
- Nacional define, estadual coordena e municípios executam.
- Livre a iniciativa privada de caráter complementar
CAMPOS DE ATUAÇÃO: 
- Vig. Sanitária, epidemiológica, ambiental e nutricional;
- Saúde trabalhador;
- Assistência terapêutica integral;
- Saneamento básico;
- Proteção meio ambiente;
- Política de medicamentos;
- Política de sangue;
LEI 8.142/90
Participação da comunidade
Transferência dos recursos do FNS (financiamento fundo a fundo)
Conferências de Saúde (convocada pelos conselhos ou executivo, criam e avaliam diretrizes de 4 em 4 anos) e Conselhos de Saúde
NORMAS OPERACIONAIS BÁSICAS
Definem as competências de cada esfera e as condições para que cada município pudesse assumir controle; acelerar a descentralização, estimular comunicação entre gestores introduzir e estimular mudanças.
NOB/91: Foco em ações curativas em detrimento da prevenção e promoção de saúde; centralização Federal, município presta serviços e pagamento por produção.
NOB/92: Surgimento do CONASS e CONASEMS, necessidade de descentralização, normatização FNS;
NOB/93: Descentralização, CIT e CIB, município gestor, transferência automática e regular. 
NOB/96: Gestão plena com responsabilidade da saúde do cidadão, consolida município como gestor, Gestão Plena da Atenção Básica e Gestão Plena do Sistema Municipal.
PAB Fixo: pelo per capita;
PAB Variável: acréscimo pela prestação de serviços SF, SB, ACS.
EMENDA CONSTITUCIONAL 29/2000
Participação mínima no financiamento (M-15%; E 12 %)
NOAS-SUS
2001: amplia responsabilidade dos municípios na AB fortalecendo a regionalização e hierarquização e garantindo mais universalidade, integralidade e equidade. Aumenta o piso AB e a gestão da AB.
SUS, LEI 8080, LEI 8142, NOB SUS, NOAS
			
2002: gestão plena dos municípios ou da AB, acesso próximo da residência. 
NOB SUS: 
- Normas pra implementação SUS;
- Competências de cada esfera, descentralização;
OBJETIVOS: normatizar SUS e relação entre gestores.
NOB 91/92:
- Pagamento por produção de serviço;
- Centralização do SUS no Federal (INAMPS);
- Convênio para transferência de recursos = burocracia
- Implantação SIA/SUS;
NOB 93:
- Municipalização – modalidades de gestão: 
1. Incipiente: município avalia serviços públicos e privados;
2. Parcial: município paga hospitais conveniados;
3. Semiplena: completa responsabilidade sobre prestação de serviços.
- Transferência regular e automática: Fundo a fundo – Do FNS aos Estados e Municípios;
- Criação CIB e CIT.
NOB 96:
- Foco na municipalização, financiamento e formas de gestão;
- Responsabilidade de cada esfera; 
- Fortalecimento gestão do SUS pelos CIT e CIB
- Piso da Atenção Básica (PAB), Fração Ambulatorial Especializada (FAE) Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade (APAC)
- PPI – Programação Pactuada e Integrada;
- CIT: Federal, Estadual e Municipal – decisão sobre divisão de recursos – Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (CONASS) e Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS)
- CIB: Estadual e Municipal – Secretaria Estadual de Saúde (SES), Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS)
Piso da Atenção Básica
Valor mínimo de dinheiro para assistência básica municipal;
Formado por: 
PAB fixo – TODOS os municípios - valor per capita * número de habitantes;
PAB variável – aos municípios que aderem a programas do MS;
Modalidades de Gestão
- Municípios: 
Gestão Plena da Atenção Básica 
Gestão Plena do Sistema Municipal de Saúde;
- Estados: 
Gestão Avançada do Sistema Estadual de Saúde 
Gestão Plena do Sistema Estadual de Saúde
NORMAS OPERACIONAIS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE (NOAS)
Objetivo: equidade na divisão dos recursos e no acesso da população;
1. Plano Diretor de Regionalização (PDR): acesso da população a todos os níveis de atenção à saúde;
2. Plano Diretor de Investimentos (PDI): identifica prioridades pra orientar divisão de recursos.
O Pacto pela Saúde acabou com essas divisões menos para os que já estavam em Gestão Plena.

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