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Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem OPERACIONALIZAÇÃO DO SUS Após a inscrição do SUS na CF de 1988, surgiram diversos entraves e desafios para a sua operacionalização, principalmente no que diz respeito ao custeio das ações e serviços. A descentralização dos serviços para o nível municipal é uma prerrogativa que exige, além do autofinaciamento, repasses de verbas da esfera federal e estadual (o que não se deu de imediato devido barreiras políticas). DESCENTRALIZAÇÃO DAS AÇÕES E SERVIÇOS A conjuntura política e econômica pós- constituinte trouxe enormes dificuldades para o cumprimento dos princípios do SUS e sua implementação na sociedade. Fez-se necessário fortalecer a descentralização (princípio organizativo) para distribuir responsabilidades entre os três níveis de governo. A gestão municipal ganhou maior autonomia para coordenar, planejar, negociar e controlar os recursos. MUNICIPALIZAR, O QUE É ISSO? Significa reconhecer o município como principal responsável pela saúde da população. Para isso, deve-se repassar os recursos financeiros diretamente aos gestores municipais para que exerçam com autonomia e plenamente as funções de: Sobre as ações e serviços de saúde no seu próprio território. Coordenação Negociação Planejamento Acompanhamento Avaliação Controle SAÚDE COLETIVA Saúde Coletiva SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE FINANCIAMENTO E GESTÃO DO SUS SUS FEDERAL ESTADUALMUNICIPAL mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem Mudança significativa do sistema de saúde Altera o enfoque das ações e das estratégias de saúde Parte do pressuposto de que a realidade local é o determinante principal para o estabelecimento de políticas de saúde Deve-se levar em conta que existem municípios com limitadas condições para assumir todas as responsabilidades sobre organização das ações. NORMAS OPERACIONAIS BÁSICAS Promoveram um avanço no processo de descentralização, criando novas condições de gestão para os Municípios e Estados, caracterizando as responsabilidades sanitárias do município pela saúde de seus cidadãos e redefinindo competências de Estados e Municípios. Foram editadas ao longo dos anos 90, apresentando alterações e complementações que aprimoraram o processo de descentralização, buscando definir: 1 atribuições e responsabilidades dos gestores em todos os níveis 2 mecanismos de relacionamento e negociações entre os gestores 3 modalidades de repasse dos recursos federais de custeio e remuneração de serviços, em conformidade às condições de gestão dos estados e municípios NOB-SUS 01/91 Aprovada pela Resolução 258 em julho de 1991, após um conjunto de portarias (15, 16, 17, 18, 19 e 20) do Ministério da Saúde. Com as portarias, criou-se o Sistema de Informação Hospitalar (SIH) e o Sistema de Informação Ambulatorial (SIA/SUS) como forma de pagamento dos prestadores de serviços hospitalares e ambulatoriais. A finalidade do AIH (sistema SIHSUS) é registrar todos os atendimentos provenientes de Internações hospitalares que foram financiadas pelo sus, e a partir deste processamento, gerar relatórios para que os gestores possam fazer os pagamentos dos estabelecimentos de saúde. O chamado SIA/SUS é um sistema do SUS que tem por objetivo transformar os dados ambulatoriais em informações relevantes para subsidiar a tomada de decisões em saúde e seu custeio. Foi implantado nacionalmente na década de noventa, visando o registro dos atendimentos realizados no âmbito ambulatorial, por meio do boletim de produção ambulatorial (BPA). AIH – As internações hospitalares seriam dimensionadas pelo parâmetro de 10% da população por ano, sendo alocadas nos estados que repassariam a verba aos municípios na proporção de 0,83% ao mês, desde que atendessem às exigências estabelecidas UCA – Quanto às atividades ambulatoriais, criou-se a Unidade de Cobertura Ambulatorial em um valor que, multiplicado pela população, produzia o valor máximo(teto) de cada estado. Estabelecendo um valor per capita em função de: população, capacidade e desempenho dos serviços e série histórica de custeio Essa NOB definiu que o repasse se daria por meio de convênio a ser firmado entre os gestores mediante algumas exigências: Formação de Conselhos Municipais e Estaduais de Saúde Criação dos Fundos de Saúde e elaboração de planos municipais Criação de instrumentos de acompanhamento, avaliação e controle das ações e serviços de estado e município NOB-SUS O1/91 NOB-SUS O1/92 NOB-SUS O1/93 NOB-SUS O1/96 mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem Embora tenha sido importante na construção do SUS, representando o primeiro instrumento que regulou espaços abertos deixados nas Leis Orgânicas, a sua edição evidenciava a força ainda existente na estrutura centralizadora do INAMPS, que continuava ditando as regras. Adotava o mecanismo de convênio para transferência de recursos da esfera federal, não reforçando a autonomia e a descentralização, mantendo a centralização na esfera federal. Orientada pelo INAMPS, essa NOB manteve seu enfoque na valorização de atividades ambulatoriais e hospitalares, com base no pagamento pela produção, o que perpetuou a lógica da assistência médica curativista. NOB-SUS 01/92 Lançada em 07 de fevereiro de 1992, editada pela portaria 234 e expedida pela Secretaria Nacional de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde. Apresenta poucas inovações em relação à NOB anterior. Traz como novidade a alocação dos recursos do INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social) para constituir o Fundo Nacional de Saúde. As formas de pagamento dos serviços foram mantidas pelo SIH/SUS e SIA/SUS (caráter curativista e hospitalocêntrico) Ao final de 1993, somente 1074 municípios do Brasil tinham se enquadrado na condição de municipalização dessa NOB. Isso significa que poucas regiões alcançaram autonomia para gerenciar os serviços de saúde a nível local Tal fato se deu pelo não preenchimento dos pré-requisitos para recebimento dos recursos. Manteve-se, nesse período, a desigualdade e iniquidade nas condições para organização do sistema a nível municipal. IX Conferência Nacional de Saúde articulada pelo movimento sanitário e atores sociais. Crítica a insipiência do processo de descentralização e organização dos serviços e conselhos municipais de saúde. Tema Central: “Saúde – Municipalização é o caminho” Causou a renovação do Quadro Técnico do Ministério da Saúde após a destituição do Presidente Fernando Collor (final de 1992) NOB-SUS 01/93 Publicada em maio de 1993, através da Portaria 545 do MS, após aprovação do Conselho Nacional de Saúde. Traz distinções em relação às NOBs anteriores: Resulta do trabalho do Grupo Especial de Descentralização e aprovação do CNS após ampla discussão e negociação com atores da saúde Foi editada pelo MS e não pelo INAMPS, buscando agora regulamentar não somente o financiamento, mas o processo de descentralização da gestão dos serviços e ações de saúde. Expressa no documento “A Ousadia de Cumprir e Fazer Cumprir a Lei” Elaborado pelo Grupo Especial, constituído por membros do MS, do CONASS, CONASEMS e entidades representativas da sociedade civil. Diagnóstico da situação de saúde do Brasil, resultante do modelo econômico vigente, argumentando a necessidade de um novo modelo assistencial e do cumprimento do controle social. Passo importante na direção descentralizada proposta pelas Leis Orgânicas da Saúde Passo importantena direção descentralizada proposta pelas Leis Orgânicas da Saúde Estabelece que a descentralização se construirá de modo gradual e flexível Estabelece as condições de gestão para os estados e municípios de acordo com os diferentes estágios em que se encontram Cria modalidades de gestão: incipiente, parcial e semiplena mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem Condição Forma de gestão dos recursos Semiplena Recebem diretamente todos os recursos federais para a gestão dos serviços públicos e privados de saúde. Parcial Recebem parte dos recursos federais para o custeio do sistema público de saúde. Incipiente Os recursos federais são repassados para a esfera estadual, que depois os transfere. Em relação ao financiamento, conserva aspectos anteriores, permanecendo a modalidade de custeio UCA e AIH Cria duas novas modalidades de gestão: Fator de apoio ao Estado (FAE) estabelecido em 5% da UCA Fator de apoio ao Município (FAM) estabelecido em 5% da UCA Mensalmente, os valores seriam repassados com recursos do Governo Federal para custeio de atividades desenvolvidas e a realização e seu pagamento. SITUAÇÕES DE REPASSE: 1. Municípios Gestão Incipiente: recursos correspondentes os serviços realizados pelas próprias unidades acrescidos ao FAM. 2. Municípios Gestão Parcial: recursos mensalmente da fatura dos seus serviços e dos recursos do FAM, além de um teto estabelecido para o custeio de todos os serviços realizados e gastos efetivados 3. Municípios Gestão Semi Plena: repasse mensal de forma automática, do fundo nacional aos fundos municipais de saúde, de um teto financeiro estabelecido pela CIB e aprovado pelo CNS. Na gestão semiplena constituída nessa NOB foi possibilitada: Porém, prevaleceu a preocupação com o financiamento da assistência médica curativa (âmbito hospitalar e ambularotial) NOB-SUS 01/96 Também intitulada “Gestão Plena com responsabilidade pela saúde do cidadão” Instituída pela Portaria do MS n. 2.203 de 06 de novembro de 1996 Apresenta mecanismos para a mudança do modelo assistencial, via incentivos estabelecidos a dois programas: Sua implantação só ocorreu a partir de 1988 após a criação da Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF) Até então o governo argumentava falta de recursos para o SUS... Inovações dessa NOB: Reformular e aperfeiçoar a gestão do SUS Redefinir os papéis de cada esfera de governo para garantir comando único Criar instrumentos gerenciais para que os estados e municípios assumam seu papel Estabelecer mecanismos de fluxos de financiamentos com transferências automáticas Programar e pactuar ações integradas com base na avaliação e controle sob critérios epidemiológicos Delimita os conceitos de gerência e gestão, sugerindo papéis distintos para os que assumem a gerência ou a gestão no SUS: Gerência – Administração de uma unidade ou órgão de saúde (ambulatório, hospital, instituto, fundação, etc.), que se caracteriza como prestador de serviço ao sistema. Gestão – Atividade e a responsabilidade de dirigir um sistema de saúde (municipal, estadual ou nacional), mediante funções de coordenação, planejamento, acompanhamento, controle e avaliação Revoga as modalidades de gestão municipal criadas pela NOB anterior. Substitui por duas formas de gestão: Gestão Plena da Atenção Básica Gestão Plena do Sistema Municipal Maior autonomia na aplicação dos recursos financeiros por parte dos municípios habilitados. Ampliação dos serviços oferecidos à população. Inovação do modelo assistencial mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 1. Gestão plena da Atenção básica: Credencia o gestor municipal para responder pelas ações básicas de saúde, ficando as ações mais complexas a cargo do Estado. Propõe as atribuições a seguir: Elaborar programação municipal dos serviços básicos (domiciliares e comunitários) Gerir as unidades ambulatoriais próprias, as do Estado ou União e contratar prestadores Realizar cadastramento nacional de usuários do SUS Operar os sistemas de informação ambulatorial (SAI- SUS) Autorizar as internações hospitalares (AIH) e os procedimentos especializados Executar ações de vigilância sanitária e epidemiológica 2. Gestão plena do Sistema Municipal: Credencia o gestor municipal para responder pelas ações básicas, hospitalares e de maior complexidade Propõe as atribuições a seguir: Elaborar programação municipal dos serviços básico + ambulatorial + hospitalar Gerir as unidades ambulatoriais, hospitalares e de referência próprias Prestar serviços ambulatoriais ou hospitalares para todos os casos de referência Normaliza e operar a central de procedimentos ambulatoriais e hospitalares Contratar, controlar, auditar e pagar os prestadores de serviços em saúde Executar ações de vigilância sanitária e epidemiológica Cria a nível estadual duas modalidades de gestão Gestão Avançada do Sistema Estadual Gestão Plena do Sistema Estadual Além do papel logístico e de atuação para consolidação dos sistemas municipais, ao estado foram distribuídas novas funções: Exercer a gestão do SUS e promover condições e incentivar o poder municipal. Assumir a gestão de atenção à saúde dos municípios que ainda não se habilitaram a uma das formas de gestão. Promover a integração e modernização dos sistemas municipais. A nível federal, além do apoio logístico e de atuação estratégia para consolidar os sistemas estaduais de saúde, se estabeleceu a função de: Assumir a gestão do SUS no âmbito federal. Promover condições de incentivar o gestor estadual no desenvolvimento dos sistemas municipais. Promover a integração e modernização dos sistemas estaduais. Alterações mais significativas Repasse de recursos financeiros Transferência regular e automática Fundo a fundo Criam-se os pisos e tetos para o financiamento das ações de saúde a nível municipal e estadual Municípios com Gestão Plena recebem recursos DIRETAMENTE da esfera federal para aplicar no plano municipal de saúde PAB: Montante de recursos financeiros para fins de custeio e procedimentos da atenção básica, definido conforme um valor per capita nacional, multiplicado pela população total do município. PAB FIXO: Transferido automaticamente do fundo de saúde federal para o fundo municipal PAB VARIÁVEL: Valor acrescido, a título de incentivo para o desenvolvimento de ações e programas específicos: ESF, Assistência farmacêutica, Ações de vigilância (epidemiológica, sanitária e ambiental) Fração Assistencial Especializada (FAE): Montante de recursos destinados ao custeio de procedimentos ambulatoriais de média complexidade e de alto custo, além de medicamentos e outros insumos Remuneração de Internações Hospitalares: Montante de recursos para fins de custeio das internações, com base na Federal Estadual Municipal PISO DA ATENÇÃO BÁSICA (PAB) FRAÇÃO ASSISTENCIAL ESPECIALISADA REMUNERAÇÃO DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem Autorização de Internações Hospitalares (AIH) Define os Tetos Financeiros específicos para: Vigilância sanitária (TFVS) Epidemiologia e Controle de Doenças (TFECD) Assistência (TFA) Criou-se um incentivo de avaliação de resultados (ICVR) para medir o impacto das ações desenvolvidas. Programação Pactuada e Integrada Instrumento que visa harmonizar, modernizar e integrar o SUS em toda as esferas de gestão. Resulta de um processo de pactuação e negociação entre os gestores para que se expresse a organização regionalizadae hierarquizada dos serviços. Envolve todas as atividades: assistência ambulatorial e hospitalar, vigilância sanitária, epidemiológica e controle de doenças Propõe alocação de recursos e distribuição das responsabilidades dos gestores Elaborado nas comissões intergestores de maneira ascendente: Mecanismos de negociação e pactuação das políticas nos três níveis de governo Criaram-se as CIB e CIT CIT: Comissões intergestores tripartite É a instância que reúne gestores das três esferas de governo, formada por representantes do MS, do CONASS (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e CONASEMS (Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde. CIB: Comissões intergestores bipartite É a instância que reúne o gestor estadual e os gestores municipais com representação paritária (representantes da Secretaria Estadual de Saúde e dos Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado. o As CIT e as CIB funcionam como espaços de pactuação permanentes entre os gestores o Possibilitam a discussão e viabilização de parcerias para as ações de saúde Mecanismo de repasse Impactos positivos da NOB-SUS 01/96: 99% dos municípios habilitaram-se nas condições previstas na NOB até 2000. Boa aceitação do processo de descentralização da gestão SUS para os municípios. Impactos negativos da NOB-SUS 01/96: Alguns problemas na inter-relação entre alguns municípios e seus estados. Entraves burocráticos. PACTO PELA SAÚDE Surge com a Portaria 399 de 22 de fevereiro de 2006. Comissão Intergestores Bipartite Comissão Intergestores Tripartite mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem Reafirma-se como uma ferramenta de responsabilização pública de cada esfera do governo na consolidação do SUS. Sugere a apropriação dos compromissos firmados não somente das esferas do governo, mas também dos profissionais e usuários do SUS. Reconhece que quanto mais os atores sociais assumem o compromisso, maiores são as chances de efetivação do SUS. Compromisso firmado em relação às prioridades que representam impacto sobre a saúde da população brasileira. Prioridades estabelecidas por metas nacionais, estaduais, regionais e municipais. São elas: SAÚDE DO IDOSO Diretrizes principais: 1. Promoção do envelhecimento ativo e saudável 2. Atenção Integral e integrada a saúde do idoso 3. Implantação de serviços de atenção domiciliar 4. Acolhimento preferencial em unidades de saúde 5. Formação e educação permanente no SUS na área do idoso 6. Divulgação e informação sobre a Política Nacional de Saúde do Idoso Ações estratégicas o Caderneta de saúde do idoso: contém informações relevantes ao acompanhamento da saúde da pessoa idosa o Manual da atenção básica a saúde do idoso: serve de apoio às ações de saúde do idoso fundamentadas na Política Nacional da Pessoa Idosa o Programa de educação permanente na área do envelhecimento: podendo ser realizado EAD para capacitar os profissionais o Acolhimento: reorganizado nas unidades considerando as formas de acesso o Assistência farmacêutica: qualidade na dispensação e acesso aos medicamentos o Atenção diferenciada na internação e atenção domiciliar: ambiente favorável CONTROLE DO C.A. ÚTERO E MAMA Define objetivos e metas para o controle no ano de 2006. Metas: 1. Controle de câncer de colo uterino: Cobertura de 80% de exame preventivo e incentivo para realização da cirurgia 2. Controle de câncer de mama: Ampliar a cobertura para 60%. Realizar punção em 100% dos casos observados REDUÇÃO MORTALIDADE INFANTIL E MATERNA Objetivos estabelecidos: 1. Redução em 5% da mortalidade infantil e materna 2. Redução em 50% dos óbitos por doença diarreica e 20% por pneumonia 3. Criação de comitês de vigilância de óbitos 4. Garantir insumos e medicamentos para tratar síndromes hipertensivas 5. Qualificar pontos de distribuição de sangue para atender as necessidades das maternidades RESPOSTA À DOENÇAS EMERGENTES PROMOÇÃO DA SAÚDE Propõe a elaboração e implementação de uma política específica de promoção da saúde Mudança de comportamento da população Mudança de estilo de vida: Atividade física / Combate ao tabagismo / Alimentação saudável FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA Adoção da Estratégia Saúde da Família Saúde do idoso Controle do C.A. útero e mama Redução mortalidade infantil e materna Resposta à doenças emergentes Promoção da Saúde Fortalecimento da Atenção Básica Dengue Hanseníase Tuberculose Influenza Malária mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem Ampliação para os grandes centros urbanos e consolidação nos municípios menores Garantia de infraestrutura necessária PACTO EM DEFESA DO SUS Objetiva discutir a questão de saúde pública e repolitizar o SUS Consolidar a política pública de saúde como política de Estado Expressão dos compromissos com a consolidação da reforma sanitária Assegurar o SUS como política pública Promoção da cidadania Garantia do financiamento de acordo com as necessidades do sistema Descreve nove eixos de ação para cumprimento e responsabilidades sanitárias de cada esfera de governo Trata-se de um direcionamento para efetivação de um sistema de saúde que garanta o respeito às diversidades regionais Propõe transparência financeira e participação social. PACTO DE GESTÃO 1. Descentralização 2. Regionalização 3. Financiamento 4. Planejamento 5. Programação Pactuada Integrada 6. Regulação da Atenção à Saúde e Assistencial 7. Participação e Controle Social 8. Gestão do Trabalho 9. Educação em Saúde PACTO DE GESTÃO DO SUS Regulação da Atenção à Saúde 1. Contratação: conjunto de atos que envolvem desde habilitação dos serviços até a formalização do contrato juridicamente 2. Regulação do acesso à assistência: conjunto de relações, saberes, tecnologias e ações que intermedeiam a demanda dos usuários por serviços de saúde e acesso 3. Complexos reguladores: articulação e integração de centrais de atenção pré- hospitalar e urgências 4. Auditoria assistencial ou clínica: processo regular e permanente que visa induzir a qualidade do atendimento Participação e controle social 1. Define ações para o fortalecimento do princípio 2. Apoio aos Conselhos de Saúde, conferências de saúde e movimentos sociais 3. Apoio ao processo de formação dos conselheiros 4. Estímulo à participação e avaliação dos cidadãos nos serviços de saúde 5. Apoio a Educação Popular em Saúde 6. Implementação de ouvidorias EDUCAÇÃO NA SAÚDE Reafirmar a Política Nacional de Educação Permanente de Educação Permanente Capacitação em serviços para o trabalhador do SUS Propõe ações no campo da formação para o trabalho no SUS RESPONSABILIDADE SANITÁRIA Capítulo do Pacto que se compromete a estabelecer responsabilidades Compromissos assumidos nas Comissões (CIB/CIT) Criado instrumento denominado Termo de Compromisso de Gestão: Utilizado por estados e municípios de modo a apresentar objetivos, metas e compromissos assumidos para cada biênio. PACTO PELA SAÚDE Definição de responsabilidades em todos os níveis de atenção. Pacto pela Vida Pacto em defesa do SUS Pacto de gestão do SUS Convida a sociedade a participação na defesa dos avanços e conquistas Metas e diretrizes para o aperfeiçoamento da gestão Firma uma agenda Nacional de prioridades que são pactuadas com os conselhos de saúde; Novo financiamento por metas. mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃODO PACTO PELA SAÚDE Pacto pela Vida: Compromisso dos gestores em torno de prioridades que apresentam impacto sobre a situação de saúde da população; Pacto em Defesa do SUS: Expressa os compromissos entre os gestores do SUS com a consolidação da Reforma Sanitária Brasileira, explicitada na defesa dos princípios do SUS; Pacto de Gestão: Definição de responsabilidades sanitárias, constituindo espaços de co-gestão e resgatando o apoio entre os entes, num processo compartilhado. FINANCIAMENTO DO SUS Oriundo de fontes suplementares contemplados no orçamento da seguridade social Seguridade Social: Inclui o tripé Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO): Lei periódica prevista na CF88 que visa nortear a elaboração dos orçamentos anuais da administração pública, garantindo a cada esfera a gestão de seus recursos Emenda Constitucional 29 de 2000: Definia o valor atribuído a cada esfera de governo para custeio do campo saúde. - Estados 12% da receita - Município 15% da receita - União Definido com base na variação nominal do PIB. Direcionamento dos recursos para os fundos de saúde São contas especiais que englobam todos os recursos destinados à saúde e que são provenientes das distintas esferas de governo Sua definição foi prevista na lei 8142/90 COMO ESTÁ HOJE? A câmara dos deputados e o Senado aprovam a proposta de emenda constitucional que cria o teto para os gastos públicos, a PEC 241 ou EC 95, dependendo da Casa legislativa, que congela as despesas do Governo Federal, com cifras corrigidas pela inflação por até 20 anos. Superação da crise econômica – educação – Saúde O QUE É A PEC DO TETO DE GASTOS? A PEC é a iniciativa para modificar a Constituição proposta pelo Governo, tem como objetivo frear a trajetória de crescimento dos gastos públicos e tenta equilibrar as contas públicas. QUAIS OS IMPACTOS A PEC PODE TER NAS ÁREAS DE EDUCAÇÃO E SAÚDE? EC 95 E OS IMPACTOS NO SUS A Questão de Financiamento no SUS... Assistência Previdência Saúde Fixar por até 20 anos Revisão - 10 anos Orçamento de 2016 acrescido de inflação Limites em gastos que crescem todo o ano Programas sociais congelados Redução na qualidade dos serviços públicos oferecidos Atendimento de 70% da população brasileira - SUS Tarefas < Recursos Diminuição dos gastos Tragédia anunciada Transição epidemiológica 20 anos Apesar do financiamento – SUS aumentou atendimento Redução da expectativa de vida. Ex.: Assistência a idosos diminuída Aumento de mortalidade Burocratização X Precarização Judicialização da Saúde Contratação de Recursos Humanos para o SUS Saúde Suplementar Complexo econômico- produtivo da saúde mailto:batistamillena@gmail.com
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