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SAÚDE COLETIVA - FINANCIAMENTO E GESTÃO DO SUS

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Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
OPERACIONALIZAÇÃO DO SUS 
 Após a inscrição do SUS na CF de 1988, 
surgiram diversos 
entraves e desafios 
para a sua 
operacionalização, 
principalmente no 
que diz respeito ao 
custeio das ações e 
serviços. 
 A descentralização dos serviços para o 
nível municipal é uma prerrogativa que 
exige, além do autofinaciamento, repasses 
de verbas da esfera federal e estadual (o 
que não se deu de imediato devido barreiras 
políticas). 
DESCENTRALIZAÇÃO DAS AÇÕES E 
SERVIÇOS 
 A conjuntura política e econômica pós-
constituinte trouxe enormes dificuldades 
para o cumprimento dos princípios do 
SUS e sua implementação na sociedade. 
 Fez-se necessário fortalecer a 
descentralização (princípio organizativo) 
para distribuir responsabilidades entre os 
três níveis de governo. 
 A gestão municipal 
ganhou maior autonomia 
para coordenar, planejar, negociar e 
controlar os recursos. 
MUNICIPALIZAR, O QUE É ISSO? 
 Significa reconhecer o município como 
principal responsável pela saúde da 
população. 
 Para isso, deve-se repassar os recursos 
financeiros diretamente aos gestores 
municipais para que exerçam com 
autonomia e plenamente as funções de: 
 
Sobre as ações e serviços de saúde no seu próprio 
território. 
Coordenação Negociação Planejamento
Acompanhamento Avaliação Controle
SAÚDE COLETIVA 
 
Saúde Coletiva 
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE 
FINANCIAMENTO E 
GESTÃO DO SUS 
SUS
FEDERAL
ESTADUALMUNICIPAL
mailto:batistamillena@gmail.com
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
 Mudança significativa do sistema de saúde 
 Altera o enfoque das ações e das estratégias 
de saúde 
 Parte do pressuposto de que a realidade 
local é o determinante principal para o 
estabelecimento de políticas de saúde 
 Deve-se levar em conta que existem 
municípios com limitadas condições para 
assumir todas as responsabilidades sobre 
organização das ações. 
NORMAS OPERACIONAIS BÁSICAS 
 Promoveram um avanço no processo de 
descentralização, criando novas 
condições de gestão para os Municípios e 
Estados, caracterizando as 
responsabilidades sanitárias do 
município pela saúde de seus cidadãos e 
redefinindo competências de Estados e 
Municípios. 
 Foram editadas ao longo dos anos 90, 
apresentando alterações e 
complementações que aprimoraram o 
processo de descentralização, buscando 
definir: 
1 atribuições e responsabilidades dos 
gestores em todos os níveis 
2 mecanismos de relacionamento e 
negociações entre os gestores 
3 modalidades de repasse dos recursos 
federais de custeio e remuneração de 
serviços, em conformidade às condições de 
gestão dos estados e municípios 
 
NOB-SUS 01/91 
 Aprovada pela Resolução 258 em julho de 
1991, após um conjunto de portarias (15, 
16, 17, 18, 19 e 20) do Ministério da Saúde. 
 Com as portarias, criou-se o Sistema de 
Informação Hospitalar (SIH) e o Sistema 
de Informação Ambulatorial (SIA/SUS) 
como forma de pagamento dos prestadores 
de serviços hospitalares e ambulatoriais. 
 
 
A finalidade do AIH 
(sistema SIHSUS) é 
registrar todos os 
atendimentos provenientes 
de Internações 
hospitalares que foram 
financiadas pelo sus, e a 
partir deste processamento, 
gerar relatórios para que os 
gestores possam fazer os 
pagamentos dos 
estabelecimentos de saúde. 
O chamado SIA/SUS é um 
sistema do SUS que tem 
por objetivo transformar os 
dados ambulatoriais em 
informações relevantes 
para subsidiar a tomada de 
decisões em saúde e seu 
custeio. Foi implantado 
nacionalmente na década 
de noventa, visando o 
registro dos atendimentos 
realizados no âmbito 
ambulatorial, por meio do 
boletim de produção 
ambulatorial (BPA). 
 
 AIH – As internações hospitalares seriam 
dimensionadas pelo parâmetro de 10% da 
população por ano, sendo alocadas nos 
estados que repassariam a verba aos 
municípios na proporção de 0,83% ao mês, 
desde que atendessem às exigências 
estabelecidas 
 UCA – Quanto às atividades ambulatoriais, 
criou-se a Unidade de Cobertura 
Ambulatorial em um valor que, 
multiplicado pela população, produzia o 
valor máximo(teto) de cada estado. 
Estabelecendo um valor per capita em 
função de: população, capacidade e 
desempenho dos serviços e série histórica 
de custeio 
Essa NOB definiu que o repasse se daria por meio 
de convênio a ser firmado entre os gestores 
mediante algumas exigências: 
Formação de Conselhos Municipais e Estaduais de Saúde 
Criação dos Fundos de Saúde e elaboração de planos 
municipais 
Criação de instrumentos de acompanhamento, avaliação e 
controle das ações e serviços de estado e município 
 
 
NOB-SUS 
O1/91
NOB-SUS 
O1/92
NOB-SUS 
O1/93
NOB-SUS 
O1/96
mailto:batistamillena@gmail.com
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
 Embora tenha sido importante na 
construção do SUS, representando o 
primeiro instrumento que regulou 
espaços abertos deixados nas Leis 
Orgânicas, a sua edição evidenciava a força 
ainda existente na estrutura centralizadora 
do INAMPS, que continuava ditando as 
regras. 
 Adotava o mecanismo de convênio para 
transferência de recursos da esfera federal, 
não reforçando a autonomia e a 
descentralização, mantendo a centralização 
na esfera federal. 
 Orientada pelo INAMPS, essa NOB 
manteve seu enfoque na valorização de 
atividades ambulatoriais e hospitalares, 
com base no pagamento pela produção, o 
que perpetuou a lógica da assistência 
médica curativista. 
NOB-SUS 01/92 
 Lançada em 07 de fevereiro de 1992, 
editada pela portaria 234 e expedida pela 
Secretaria Nacional de Assistência à Saúde 
do Ministério da Saúde. 
 Apresenta poucas inovações em relação à 
NOB anterior. 
 Traz como novidade a alocação dos 
recursos do INAMPS (Instituto Nacional de 
Assistência Médica e Previdência Social) 
para constituir o Fundo Nacional de 
Saúde. 
 As formas de pagamento dos serviços 
foram mantidas pelo SIH/SUS e SIA/SUS 
(caráter curativista e hospitalocêntrico) 
 Ao final de 1993, somente 1074 municípios 
do Brasil tinham se enquadrado na 
condição de municipalização dessa NOB. 
 Isso significa que poucas regiões 
alcançaram autonomia para gerenciar os 
serviços de saúde a nível local 
 Tal fato se deu pelo não preenchimento dos 
pré-requisitos para recebimento dos 
recursos. 
 Manteve-se, nesse período, a desigualdade 
e iniquidade nas condições para 
organização do sistema a nível municipal. 
 IX Conferência Nacional de Saúde 
articulada pelo movimento sanitário e 
atores sociais. 
 Crítica a insipiência do processo de 
descentralização e organização dos serviços 
e conselhos municipais de saúde. 
 Tema Central: “Saúde – Municipalização é 
o caminho” 
 Causou a renovação do Quadro Técnico do 
Ministério da Saúde após a destituição do 
Presidente Fernando Collor (final de 1992) 
NOB-SUS 01/93 
 Publicada em maio de 1993, através da 
Portaria 545 do MS, após aprovação do 
Conselho Nacional de Saúde. 
 Traz distinções em relação às NOBs 
anteriores: 
Resulta do trabalho do 
Grupo Especial de 
Descentralização e 
aprovação do CNS após 
ampla discussão e 
negociação com atores 
da saúde 
Foi editada pelo MS e não 
pelo INAMPS, buscando 
agora regulamentar não 
somente o financiamento, 
mas o processo de 
descentralização da gestão 
dos serviços e ações de 
saúde. 
 
 Expressa no documento “A Ousadia de 
Cumprir e Fazer Cumprir a Lei” 
 Elaborado pelo Grupo Especial, constituído 
por membros do MS, do CONASS, 
CONASEMS e entidades representativas 
da sociedade civil. 
 Diagnóstico da situação de saúde do 
Brasil, resultante do modelo econômico 
vigente, argumentando a necessidade de um 
novo modelo assistencial e do cumprimento 
do controle social. 
Passo importante na direção descentralizada 
proposta pelas Leis Orgânicas da Saúde 
Passo importantena direção descentralizada 
proposta pelas Leis Orgânicas da Saúde 
Estabelece que a descentralização se construirá 
de modo gradual e flexível 
Estabelece as condições de gestão para os 
estados e municípios de acordo com os 
diferentes estágios em que se encontram 
Cria modalidades de gestão: incipiente, parcial 
e semiplena 
 
mailto:batistamillena@gmail.com
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
Condição Forma de gestão dos recursos 
Semiplena 
Recebem diretamente todos os recursos 
federais para a gestão dos serviços públicos 
e privados de saúde. 
Parcial 
Recebem parte dos recursos federais para o 
custeio do sistema público de saúde. 
Incipiente 
Os recursos federais são repassados para a 
esfera estadual, que depois os transfere. 
 
 Em relação ao financiamento, conserva 
aspectos anteriores, permanecendo a 
modalidade de custeio UCA e AIH 
 Cria duas novas modalidades de gestão: 
Fator de apoio ao Estado 
(FAE) estabelecido em 5% 
da UCA 
Fator de apoio ao 
Município (FAM) 
estabelecido em 5% da 
UCA 
 Mensalmente, os valores seriam repassados 
com recursos do Governo Federal para 
custeio de atividades desenvolvidas e a 
realização e seu pagamento. 
SITUAÇÕES DE REPASSE: 
1. Municípios Gestão Incipiente: recursos 
correspondentes os serviços realizados pelas 
próprias unidades acrescidos ao FAM. 
2. Municípios Gestão Parcial: recursos 
mensalmente da fatura dos seus serviços e dos 
recursos do FAM, além de um teto estabelecido 
para o custeio de todos os serviços realizados e 
gastos efetivados 
3. Municípios Gestão Semi Plena: repasse mensal 
de forma automática, do fundo nacional aos fundos 
municipais de saúde, de um teto financeiro 
estabelecido pela CIB e aprovado pelo CNS. 
Na gestão semiplena constituída nessa NOB foi 
possibilitada: 
 
Porém, prevaleceu a preocupação com o 
financiamento da assistência médica curativa 
(âmbito hospitalar e ambularotial) 
NOB-SUS 01/96 
 Também intitulada “Gestão Plena com 
responsabilidade pela saúde do cidadão” 
 Instituída pela Portaria do MS n. 2.203 de 
06 de novembro de 1996 
 Apresenta mecanismos para a mudança do 
modelo assistencial, via incentivos 
estabelecidos a dois programas: 
 
 Sua implantação só ocorreu a partir de 1988 
após a criação da Contribuição Provisória 
Sobre Movimentação Financeira (CPMF) 
 Até então o governo argumentava falta de 
recursos para o SUS... 
Inovações dessa NOB: 
Reformular e aperfeiçoar a gestão do SUS 
Redefinir os papéis de cada esfera de governo para 
garantir comando único 
Criar instrumentos gerenciais para que os estados e 
municípios assumam seu papel 
Estabelecer mecanismos de fluxos de financiamentos 
com transferências automáticas 
Programar e pactuar ações integradas com base na 
avaliação e controle sob critérios epidemiológicos 
 
Delimita os conceitos de gerência e gestão, 
sugerindo papéis distintos para os que assumem 
a gerência ou a gestão no SUS: 
 Gerência – Administração de uma unidade 
ou órgão de saúde (ambulatório, hospital, 
instituto, fundação, etc.), que se caracteriza 
como prestador de serviço ao sistema. 
 Gestão – Atividade e a responsabilidade de 
dirigir um sistema de saúde (municipal, 
estadual ou nacional), mediante funções de 
coordenação, planejamento, 
acompanhamento, controle e avaliação 
Revoga as modalidades de gestão municipal 
criadas pela NOB anterior. Substitui por duas 
formas de gestão: 
 Gestão Plena da Atenção Básica 
 Gestão Plena do Sistema Municipal 
Maior autonomia na aplicação dos
recursos financeiros por parte dos
municípios habilitados.
Ampliação dos serviços oferecidos à
população.
Inovação do modelo assistencial
mailto:batistamillena@gmail.com
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
1. Gestão plena da Atenção básica: 
 Credencia o gestor municipal para 
responder pelas ações básicas de saúde, 
ficando as ações mais complexas a cargo do 
Estado. 
 Propõe as atribuições a seguir: 
Elaborar programação municipal dos serviços básicos 
(domiciliares e comunitários) 
Gerir as unidades ambulatoriais próprias, as do Estado ou 
União e contratar prestadores 
Realizar cadastramento nacional de usuários do SUS 
Operar os sistemas de informação ambulatorial (SAI-
SUS) 
Autorizar as internações hospitalares (AIH) e os 
procedimentos especializados 
Executar ações de vigilância sanitária e epidemiológica 
 
2. Gestão plena do Sistema Municipal: 
 Credencia o gestor municipal para 
responder pelas ações básicas, hospitalares 
e de maior complexidade 
 Propõe as atribuições a seguir: 
Elaborar programação municipal dos serviços básico + 
ambulatorial + hospitalar 
Gerir as unidades ambulatoriais, hospitalares e de 
referência próprias 
Prestar serviços ambulatoriais ou hospitalares para todos 
os casos de referência 
Normaliza e operar a central de procedimentos 
ambulatoriais e hospitalares 
Contratar, controlar, auditar e pagar os prestadores de 
serviços em saúde 
Executar ações de vigilância sanitária e epidemiológica 
 
Cria a nível estadual duas modalidades de 
gestão 
 Gestão Avançada do Sistema Estadual 
 Gestão Plena do Sistema Estadual 
Além do papel logístico e de atuação para 
consolidação dos sistemas municipais, ao estado 
foram distribuídas novas funções: 
Exercer a gestão do 
SUS e promover 
condições e 
incentivar o poder 
municipal. 
Assumir a gestão de 
atenção à saúde dos 
municípios que ainda 
não se habilitaram a 
uma das formas de 
gestão. 
Promover a 
integração e 
modernização dos 
sistemas municipais. 
 
A nível federal, além do apoio logístico e de 
atuação estratégia para consolidar os sistemas 
estaduais de saúde, se estabeleceu a função de: 
Assumir a gestão do 
SUS no âmbito 
federal. 
Promover condições 
de incentivar o gestor 
estadual no 
desenvolvimento dos 
sistemas municipais. 
Promover a 
integração e 
modernização dos 
sistemas estaduais. 
 
Alterações mais significativas 
 Repasse de recursos financeiros 
 Transferência regular e automática 
 Fundo a fundo 
 
 Criam-se os pisos e tetos para o 
financiamento das ações de saúde a nível 
municipal e estadual 
 Municípios com Gestão Plena recebem 
recursos DIRETAMENTE da esfera federal 
para aplicar no plano municipal de saúde 
 
 PAB: Montante de recursos financeiros 
para fins de custeio e procedimentos da 
atenção básica, definido conforme um valor 
per capita nacional, multiplicado pela 
população total do município. 
 PAB FIXO: Transferido automaticamente 
do fundo de saúde federal para o fundo 
municipal 
 PAB VARIÁVEL: Valor acrescido, a 
título de incentivo para o desenvolvimento 
de ações e programas específicos: ESF, 
Assistência farmacêutica, Ações de 
vigilância (epidemiológica, sanitária e 
ambiental) 
 Fração Assistencial Especializada 
(FAE): Montante de recursos destinados ao 
custeio de procedimentos ambulatoriais de 
média complexidade e de alto custo, além 
de medicamentos e outros insumos 
 Remuneração de Internações 
Hospitalares: Montante de recursos para 
fins de custeio das internações, com base na 
Federal Estadual Municipal
PISO DA 
ATENÇÃO 
BÁSICA (PAB)
FRAÇÃO 
ASSISTENCIAL 
ESPECIALISADA
REMUNERAÇÃO 
DE INTERNAÇÕES 
HOSPITALARES
mailto:batistamillena@gmail.com
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
Autorização de Internações Hospitalares 
(AIH) 
Define os Tetos Financeiros específicos para: 
 Vigilância sanitária (TFVS) 
 Epidemiologia e Controle de Doenças 
(TFECD) 
 Assistência (TFA) 
Criou-se um incentivo de avaliação de 
resultados (ICVR) para medir o impacto das 
ações desenvolvidas. 
Programação Pactuada e Integrada 
 Instrumento que visa harmonizar, 
modernizar e integrar o SUS em toda as 
esferas de gestão. 
 Resulta de um processo de pactuação e 
negociação entre os gestores para que se 
expresse a organização regionalizadae 
hierarquizada dos serviços. 
 Envolve todas as atividades: assistência 
ambulatorial e hospitalar, vigilância 
sanitária, epidemiológica e controle de 
doenças 
 Propõe alocação de recursos e distribuição 
das responsabilidades dos gestores 
 Elaborado nas comissões intergestores de 
maneira ascendente: 
 
Mecanismos de negociação e pactuação das 
políticas nos três níveis de governo 
 Criaram-se as CIB e CIT 
CIT: Comissões intergestores tripartite 
 É a instância que reúne gestores das três 
esferas de governo, formada por 
representantes do MS, do CONASS 
(Conselho Nacional de Secretários de 
Saúde) e CONASEMS (Conselho Nacional 
dos Secretários Municipais de Saúde. 
CIB: Comissões intergestores bipartite 
 É a instância que reúne o gestor estadual e 
os gestores municipais com representação 
paritária (representantes da Secretaria 
Estadual de Saúde e dos Conselho de 
Secretários Municipais de Saúde do Estado. 
o As CIT e as CIB funcionam como espaços 
de pactuação permanentes entre os gestores 
o Possibilitam a discussão e viabilização de 
parcerias para as ações de saúde 
 
Mecanismo de repasse 
 
Impactos positivos da NOB-SUS 01/96: 
 99% dos municípios habilitaram-se nas 
condições previstas na NOB até 2000. 
 Boa aceitação do processo de 
descentralização da gestão SUS para os 
municípios. 
Impactos negativos da NOB-SUS 01/96: 
 Alguns problemas na inter-relação entre 
alguns municípios e seus estados. 
 Entraves burocráticos. 
PACTO PELA SAÚDE 
 Surge com a Portaria 399 de 22 de fevereiro 
de 2006. 
Comissão 
Intergestores 
Bipartite
Comissão 
Intergestores 
Tripartite
mailto:batistamillena@gmail.com
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
 Reafirma-se como uma ferramenta de 
responsabilização pública de cada esfera 
do governo na consolidação do SUS. 
 Sugere a apropriação dos compromissos 
firmados não somente das esferas do 
governo, mas também dos profissionais e 
usuários do SUS. 
 Reconhece que quanto mais os atores 
sociais assumem o compromisso, maiores 
são as chances de efetivação do SUS. 
 Compromisso firmado em relação às 
prioridades que representam impacto sobre 
a saúde da população brasileira. 
 Prioridades estabelecidas por metas 
nacionais, estaduais, regionais e 
municipais. 
 São elas: 
 
SAÚDE DO IDOSO 
 Diretrizes principais: 
1. Promoção do envelhecimento ativo e 
saudável 
2. Atenção Integral e integrada a saúde do 
idoso 
3. Implantação de serviços de atenção 
domiciliar 
4. Acolhimento preferencial em unidades de 
saúde 
5. Formação e educação permanente no SUS 
na área do idoso 
6. Divulgação e informação sobre a Política 
Nacional de Saúde do Idoso 
 Ações estratégicas 
o Caderneta de saúde do idoso: contém 
informações relevantes ao 
acompanhamento da saúde da pessoa idosa 
o Manual da atenção básica a saúde do idoso: 
serve de apoio às ações de saúde do idoso 
fundamentadas na Política Nacional da 
Pessoa Idosa 
o Programa de educação permanente na área 
do envelhecimento: podendo ser realizado 
EAD para capacitar os profissionais 
o Acolhimento: reorganizado nas unidades 
considerando as formas de acesso 
o Assistência farmacêutica: qualidade na 
dispensação e acesso aos medicamentos 
o Atenção diferenciada na internação e 
atenção domiciliar: ambiente favorável 
CONTROLE DO C.A. ÚTERO E MAMA 
 Define objetivos e metas para o controle no 
ano de 2006. 
 Metas: 
1. Controle de câncer de colo uterino: 
Cobertura de 80% de exame preventivo e 
incentivo para realização da cirurgia 
2. Controle de câncer de mama: Ampliar a 
cobertura para 60%. Realizar punção em 
100% dos casos observados 
REDUÇÃO MORTALIDADE INFANTIL E 
MATERNA 
 Objetivos estabelecidos: 
1. Redução em 5% da mortalidade infantil e 
materna 
2. Redução em 50% dos óbitos por doença 
diarreica e 20% por pneumonia 
3. Criação de comitês de vigilância de óbitos 
4. Garantir insumos e medicamentos para 
tratar síndromes hipertensivas 
5. Qualificar pontos de distribuição de sangue 
para atender as necessidades das 
maternidades 
RESPOSTA À DOENÇAS EMERGENTES 
 
PROMOÇÃO DA SAÚDE 
 Propõe a elaboração e implementação de 
uma política específica de promoção da 
saúde 
 Mudança de comportamento da população 
 Mudança de estilo de vida: 
 Atividade física / Combate ao tabagismo / 
Alimentação saudável 
FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO 
BÁSICA 
 Adoção da Estratégia Saúde da Família 
Saúde do idoso
Controle do C.A. 
útero e mama
Redução 
mortalidade 
infantil e materna
Resposta à 
doenças 
emergentes
Promoção da 
Saúde
Fortalecimento 
da Atenção 
Básica
Dengue Hanseníase Tuberculose Influenza Malária
mailto:batistamillena@gmail.com
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
 Ampliação para os grandes centros urbanos 
e consolidação nos municípios menores 
 Garantia de infraestrutura necessária 
PACTO EM DEFESA DO SUS 
 Objetiva discutir a questão de saúde pública 
e repolitizar o SUS 
 Consolidar a política pública de saúde 
como política de Estado 
 Expressão dos compromissos com a 
consolidação da reforma sanitária 
 Assegurar o SUS como política pública 
 Promoção da cidadania 
 Garantia do financiamento de acordo com 
as necessidades do sistema 
 Descreve nove eixos de ação para 
cumprimento e responsabilidades sanitárias 
de cada esfera de governo 
 Trata-se de um direcionamento para 
efetivação de um sistema de saúde que 
garanta o respeito às diversidades regionais 
 Propõe transparência financeira e 
participação social. 
PACTO DE GESTÃO 
1. Descentralização 
2. Regionalização 
3. Financiamento 
4. Planejamento 
5. Programação Pactuada Integrada 
6. Regulação da Atenção à Saúde e 
Assistencial 
7. Participação e Controle Social 
8. Gestão do Trabalho 
9. Educação em Saúde 
PACTO DE GESTÃO DO SUS 
 Regulação da Atenção à Saúde 
1. Contratação: conjunto de atos que 
envolvem desde habilitação dos serviços 
até a formalização do contrato 
juridicamente 
2. Regulação do acesso à assistência: conjunto 
de relações, saberes, tecnologias e ações 
que intermedeiam a demanda dos usuários 
por serviços de saúde e acesso 
3. Complexos reguladores: articulação e 
integração de centrais de atenção pré-
hospitalar e urgências 
4. Auditoria assistencial ou clínica: processo 
regular e permanente que visa induzir a 
qualidade do atendimento 
 Participação e controle social 
1. Define ações para o fortalecimento do 
princípio 
2. Apoio aos Conselhos de Saúde, 
conferências de saúde e movimentos sociais 
3. Apoio ao processo de formação dos 
conselheiros 
4. Estímulo à participação e avaliação dos 
cidadãos nos serviços de saúde 
5. Apoio a Educação Popular em Saúde 
6. Implementação de ouvidorias 
EDUCAÇÃO NA SAÚDE 
 Reafirmar a Política Nacional de Educação 
Permanente de Educação Permanente 
 Capacitação em serviços para o trabalhador 
do SUS 
 Propõe ações no campo da formação para o 
trabalho no SUS 
RESPONSABILIDADE SANITÁRIA 
 Capítulo do Pacto que se compromete a 
estabelecer responsabilidades 
 Compromissos assumidos nas Comissões 
(CIB/CIT) 
 Criado instrumento denominado Termo de 
Compromisso de Gestão: 
 Utilizado por estados e municípios de modo 
a apresentar objetivos, metas e 
compromissos assumidos para cada biênio. 
PACTO PELA SAÚDE 
Definição de responsabilidades em todos os níveis 
de atenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pacto pela 
Vida 
Pacto em 
defesa do SUS 
Pacto de 
gestão do SUS 
Convida a 
sociedade a 
participação na 
defesa dos 
avanços e 
conquistas 
Metas e diretrizes 
para o 
aperfeiçoamento 
da gestão 
Firma uma agenda 
Nacional de 
prioridades que são 
pactuadas com os 
conselhos de saúde; 
Novo financiamento 
por metas. 
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Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃODO 
PACTO PELA SAÚDE 
 Pacto pela Vida: Compromisso dos 
gestores em torno de prioridades que 
apresentam impacto sobre a situação de 
saúde da população; 
 Pacto em Defesa do SUS: Expressa os 
compromissos entre os gestores do SUS 
com a consolidação da Reforma Sanitária 
Brasileira, explicitada na defesa dos 
princípios do SUS; 
 Pacto de Gestão: Definição de 
responsabilidades sanitárias, constituindo 
espaços de co-gestão e resgatando o apoio 
entre os entes, num processo 
compartilhado. 
FINANCIAMENTO DO SUS 
 Oriundo de fontes suplementares 
contemplados no orçamento da seguridade 
social 
 Seguridade Social: Inclui o tripé 
 
 Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO): 
Lei periódica prevista na CF88 que visa 
nortear a elaboração dos orçamentos anuais 
da administração pública, garantindo a cada 
esfera a gestão de seus recursos 
 Emenda Constitucional 29 de 2000: 
Definia o valor atribuído a cada esfera de 
governo para custeio do campo saúde. - 
Estados 12% da receita - Município 15% 
da receita - União Definido com base na 
variação nominal do PIB. 
 Direcionamento dos recursos para os 
fundos de saúde 
 São contas especiais que englobam todos os 
recursos destinados à saúde e que são 
provenientes das distintas esferas de 
governo 
 Sua definição foi prevista na lei 8142/90 
 
COMO ESTÁ HOJE? 
A câmara dos deputados e o Senado aprovam a 
proposta de emenda constitucional que cria o teto 
para os gastos públicos, a PEC 241 ou EC 95, 
dependendo da Casa legislativa, que congela as 
despesas do Governo Federal, com cifras corrigidas 
pela inflação por até 20 anos. 
Superação da crise econômica – educação – Saúde 
O QUE É A PEC DO TETO DE GASTOS? 
A PEC é a iniciativa para modificar a Constituição 
proposta pelo Governo, tem como objetivo frear a 
trajetória de crescimento dos gastos públicos e 
tenta equilibrar as contas públicas. 
 
QUAIS OS IMPACTOS A PEC PODE TER 
NAS ÁREAS DE EDUCAÇÃO E SAÚDE? 
 
EC 95 E OS IMPACTOS NO SUS 
 
A Questão de Financiamento no SUS... 
 
Assistência
Previdência
Saúde
Fixar por até 20 
anos
Revisão - 10 
anos
Orçamento de 
2016 acrescido 
de inflação
Limites em gastos 
que crescem todo o 
ano
Programas sociais 
congelados
Redução na 
qualidade dos 
serviços públicos 
oferecidos
Atendimento de 
70% da população 
brasileira - SUS
Tarefas < Recursos
Diminuição dos 
gastos
Tragédia anunciada
Transição 
epidemiológica
20 anos
Apesar do 
financiamento –
SUS aumentou 
atendimento
Redução da 
expectativa de vida. 
Ex.: Assistência a 
idosos diminuída
Aumento de 
mortalidade
Burocratização X 
Precarização
Judicialização da 
Saúde
Contratação de 
Recursos Humanos 
para o SUS
Saúde Suplementar
Complexo 
econômico-
produtivo da saúde
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