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Cuidado em Enfermagem a Saúde do Paciente em Terapia Intensiva Professora: Sandra Chícharo ENFERMAGEM EM Assistência de enferTERmAPIA INTaENSIgVA em aos pacientes com desequilíbrio da função Respiratória 2 FUNÇÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Filtração; Troca gasosa; Fonação; Reserva; Equilíbrio ácido-básico; Metabolismo. 3 ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA ANATOMIA DO TÓRAX Anterior . Esterno . Cartilagens costais Lateral . 12 pares de costelas Posterior . 12 vértebras torácicas 4 ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA Fonte: Gyton ANATOMIA DO TÓRAX 11 músculos intercostais externos; Diafragma; M. Pescoço; 11 músculos intercostais internos; Cervicais; Cavidades pleurais D/E; Mediastino; 5 ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA Fonte: Gyton Controle do Sistema Nervoso Inspiração . Expansão torácica; . P intratx < P atm; . Diafragma contraído; Expiração . Relaxamento torácico; . P intratx = P atm; . Diafragma relaxado. 6 ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA Fonte: Gyton FISIOLOGIA Vias aéreas de condução: Traquéia; Brônquios; terminais. Laringe; Bronquíolos; Bronquíolos ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA Nariz; Faringe; Vias aéreas de Transição: Bronquíolos respiratórios; Sacos e Dutos alveolares Pulmões: 300 milhões de alvéolos; Hematose: Membrana alvéolo-capilar; Espaço morto / Shunt respiratório . 7 INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA Evento clínico no qual a ventilação alveolar ou a perfusão vascular pulmonar estão prejudicadas; Incapacidade do sistema respiratório de desempenhar suas principais funções: Oxigenação do sangue arterial; Remoção do gás carbônico do sangue venoso. 8 ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA CLASSIFICAÇÃO Tipo 1- Hipoxêmica + Hipocapnia. “Não conseguem respirar”. Diminuição da PaO2 Ar rarefeito, shunt, Hipoventilação, Baixo débito cardíaco. 9 ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA PaO2 < 60mmHg. PaCo2 normal ou baixa. Exemplos: Pneumonia; Atelectasia; SARA;; Edema agudo de pulmão. CLASSIFICAÇÃO Tipo 2 – Hipoxemia + Hipercapnia. “Não respirarão”. Hipoventilação alveolar. Doenças neuromusculares; Intoxicação por barbitúricos; Alcalose metabólica; DPOC; Crise aguda de asma. 10 ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA PaO2 < 60mmHg. PaCo2 > 50 mmHg. 11 ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA MECANISMOS ENVOLVIDOS Ventilação alveolar prejudicada DPOC (enfisema, bronquite, asma, cística) fibrose Doença pulmonar restritiva (fibrose intersticial, derrame pleural, pneumotorax, cifoescoliose, obesidade, paralisia diafragmática) Depressão dos centros de controle da respiração (infarto cerebral,, oxigênio em excesso, agentes tóxicos/drogas) Trauma torácico (fraturas de costelas) 12 ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA MECANISMOS ENVOLVIDOS Distúrbios da perfusão: Embolia pulmonar Atelectasias Pneumonia Enfisema Bronquite crônica SARA Distúrbios de difusão: Fibrose pulmonar intersticial Edema pulmonar SARA Perda de tecido pulmonar ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA 13 APRESENTAÇÃO CLÍNICA Indicadores iniciais Dispnéia e cansaço, inquietação e esforço, ansiedade, fadiga, respiração superficial, pele fria e seca, PA elevada, taquicardia e arritmias cardíacas. Indicadores intermediários Confusão, letargia, taquipnéia, hipotensão por vasodilatação, arritmias cardíacas. Indicadores tardios Cianose, diaforese, coma, parada respiratória. 14 ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA 15 TESTES DIAGNÓSTICOS Análise da gasometria PaO2 < 60 / PaCO2 > 45 / pH<7.35 Saturação de oxigênio SvO2 entre 60 e 80% / SpO2 < 90% Raio X de tórax 16 ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA TRATAMENTO Tentar reverter a causa da hipoventilação; . Elevar a PaO2; Indicação de ventilação mecânica: PaO2 < 55mmHg (SatO2 <90%) PaCO2 > 50mmHg Acidose resp. (pH <7,25) Nível de consciência diminuído; Grande esforço muscular respiratório. 17 ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA TRATAMENTO Correção da hipoxemia: prioridade Oxigenioterapia; Farmacoterapia: broncodilatadores, corticóides e antibióticos. Correção do pH Hiperventilação ou bicarbonato EV. Intubação e ventilação mecânica Recuperação da ventilação alveolar; Diminuição do esforço respiratório; Correção do pH; 18 ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA SARA / SDRA Síndrome clínica com queda progressiva da PaO², após lesão pulmonar direta ou indireta. Lesão na membrana capilar alveolar com extravasamento de líquido para dentro dos espaços alveolares e intersticial alterando o leito capilar, desequilibrando a relação V / Q, diminuindo a produção de surfactante; Colapso alveolar, diminuição da complacência e capacidade residual funcional gravemente diminuída. Mortalidade de 40 a 50%. 19 ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA SARA / SDRA Diagnóstico: Relação P / F < 200; Infiltrado bilateral; Falência respiratória aguda; Não evidências de Hipertensão atrial esquerda. Lesões diretas: inalação / PNM / contusão pulmonar / toxicidade por O² / radiação. Lesões indiretas: Sepse / trauma / multiplas transfusões / pancreatite / CID. 20 ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA SARA / SDRA Tratamento: Identificação e tratamento da causa; Ventilação mecânica adequada (PEEP e CRF elevadas / FiO² > 50% e VC baixo); Apoio circulatório, DC adequado; Apoio nutricional (grande consumo energético). Assistências de Enfermagem: MCC; O² ; TOT + VM; Avaliar adaptação ao VM; Aspiração; controle térmico; Decúbito adequado ou PRONAÇÃO; Higiene oral. 21 ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA Ventilação Mecânica É uma atividade multi e interdisciplinar em que o denominador comum é o paciente e não o ventilador • 22 ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA Indicações para Ventilação Mecânica Reanimação devido à parada cardiorrespiratória; Hipoventilação e apnéia; Insuficiência respiratória devido a doença pulmonar Falência mecânica do aparelho respiratório: Fraqueza muscular / Doenças neuromusculares / Paralisia Comando respiratório instável (trauma craniano, acidente vascular cerebral, intoxicação exógena e abuso de drogas) Prevenção de complicações respiratórias: Pós-operatório, deformidade torácica 23 Sinais de necessidade de Ventilação Mecânica Sinais respiratórios: Taquipnéia (FR>35); Esforço respiratório; Cianose progressiva; Pa O2 < 50 mmHg Sinais cardíacos: Taquicardia Sinais neurológicos : Inquietação, confusão, prostração 24 Ventilação Mecânica • 25 ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA Ventilação Mecânica • 26 ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA Ventilação Mecânica 27 ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA Objetivos da Ventilação Mecânica FISIOLOGICOS CLÍNICOS VENTILAÇÃO ALVEOLAR (PaCO2 e Ph) OXIGENAÇÃO ARTERIAL (PaO2, SatO2) AUMENTAR VOLUME PULMONAR PREVENIR OU TRATAR ATELECTASIA OTIMIZAR A CRF DIMINUIR TRABALHO RESPIRATÓRIO REVERTER HIPOXEMIA REVERTER ACIDOSE RESPIRATÓRIA AGUDA DIMINUIR DESCONFORTO RESPIRATÓRIO REVERTER FADIGA MUSCULAR RESPIRATÓRIA PERMITIR SEDAÇÃO, ANESTESIA, BLOQUEIO NEUROMUSCULAR 28 ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA Importância da Saturação de Oxigênio na Ventilação Mecânica PaO2 Avalia a capacidade de oxigenação dos pulmões SatO2 Avalia se o nível de oxigênio no adequado para a demanda dos tecidos sangue é ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA 29 Importância da Avaliação Hemodinâmica durante a Ventilação Mecânica Alterações hemodinâmicas indicam falência orgânica múltipla atribuída a hipoperfusão periférica e/ou hipóxia celular Entretanto quantificar o grau de hipoperfusão a beira do leito, continua um desafio ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA 30 Saturação Venosa de Oxigênio Funciona como reservatório de oxigênio, já que nenhuma célula tem a propriedade de reservar oxigênio Para garantir oxigênio durante as situações críticas, então, devemos acompanhar a evolução da saturação venosade oxigênio A avaliação da saturação venosa de oxigênio, indica grau de extração de oxigênio dos tecidos Valores Normais de Saturação Venosa de Oxigênio – 65 à 75% ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA 31 Desconforto Respiratório Durante a Ventilação Mecânica e sua Relação com o Coração Pressão Pleural fica cada vez mais negativa durante o desconforto respiratório Aumento do retorno venoso Aumento da sobrecarga cardíaca É o aumento da sobrecarga cardíaca que leva o aumento do consumo de oxigênio pelo músculo diafragma Este evento por sua vez aumenta ainda mais a sobrecarga cardíaca Diminuindo as diástoles (momento de perfusão das coronarianas) Como consequência reduz a perfusão das coronarianas ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA 32 Alguns Conceitos Importantes Volume corrente: volume da ar trocado a cada respiração ( 8 a 12 ml/kg) Volume/minuto: volume de ar inspirado a cada minuto ( 5 a 10 litros/min) Fração Inspirada de Oxigênio ( FiO2): concentração de oxigênio ofertada ao paciente PEEP (Pressão Positiva Expiratória Final): é a pressão que mantém pressão intra-alveolar por todo o ciclo respiratório. O PEEP fisiológico oscila entre 3 a 5 cm H2O 33 ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA Modos Ventilatórios Quanto a Participação do Paciente: Controlada - nenhuma participação do paciente Assisto / Controlada - o paciente já tem uma participação no início da fase inspiratória determinando quando iniciar através de um ligeiro esforço inspiratório ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA 34 Modos Ventilatórios Quanto a Participação do Paciente SIMV (Espontânea / assistida) ventilatórios são divididos entre - os ciclos paciente (espontâneo) e ventilador (controlada/assistida) PSV (Espontânea / assistida) - o paciente participa durante toda a fase inspiratória, tendo total controle sobre FR, Volume e Fluxo. ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA 35 Modos Ventilatórios Ventilação Controlado) Controlada por Volume ( Modo Neste modo, fixa-se FR, Vc e Fluxo. Por exemplo: Se fixarmos FR=12 rpm, o disparo ocorrerá a cada 5 seg, pois o disparo ocorre neste modo exclusivamente por tempo. ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA 36 Modos Ventilatórios Ventilação com Volume Controlado ( Modo Assisto Controlado) Nesta situação, a FR pode variar de acordo com o esforço inspiratório do paciente, porém mantêm-se fixo tanto o Vc como o fluxo. ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA 37 Modos Ventilatórios Ventilação Controlada por Pressão Controlado) (Modo Neste modo fixa-se a FR, o Tempo Inspiratório ou a relação Ti/Te, e o limite de pressão inspiratória. O volume corrente passa a depender da pressão inspiratória pré-estabelecida e do Ti ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA 38 Modos Ventilatórios Ventilação Controlada por Pressão ( Modo Assisto Controlado) No modo assito-controlado, os ciclos ocorrem conforme o esforço do paciente, pois este deverá ultrapassar a sensibilidade A garantia do volume corrente, depende do seu esforço na ventilação mecânica ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA 39 P C V Vantagens Desvantagens Limita o risco de barotrauma O volume corrente varia de acordo com a complacência Pulmonar Recruta alvéolos colapsados Com aumento do tempo inspiratório pode necessitar de maior sedação Controle de PiP e pressão alveolar Aumento da probabilidade de alteração dos gases arteriais ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA 40 Ventilação Mandatório Intermitente Quando o ventilador permite que o disparo dos ciclos mandatórios ocorra em sincronia com pressão negativa ou fluxo positivo realizado pelo paciente. Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada – SIMV Fixa-se FR, Vc, Fluxo insp e Sensibilidade. ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA 41 S I M V Vantagens Desvantagens Melhor adaptação do paciente ao VM permitindo desmame mais seguro Possibilidade de sobrecarga do trabalho respiratório Diminuição da PPL através da respiração espontânea, aumento do DC Possibilidade aumentar VO2 Minimiza os efeitos deletérios da pressão positiva sobre os pulmões Dificuldade do paciente em acionar a válvula de demanda ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA 42 Cuidados de Enfermagem na Ventilação Invasiva Ações Considerações Monitorar e avaliar parâmetros ventilatórios e condições clínicas do paciente Evita possíveis complicações Fixar adequadamente a cânula traqueal com cadarço ou dispositivo apropriado Previne extubação acidental Realizar troca de fixação de cânula, mobilização e higiene do paciente sempre por dois profissionais Previne extubação acidental Manter cabeceira elevada a 30 graus Facilita expansão pulmonar; evita broncoaspiração e pneumonia Mobilizar paciente no leito Pode minimizar acúmulo de secreções Atentar para pressão do cuff (25 cmH20 para TOT e 30 cmH2O para TQT Evita lesões traqueais pós extubação e previne aspiração de secreções 43 ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA Cuidados de Enfermagem na Ventilação Invasiva Ações Considerações Avaliar valor da PEEP x Nebulização PEEP elevada (acima de 10 cmH20 contra-indicam uso de nebulizadores de sistema aberto – risco de colabamento alveolar) Aspiração de vias aéreas superiores 3/3horas e sempre que necessário Melhora função pulmonar e previne pneumonia 44 ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA ENFERMAGEM OBSTÉTRICA 45 COMPLICAÇÕES RELACIONADAS À VENTILAÇÃO MECÂNICA BAROTRAUMA - Lesões alveolares por pressão excessiva. PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO - Entrada de ar na cavidade torácica. COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS Distensão gástrica; Íleo paralítico; Vômitos e broncoaspiração. HIPOTENSÃO E DIMINUIÇÃO DE DÉBITO CARDÍACO - Por PEEP muito elevada que aumentam a resistência pulmonar 46 C P A P Ventilação espontânea NÃO assistida pelo ventilador Fornece pressurização contínua tanto na inspiração quanto na expiração O volume corrente depende do esforço inspiratório do paciente e das condições mecânicas do pulmão e caixa torácica ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA 47 48 Vantagens e Desvantagens da VNI Vantagens Desvantagens Seguro e eficiente Não garante quantidade necessária de ar Preservação das vias aéreas superiores Correção gasométrica mais lenta Facilidade de uso Risco de vômito e broncoaspiração 49 ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA Principais Cuidados de Enfermagem Ações Considerações Avaliar e registrar nível de consciência Estado comatoso é contra-indicado Posicionar o paciente ( 30 a 45 graus) Facilita expansão pulmonar Fixar corretamente a máscara O vazamento prejudica a oxigenação Planejar com o paciente uma comunicação alternativa Reduz a ansiedade Manter monitorização Facilita a identificação de anormalidades 50 Desmame da Ventilação Mecânica “O desmame é descrito por diversos autores como a área da penumbra da terapia intensiva” ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA 51 Desmame da Ventilação Mecânica Teste de Respiração Espontânea C o m o F a z e r o T e s t e ? P R I M E I R A O P Ç Ã O Paciente fora da ventilação mecânica Tempo de duração de 30 minutos a 2 horas Oferta oxigênio para manter SpO2 > 90% ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA 52 Desmame da Ventilação Mecânica ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA 53 SEGUNDA O P Ç Ã O BIPAP ou CPAP Estes modos tiveram resultados iguais ao do tubo “T” e PSV no teste de respiração Espontânea Desmame da Ventilação Mecânica Critérios de Interrupção do Teste de Respiração Espontânea ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA 54 Desmame da Ventilação Mecânica Conduta no Paciente que NÃO Passou no Teste de Respiração Espontânea: Permanecer 24 horas em um modo ventilatório que ofereça conforto Novo teste de respiração espontânea Nova tentativa de progredir o desmame após 24 h ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA 55 Gasometria Arterial Trata-se do procedimento realizado através da punçãoarterial para a medição direta da concentração do íon hidrogênio (pH), da pressão de oxigênio (PO2) e da pressão do dióxido de carbono (PCO2), entre outros fatores, no sangue. Permite avaliar o estado de oxigenação, ventilação e condições ácido-básica do paciente. ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA 56 Gasometria Arterial • ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA 57 Gasometria Arterial Indicação: Em pacientes com sinais sugestivos de insuficiência respiratória. Nos doentes com imparidade ventilatório restritivo, o que supõe uma avaliação da sua patologia. Em casos de obstrução respiratória grave alteração de intensidade. Em estudos pré-operatório de toracotomia com excisão do parênquima pulmonar. ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA 58 compressão e pede ao paciente para realizar movimentos sucessivos rápido abrir e fechar a mão; se descomprime a artéria ulnar e em menos de 15 segundos deve ser restabelecida o movimento e a cor da mão; Se faz também na artéria radial ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA Gasometria Arterial Teste de ALLEN: Isso envolve a simultânea das artérias ulnar e radial 59 Gasometria Arterial ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA 60 Gasometria Arterial PROCEDIMENTO: Mascara descartável; - Luva estéril; - Antisséptico: clorexidina alcoólica ou PVPI alcoólico ou álcool à 70%; - Gazes estéreis; - Esparadrapo ou micropore; Seringa de 1 ou 3 cc; Agulha 13x4,5 ou 25x7 - paciente; Frasco de heparina; Agulha 40x12 ou 25x7 ou 25x6 ou 30x7 – heparina. ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA 61 Gasometria Arterial Técnica de punção ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA 62 Gasometria Arterial Extrair 1 ml de sangue e encaminhar para o gasômetro onde será feito o registro dos gases. ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA 63 ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA Gasometria Arterial - Valores de referência pH = 7.35 a 7.45 pCo2 = 35 a 45 SISTEMA RESPIRATÓRIO pO2 = 80 a 100 - sPO2% = 95 a 100 HCO3 = 22 A 26 BE = -2 A +2 64 VARIA CONFORME ALTERAÇÕES DA pO2 SISTEMA METABÓLICO Varia conforme HCO3 Resumindo 65 Gasometria Arterial - Exemplos ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA 66 Bibliografias CINTRA, Eliane Araújo; NISHIDE, Vera Medice; NUNES, Wilma Aparecida. Assistência de enfermagem ao paciente gravemente enfermo. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2003. SILVA, L. D. Cuidados ao Paciente Crítico: fundamentos para a prática de enfermagem. 2 ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2003. SMELTZER, S. C.; BRUNNER.; B. G. tratado de enfermagem médico cirúrgica. 10° ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2005. KNOBEL, Elias. Enfermagem em Terapia Intensiva. Rio de Janeiro: Atheneu, 2006. HUDAK, Carolyn M; GALLO, Barbara M. Cuidados intensivos de enfermagem: uma abordagem holistica. 8ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 67
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