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RESUMO- SCAPS II- VIGILÂNCIA EM SAÚDE

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MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
Sabrina S. Campelo - Instagram: @_sabrinasantosc
VIGILÂNCIA EM SAÚDE
DEFINIÇÃO:
A expressão Vigilância remete à palavra vigiar.
Sua origem – do latim vigilare – significa observar
atentamente, estar atento a, estar de sentinela,
procurar, cuidar, precaver-se, acautelar-se
(DICIONÁRIO AURÉLIO)
Constitui-se em um processo contínuo e
sistemático de coleta, consolidação, análise e
disseminação de dados sobre eventos
relacionados à saúde, visando o planejamento
e a implementação de medidas de saúde
pública para a proteção da saúde da
população, a prevenção e controle de riscos,
agravos e doenças, bem como para a
promoção da saúde. (MINISTÉRIO DA SAÚDE).
VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Reconhecida por alguns autores:
como uma proposta de redefinição das
práticas sanitárias, organizando processos de
trabalho em saúde para o enfrentamento de
problemas que requerem atenção e
acompanhamento contínuos expressos de
forma integrada.
Este entendimento desloca o olhar da doença
para o modo de vida (condições e estilos de
vida de pessoas e comunidades).
NA PRÁTICA
1. Identifica problemas de saúde pública.
2. Detecta epidemias (aumento da
ocorrência de determinada doença
acima da média esperada.)
3. Documenta a disseminação de
doenças.
4. Identifica fatores de risco que
envolvem a ocorrência de doenças.
5. Recomenda medidas necessárias para
prevenir ou controlar a ocorrência de
agravos específicos à saúde.
6. Avalia o impacto de medidas de
intervenção por meio de coleta e
análise sistemática de informações.
Resolução nº 588, de 12 de Julho de 2018
Institui a Política Nacional de Vigilância em
Saúde (PNVS)
Determina: como uma política pública de
Estado e função essencial do SUS
Caráter universal, transversal e orientador
do modelo de atenção nos territórios.
Gestão de responsabilidade exclusiva do
poder público.
*Diferentes termos para diferentes áreas de
atuação
Os componentes da Vigilância em Saúde são:
1. Vigilância Epidemiológica (doenças
transmissíveis e não transmissíveis);
hospital, posto de saúde
2. Vigilância Ambiental em Saúde
(exposições ambientais); parques
3. Vigilância Sanitária (vigilância de
agentes químicos, físicos e biológicos
que possam causar doenças/agravos);
farmácias, supermercados
4. Vigilância da Saúde do Trabalhador
(vigilância das condições e ambientes
de trabalho que possam causar
enfermidades.) trabalho
1. Vigilância Ambiental
Atua sobre os fatores do meio ambiente que
interferem na saúde humana (água, ar, solo,
contaminantes ambientais e substâncias
químicas, zoonoses, controle ambiental de
vetores)
Recomenda:
1. adotar medidas de promoção da saúde
ambiental
2. controle do fator ambiental na
transmissão de diversas doenças.
2. Vigilância Sanitária
Atua sobre os riscos à saúde decorrentes da
produção e circulação de bens e da prestação
de serviços de interesse da saúde (alimentos,
medicamentos, saneantes, cosméticos,
laboratórios, produtos para saúde, etc).
Sabrina S. Campelo - pág. 1
MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
Sabrina S. Campelo - Instagram: @_sabrinasantosc
Realiza:
1. controle
2. licenciamento
3. fiscalização
4. normatização
5. educação
3. Vigilância em Saúde do Trabalhador
Visa à promoção da saúde e a redução de
doenças e agravos entre a população
trabalhadora.
1. Identificar
2. analisar
3. intervir em determinantes decorrentes
do trabalho
4. Vigilância Epidemiológica
EPIDEMIOLOGIA
“Estudo dos fatores que determinam a
freqüência e a distribuição das doenças nas
coletividades humanas. Enquanto a clínica
dedica-se ao estudo da doença no
indivíduo, analisando caso a caso, a
epidemiologia debruça-se sobre os problemas
de saúde em grupos de pessoas, às vezes
grupos pequenos, na maioria das vezes
envolvendo populações numerosas.”.
Associação Internacional de Epidemiologia
(IEA), em seu Guia de Métodos de Ensino
(ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD,
1973)
1. Identifica
2. investiga
3. descreve
4. analisa a ocorrência de doenças e
agravos na população.
Atua sobre os fatores determinantes e
condicionantes da saúde individual e coletiva.
Sintetiza informações para a tomada de
decisão e planejamento de ações no controle
de doenças.
É preciso coletar dados, analisá-los,
interpretá-los, planejar, traçar metas, organizar
atividades com base na informação, agir e
intervir dentro de um plano de ação.
Vigilância Epidemiológica - Núcleos de Ação
1-Doenças transmissíveis
2-Doenças não transmissíveis
3-Imunizações
NOTIFICAR É IMPRESCINDÍVEL!
Notificação compulsória
Comunicação obrigatória à autoridade de
saúde, realizada pelos médicos, profissionais
de saúde ou responsáveis pelos
estabelecimentos de saúde, públicos ou
privados, sobre a ocorrência de suspeita ou
confirmação de doença, agravo ou evento de
saúde pública, descritos na Lista Nacional de
Notificação Compulsória, podendo ser imediata
ou semanal.
As doenças e agravos relacionados devem ser
prontamente notificados pela:
● Secretaria Municipal de Saúde
● Secretaria Estadual de Saúde
● Ministério da Saúde
Sistema de Informações de Agravos de
Notificação - SINAN
O SINAN tem por objetivo o registro e
processamento dos dados sobre agravos de
notificação em todo o território nacional,
fornecendo informações para análise do perfil
da morbidade e contribuindo, desta forma, para
a tomada de decisões em nível municipal,
estadual e federal.
A partir da alimentação do banco de dados do
SINAN, pode-se calcular indicadores
epidemiológicos de incidência, prevalência,
letalidade e mortalidade.
FICHA DE NOTIFICAÇÃO X FICHA DE
INVESTIGAÇÃO
- Ficha Individual de Notificação (FIN) e
Ficha de Notificação/Conclusão (FNC)
Sabrina S. Campelo - pág. 2
MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
Sabrina S. Campelo - Instagram: @_sabrinasantosc
FIN é preenchida pelas unidades assistenciais
para cada paciente quando da suspeita da
ocorrência de problema de saúde de
notificação compulsória ou de interesse
nacional, estadual ou municipal. Devendo ser
encaminhada semanalmente aos serviços
responsáveis pela informação e/ou vigilância
epidemiológica.
Contém os atributos comuns a todos os
agravos: dados gerais sobre o agravo e
unidade notificadora, dados do paciente (nome,
idade, sexo, escolaridade, etc.), dados de
residência do paciente.
Deve ser utilizada para registro de notificação
negativa, notificação individual por agravo,
notificação de surto e de Inquérito de
Tracoma.
O registro da notificação no SINAN é realizado
por meio de dois módulos:
1. Individual/Investigação - agravos
compulsórios e agravos de
interesse nacional que apresentam
a Ficha de Notificação e de
Investigação padronizados pela
SVS;
2. Individual/Conclusão - agravos de
interesse estadual e municipal que
apresentam a Ficha de Notificação
e o módulo de conclusão.
Além da Ficha Individual de Notificação (FIN),
e da Notificação Negativa, o Sistema ainda
disponibiliza:
Ficha Individual de Investigação (FII).
FII é um roteiro de investigação, que possibilita
a identificação da fonte de infecção, os
mecanismos de transmissão da doença e a
confirmação ou descarte da suspeita.
OBS: as ações das Vigilâncias não se fazem
apenas nas divisões institucionais, ou seja, um
enfermeiro por exemplo durante seu trabalho,
pode identificar, observar e intervir, também.
O OLHAR da Vigilância em Saúde:
Opera com o raciocínio epidemiológico,
buscando compreender os elementos da
realidade para identificar riscos e intervir para
prevenir danos.
Risco e Dano: É a possibilidade de que um
evento ocorra e a consequência que ele pode
causar.
É um arcabouço importante para as ações da
Atenção Básica!
É uma PROPOSTA DE MODELO DE CUIDADO
A Vigilância está relacionada ao olhar atento,
ao cuidado com as pessoas e o controle de
doenças.
Vigilância em Saúde no SUS
PORTARIA 1378/2013 (Revoga a Portaria
3252/2009)
Art 3º: As ações de Vigilância em Saúde são
coordenadas com as demais ações e serviços
desenvolvidos e ofertados no Sistema Único de
Saúde (SUS) para garantir INTEGRIDADE da
atenção à saúde da população.
A Vigilância em Saúde é um modo de agir e
pensar1-Fundamentada em diferentes disciplinas
(epidemiologia, geografia, gestão, ciências
sociais, pedagogia, comunicação).
2-Recorre a uma associação de tecnologias(
materiais e não materiais) para enfrentar
problemas (danos e riscos), necessidades e
determinantes sócio-ambientais da saúde.
Para superarmos os desafios:
“Vigilância em todas as Políticas de Saúde”=
superar a fragmentação da vigilância-
programas-planejamento- atenção.
Investir em modelo flexível e amplo de
capacitação para os profissionais do SUS que
possam participar do processo.
Sabrina S. Campelo - pág. 3

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