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AV1 PARTE 1 DA NOTA Técnicas de reportagem jornalística Sarah Giullia Pereira de Souza 201802055436 Desemprego diante a pandemia Em 2020, com a chegada da pandemia do COVID-19 no Brasil, muitas pessoas acabaram ficando desempregadas. Devido ao fechamento de estabelecimentos durante a pandemia, algumas empresas tentaram manter seus funcionários e diminuir seus custos, porém com o tempo já não foi mais possível, sendo obrigadas a fecharem as portas. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados em agosto de 2020, pelo Ministério da Economia, mostraram que, catapultado pela indústria e pela construção civil, o saldo no mês de julho de 2020 ficou positivo em 5.727 vagas, maior geração de empregos entre os estados do Nordeste, mas não foi capaz de manter esses números no ano seguinte e o comércio brasileira sofreu uma queda exorbitante nas vendas e finanças, principalmente no estado do Ceará e nem mesmo o auxílio emergencial e as tentativas para diminuir os colapsos econômicos foram capazes de evitar dados negativos na economia e o crescimento na taxa de desempregados. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação dentre as pessoas aptas ao trabalho no Ceará atingiu o patamar de 15% nos meses de abril, maio e junho de 2021. Ao todo, 563 mil cearenses estão sem nenhum tipo de trabalho, uma alta de 30,6% diante ao período no ano passado. “Antes da pandemia eu estava empregado há exatamente 3 anos e durante ela (pandemia) a empresa adotou medidas para não fazer cortes, mas não conseguiu manter o mesmo quadro de funcionários e eu acabei sendo demitido, tive que me manter com o seguro-desemprego e tendo que trabalhar de autônomo”. - Relatou Pedro Moraes, ex-funcionário de um shopping em Fortaleza.
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