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SURSIS E LIVRAMENTO CONDICIONAL

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SURSIS (SUSPENSÃO CONDICIONAL DA EXECUÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE)
ART. 77 a 82 CP, e 156 e seguintes da LEP. 
Significa que o réu não inicia o cumprimento da pena, ficando em liberdade condicional, por um período, chamado período de prova, que varia de dois a quatro anos. Se não praticar nova infração penal e cumprir as condições impostas pelo juiz, este, ao final do período de prova, determinará a extinção da pena que se encontrava com sua execução suspensa. Se durante o período da prova houver a revogação do SURSIS o condenado cumprirá a pena que se achava com a execução suspensa. (Damásio de Jesus).
A concessão ou não do SURSIS não é mera faculdade do Juiz, mas sim obrigação. Com efeito, presentes os requisitos legais, o Juiz tem a obrigação de outorgar o SURSIS ao apenado, havendo, portanto, direito publico subjetivo do réu.
Requisitos: art. 77
Objetivos: 
Sursis simples
Condenação de pena privativa de liberdade não superior a 2 anos
Sursis etário ou humanitário
A condenação de pena privativa de liberdade não superior a 4 anos.
Subjetivos:
Que o condenado não seja reincidente em crime doloso (ou seja, condenação anterior por crime culposo não impede a aplicação do SURSIS). OBS: mesmo que o agente tenha sido condenado anteriormente pela prática de crime doloso, se a ele tiver sido aplicada pena de multa, isolada ou mesmo em substituição a pena privativa de liberdade, tal condenação não impedirá a concessão do benefício.
A culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias.
Causas elencadas pelo art. 81 do CP, se ocorrerem, importarão na obrigatória revogação da suspensão condicional da pena.
Expirado o prazo sem que tenha havido revogação do beneficio, será considerada extinta a pena privativa de liberdade, conforme determina o art. 82 CP.
LIVRAMENTO CONDICIONAL
Durante o cumprimento de sua pena, o condenado poderá fazer juá a uma série de benefícios legais, podendo destacar-se, dente eles o livramento condicional. Com a medida de política criminal, o livramento condicional permite que o condenado abrevie sua reinserção no convívio social, cumprindo parte da pena em liberdade, desde que presentes os requisitos de ordem subjetiva e objetiva, mediante o cumprimento de determinadas condições.
O livramento condicional assume, portanto, papel de grande importância na resocialização do condenado, fazendo com que tenha esperança de um retorno mais abreviado à sociedade, evitando sua prolongada permanência no cárcere.
O pedido de livramento condicional devera ser dirigido ao juiz da execução, que depois de ouvidos o MP e o conselho Penitenciário, deverá concedê-lo, se presentes os requisitos do art. 83., incisos e parágrafo único CP.
Art. § do art. 112 LEP, determina que a decisão penal será sempre motivada e precedida de manifestação do M e do defensor.
REQUISITOS DO LIVARMENTO CONDICIONAL: ART. 83, INCISOS E PARÁGRAFO ÚNICO DO CP.
Obs:
 necessariamente o sujeito tem que cumprir parte da pena.
O sujeito cumpre parte da pena e fica subordinado a determinas condições.
Para concessão do benefício: art.5º à 9º da LEP.
Ex1. Condenado a 12 anos de prisão. Cumpriu 4 anos. Após foi concedido o livramento condicional, ai é submetido a um período de prova de 8 anos. Após 2 anos é condenado por um crime praticado anteriormente ao inicio desse período de prova e foi condenado a 9 anos de prisão. Não houve traição do juiz. Cumpriu 6 anos. Restam 6 da primeira condenação + 9 da 2ª. Condenação. Total= 15 anos – A partir daí calcula novamente as hipóteses Do art. 83. 
Ex2. Condenado a 12 anos de prisão. Após 4 anos concedido livramento condicional. Após 2 anos, durante o período de prova, pratica um novo crime e é condenado a 9 anos de prisão. Não vai ser considerado o período de prova. Restam 8 anos da primeira condenação- vai ter que cumprir, não vai ser concedido o livramento condicional. Então terá que ficar 11 anos preso para ter direito ao benefício.
Art. 145 LEP
Revogação não é automática. Para revogação do beneficio é necessária decisão judicial.
Rito do livramento condicional – 131 LEP

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