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Clinica dos neonatos em caes e gatos

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1 MARCELO SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
Clinica dos Neonatos em cães e gatos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Clínica Médica de Cães e Gatos 
• Causa multifatorial da dificuldade da 
avaliação clínica Tríade: desidratação, 
hipotermia e hipoglicemia 
• São sinais discretos, a única forma do 
neonato sinalizar algum problema é chorando 
 
• Aumento do volume abdominal é indicativo de 
falha na emissão de gases (Solução: luftal 1 
gota, pegar uma flanela morna e fazer o 
movimento de lamber) 
 
• Observação maior nos indivíduos afastados 
• O animal apresenta sua termorregulação com 
dificuldade, logo deve ter um ambiente 
aquecido; 
• Limpeza das excretas, do meio ambiente; 
• Exposição solar e ventilação em excesso 
dificulta a sobrevivência; 
• Desidratação fator crucial p morte dos 
neonatos; 
• Mae tem hábito de lamber logo rompe fibra 
da região umbilical e desencadeia hérnia 
umbilical 
Cadela possui 5 pares de teta). Quanto 
maior o reflexo de sucção mais estimulo 
de teta. Necessário realizar o rodizio, para 
n ter petrificação das glândulas mamarias 
que não estão sendo usadas. 
 
 
• Inspecionar cabeça(hidrocefalia); 
• Observar olho e pavilhão auricular 
(abertura); complexo respiratório 
• Estender membros torácicos e pélvicos; 
observar simetria; síndrome do cão 
nadador, tem patas com aspecto de foca 
 
 
 
Em caso de mastite, é necessário afastar os 
neonatos e entra com medicação 
(antiprolactina, para ter a regressão da 
glândula mamária), usa compressas no local. 
 
 
2 MARCELO SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Necessário realizar a avaliação abdominal, para 
ver se tem atrésia anal, produção exagerada de 
gases; 
• Genitália: observar se está normal (hipospadia) 
• Avaliação de linfonodos pré-escapular e 
poplíteos são os principais a serem avaliados 
 
 
• Ingerir colostro (até 12 horas); 
• O neonato deve liberar o mecônio; 
• Alimentação artificial: intervalo de 2,3 ou 4 
horas ao dia. 4 a 5 vezes ao dia, noite não. 
 
• Dieta caseira: cães -4 gemas, 610 ml de leite, 3 
colheres de creme de leite, 100 ml de água, 10 
gotas de B12; 
• Não fornecer leite com muita lactose pois ainda 
não tem boa absorção intestinal. 
• Nan 1 sem lactose; 
• Neonato de 100g faz a ingestão de 20 ml ao dia 
• Nunca ferver, pois, baixa proteína 
 
• Rejeição por parte da mãe 
• Morte 
• Desaparecimento, ausência da mãe 
• Agalactia (ausência de leite materno) 
• Síndrome do leite tóxico, mastites, ninhada 
numerosa, falha no instinto materno, ausência 
ganho de peso 
 
• Diprosopo tetraoftalmo: grave malformação na 
qual gêmeos univitelinos apresentam duplicação 
de região craniana; 
 
• Polidactilia: doença genética nasce com maior 
número de dedos. malformação de musculo 
esquelético 
 
• Ectrodactilia: malformação congênita 
separação anormal dos dígitos 
• Polimelia: schistosomus reflexus abertura de 
cavidade abdominal torácica. Anomalia 
congênita fatal e rara 
 
• Atrésia e agenesia anal: ausência do orifício 
anal 
 
• Anasarca: edema generalizado (normalmente 
acontece em morte por doença infecciosa); 
 
• Amelia: ausência de um membro; 
 
• Fenda palatina ou lábio leporino: patologias 
congênitas do palato primário e secundário 
 
• Hidrocefalia: fatores genéticos exposição 
intraútero a agentes infecciosos e químicos 
 
• Hipospadia: formação incompleta da uretra 
peniana. Falha na fusão das pregas urogenitais 
 
 
• Abertura pálpebra e conduto auditivo; 
• Orientação visual; 
• Atitude mental; 
• Reflexo de termotropismo positivo; 
• Sucção; 
• Avaliação neurológica; 
• Cor de mucosa; 
• Reflexo ano-genital; 
• Aprumo vestibular; 
• Reflexo de dor; 
• Temperatura; 
• Peso corporal, fc, fr, excreção de fezes 
Toxoplasmose, giardiose são os 
protozoários mais comuns em canis 
 
 
3 MARCELO SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Imaturidade fisiológica; 
• Associada ao manejo nutricional; 
• Parasitismo e infecções bacterianas; 
• Trauma; 
• Número de filhotes por parto; 
• Obesidade por parte da mãe, vai ter 
problema parto; 
• Produção láctea deficiente; 
• Negligência materna (redução na produção 
de leite por exemplo); 
• Manipulações obstétricas (distorcias, 
intervenções cesarianas); 
• Canibalismo (comportamental, ordem 
nutricional). 
 
Utilização de Ocitocina em parto distórcico causa 
ruptura do períneo (o animal já tem contrações 
fisiológicas, logo potencializa. Além do feto está 
em posição errada) 
 
IMPORTANTE: A placenta mantém o equilíbrio nas 
pressões de O2 e CO2. Durante o parto, a pressão 
de oxigênio baixa junto com o ph, levando a um 
quadro de acidose, junto a isso a pressão de CO2 
aumenta. Todo esse quadro só vai ter o equilíbrio 
quando o feto realiza o primeiro movimento 
respiratório, que acontece 60 segundos depois do 
parto. (Importância de não demorar durante o 
parto, bem como realizar uma rápida ativação dos 
estímulos neonatais) 
 
• Acidose respiratória e metabólica dura 48 
horas no neonato 
 
 
• Distorcia causa acidose mais severa 
interferindo na função cardíaca e 
respiratória, diminuindo o vigor e reflexo de 
sucção. 
 
Acontece em torno de 7-9 dias. Em que se dá pela 
maturidade do eixo hipotalâmico. Nesse período o 
animal não consegue realizar os mecanismos de 
dissipação do frio. 
 
 
• Algumas fêmeas são inexperientes logo é 
necessário fazer o acompanhamento do 
parto; 
• Liberação de membranas fetais; corte do 
cordão umbilical; desobstruir vias aéreas; 
fricção cutânea vigorosa; inspeção geral dos 
filhotes; ambiente aquecido, promover a 
circulação neonatal (são cuidados 
realizados pela mãe após o parto) 
 
• A: VIAS AÉREAS (remover membranas 
fetais, desobstruir via aérea, liberar as 
membranas fetais; 
 
• B: VENTILAÇÃO: remover fluidos e mucos 
da cavidade nasal; aspiração, uso da pera; 
ajudar na perfusão; 
 
• C: PERFUSAO: promover a circulação do 
animal; massagear; 
 
 
Utilizado para avaliar a condição imediata do 
neonato ao nascer 
• Método avaliativo: 0-3 fraco, 4-6 
moderada, 7-10 normal 
• Avaliação a cada duas horas 
 
 
4 MARCELO SANTOS 
 
 
 
• A: avaliar a atividade do tônus muscular 
(método avaliativo: 0 ponto – tônus 
muscular flácido; 1 ponto – tônus muscular 
com alguma flexão das extremidades; 2 
pontos – tônus com movimento ativo e boa 
flexão) 
 
• P: Avaliar a pulsação (0 ponto – pulso 
ausente; 1 ponto – pulso abaixo de 220 bpm; 
2 pontos – acima de 220 bpm) 
 
• G: avaliar a irritabilidade reflexa. Nesse 
parâmetro, descreve o nível de irritação do 
neonato em resposta a estímulos (0 ponto – 
ausente; 1 ponto – o animal apresenta algum 
movimento; 2 pontos: apresenta choro e 
inquietação) 
 
• A: avaliar a aparência e cor das mucosas (0 
ponto – mucosas cianóticas e pálidas; 1 ponto 
– cianose moderada; 2 pontos – mucosas 
rosadas) 
 
• R: avaliar a frequência respiratória (0 ponto 
– respiração ausente; 1 ponto: fraca e 
arrítmica; 2 pontos – acima de 15 
movimentos respiratórios por minuto. 
Respiração rítmica) 
 
 
 
• Fase pré-natal: consiste nos eventos que 
acontece até o momento do parto 
 
• Fase neonatal: pobre função neurológica, 
desenvolvimento inicial dos reflexos 
espinhais e total dependência materna; 30% 
do seu tempo diário a alimentação e os 70% 
restantes ao sono; Cães: 0-2 semanas. 
Gatos: 0-10 dias 
 
 
 
 
• Fase de transição: abertura dos olhos a 
resposta ao estimulo luminoso e a objetos em 
movimento. Desenvolvimento neurológico 
mais amplo: habilidades motoras pouco 
desenvolvida. Abertura do canal auditivo; 
maior independência da mãe; Cães: 2-4 
semanas. Gatos: 10-20 dias após nascimento 
 
• Fase de Socialização: período de desmame; 
tem a redução gradativa do tempo dedicadoa alimentação e ao sono; Fase em que se inicia 
as dietas sólidas; Início das atividades 
sociais. Fase de aprendizado dos animais; 
definido os padrões de comportamento 
futuro. Acontece erupção dentaria. Cães: 4-
12 semanas. Gatos 3-8 semanas 
 
 
• Fase juvenil: Tem o aperfeiçoamento das 
destrezas motoras e o crescimento corporal. 
Fase de exploração do ambiente. 
Estabelecimento do padrão de 
comportamento e conformação 
característicos do indivíduo adulto. Cães: da 
12ª semana até a puberdade. Gatos: da 8ª 
semana até a puberdade 
 
hipotermia, hipoglicemia e desidratação 
• Hipotermia: nessa fase o neonato não 
consegue regular sua temperatura corporal 
devido a imaturidade do sistema 
hipotalâmico regulador, por isso a 
temperatura do neonato deve estar entre 
35-36°C na primeira semana e 37-38° C nas 
semanas seguintes. Esses animais 
apresentam diminuição do reflexo de sucção, 
logo tem rejeição por parte da mãe, causando 
a depressão (morte) 
 
 
5 MARCELO SANTOS 
 
 
 
 
 
• Hipoglicemia: os neonatos não conseguem 
manter bons níveis de glicogênio, além de 
possuir imaturidade hepática e baixa 
reserva de gordura corporal. As 
manifestações de hipoglicemia incluem 
incoordenação, flacidez, fraqueza ou coma. 
 Diminuição de sucção → não se alimenta = 
baixa glicemia; 
 
• Desidratação: o neonato tem 80% do seu 
peso em água, imaturidade renal para 
concentrar urina, pele mais permeável e 
superfície corpórea extensa. Isso 
predispõe o animal a maior chance de 
desidratação. Outros fatores associados 
são: alta temperatura ambiental, diarreias e 
amamentação inadequada. 
30 dias é o período ideal para realizar o 
desmame

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