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Acordo de Paris
Prof. Renan Góes Cunha
O que é o Acordo de Paris?
O que é o Acordo de Paris?
O Acordo de Paris é um compromisso mundial para a adoção de políticas climáticas para a redução de emissão de gases de efeito estufa a partir de 2020, substituindo ao Protocolo de Kyoto.
Ele recebeu este nome por ter sido negociado em Paris, capital da França, durante a realização da COP21 (21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima), em dezembro de 2015.
Durante o evento, o Acordo de Paris foi assinado por 195 países participantes.
No ato, todos eles se comprometeram com metas para manter o aquecimento global abaixo de 2ºC, limitando-o a 1,5ºC.
Ou seja, a temperatura média da superfície terrestre não poderia subir mais de 1,5 grau em 100 anos.
O que é o Acordo de Paris?
Para tanto, seria preciso colocar em prática reduções sem precedentes nas emissões de gases do efeito estufa, acabando com a dependência global dos combustíveis fósseis.
Para entrar em vigor, o tratado precisou ser ratificado – isto é, dar a ele o status de lei doméstica – por 92 países que representam em torno de 55% da emissão de gases de efeito estufa.
O número foi alcançado, posteriormente, e o acordo começou a vigorar em 4 de novembro de 2016.
O que é o Acordo de Paris?
Dessa forma, representou números recordes para um acordo internacional – o Protocolo de Kyoto, por exemplo, levou oito anos para ter o mínimo de ratificações exigidas pela ONU.
Até junho de 2017, 195 países assinaram o acordo e 147 ratificaram.
Em 2020, o total de signatários cai para 194, com a saída já notificada dos Estados Unidos.
Como surgiu o Acordo de Paris?
Como surgiu o Acordo de Paris?
Criado para substituir o Protocolo de Kyoto a partir de 2020, o Acordo de Paris é o primeiro pacto a pressionar países para executarem planos de ação para reduzir as emissões de gases do efeito estufa.
Mesmo que o tratado deixe claro que cada país tem liberdade de colaborar como pode, ele exigiu a criação de documentos para formalizar sua atuação climática.
Como surgiu o Acordo de Paris?
Para fazer parte do tratado internacional, cada um dos países participantes teve que elaborar um documento chamado de NDC: Contribuições Determinadas em Nível Nacional.
Esses registros mostram como as nações pretendem reduzir suas emissões domésticas e também prestar contas sobre as estratégias para isso.
Cada um dos compromissos assumidos pelos governos foi preparado de acordo com o que consideram viável, segundo o cenário social e econômico local.
Quais os objetivos do Acordo de Paris?
Quais os objetivos do Acordo de Paris?
Embora tenha como objetivo central fortalecer a resposta global às ameaças da mudança do clima, o Acordo de Paris também estimula os países a lidarem com os impactos que ela causa.
Assim sendo, impulsiona o desenvolvimento sustentável.
Afinal, a liberação do dióxido de carbono e de outros gases do efeito estufa contribui para o aumento da temperatura do planeta – o que gera consequências sociais e ambientais.
Quais os objetivos do Acordo de Paris?
Em resposta, os países sentem a responsabilidade de pensar em soluções para reduzir impactos ambientais.
O pacto global prevê ainda que as nações ricas devem investir 100 bilhões de dólares por ano em medidas de combate à mudança do clima e adaptação em países em desenvolvimento.
Outra exigência é que os compromissos sejam revistos a cada cinco anos.
Assim, em 2020, haverá outra reunião entre as principais lideranças mundiais para calibrar metas e pensar em novas ações para melhor preservar o planeta.
Quais os objetivos do Acordo de Paris?
Conheça outros objetivos e orientações levantadas pelo Acordo de Paris:
Ajudar países menos desenvolvidos a reduzirem a vulnerabilidade em relação a eventos climáticos extremos
Estimular o suporte financeiro e tecnológico de países desenvolvidos para ajudar países menos desenvolvidos a cumprirem as metas para 2020
Impulsionar a cooperação entre cidades, comunidades, instituições financeiras, povos indígenas, setor privado e sociedade civil para ampliar e fortalecer as ações de combate ao aquecimento global
Promover o desenvolvimento tecnológico para a adaptação dos países participantes às mudanças climáticas.
Acordo de Paris: situação atual
Acordo de Paris: situação atual
Como já destacado, em 2020, o Acordo de Paris passa a substituir o Protocolo de Kyoto e também a contar com 194 países signatários, agora sem a presença dos Estados Unidos.
É um ano marcante para o tratado, portanto.
A exigência será cada vez maior sobre os participantes, de maneira que cumpram os compromissos assumidos – o que inclui o Brasil.
Acordo de Paris: situação atual
Nosso país concluiu o processo de ratificação do Acordo de Paris em 12 de setembro de 2016, entregando o instrumento para as Nações Unidas em 21 de setembro do mesmo ano.
Desde aquela data, as metas brasileiras se tornaram compromissos oficiais para reduzir os impactos do aquecimento global.
A NDC do Brasil conta com as seguintes metas:
Reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% abaixo dos níveis de 2005, até 2025
Reduzir as emissões de carbono em 43% até 2030
Acordo de Paris: situação atual
Para alcançar esses objetivos, o país deve aumentar a participação de energia sustentável em sua matriz energética para 18% até 2030.
Além disso, deverá restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de flores.
De acordo com a NDC do Brasil, a redução estimada é de 66% em emissões de gases de efeito estufa por unidade do PIB em 2025 e 75% em 2030.
As duas metas foram criadas tendo como base os números de 2005.
Acordo de Paris: situação atual
Porém, segundo um relatório da ONU divulgado em novembro de 2019, os compromissos não são suficientes para manter o aquecimento global dentro da meta.
Em relação aos compromissos assumidos pelo governo brasileiro, o estudo mostrou preocupação com o aumento do desmatamento no país.
E mesmo criticando a redução do orçamento para atividades que envolvem a mudança climática, elogiou os avanços no setor de energia renováveis desde 2015 e também os investimentos no transporte ferroviário.
Quais os países participantes do Acordo de Paris?
Quais os países participantes do Acordo de Paris?
Mesmo com a importante saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, ainda estão lá os maiores poluidores do mundo.
Alguns exemplos de países poluidores participantes entre as 195 assinaturas são:
Alemanha
Brasil
Canadá
Coreia do Sul
China (contando com Hong Kong e Macau)
Índia
Japão
México
Rússia.
Quais os países participantes do Acordo de Paris?
Microestados que juntos não passam de 150 mil habitantes e que também estão participando incluem:
Liechtenstein
Mônaco
Nauru
Palau
San Marino
Tuvalu.
Quais os países participantes do Acordo de Paris?
Já entre os países que passam por conflitos regionais ou guerra, mas nem por isso deixaram de assinar o Acordo de Paris, estão:
Afeganistão
Arábia Saudita
Camarões
Chade
Egito
Etiópia
Iêmen
Iraque
Líbia
Níger
Nigéria
Quênia
Somália
Sudão
Sudão do Sul
Turquia.
Quais os países participantes do Acordo de Paris?
Agora, entre os países que não aderiram ao Acordo de Paris inicialmente, podem ser destacados três casos em específico: Nicarágua, Síria e Vaticano.
A Nicarágua alegou que o acordo era ambicioso e ineficaz, porém, após ser devastada por furacões em 2017, voltou atrás e aderiu ao acordo.
Já a Síria não fazia parte do pacto global por causa da guerra civil que enfrenta – o que também mudou em 2017.
Enquanto isso, o Vaticano não assinou o compromisso mundial devido ao fato de a Santa Sé não fazer parte da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.
Conclusão
O Acordo de Paris tem grande importância na agenda de política externa dos países participantes.
Afinal, devemos encarar como missão reduzir emissões para evitar catástrofes climáticas.
Estamos falando de riscos que podem impactar não sóna manutenção de ecossistemas, como também o futuro das novas gerações.
Toda essa importância em falar sobre o Acordo de Paris não se deve apenas ao fato de o assunto estar em alta e envolver discussões em todos os setores, mas, principalmente, por exigir medidas urgentes de combate ao aquecimento global.
Conclusão
Com a colaboração e dedicação de todos os países envolvidos, as metas propostas podem ser alcançadas.
Se cada participante fizer sua parte (o que inclui não apenas os esforços governamentais, mas de cada cidadão), não apenas as emissões de carbono podem diminuir, como também o aquecimento global e as chances de ocorrência de eventos extremos, como furacões, inundações e secas.
Ainda que o Brasil seja privilegiado por não ter histórico de alguns dos mais graves desastres naturais, a sua contribuição com o Acordo de Paris é fundamental.
Afinal, somos um dos maiores países do mundo, com extensas áreas verdes, mas também muitas metrópoles e todo o tipo de poluição.

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