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Protocolo de Kyoto_Final

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2
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
2	HISTÓRICO	5
3	MOTIVAÇÕES AMBIENTAIS PARA O PROTOCOLO DE KYOTO	5
4	MECANISMOS E MEDIDAS	7
5	ASSINATURAS E RATIFICAÇÕES	8
5.1	Estados Unidos e o Protocolo	10
5.2	Brasil e o Protocolo	10
6	CERTIFICADOS DE CARBONO	11
7	RESULTADO INSATISFATÓRIO	11
8	O PROTOCOLO DE KYOTO NOS DIA ATUAIS	12
9	CONCLUSÃO	13
10 REFERÊNCIA	14
 
	
INTRODUÇÃO
O Protocolo de Kyoto é um acordo internacional entre os países integrantes da Organização das Nações Unidas (ONU), firmado com o objetivo de se reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa e o consequente aquecimento global.
Redigido e assinado em Kyoto (Japão), em 1997, o Protocolo criou diretrizes para amenizar o impacto dos problemas ambientais causados pelos modelos de desenvolvimento industrial e de consumo vigentes no planeta.
De acordo com o Protocolo, as nações se comprometem a reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa em 5,2%, comparando-se com os níveis de 1990. O principal alvo é o dióxido de carbono (CO2), pois especialistas acreditam que a emissão desenfreada desse e de outros gases está ligada ao aquecimento global, fenômeno que pode ter efeitos catastróficos para a humanidade durante as próximas décadas.
A intensidade do corte nas emissões de gases poluentes varia, contudo, de país para país, e só foram obrigadas a seguir o compromisso acima as nações consideradas desenvolvidas. As metas de redução não são homogêneas a todos os países, colocando níveis diferenciados para os 38 países que mais emitem gases. Países em franco desenvolvimento (como Brasil, México, Argentina e Índia) não receberam metas de redução.
A redução dessas emissões deverá acontecer em várias atividades econômicas. Se o Protocolo de Kyoto fosse implementado com sucesso, estima-se que a temperatura global reduziria entre 1,4°C e 5,8 °C até 2100, entretanto, isto dependia muito das negociações pós período 2008/2012, pois há comunidades científicas que afirmam categoricamente que a meta de redução de 5,2% em relação aos níveis de 1990 seria insuficiente para a mitigação do aquecimento global.
HISTÓRICO
Em 1988, ocorreu a primeira reunião com líderes políticos e cientistas de vários países com o objetivo de discutir as mudanças climáticas. Realizado na cidade canadense de Toronto, esse encontro entre os participantes sugeriu que o impacto das mudanças climáticas só poderia ser superado, em termos de impacto negativo no planeta, por uma guerra nuclear. Os especialistas observam que, após aquela data, têm sido registradas elevadas temperaturas na Terra.
Em 1990, foi criado o Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC — Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática), mecanismo de caráter científico com o objetivo de alertar o mundo sobre o aquecimento do planeta. Nesse ano, os cientistas constataram que as alterações climáticas são provocadas, principalmente, pelo CO² (dióxido de carbono) emitido pela queima de combustíveis fósseis. 
Em 1992, mais de 160 líderes de países assinaram a Convenção Marco Sobre Mudanças Climáticas durante a ECO-92, no Rio de Janeiro. Em 1995, o IPCC divulgou informe, declarando que as mudanças climáticas já davam sinais claros e, em 1997, foi assinado, finalmente, em Kyoto, o protocolo que levou o nome dessa cidade japonesa. Em 2004, foi realizada reunião na Argentina, na qual os participantes aumentaram a pressão para que países desenvolvidos reduzam a emissão de gases.
Com o Protocolo de Kyoto, cresceu a possibilidade de o carbono tornar-se moeda de troca, a partir do momento em que países assinantes do acordo podem comprar e vender créditos de carbono. Obtidos em negociações internacionais, os créditos de carbono são adquiridos por países com emissão reduzida de CO², que fecham negócio com países poluidores. Para cada tonelada de carbono reduzida, o país recebe um crédito. A quantidade de créditos de carbono recebida varia, portanto, de acordo com o volume da redução de CO². Os países que mais negociam esses créditos são os da União Europeia e o Japão.
 MOTIVAÇÕES AMBIENTAIS PARA O PROTOCOLO DE KYOTO
As alterações climáticas têm vindo a ser identificadas como uma das maiores ameaças ambientais, sociais e económicas que o planeta e a humanidade enfrentam na atualidade. A temperatura média da superfície da Terra aumentou 0,74 °C desde o final de 1800. É previsto um aumento entre 1,8 °C a 4 °C até ao ano de 2100, o que implica alterações climáticas drásticas caso não se tomem as medidas necessárias. Mesmo que ocorra apenas o aumento mínimo previsto, este será superior a qualquer subida de temperatura registada nos últimos 10 000 anos. A atual tendência de aquecimento global poderá originar extinções. Inúmeras espécies vegetais e animais, já enfraquecidas pela poluição e pela perda dos seus habitats, não deverão sobreviver nos próximos cem anos. Os seres humanos, embora não enfrentem ameaças idênticas, estarão sujeitos às mais diversas adversidades. Eventos climáticos como tempestades severas, inundações e secas, por exemplo, são cada vez mais frequentes ultimamente, indicando que os cenários previstos pelos especialistas são cada vez mais uma realidade.
O nível médio do mar subiu entre 10 a 20 centímetros durante o século XX, e um aumento adicional de 18 a 59 centímetros é esperado até ao ano de 2100. As temperaturas elevadas provocam a expansão do volume do oceano e o derretimento de glaciares e as calotas de gelo aumentam ainda mais o nível da água. Se o pior cenário previsto é alcançado, o mar pode inundar as costas densamente povoadas de países como o Bangladesh, provocar o desaparecimento total de algumas nações (como o estado da ilha das Maldivas), privar bilhões de pessoas de reservas de água doce, e estimular migrações em massa.
A principal causa para a subida abrupta do termómetro é um século e meio de industrialização, a queima de quantidades cada vez maiores de petróleo, gasolina e carvão, o corte das florestas, e a utilização de certos métodos de cultivo, as monoculturas. Estas atividades têm aumentado a quantidade de gases de efeito estufa na atmosfera, principalmente o dióxido de carbono, metano e óxido nitroso. Estes gases são fundamentais para a vida na Terra, mantêm o calor do sol absorvendo parte da radiação infravermelha refletida pela superfície terrestre, impedindo-a de regressar ao espaço. O processo que cria o efeito de estufa é um fenómeno natural, necessário para a manutenção da vida no planeta. Sem os GEE o mundo seria um lugar frio e estéril, pois a temperatura média da Terra seria 33 °C mais baixa, impossibilitando a vida no planeta tal como a conhecemos hoje. No entanto, em grandes quantidades, são responsáveis pelo aumento da temperatura global a níveis elevados e pela alteração do clima. Onze dos últimos 12 anos foram os mais quentes já registados, sendo que 1998 foi o ano mais quente até à data.
MECANISMOS E MEDIDAS
O Protocolo de Kyoto propõe três mecanismos para auxiliar os países a cumprirem suas metas ambientais. O primeiro prevê parcerias entre países na criação de projetos ambientalmente responsáveis. O segundo dá direito aos países desenvolvidos de comprarem "créditos" diretamente das nações que poluem pouco. Por fim, também foi criado o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), conhecido como o mercado de créditos de carbono. 
Segundo o Protocolo de Kyoto, os países desenvolvidos têm de tomar algumas medidas para atingir as metas de redução de gases: 
· Aumento da eficiência energética em setores relevantes da economia;
· Proteção e aumento de sumidouros e reservatórios de gases de efeito estufa sobre o meio ambiente, como as florestas;
· Promoção de práticas sustentáveis de manejo florestal, florestamento e reflorestamento; 
· Promoção de formas sustentáveis de agricultura; Pesquisa, promoção, desenvolvimento e aumento do uso de formas novas e renováveis de energia; 
· Promoção e pesquisa de tecnologias de sequestro de dióxido de carbono; 
· Promoção e pesquisa de tecnologias ambientalmente seguras, que sejam avançadas e inovadoras; 
· Reduçãogradual ou eliminação de incentivos fiscais, isenções tributárias e tarifárias, e também de subsídios para todos os setores emissores de gases de efeito estufa que sejam contrários ao objetivo do protocolo; 
· Convenção e aplicação de instrumentos de mercado que reduzam as emissões de gases poluentes; 
· Estímulo a reformas adequadas em setores relevantes, objetivando promover políticas e medidas que limitem ou reduzam emissões de gases de efeito estufa;
· Limitação e/ou redução de emissões de metano por meio de sua recuperação e utilização no tratamento de resíduos, bem como na produção, no transporte e na distribuição de energia; 
· Cooperação, compartilhamento de informações sobre novas tecnologias adotadas.
ASSINATURAS E RATIFICAÇÕES
Redigido o documento, era preciso que os países assinassem e ratificassem o Protocolo, ou seja, confirmassem sua adesão, para que o acordo entrasse em vigor.
 As assinaturas começaram a ser colhidas em 1998, mas o Protocolo só entrou em vigor em 2004, após a aceitação e ratificação da Rússia. Isso ocorreu porque, para entrar em vigor, o Protocolo precisava ser ratificado por pelo menos 55 países que, juntos, representassem, no mínimo, 55% das emissões de gases feitas em 1990.
 Atualmente, 175 países já assinaram e ratificaram o documento, mas os Estados Unidos, maior emissor de dióxido de carbono do mundo (36,1%), se opuseram ao Protocolo de Kyoto, afirmando que a implantação das metas prejudicaria a economia do país. 
Na época, o presidente George W. Bush considerou possível a hipótese do aquecimento global, mas disse que preferia combatê-lo com ações voluntárias por parte das indústrias poluentes e com novas soluções tecnológicas. Outro argumento utilizado por Bush, para refutar o acordo, foi o fato de o Protocolo não exigir redução de emissões dos países em desenvolvimento, como a China e a Índia. 
Durante o governo de George Bush, a posição do governo norte-americano sofreu modificações, mas em nenhum momento os Estados Unidos sinalizaram a intenção clara de ratificar o Protocolo. 
Essa leve alteração no comportamento dos EUA ocorreu a partir de dezembro de 2007, depois da Conferência das Nações Unidas em Bali, onde se discutiu o relatório do Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPPC). Naquela oportunidade, a Austrália, que até aquele momento relutara em assinar o Protocolo, acabou aderindo, o que deixou os Estados Unidos isolados em relação aos demais países desenvolvidos. 
Países que assinaram e aprovaram o Protocolo: Brasil, Argentina, Peru, Tanzânia, Austrália, alguns países da União Europeia, etc.
Países que assinaram e não aprovaram o Protocolo: Estados Unidos, Croácia, Cazaquistão, etc.
Países que não assinaram e não aprovaram o Protocolo: Vaticano, Andorra, Afeganistão, Taiwan, Timor-Leste, etc.
Países que não assumiram nenhuma posição no Protocolo: Mauritânia, Somália, etc.
Países Membros do Protocolo de Kyoto
Estados Unidos e o Protocolo
Mesmo sendo o maior emissor de gases de efeito estufa do planeta, os Estados Unidos se recusaram a aprovar o Protocolo de Kyoto. De acordo com o ex-presidente George W Bush, as metas estabelecidas pelo protocolo poderiam dificultar o crescimento da economia americana. Além disso, o país não concordou com o fato de as nações em desenvolvimento não terem metas estabelecidas.
A maioria dos norte-americanos não acredita no aquecimento global, por exemplo. Para eles, essas mudanças climáticas fazem parte do ciclo da Terra e não possuem relação com as atividades humanas.
 Brasil e o Protocolo
Mesmo tendo aprovado o protocolo em agosto de 2003, o Brasil não teve obrigações em relação a prazos e metas de emissão de gases de efeito estufa, já que é uma nação em desenvolvimento. Isso ocorre porque o Brasil é visto como um país que prioriza os setores sociais, além de não emitir uma grande quantidade de gases nocivos à atmosfera do Planeta Terra. 
Uma das grandes prioridades brasileiras dentro do Protocolo de Kyoto está relacionada redução do desmatamento. O país possui 16% das florestas mundiais, protegendo essas florestas o Brasil faz uma grande contribuição para o controle do efeito estufa.
Conversas para a retomada do Programa Proálcool, ações para a produção de biodiesel e incentivo à energia limpa representam as ações do Brasil no combate às alterações climáticas.
O Brasil é um país que possui uma grande matriz energética renovável, uma das maiores do mundo. O país foi o primeiro a usar o etanol, uma alternativa aos combustíveis derivados do petróleo.
Ainda falando no Brasil, foi criado o Decreto Legislativo nº 144, de 2002. Esse decreto cita:
Aprova o texto do protocolo de Kyoto convenção-quadro das nações unidas sobre mudança do clima, aberto a assinaturas na cidade de Kyoto, Japão, em 14 de dezembro de 1997, por ocasião da terceira conferência das partes da convenção-quadro das nações unidas sobre mudança do clima. (BRASIL, 2002).
Em 2005, o presidente em exercício da função, Luiz Inácio Lula da Silva, tornou-se público o Decreto nº 5.445, de 12 de maio de 2005 que promulgou o protocolo de Kyoto à convenção-quadro das Nações Unidas sobre mudança do clima.
CERTIFICADOS DE CARBONO
Entre os países mais engajados na efetivação do Protocolo estão os membros da Comunidade Econômica Europeia, que, por exemplo, passaram a tomar medidas no sentido de multar os carros mais poluentes. Além disso, são esses países os que mais emitem certificados de redução de emissão de carbono. Tais papéis financiam os chamados Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL), que são projetos em todo mundo para reduzir as emissões de gases ou captar o carbono emitido por processos industriais. 
Os MDLs formam a base do comércio de carbono obrigatório. E é nesse filão que participam os países em desenvolvimento. Brasil, China e Índia, por exemplo, têm vários projetos que já emitiram certificados de carbono para serem comercializados.
 Para o futuro, prevê-se a criação de um grande mercado global de carbono, com mercados regionais menores funcionando em paralelo. Espera-se a aproximação entre o Japão, que já possui um esquema voluntário em vigor, e a Nova Zelândia, que já desenha um esquema nacional; assim como a união entre Estados Unidos e Canadá. Ou seja, será comum países fazerem acordos.
RESULTADO INSATISFATÓRIO
O Protocolo de Kyoto alcançou um vínculo internacional. Sem dúvidas foi um avanço, porém insuficiente. Um dos maiores poluentes, Estados Unidos, não ratificaram o Protocolo de Kyoto. Em 2011 o Canadá também deixou o acordo dando a impressão que o protocolo havia fracassado. 
Os esforços trouxeram alguns resultados como, por exemplo, a redução em 20% das emissões de gases pelos países industrializados. Porém, as emissões globais aumentaram; apenas alguns países tiveram metas a atingir. Isso já é questionado para reformular a prática do Protocolo de Kyoto. Para ter um bom resultado será necessária uma ação conjunta entre todos os países.
O MDL trouxe 1% da receita do comércio de carbono para a implantação das mudanças climáticas. Porém, de acordo com o Banco Mundial foram emitidos muitos bilhões de dólares, através de projetos, para um retorno mal sucedido do comércio mundial.
Com esse resultado, os governos em todo o mundo, estão colocando impostos sobre o Co². Porém, nem assim houve um grande comprometimento entre os países. Mesmo porque, os países que estavam em desenvolvimento, como a China, se tornaram um país mais desenvolvido acompanhando o grande lançamento de gases sem nenhuma cobrança ou impacto econômico com a venda mais alta de Co².
O PROTOCOLO DE KYOTO NOS DIA ATUAIS
Em 2015 o Protocolo de Kyoto completou dez anos. No entanto, uma análise divulgada em fevereiro de 2015 mostrou que o acordo não atingiu os objetivos iniciais, pois entre os anos de 2005 e 2012, ao invés de diminuir, ocorreu um aumento de 16,2% na emissão dos gases poluentes. Ainda assim, alguns especialistas dizem que o Protocolo gerou alguns benefícios. 
Especialista afirmam que o Protocolo de Kyoto já nasceu praticamente condenado.Os EUA não assinaram o documento por se recusar a mudar sua matriz energética – fortemente dependente de petróleo – e não concordar com a ausência de metas para os países em desenvolvimento. Posteriormente, outros países também abandonaram os compromissos firmados no protocolo. Os governos de Canadá, Japão, Austrália e Rússia passaram a reclamar da falta de compromisso das economias emergentes. Eles alegam que o crescimento econômico de países como China e Índia aumentou muito a emissão de carbono global, e exigiam o cumprimento de metas dessas nações.
Por todas essas dificuldades, o Acordo de Paris firmado durante a COP21, realizada na capital francesa, em dezembro de 2015, foi recebido com bastante otimismo. O documento assinado por representantes de 195 países foi considerado histórico: pela primeira vez houve um entendimento para a redução das emissões de carbono que envolve quase todas as nações do mundo.
O acordo entrou em vigor a partir de 2020 e obriga a participação de todos os países – e não apenas os ricos – no estabelecimento de metas para limitar o aumento da temperatura média do planeta até 2100. O objetivo é restringir o aquecimento a “bem menos de 2º C”. 
	
CONCLUSÃO
O Protocolo de Kyoto é um tratado internacional criado em 1997 em Kyoto, no Japão. Seu principal objetivo é estabilizar as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera.
De acordo com a proposta inicial do Protocolo de Kyoto, os poluentes liberados na atmosfera criando o efeito estufa, por vários países, deveriam ter diminuído.
Mas, com muitas exceções às regras, citadas no Protocolo, como a não cobrança de metas pelos países em desenvolvimento, pode-se dizer que o Protocolo de Kyoto, posterior ao Acordo Climático de Paris de 2015, foi novamente um fracasso.
Para que as metas sejam alcançadas, para ter um resultado plausível na recuperação do clima, freando a destruição da atmosfera é necessário um novo acordo envolvendo vários países interessados na mudança climática para não atingirmos, futuramente, um aquecimento global. Lembrando que haverá sempre a questão econômica dos países que refletem nas tomadas de decisões pelos governantes em querer participar efetivamente de qualquer acordo em prol do meio ambiente.
 REFERÊNCIA
BRASIL Decreto 144 de 21 de maio de 2002. Aprova o texto do Protocolo de Kyoto à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, aberto a assinaturas na cidade de Quioto, Japão, em 14 de dezembro de 1997, por ocasião da Terceira Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. 2002. Disponível em: << https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decleg/2002/decretolegislativo-144-20-junho-2002-458772-protocolo-1-pl.html>>. Acesso em 11 de abril de 2021.
DECICINO, Ronaldo. Protocolo de Kyoto - Países se comprometeram a reduzir emissão de gases Disponível em: <<https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/protocolo-de-kyoto-paises-se-comprometeram-a-reduzir-emissao-de-gases.htm?cmpid=copiaecola>>. Acesso em 11 de abril de 2021.
ESTANTE GE. Atmosfera: Acordo de Paris e Protocolo de Kyoto. Disponível em: << em: https://guiadoestudante.abril.com.br/curso-enem-play/atmosfera-acordo-de-paris-e-protocolo-de-kyoto-reducao-das-emissoes-em-pauta/>>. Acesso em 11 de abril 2021.
OLIVEIRA, Filipe. Protocolo de Kyoto. Educa+ Brasil. Disponível em: << https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/geografia/protocolo-de-kyoto>>. Acesso em 11 de abril 2021.
SALATIEL, José Renato. Meio Ambiente - Enfraquecido, Protocolo de Kyoto é estendido até 2020. Disponível em: <<https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/meio-ambiente-enfraquecido-protocolo-de-kyoto-e-estendido-ate-2020.htm>>. Acesso em 11 de abril de 2021.
SENADO. Protocolo de Kyoto. Disponível em: <<https://www12.senado.leg.br/noticias/entenda-o-assunto/protocolo-de-kyoto>>. Acesso em 11 de abril de 2021.
SOUSA, Rafaela. Protocolo de Kyoto. Escola Kids. Disponível em: << https://escolakids.uol.com.br/geografia/protocolo-kyoto.htm>>. Acesso em 11 de abril de 2021.
WELLE, Deutsche. Protocolo de Kyoto foi marco na proteção climática, mas insuficiente. Disponível em: << https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/02/16/protocolo-de-kyoto-foi-marco-na-protecao-climatica-mas-insuficiente.ghtml>>. Acesso em 11 de abril de 2021.

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