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CARTILHA DE ESTIMULAÇÃO PRECOCE NA PRIMEIRA INFÂNCIA-7

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CARTILHA DE ESTIMULAÇÃO PRECOCE NA PRIMEIRA 
INFÂNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ana Carolina Santana Vieira 
(Coordenadora) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARTILHA DE ESTIMULAÇÃO PRECOCE NA PRIMEIRA 
INFÂNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Copyright © da autora 
Todos os direitos garantidos. Qualquer parte desta obra pode ser reproduzida, transmitida ou arquivada desde que 
levados em conta os direitos das autora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dados da Catalogação Anglo-American Cataloguing Rules 
_______________________________________________________________________________________ 
 C327 
 
 Cartilha de estimulação precoce na primeira infância. / Coordenadora: Ana 
 Carolina Santana Vieira. – Campo Grande, MS: Editora Inovar, 2019. 
 30 p.; il. 
 
 
1. Saúde da Criança – Cartilha. 2. Saúde – Primeira infância. I. Vieira, Ana 
Carolina Santana. 
 
 CDU 613.95-053.2 (075.2) 
 CDD 610.736 
_________________________________________________________________ 
Marcelo Diniz – Bibliotecário – CRB 2/1533. Resolução CFB nº 184/2017. 
 
 
 
 
 
Conselho Científico da Editora Inovar: 
Franchys Marizethe Nascimento Santana (UFMS/Brasil); Jucimara Silva Rojas (UFMS/Brasil); Katyuscia 
Oshiro (RHEMA Educação/Brasil); Maria Cristina Neves de Azevedo (UFOP/Brasil); Ordália Alves de 
Almeida (UFMS/Brasil); Otília Maria Alves da Nóbrega Alberto Dantas (UnB/Brasil). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Editora Inovar 
www.editorainovar.com.br 
79002-401 - Campo Grande – MS 
2019 
http://www.editorainovar.com.br/
Universidade Federal de Alagoas 
 
Escola de Enfermagem 
 
Projeto de Estimulação Precoce na Primeira Infância 
 
 
Cartilha de Estimulação Precoce na Primeira Infância 
 
 
 
Organizadores 
 
Coordenadora 
 
Ana Carolina Santana Vieira 
 
 
Monitores 
 
Adrielly Cristina de Lima Raimundo 
Camila Moureira Costa Silva Itala 
Letice Pereira Lessa 
 
Jéssica da Silva Melo 
 
Larissa de Morais Teixeira 
 
Maria Elisa Aparecida Rodrigues Santos 
Marília Vieira Cavalcante Mirana Moura 
Licetti 
 
Raíssa Rafaella Santos Moreno da Silva 
Rita de Cássia Ramires da Silva 
 
Voluntários 
 
Alinéia da Silva Souza 
 
Amanda Aureliano Pereira 
 
Ana Carolina Silva Pereira 
 
Esther Cordeiro Lopes 
 
Gabriela do Nascimento Lopes Pessoa 
Gabriella Silvino dos Santos 
Ive Athiery Leite 
 
Jéssica Kelly Alves Machado da 
Silva Jhulia Larissa Pinho Felix 
 
José Carlos dos Santos Freitas 
 
Lais Carolina de Lima Pontes 
 
Letícia Fragoso Goveia 
 
Luciene Karine Araújo dos Santos 
 
Marcela Cristina dos Santos Barros 
 
Maria Alexsandra de Araújo Lima 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Samara Lourrana da Silva Bento 
Thainá da Silva Cabral Thalita 
Costa Souza 
 
Vanessa Vieira de Souza Oliveira 
Wilker Araújo de Melo 
 Camilla Salgueiro Vieira Moura 
 
Apresentação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Essa cartilha foi elaborada por 
 
voluntários e monitores do Projeto de 
Extensão "Projeto de Estimulação 
Precoce na Primeira Infância" para 
ajudar profissionais que lidam com 
crianças de 0 a 6 anos a realizarem 
estimulação precoce. Aqui você 
 
encontrará exemplos de atividades 
acessíveis e que foram realizadas no 
projeto, sendo estas baseadas na faixa 
etária e nos eixos da estimulação 
precoce. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EStiMUlaÇÃo 
precoce 
 
Estimulação Precoce 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é a Estimulação 
Precoce? 
 
 
 
A Estimulação Precoce 
é um conjunto de ações 
psicomotoras cujo objetivo é 
oferecer à criança estímulos 
fundamentais que possibilitem 
o desenvolvimento das 
habilidades necessárias para 
o seu crescimento sadio. 
 
 (NUNES;CHANINI, 2017) 
 
 
 
 
 
Ela deve ser realizada do nascimento até, principalmente, os 
primeiro anos de vida da criança. 
 
 É importante saber que o desenvolvimento humano se dá 
por meio das vivências, do vínculo e do estímulo recebido. 
 
Através das vivências a que a criança é submetida e com 
intermédio da estimulação precoce, o potencial máximo 
social, emocional, físico e mental da criança pode ser 
alcançado. 
Por que estimular nos primeiros 
anos de vida? 
 
 
 
 
 
 
 
 
A ciência já comprova que nesse 
período o cérebro da criança 
está numa fase de constante 
desenvolvimento e 
aprendizagem, o que possibilita 
a obtenção de habilidades! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ah, vale lembrar que de acordo com o Ministério 
da Saúde (2012) a primeira infância data do 
nascimento até 6 anos de idade! 
 
Mas, ATENÇÃO! Caso os estímulos sejam aplicados de 
forma inapropriada, com excessos ou até ausências, eles 
podem exercer impactos negativos no desenvolvimento da 
criança, podendo intensificar distúrbios ou proporcionar 
situações de sensibilidade para a ocorrência de 
deficiências intelectuais, motoras, auditivas ou visuais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DimENsãO 
 Motora 
 
Dimensão Motora 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é a Dimensão Motora? 
 
 
 
 
 
A motricidade é um 
conjunto de expressões 
corporais, que engloba 
 os gestos e o movimento, de 
forma 
 não verbal e não simbólica e que 
 se mantém a postura e o 
reconhecimento corporal 
 
 (FONSECA, 2010). 
 
 
 
 
 A motricidade é dividida em Motricidade Grossa e 
 
Motricidade Fina 
 
 
Motricidade Grossa: Realização de movimentos que desenvolvem o 
equilíbrio e a locomoção, trabalhando as habilidades motoras ligadas 
aos grandes grupos musculares. 
 
Motricidade Fina: Todas as habilidades motoras que envolvam os 
pequenos músculos e o controlo das ações segmentares, realizadas na 
coordenação olho-mão (visuo-manual)/ olho-pé (visuo-pedal). 
 
 (Borges, 2014) 
 
 
 
Como estimular a 
 
Motricidade? 
 
 
 
 
 
 
Circuito Funcional 
 
Motricidade Grossa 
 
 
 
 
1. Utilizar as fitas adesivas coloridas, 
coladas ao chão, em linha reta e formas 
geométricas; 
2. Com as cartolinas, criar moldes dos 
pés, colocando-os da forma como a 
criança deverá saltar e posicionar os pés. 
 
3. É possível criar formas geométricas, 
com a cartolina, para execução de 
determinados movimentos. 
 
Exemplo: círculo grande para pular com os 
dois pés e círculo pequeno para pular com 
um pé. 
 
 
 Materiais 
 
Fitas adesivas 
coloridas, cartolinas 
coloridas, bambolês, 
tábuas de madeira, 
cadeiras, cabos de 
vassoura. 
 
 
Objetivos: 
 
Execução de 
movimentos corporais, 
como subir, descer, 
pular. 
 
 
Faixa Etária 
 
 
De 3 em diante 
4. Os bambolês podem ser utilizados no chão (a criança 
saltaria de um círculo a outro), ou apoiados a cadeiras, 
possibilitando que a criança passe pelo meio deles. 
 
5. As tábuas de madeira com o auxílio de cadeiras 
possibilitam a criação de rampas plataformas, das quais a 
criança deve transpor, favorecendo o equilíbrio. 
 
6. Os cabos de vassoura colocados a uma altura 
considerável, podem ser utilizados para que a criança salte 
 
sobre eles. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Arquivo 
 
Morto/Vivo 
 
Motricidade Grossa 
 
O condutor irá colocar as crianças 
 
enfileiradas horizontalmente e explicar o 
comando da brincadeira. Cada vez que ele 
falar MORTO a criança deve se posicionar de 
cócoras e cada vez que ele falar VIVO, a 
criança deve se colocar de pé. Os comandos 
vão sendo dados cada vez mais rápidos, de 
 
maneira a dificultar a brincadeira. Aquele que 
seguir todos os comandos sem errar é a 
vencedora. 
 
Pintura, Recorte e 
Colagem 
 Motricidade Fina 
 
 
 
 
Essa atividade deve ser realizada de 
acordo com a criatividadedo mediador, 
podendo ser tanto para colorir desenhos 
com tinta guache quanto recortar papel 
crepom, fazer bolinhas e colar nas 
delimitações escolhidas (num desenho 
de rosa, por exemplo) 
 
 
 
 
Materiais 
 
Nenhum 
 
 
 
Objetivos 
 
 
Integração da sala, 
atenção, agilidade, 
percepção auditiva, 
reflexos rápidos, 
movimentação do 
corpo. 
 
Faixa Etária 
 
 
De 3 em diante 
 
 
 
 
 
 
 
Materiais 
 
Tesouras de pontas 
arredondas, cola de 
isopor ou branca, 
materiais diversos 
para pintura e 
colagem (folhas a4, 
desenhos impressos, 
papel crepom, tintas 
guaches, barbantes, 
emborrachados, entre 
outros) 
Objetivos 
 
 Realização de 
 
 movimentos de 
 pinça, seguir os 
comandos de 
 
 delimitação de espaço, 
 
 além de estimular o 
 
 trabalho em grupo 
 
com o 
 
 compartilhamento de 
materiais. 
 
 
 
Faixa 
Etária 
 
A partir de 1 
ano, mas com 
supervisão.. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Arquivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DimENsãO 
Cognitiva 
Dimensão Cognitiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é a Dimensão Cognitiva? 
 
 
 
 
 
 
 
“É o conjunto dos processos 
mentais usados no pensamento 
na classificação, reconhecimento 
e compreensão para o julgamento 
através do raciocínio para o 
aprendizado de determinados 
sistemas e soluções de 
problemas.” 
 
 
 
 
A cognição é todo o processo de construção do 
conhecimento, englobando a percepção, atenção, 
associação, memória, raciocínio, imaginação, 
pensamento, juízo e linguagem. É a maneira que o 
cérebro pensa, aprende, percebe e recorda as 
informações captadas e apreendidas. 
 
(TEIXEIRA, 2015) 
 
Como estimular a 
 
dimensão cognitiva 
 
da criança? 
 
 
 
 
 
 
 
Fases do Desenvolvimento Cognitivo 
 
 
 
Sensório-motora – dura até os 2 anos de idade da criança e caracteriza-se pela 
 
concentração nas sensações e movimentos. No início, o bebê não realiza o 
movimento de maneira consciente, dando destaque aos reflexos. 
 
Pré-operacional – dura de 2 a 6 anos, a criança apresenta uma inteligência 
simbólica, associando imagens. O seu pensamento é egocêntrico e preso ao 
perceptivo, configurando-se limitado. 
 
 
Operacional Concreta – durando de 7 a 11 anos, nesta fase, a criança tem 
inteligência operativa, sendo capaz de realizar operações concretas. 
Possui ideias organizadas e coordenadas, esquemas conceituais e pensamentos 
coerentes. 
 
 
Operacional Formal – a partir dos 12 anos, a inteligência é abstrata. Apresenta um 
raciocínio lógico, hipóteses, imaginação, permitidos pelo desprendimento do 
concreto e perceptivo. 
 
(CAVICCHIA, 2010) 
 
Atividades para 
desenvolver a 
dimensão cognitiva 
 
 
 
Relacionando Números 
e Quantidades 
 
Com o papel 40 afixado à parede, o adulto 
apresenta os personagens que comporão o 
quadro, neste exemplo, foi apresentado os 
personagens do Sítio do Pica Pau Amarelo. 
 
Em seguida, escreve-se de 1 a 9 no papel 40 e 
pede para que a criança diga quantos 
personagens precisam para representar cada 
numeral. Após a resposta, estando correta, a 
criança cola o personagem ao lado do numeral 
correspondente. Repete para todos os números. 
Ainda nesse momento, pode-se solicitar que a 
criança reproduza no próprio papel 40 o número 
em questão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Materiais 
 
Papel 40, piloto 
e/ou lápis hidrocor 
(coloridos), cola 
 
branca, fita adesiva 
(durex), personagens 
lúdicos em quantidade 
(personagens do Sítio 
do Pica Pau Amarelo, 
por exemplo). 
 
Objetivos 
 
Estimular o 
desenvolvimento 
cognitivo das crianças, 
fazendo uso dos 
numerais e conjuntos, 
como também, 
desenvolver a escrita. 
 
 
 
 
 
 
Sequência de Cores 
 
 
 
 
 
Elabore as sequências que irão preencher a 
cartelas pensando no grau de dificuldade 
pretendido, com mais ou menos bolinhas, 
mais ou menos cores e considerando que as 
crianças de quatro anos terão naturalmente 
mais dificuldade que as de seis anos. Com 
isso, a cartela pode ser reduzida ou 
ampliada, lembrando que as sequências dos 
palitos precisam encaixar nas cartelas. Feito 
isso é hora de fazer os recortes e a colagem 
das bolinhas para montar o jogo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sugestão: Pense em três ou quatro 
sequências diferentes para dividir. 
 A turma em grupos, assim quando 
 cada grupo concluir as suas poderão 
 fazer a troca das cartelas e palitos, 
 possibilitando que a brincadeira se 
 estenda por mais algum tempo. 
Materiais 
 
- Folha A4, para 
produzir as cartelas; 
- Cartolina 
normal/guache, papel 
laminado ou EVA (na 
 
verdade qualquer 
papel colorido para 
fazer as bolinhas); 
 
- Palitos de picolé, 
tesoura e cola. 
 
Objetivos 
 
Estimular a percepção 
visual da criança, 
fazendo com que ela 
desenvolva seus 
 
conhecimentos sobre 
as cores e também a 
sua motricidade fina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DimENsãO 
Perceptiva 
 
Dimensão Perceptiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é a Dimensão Perceptiva? 
 
 
 
 
 
 
Estimular durante a infância abre uma janela 
de oportunidades para que a criança consiga 
se desenvolver em todas as dimensões que 
envolvem o seu crescimento. Esse 
desenvolvimento integral depende da função 
sensorial, perceptiva, motora, linguística, 
intelectual e psicológica. 
 
 
 
Além da interação que toda pessoa tem na primeira infância, deve-se ressaltar 
que a integração sensorial representa uma parte extremamente importante 
neste processo. Os estímulos sensoriais são tudo aquilo que nos chega aos 5 
sentidos e, dessa forma, tudo em volta acaba podendo se tornar uma 
experiência sensorial, mas somente as experiências significativas se tornam 
aprendizado. Assim, para a criança, é importante o papel de um 
mediador para apresentar estes estímulos de forma organizada e efetiva. Vale 
lembrar que cada órgão dos sentidos reage ao mundo e aos objetos da sua 
maneira, ao longo do seu crescimento, a criança precisa ser estimulada para 
que consiga desenvolver, de forma correta e satisfatória, os seus sentidos. 
 
(Ferreira, 2018). 
 
 
 
Como estimular a 
 
dimensão perceptiva? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Há uma gama de possibilidades para se estimular a função 
 
perceptiva e sensorial das crianças, uma vez que qualquer 
objeto pode auxiliar nessa exploração, principalmente 
brinquedos e as tão frequentes brincadeiras. 
 
A literatura sugere a importância da execução de atividades 
lúdicas, que busquem integrar a percepção de suas 
vivências cotidianas. 
 
Atividades para 
desenvolver a 
dimensão perceptiva 
 
 
 
 
 
 
 
Massa de modelar 
caseira 
 
Numa tigela de tamanho grande, deve-se 
 
misturar bem todos os ingredientes que 
forem secos. Depois, deve-se adicionar a 
água aos poucos e amassar bem, com 
auxílio de colher. 
 
Adiciona-se o óleo e mistura bem. Ao fim, 
deve-se pingar algumas gotas do corante 
alimentício e amassar até a cor da 
massinha se tornar homogênea. Então, 
deve-se armazenar em um saco plástico ou 
num vidro bem tampado. 
 
No caso de a massinha ficar grudenta, 
adicione farinha aos poucos até chegar ao 
ponto desejado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Materiais 
 
2 copos de farinha de 
 
trigo 
 
1/2 copo de sal 
 
1 copo de água 
 
1 colher de chá de óleo 
 
Corante alimentício 
 
 
 
 
Tinta guache caseira 
 
 
 
 
 
Em um recipiente coloque o amido de milho 
e acrescente água aos poucos, sempre 
 
mexendo bem. Acrescente o sal e o açúcar, e 
leve ao fogo baixo, mexendo até engrossar. 
 
Quando o material atingir a mesma 
consistência da tinta guache fabricada, 
desligue e espere esfriar. Por fim, divida a 
mistura em pote diferentes e acrescente o 
corante ou o pó de sucos.Sugestão: É importante explorar 
juntamente com a criança formas 
diferenciadas de utilizar a Tinta 
Guache Caseira, pois a mesma 
pode ter diversas funcionalidades. 
Materiais 
 
2 colheres de 
açúcar Meia colher 
(pequena) de sal 
 
Meia xícara de amido 
 
de milho 
 
2 xícaras de água 
 
Corantes alimentícios 
 
ou sucos em pó 
Agradecimentos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agradecemos à Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e à 
Pró-Reitoria de Extensão pela oportunidade de estender nossas 
atividades para a comunidade e assim permitir o desenvolvimento 
do Projeto de Estimulação Precoce na Primeira Infância. 
 
 
À Escola de Enfermagem pela infraestrutura e recursos 
oferecidos para a realização deste projeto. 
 
 
Ao Centro Municipal de Educação (CMEI) Infantil Heloísa 
Marinho de Gusmão pelo privilégio de nos permitir conviver com 
as crianças e por acreditar na nossa proposta. Sem vocês, estas 
experiências não existiriam. 
 
 
Aos Monitores, Colaboradores e Voluntários pelo interesse, 
disponibilidade e carinho na realização das atividades e para a 
construção desta cartilha. 
 
 
A todos que de alguma forma contribuíram direta ou 
indiretamente na execução do Projeto de Estimulação Precoce na 
Primeira Infância. 
Referências 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção 
Básica. Saúde da criança : crescimento e desenvolvimento / Ministério da Saúde. Secretaria 
de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012. 
Disponível em: 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_crescimento_desenvolvi 
mento.pdf>. Acesso em: 31 mar 2019 
 
BORGES, Carolina de Fátima Botelho. O desenvolvimento da motricidade na criança e 
as expressões: Um estudo em contexto de Pré-Escolar e 1º ciclo do Ensino Básico. 
2014. Tese de Doutorado. 
 
CAVICCHIA, Durlei de Carvalho. O desenvolvimento da criança nos primeiros 
anos de vida. IN Caderno de Formação: Formação de Professores Educação 
Infantil-Princípios e Fundamentos, v. 1, p. 13-27, 2010. Disponível em: 
https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/224/1/01d11t01.pdf 
 
 
FONSECA, V. Psicomotricidade: uma visão pessoal. Construção Psicopedagógica, 
São Paulo, v.18, n.17, p. 42-52, 2010. 
 
 
FERREIRA, ANNA LUIZA B. QUANTO MAIS CEDO, MELHOR! ESTÍMULO DOS 
SENTIDOS PARA APRENDER NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Humanas Sociais & 
Aplicadas, v. 8, n. 22, 2018. 
 
NUNES, Ana Silvia Duarte; CHAHINI, Thelma Helena Costa. Percepções de profissionais da 
educação infantil em relação à estimulação precoce em crianças com deficiência e de risco 
ambiental. Revista Interdisciplinar em Cultura e Sociedade, p. 83-102, 2017. Disponível em: 
<http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/72 
22/4441>. Acesso em: 12 fev 2019.
Sobre a Coordenadora 
 
 
 
 
 
Ana Carolina Santana Vieira 
 
Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal 
de Alagoas (2017). Mestre em Enfermagem pela 
Universidade Federal de Alagoas (2014). Graduação em 
Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade Federal de 
Alagoas (2004). Professora Adjunta do Curso de 
Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). 
Realiza pesquisas nas áreas de dor neonatal e crescimento 
e desenvolvimento infantil. É Coordenadora do Projeto de 
Extensão "Projeto de Estimulação Precoce na Primeira 
Infância - PEPPI" e Líder do Grupo de Pesquisa Atenção 
Integral à Saúde da Criança e do Adolescente.

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