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Patologias do sistema digestório - poligástricos

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Patologias do sistema 
digestório 
Poligástricos 
 
 
2°digestão o alimento vai direto para o 
Omaso 
Digestão ocorre no Abomaso 
Rúmen está localizado do lado esquerdo 
 
 
 
 
 
 
Patologias do pré-estômago 
Paraqueratose/ Hiperqueratose 
ruminal/ Acidose ruminal 
 
Ingestão de grandes quantidades de 
alimentos rico em carboidratos altamente 
fermentáveis 
Excessiva produção de ác.láctico no 
rúmen, devido a grande qntd de 
carboidratos – fermentação rápida 
Normalmente se dá por erro de manejo 
Queda do pH ruminal, acidose (ideal: 5,0) 
SC: grave toxemia, desidratação, parada 
ruminal (atonia ruminal), acidose 
metabólica, fraqueza, prostração e 
elevada taxa de mortalidade 
Qualquer ruminante é suscetível 
Bovinos de leite e corte são mais afetados 
Forma subaguda: Animais anoréxicos, 
mas razoavelmente tranquilo, sendo 
comum diarreia 
Quedas repetidas no pH ruminal (5,2 e 
5,6) 
Forma aguda e hiperaguda: Animais 
deitados por 24 a 48 horas, alguns 
cambaleantes e outros em estação mais 
apáticos 
Desidratação grave e progressiva – 
choque hipovolêmico 
Paraqueratose e Hiperqueratose: 
Em necropsia, se visualiza a parede do 
rúmen de forma grosseira 
 
 
 
Timpanismo; Timpanite ruminal; 
Meteorismo ruminal 
Distensão acentuada do rúmen e reticulo, 
devido a incapacidade do animal de 
expulsar os gases através dos mecanismos 
fisiológicos normais 
Dilatação faz com que haja a compressão 
do diafragma 
Quadro de dificuldade respiratória e 
circulatória (taquipneia), com asfixia e 
morte do animal 
Sedação e sonda gástrica 
Mortalidade de 50% 
 
Timpanismo espumoso ou primário 
Dieta volumosa, troca para leguminosas 
que são de difíceis digestão 
Formação de líquido com espuma e gases, 
que persistem por longos períodos devido 
ao aumento de tensão no líquido 
Gases não são destruído e ocupam a área 
de transição entre o reticulo e rúmen, 
causando dilatação 
3 dias após a troca de dieta 
 
Timpanismo de gás livre ou secundário 
Dificuldade física a eructação, devido a 
obstrução por corpo estranho 
Complicação por doenças que podem 
levar ao aumento ganglionar (leucose, 
tuberculose, actinobacilose, pneumonia...) 
Ou por lesão nas vias nervosas 
responsáveis pelos processos de eructação 
(indigestão vagas, reticulites etc.) 
 
Achados de necropsia: 
Bactérias no rúmen, continuam agindo 
mesmo após a morte, então o rúmen vai 
estar inchado, com timpanismo 
Para diferenciar, detectar sinais de 
inflamação: 
Língua congesta e protrusa e os 
linfonodos da região da cabeça e pescoço 
congestos (com sangue) 
Esôfago na porção cervical hemorrágica e 
congesta 
Fígado e baço pálidos, devido a 
compressão da vascularização, rins 
friáveis 
Membros anteriores podem ficar 
edemaciados, congestão... 
 
Acidose ruminal pode levar a ruminite 
Processos podem ocorrer ao mesmo 
tempo 
Ruminite = acidose láctica 
Maior frequência durante a mudança de 
clima, quando calor lev a perda de apetite 
e no frio estimula (bov. Estabulado) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reticulo pericardite/ Peritonite 
traumática 
Ingestão de corpo estranho pode perfurar 
o peritônio ou pericárdio 
C.E podem- se alojar no esôfago ou 
adentrar sacos do complexo rúmen-
reticulo – pregas no retículo favorece o 
alojamento 
Gado leiteiro é mais afetado devido sua 
frequente exposição às causas – ficam 
mais confinados 
Bovinos não possuem palatabilidade 
SC: Anorexia completa, febre moderada 
(processo inflamatório), queda na 
produção de leite, atonia ruminal, dor a 
palpação profunda da porção ventral do 
abdômen 
Leucocitose com desvio a esquerda 
(acúmulo de células jovens) e amostra do 
líquido peritoneal que indica inflamação 
grave ou aguda 
 
Neoplasias 
Raro 
Papilomas, CA epidermóides, linfomas 
 
 
 
Patologias do Abomaso 
Deslocamento e torsão abomasal – 
bovinos 
Torção do abomaso – precedido de 
dilatação e deslocamento do órgão 
Rompimento de ligamentos, necessário 
fixar 
Pode ocorrer torções maiores provocando 
oclusão do lúmen intestinal, 
impossibilitando o esvaziamento do 
órgão e causando acúmulo de fluido rico 
em ácido clorídrico no abomaso 
Predisposição: 
Vacas leiteiras idosas, gestantes, pós-
parto – ligamentos mais fracos 
Rações ricas em concentrado 
SC: anorexia, depressão, desidratação, 
distensão abdominal 
Processo não fatal, dependendo da 
intervenção, mas pode levar ao óbito 
Pode se deslocar com outros órgão, 
rúmen... ou só girar (torcer) 
 
Transtornos circulatórios 
Edema – inflamação aguda 
Hemorragia (petéquias) 
Frequente em infecções: Distúrbios 
róxicos – uremia 
Febre suína, carbúnculo hemático 
Infarto: frequente em suínos 
 
Úlceras gástricas ou abomasais 
Defeito na mucosa, com perda da 
espessura epitelial ou memb. Basal 
Perda parcial do epitélio = erosão 
Crônicas diferem das agudas, devido 
presença de fibrose (cicatriz) 
Geralmente são cavidades recobertas por 
exsudato 
Quadro mais grave 
Causas: 
▪ Distúrbios ou traumas locais à barreira 
epitelial 
▪ Estresse transporte 
▪ Acidez gástrica elevada 
▪ Drogas anti-inflamatórias (voltarem, 
cataflan) 
SC: Sialorreia, anorexia, emêse, 
hematoquezia (sangue vivo nas fezes), 
ptialismo e refluxo gástrico, podem deitar 
em decúbito dorsal 
 
Parasitose gástrica 
Ruminantes: 
Haemoncus contortus (verme de mastro de 
barbearia) 
Coloniza o abomaso, ingerido no pasto, 
são vermes hematófagos, que podem 
causar anemia 
Ostertagiose – Abomaso = lesão inicia, 
pequenos nódulos na mucosa 
 
 
 
 
Estômago de equinos 
Dilatação e ruptura gástrica 
Estômago de maior parte aglandular, 
digestão ocorre em pouca parte do 
estômago e maior parte no intestino 
Impossibilidade de vomitar – fibras que 
formam o cardia fazem com que o equino 
não vomite, cardia não abre 
Fatores predisponentes: Excessiva 
alimentação, estômago pequeno 
Consumo excessivo e grãos ricos em 
carboidratos, aumento na fermentação, 
ruptura – hemorragia – extravasamento 
do conteúdo para cavidade abdominal 
(peritonite) – choque neurogênico – 
morte 
SC: dilatação, sialorreia, dificuldade para 
engolir, aumento da FC, taquipneia, 
anorexia 
Quando houver ruptura pode haver 
peritonite 
 
Gastrite micótica 
Processo inflamatório da mucosa gástrica 
Formação de lesões, gastrite, mucosa 
espessa 
 
Parasitoses 
Gasterophilus intestinales e nasalis sp 
Bernes vistos em equinos que podem 
colonizar a mucosa do estômago 
Habronema spp. Draschia megastoma

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