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Clínica Médica de ruminantes i Universidade Federal de Alagoas - Medicina Veterinária BIANCA SANTOS Distensão do flanco esquerdo, início agudo/ distensão anormal do retículo e rúmen; Excessiva retenção de gases- fermentação. Dois tipos distintos: -Timpanismo primário: espumoso (dentro do rúmen); -Timpanismo secundário: gás livre Indigestão-II TIMPANISMO AGUDO RUMINAL = METEORISMO AGUDO PATOGENIA Alteração na Microbiota -> Produção de muco viscoso -> espuma estável -> Não há coalescência (gás dentro das bolhas) entre as bolhas -> Não há relaxamento do cárdia -> Não há eructação; Obstrução física da eructação; Corpo estranho no esôfago; Estenose ou pressão derivada de um aumento de volume fora do esôfago (carço de manga) ou outras coisas obstrutivas; Obstrução do esôfago; Tétano (causa a pausa na motilidade); Alcalose/ Acidose/ Hipocalcemia; Timpanismo postural. *Para analise de obstrução é feito a palpação digito- digital para o esôfago e para o rúmen a sonda. Formação de uma espuma estável; Ingestão de forragens suculentas leguminosas; Alimentação com grãos finamente triturados; Timpanismo primário (espumoso); Não há saída de gás que provoque o alivio do animal. *Utilizar substâncias; Timpanismo Primário Digestão Normal Erupção normal do gás Aumenta o volume e o rúmen se enche, aumentando a pressão Alta proteína atrapalha o gás em forma de espuma O rúmen se expande e o animal se asfixia bianc a sant os A dilatação rápida e excessiva do sistema retículo-ruminal ocasiona um acúmulo de anormal de gás; E esse gás pode estar em uma bolha única de gás no saco dorsal do rúmen, caracterizando o Timpanismo Agudo Gasoso. Ou uma mistura de gás e alimento, formando uma espuma, dessa forma, a dilatação não fica restrita ao saco dorsal, se estende pro saco ventral, caracterizando o Timpanismo Agudo Espumoso; Gás aprisionado em uma espuma formada; Processos crônicos podem existir e timpanismo recidivante crônico deve ser considerado como um sintoma e não como diagnóstico; Distúrbios bioquímicos, ingestão traumática, são frequentemente associados com timpanismos recidivantes crônicos; Processos obstrutivos parciais do esôfago podem ser acompanhados de timpanismos recidivantes crônicos. Timpanismo Ingestão de forragenssuculentas -leguminosas ALFAFA ALIMENTAÇÃO COM GRÃOS TRIFOLIUM RUPENS- TREVO BRANCO Troca de pasto natural por pasto artificial (leguminosas); Lotes de engorda - Dieta rica em proteína e energia e pobre em fibras, o que pode levar a uma condição onde tem a produção dessa espuma; Acomete vários animais; Laparotomia só pode ser empregada como tratamento se antes realizar procedimentos que evitem a perda de outros animais; Ruminotomia em parte dos animais é uma opção, mas apenas depois de ter feito uso de substâncias tensoativas que diminuam a produção de espuma; Animais que reverteram o quadro, com quadros mais leves, não faz intervenção cirúrgica, apenas naqueles que têm o quadro mais grave (laparo ruminotomia); Distúrbios bioquímicos com pH normal e alteração de pH são passíveis de correção/tratamento de forma medicamentosa ou cirúrgica. Timpanismo Agudo Espumoso bianc a sant os Timpanismo primário: espumoso Vaca holandesa morta com edema na cabeça e protrusão da língua no surto de timpanismo espumoso. Vacas holandesas mortas com acentuada distensão abdominal, no surto de timpanismo espumoso. CLASSIFICAÇÃO TIPO MORFOLOGIA PRIMÁRIA SECUNDÁRIO Espumoso ou alimentar Gasoso ou patológico Bordo ruminal abaulado arredondado do lado esquerdo Bordo ruminal proeminente na região dorsal do abdomen do lado esquerdo GRAUS DE TIMPANISMO: bianc a sant os Dietas com concentrado > 50%, normalmente ocorre uma interação entre os seguintes fatores → dispersão de pequenas bolhas + liquido + alimento + microrganismos → inibição do reflexo da cárdia, alta pressão intra -ruminal > 70mmHg ; Fatores: dividido em animal, dieta e fatores microbianos o Animal: poucas alterações fisiológicas → anatomia ruminal, baixa motilidade ruminal, número de mastigações, salivação e eructação Dieta: Fatores microbianos: “produção de espuma” → dieta de grãos Deve ser feito u m exame de fluido ruminal para garantir que o timpanismo está acontecendo Período de latência e intermitência (dura de 8 -15 dias). Ocorre a distensão do flanco esquerdo, aumento da FC e FR e dispnéia. No início, é possível detectar um aumento nos movimento s ruminais, sons timpânicos e redução de ruminação. Conforme a evolução do quadro clínico, os animais passam a apresentar inquietação e morte. bianc a sant os Distensão do rúmen; Distensão do flanco esquerdo; Pele do flanco torna-se esticada; Dispnéia e roncos; Vômitos; Motilidade do rúmen muda apenas quando o timpanismo é severo; Salivação; Dificuldade de eructação; Posição de Membros Abertos; Hiperemia; Exoftalmia; Edema de cabeça, protrusão da língua, porque quando o rúmen dilata acaba comprimindo o pulmão e coração; Auscutação com precisão - Sem som timpânico sobre o abdômen dorsal- PERCUSSÃO; Timpanismo espumoso- PING é menos evidente (por conta das bolhas, fica um líquido mais viscoso). sINAIS CLÍNICOS Retirar animais do pasto ou alimento suspeito; Passar a sonda/utilizar trocáter (última opção); Promover a desobstrução; Nos casos de visível distensão, respiração bucal, protrusão de língua e andar cambaleante; Para o tratamento de timpanismo primário, utili substâncias (ester tributílico (20 a 30 mL misturado com água/ 5 a 10mL em caprinos e ovinos) ou suspensão de silicone e metilcelulose para causar a descompressão: Bovino> 100-200-mL em 500 mL de água e caprinos/ ovinos: 30-45mL de água. Rumenotomia com liberação do conteúdo ruminal; Uso de Trocarte e Cânula para alivio rápido. Agente Antiespumante na cânula. Tubo Estomacal para desobstrução, sendo movimentado para frente e para trás. No timpanismo espumoso, a sonda deve ser colocada junto com agente antiespumante. TRATAMENTO Casos de Risco: Casos menos graves: Fistula ruminal, Trocarte e Cânula (para perfurar o rúmen promovendo eliminação do gás, caso não obtenha resultado é necessário a realização da ruminotomia). bianc a sant os Formação de espuma estável; Coalescência das bolhas de gás no estrato mais dorsal do rúmen. Impede a eliminação dos gases. Pressão interna no rúmen-retículo Bolhas na região da cárdia inibe o seu relaxamento. Presença taninos nas plantas Formam complexos insolúveis com as proteínas das plantas reduz a formação de espuma no rúmen. Ingestão excessiva de grãos Falha no mecanismo de eructação DIFERENCIANDO... Você pode fazer a sua parte nessa luta! Produção de altas quantidades de ac. graxos voláteis Produção de Saliva: Quantidade e composição, tampana o rúmen e aumenta o seu pH. Mucoproteínas reduz a tensão superficial pH ruminal Osmolaridade, concentração ác. graxos no líquido ruminal. Desenvolvimento das bactérias prod. de ác. lático. Atonia do rúmen. Síndrome de Hoflund ou indigestão vagal : Timpanismo cronico. Distensão dorsal esquerda, Alta do flaco esquerdo. Distensão baixa do plano direto Ocorrem em bezerro - Pneumonia ou abscessos internos , ingestão excessiva de leite. Consumo de plantas tóxicas. bianc a sant os Timpanismo secundário ETIOLOGIA Obstrução física da eructação Corpo estranho no esôfago; Estenose ou pressão derivada de um aumento de volume fora do esôfago (carço de manga) ou outras coisas obstrutivas. Obstrução do esôfago; Tétano (causa a pausa na motilidade); Alcalose/ Acidose/ Hipocalcemia; Timpanismo postural. Para analise de obstrução é feito a palpação digito- digital para o esôfago e para o rúmen a sonda. Timpanismo Gasoso - Ocorre quando o animal não consegue eliminar os gases através da eructação. Entre os principais fatores que impedem a eructação temos a enfartamentoganglionar (na região do esôfago) devidoa infecções, lesão das vias que promovem a eructação, obstrução esofágica por corpos estranhos e massas. Bovino com timpanismo ruminal secundário. Obstrução total por limão siciliano na porção final do lúmen esofágico. Note também a área extensa de necrose na mucosa do esôfago no local da oclusão. Bovino com timpanismo ruminal secundário. Conteúdo do rúmen com numerosos limões inteiros. Bovino com timpanismo ruminal secundário. Acentuada ulceração do epitélio de revestimento da mucosa do esôfago associado a grande quantidade de debris celulares, infiltrado inflamatório predominantemente neutrofílico e deposição de fibrina. Note também ocasionais agregados bacterianos basofílicos. Timpanismo espumoso – tem espuma estável pouco espaço para gás; Som de ping – metálico Sucução – som de chapinar no timpanismo gasoso Para aliviar timpanismo gasoso – passar sonda orogástrica. Percussão auscultatória Condições de manejo; Animais mais velhos; Vacas gestantes, a partir do 6° mês de prenhez – o útero cheio irá pressionar os órgãos cranialmente; Disfunção do rúmen e reticulo devido a motilidade; Pode ter perfuração do diafragma, pericárdio, miocárdio, fígado e baço podem ser atingidos. EPIDEMIOLOGIA bianc a sant os Redução no consumo de alimentos (Anorexia e queda na produção leiteira a partir de 12h da lesão); Distensão do flanco esquerdo pelo aumento do rúmen; Desconforto; Aumento da frequencia respiratória; Animal fica com a língua para fora, salivando e com pescoço distendido; Movimentos ruminais aumentados no começo, porém vão diminuindo gradativamente até parada todal; O quadro evoluí rapidamente e o animal cai; Se não for tratado, morre em poucas horas Febre e taquicardia; Hipomotilidade ou atonia; Fezes escassas, secas, com muco e com partículas grandes; Dor – arqueamento de dorso, cauda pra cima • Provas de dor – prova da cernelha, prova do bastão, percussão dolorosa, rampa. SINAIS CLÍNICOS (comuns aos dois tipos de timpanismo): bianc a sant os TIMPANISMO Retículo pericardite; Insuficiência cardíaca congestiva Processo inflamatório impede que o coração faça sístole e diastole porque vai ter muito liquido no pericárdio) Edema de peito Prova da estase venosa positiva: Leucocitose por neutrofilia Aumento das proteínas plasmáticas – de caráter inflamatório; Alteração no liquido peritoneal Aumento do fibrinogênio Microbiota comprometida Aumento de volume liquido CONSEQUÊNCIA: - pressiona jugular normalmente era só pra ingurgitar cranialmente, mas ingurgita tudo. Úlceras abomasais porque dá quadro doloroso intenso, podem causas peritonite; Laminite; Hernia diafragmática Obstruções intestinais – quadro de dor Deslocamento do abomaso – pela parte dolorosa e redução da produção Vólvulo abomasal; DIAGNOSTICO DIFERENCIAL Ruminotomia Drenagem de abcessos Antibioticoterapia Terapia de suporte Transferência de suco ruminal Prognostico desfavorável TRATAMENTO bianc a sant os Neoplasias de esôfago Carcinomas epidermóides Pteridium aquilinum freqüência ETIOLOGIA TIMPANISMO GASOSO: OBSTRUÇÃO ESOFÁGICA INTRALUMINAL Sondas especiais Schambye Thygesen TRATAMENTO Punção ruminal / Trocaterização Esofagotomia ruptura estenose SEQÜELAS TIMPANISMO GASOSO: OBSTRUÇÃO ESOFÁGICA INTRAMURAL TIMPANISMO GASOSO: OBSTRUÇÃO ESOFÁGICA EXTRAMURAL AUMENTO DOS LINFONODOS MEDIASTÍNICOS (CRÔNICO) Mycobacterium bovis tumores Arcanobacterium pyogenes - Linfoma > LEB - Timoma TIMPANISMO GASOSO: OBSTRUÇÃO ESOFÁGICA EXTRAMURAL AUMENTO DOS LINFONODOS MEDIASTÍNICOS (AGUDO) Pneumonia em bezerros bianc a sant os Reticuloperitonite traumática TIMPANISMO GASOSO: ALTERAÇÃO NA REGIÃO NO CÁRDIA OU ORIFÍCIO RETÍCULO-OMASAL TUMORES (CRÔNICO) Actinobacillus lignieresii Papilomavírus bovino TIMPANISMO GASOSO: ALTERAÇÃO NA REGIÃO NO CÁRDIA OU ORIFÍCIO RETÍCULO-OMASAL Pteridium aquilinum TIMPANISMO GASOSO: ALTERAÇÃO NA MOTILIDADE RETÍCULO-RUMINAL ADERÊNCIA DO RETÍCULO E TUMORES Mesotelioma Peritonite Úlcera de abomaso DISFUNÇÃO DO NERVO VAGO RPT Compactação omaso e/ou abomaso bianc a sant os RETICULOPERITONITE TRAUMÁTICA Surge devido a perfuração do retículo; Mucosa reticular facilita a retenção do corpo estranho. Comportamento dos bovinos (falta de seletividade); Direcionamento caudal das papilas da linguais; A forma da mucosa do retículo; O posicionamento do óstio retículo-omasal. Vacas gestantes, a partir do 6º mês de prenhez; Animais mais velhos; Condições de manejo > fatores coadjuvantes - cama de frango acesso corpos estranhos -Doença das ferragens; -Reticulite traumática; -Indigestão traumática Fatores inerentes aos bovinos: Etiopatogenia Ingestão de corpo estranho; Perfuração do retículo; Lesões na parede reticular (variam de acordo com a gravidade); Peritonite e aderências; Disfunção do rúmen e retículo interferência com quimio ou mecanorreceptores; Diafragma, pericárdio, miocárdio, fígado e baço podem ser atingidos. Como ocorre a doença? Leucocitose(geralmente por neutrofilia); Aumento das proteínas plasmáticas; Hiperfibrinogenia(aumento fibrinogênio); Microbiota comprometida; Alteração do líquido peritoneal Aumento do liquido pericárdio Patogenia clínica Relutância ao movimento; Prova da estase venosa positiva; Edema de peito(insuficiência cardíaca). Consequência retículo pericardite bianc a sant os Dois locais de obstrução da ingesta, que causam 4 disturbios funcionais: 1.Falha no transporte omasal da ingesta (ESTENOSE FUNCIONAL ANTERIOR) -Atonia retículo ruminal- Timpanismo recidivante; -Motilidade normal a aumentada do rúmen. 2.Falha no esvaziamento pilórico (ESTENOSE FUNCIONAL POSTERIOR) -Prejuízo ao fluxo do piloro de modo contínuo; -Prejuízo de modo intermitente. Anorexia e queda na produção leiteira (a partir de 12h da lesão); Febre, taquicardia; Hipomotilidade ou atonia ruminal; Timpanismo leve; Fezes escassas, secas, com muco e com partículas grandes; Arqueamento do dorso. Prova da cernelha; Prova do bastão; Prova da percussão dolorosa; Prova da rampa. Sinais clínicos Testes Úlceras abomasais: não tem o comprometimento do retículo; Laminite; Hérnia diafragmática; Obstrução intestinais: dor e desconforto; Deslocamento do abomaso; Vólvulo abomasal. Diagnóstico diferencial bianc a sant os Dois locais de obstrução da ingesta, que causam 4 disturbios funcionais: 1.Falha no transporte omasal da ingesta (ESTENOSE FUNCIONAL ANTERIOR) -Atonia retículo ruminal- Timpanismo recidivante; -Motilidade normal a aumentada do rúmen. 2.Falha no esvaziamento pilórico (ESTENOSE FUNCIONAL POSTERIOR) -Prejuízo ao fluxo do piloro de modo contínuo; -Prejuízo de modo intermitente. É um grupo de distúrbios motores que dificultam a passagem dos alimentos através do orifício retículo omasal ou pelo piloro; Pode acontecer por lesões ao longo do curso do NERVO VAGO. Estenose funcional; Acontece quando tem uma reticulo peritonite; Pode estar relacionada as ramificações do nervo vago(responsável pela motilidade gastro intestinal). -Sindrome de Hooflud*; -Síndrome da Indigestão vagal.bianc a sant os INDIGESTÃO VAGAL Inapetência com distensão ruminal; Hiper/hipomotilidade ruminal; Acúmulo da ingesta no compartimento rumino reticular; Contorno abdominal maça/pêra; Fezes com um maior tamanho das fibras (retículo não funciona direito); -Bradicardia; Redução trânsito gastrintestinal- redução volume das fezes; Perda da estratificação ruminal e do padrão de motilidade); Desidratação; RPT Aderências do lado direito do retículo; Abscessos hepáticos; Peritonite difusa; Doenças inflamatórias rúmem/retículo Obstrução orifício retículo-omasal. Estenose funcional anterior Acúmulo de ingesta no abomaso e omaso; Inicialmente não há comprometimento da motilidade ou estratificação de fezes; Aumento do teor de cloretos; Emagrecimento progressivo; Timpanismo recidivante. Vólvulo abomasal; Deslocamento abomasal direito/ esquerdo; Inflamaçãoou aderência na região fúndica ou no retículo; Úlcera abomaso; Prenez avançada com feto grande. Estenose funcional posterior Geralmente é desfavorável, está ligado a Prognóstico causa da estenose funcional. bianc a sant os Orifício Retículo Orifício Retículo-omasal Estenose Funcional Anterior Tipo II > Falha no Transporte Omasal Indigestão Vagal Tipo IV > Indigestão por gestação avançada Obstrução parcial mini-bovinos bovinos DF e MG Idiopática anorexia diminuição da produção emaciação distensão abdominal > maça / pêra timpanismo recidivante e crônico bradicardia > hipermotilidade hipomotilidade / atonia estratificação mal definidas fezes escassas / pastosas Tratamento > ineficaz Sinais clínicos Diagnóstico diferencial > ascite / hidropsia obstrução esofágica compressão esofágica lesão trajeto do nervo vago Tipo I > Falha na eructação deslocamento e torção do abomaso linfoma de abomaso compactação omaso e/ou abomaso obstrução intestinal Tipo III > Abomaso (Estenose Funcional Posterior) bianc a sant os bianca santos Gratidão Gostou? Curti, salva e comenta! 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