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Iniciaremos a produção do texto trazendo um histórico, currículo dos envolvidos no caso que viralizou em todo o mundo, não no intuito de justificar a ação, muito menos julgar a situação vivida pelo policial, a intenção é conhecer melhor os envolvidos.
Floyd foi criado em Houston, Texas. Destacava-se no futebol americano, mas praticou outros esportes durante o ensino médio e faculdade Chamado de Perry por seus amigos e familiares, Floyd era considerado um "gigante gentil" ("a gentle giant").Um trabalhador manual, Floyd também foi um dos primeiros contribuintes para o desenvolvimento do cenário do hip-hop em Houston e um mentor ativo em sua comunidade religiosa. Floyd foi preso várias vezes por roubo e posse de drogas; em 2009, fez um acordo judicial por um assalto à mão armada, cumprindo quatro anos de prisão.
Em 2014, mudou-se para Minneapolis, Minnesota, encontrando trabalho como caminhoneiro e segurança. Em 2020, perdeu o trabalho como segurança devido à pandemia de COVID-19. Floyd morreu após ser preso, acusado de usar dinheiro falso para comprar cigarros; durante a prisão, Derek Chauvin, um policial branco, ajoelhou-se no pescoço e nas suas costas por oito minutos e 46 segundos, asfixiando-o e levando à sua morte. Sua morte e as ações dos policiais levaram a protestos em todo o mundo do movimento ativista antirracista Black Lives Matter, pedindo à reforma da polícia e a legislação para lidar com as desigualdades raciais. 
Derek Chauvin nasceu em 1976 e frequentou a Park High School em Cottage Grove, Minnesota . Ele trabalhou no McDonald's, trabalhou como guarda de segurança e serviu dois alistamentos separados no Exército dos Estados Unidos , onde era policial militar.  
Ele se formou na Metropolitan State University em 2006 com um diploma em aplicação da lei .  
Ele era oficial do Departamento de Polícia de Minneapolis desde 2001.  Ele ganhou duas medalhas de bravura, uma em 2006 por fazer parte de um grupo de policiais que abriram fogo contra um suspeito esfaqueado que apontou uma espingarda para eles, e outro em 2008, por um incidente de violência doméstica no qual Chauvin arrombou a porta do banheiro e atirou em um suspeito que pegou sua pistola.  Ele também ganhou medalhas de elogios em 2008, depois que ele e seu parceiro atacaram um suspeito em fuga que tinha uma pistola na mão e em 2009 por prenderem sozinho um grupo de membros de gangues. 
Chauvin tinha 18 queixas em seu registro oficial, duas das quais terminaram em disciplina do departamento, incluindo cartas oficiais de repreensão.  Ele esteve envolvido em três tiroteios policiais, um dos quais foi fatal
Agora como já conhecemos um pouco sobre os envolvidos analisaremos um breve resumo do ocorrido. No dia 25 de maio, um funcionário de uma loja local em Minneapolis (Minnesota, EUA) acionou a polícia sobre uma possível compra com uma nota falsificada. Aquele indivíduo acusado era George Floyd, homem negro de 46 anos e pai de uma menina de 6 anos. Ao chegar até o local, o policial Derek Chauvin rendeu Floyd e o imobilizou no chão com seu joelho asfixiando seu pescoço. Desde então desencadeou por todo o mundo uma onda de protestos contrários a ação policial.
Voltaremos a falar sobre o caso um pouco mais à frente, abordaremos um pouco sobre o racismo e suas consequências, bem como as políticas publicas desenvolvidas para combater essa prática, que tem um endurecimento nas leis de repreensão, sendo considerado imprescritível e inafiançável.
um conjunto de práticas, hábitos, situações e falas embutido em nossos costumes e que promove direta ou indiretamente a segregação ou preconceito racial é denominado racismo estrutural, a formalização de um conjunto de práticas institucionais, históricas, culturais e interpessoais dentro de uma sociedade que frequentemente coloca um grupo social ou étnico em uma posição melhor para ter sucesso e ao mesmo tempo prejudica outros grupos de modo consistente e constante causando disparidades que se desenvolvem entre os grupos ao longo de um período de tempo, que traz como principais características o preconceito e a discriminação com base em percepções sociais baseadas em diferenças biológicas entre os povos presentes na cultura do povo de modo que muitas vezes nem parece racismo. O fato e que poucas pessoas negras ou de origem indígena ocupam cargos de chefia em grandes empresas e multinacionais. Temos também o racismo institucional que de maneira menos direta, o racismo institucional é a manifestação de preconceito por parte de instituições públicas ou privadas, do Estado e das leis que, de forma indireta, promovem a exclusão ou o preconceito racial. Podemos tomar como exemplo as formas de abordagem de policiais contra negros, que tendem a ser mais agressivas e que se adequa como exemplo ao caso do George Floyd em estudo.
Temos no Brasil referências mundiais na implementação de políticas públicas no combate ao racismo e a promoção da igualdade social, em destaque a adoção de cotas e o estatuto da igualdade racial aprovado em lei número 12,288/10 destinado a garantir à população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação e às demais formas de intolerância étnica. De acordo com o Infopen, um sistema de informações estatísticas do sistema penitenciário brasileiro desenvolvido pelo Ministério da Justiça, o Brasil tem a quarta maior população carcerária do mundo. São 800 mil presos sem a infraestrutura para comportar este número. A realidade é de celas superlotadas, alimentação precária e violência. Situação que faz do sistema carcerário um grave problema social e de segurança pública. O Brasil ocupa a terceira posição no ranking de países com maiores populações carcerárias, atrás apenas dos Estados Unidos, com mais de 2 milhões de presos, e da China, que acumula 1,6 milhão. Grande parte dessa população carcerária e composta por negros e periféricos, 65% para sermos mais exatos.
Como podemos observar os negros e periféricos representam um percentual muito grande da população carcerária no Brasil, não que a cor da pele ou a situação financeira seja motivo ou justificativa para os delitos cometidos, também não podemos nos dar ao luxo de dizer que por falta de oportunidades sejam cometidos atrocidades, monstruosidades e na frente quando virarem estatística alegrarem ser minorias e vitimas da sociedade, ao meu ver isso são termos criados para tentar favorecer e encoberta bandidos, assassinos e driblar o sistema, de alguma forma as oportunidades surgem para todos e seu caráter e personalidade e que lhe guiará, levando ao caminho de suas escolhas, pois suas escolhas é que te faram bom ou ruim, bem ou mal sucedido.
No caso George Floyd há uma linha de investigação que busca saber se eles se conheciam, tendo em vista que os dois trabalharam juntos em algum momento com seguranças de uma boate, com relação a ação policial em si, que representada na pessoa do agente de forma individual, pois apesar de estarem em equipe, cada um responde por seu atos, houve excessos por parte do agente, bem como omissão por parte dos demais já que poderiam ter intervindo na situação e evitar a causa morte por asfixia, claro que e uma opinião baseada em um vídeo e deve ser levado em consideração todo o contexto da ocorrência, o que de fato foi dito e feito pelo suspeito, não que justifique, e também em que momento iniciou-se a gravação, pois vários vídeos que circulam pela internet, tendem a criminalizar os agentes públicos, os vídeos são editados e só passam o que eles realmente querem mostrar. Enfim cada caso é um caso, não da para basear uma ocorrência em outra já realizada, todas tem suas particularidades e devem ser conduzidas de acordo com o momento, agora por vezes me pergunto “e se fosse ao contrário” ? Se tivéssemos a inversão dos autores, se fosse ali naquela sena um policial negro vitimando um suspeito branco, a que fins levariam, estaríamos em cenário parecido, pouco provável que não. Por fim o caso esta sendo apurado e todasas medidas serão tomadas com relação ao agente.

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