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TCC- Victória Nunes-D752AE-0

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2
UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP
Victória Da Silva Nunes
D752AE-0
A UTILIZAÇÃO DE TESTES SOROLÓGICOS PARA AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DAS VACINAS.
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
2021
UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP
Victória Da Silva Nunes
D752AE-0
A UTILIZAÇÃO DE TESTES SOROLÓGICOS PARA AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DAS VACINAS.
Projeto de pesquisa para obtenção do título de graduação em farmácia apresentado Universidade Paulista UNIP
Orientação: Profa. Dra. Marina Gobbe Moschetta Pinheiro
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
2021
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO	1
2.OBJETIVOS	2
2.1Objetivo geral	2
2.2Objetivos específicos	2
3.JUSTIFICATIVA	3
4.HIPÓTESE	3
5.REVISÃO TEÓRICA	3
5.1 Bases da fabricação de vacinas	3
5.2 Tipos de vacinas	4
5.2.1 Vacinas atenuadas	5
5.2.2. Vacinas inativadas.	5
5.2.3 Vacina com antígenos purificados (subunidades).	6
5.3 Testes sorológicos	7
6.METODOLOGIA	9
7.CRONOGRAMA	9
8.RESULTADOS ESPERADOS	10
9.BIBLIOGRAFIA	10
resumo
A vacinação tem se sido uma grande revolução na ciência mundial, e está sendo descoberta e aprimorada cada dia mais. Como prova de sua eficiência, vemos milhares de patologias sendo diminuídas ou algumas extinguidas, evitando assim óbitos por doenças que hoje são consideradas menos perigosas que em anos anteriores.
Contudo, para a fabricação de novas vacinas, até mesmo vacinas que já são fabricadas, são necessários vários procedimentos para ser totalmente eficaz, pois, cada medicamento, vacina e até mesmo tratamentos relacionados à saúde humana e animal, são de risco, podendo ter efeitos colaterais, necessidade de doses extras, falha de eficácia, tendo assim que ficar constantemente em processo de atualizações e pesquisas, desde novas fórmulas, até de mais antigas.
Essa temática, tendo como objetivo primordial mostrar a importância atual do uso de testes sorológicos. para avaliar a eficácia de vacinas.
Em alguns casos são utilizados os mesmos como método para comprovação de eficácia de vacinas, o que traz mais confiabilidade ao ser vivo, pois no atual século que vivemos, podemos observar que ainda existe uma parte da população com receio de aderir à ciência no cotidiano, deixando assim a saúde precária, levando a óbito em decorrência de doenças que para cientistas, e todos os defensores da causa, são patologias consideradas banais.
Nesse sentido, podemos observar a importância atual da utilização de testes sorológicos no processo de desenvolvimento de vacinas, podendo assim abranger pessoas que necessitam de vacinas, mesmo que a saúde é m direito de todos, nem todos a tem. tendo mais ainda a importância da vacinação para prevenir doenças que podem ser evitadas.
Palavras-chave: Vacinação. Testes sorológicos. Imunologia. População.
1. INTRODUÇÃO
Em meados do século XVIII, em determinado surto epidêmico de varíola, causada pelo vírus Orthopoxvirus variolae, um médico inglês chamado Edward Jenner, após 20 anos dedicados à ciência, foi o responsável pela primeira vacina registrada, erradicando assim a doença infecciosa.
“A vacina foi desenvolvida pelo médico inglês Edward Jenner, após observações e testes, a doença viral varíola, foi comparada com feridas que apareciam nas tetas das vacas e as mulheres que faziam a ordenham tinham uma reação mais leve da doença, e com isso Edward colheu o liquido que era produzido por essas feridas e passou sobre as lesões de um garoto, tendo um resultado positivo, as feridas tiveram cicatrização rápida, após isso o menino foi posto em contato com o vírus da varíola e não teve nenhuma reação, assim estando imune a tal doença.”( ALVES. et al, 2009, 4)
Porém, no atual contexto do século XXI, podemos observar que a vacinação tem sido um grande tabu para a população, por consequência de alguns mitos por erros cometidos pela ciência através de medicamentos, vacinas e possíveis efeitos colaterais dos mesmos. “É preciso conhecer os entraves do acesso à vacinação, a fim de atender ao direito de prevenir as doenças imunopreveníveis e melhorar a qualidade do serviço prestado.” (FERREIRA et al., 2017, 1031890)
Apesar de ser um investimento em saúde com excelente custo × efetividade, determinando enorme impacto na saúde, evitando milhões de mortes por ano e aumentando a expectativa de vida,1,2 a aceitação das vacinas não é universal.
No entanto, todos que são favoráveis à ciência e à saúde mundial, têm lutado para que a vacinação abrangesse a maior parte da população, com a finalidade de erradicar doenças que poderiam ser evitadas por meio da vacinação, e, até mesmo acabar com as “lendas” contadas de geração a geração.
Um dos impactos causados pela revolução biotecnológica moderna foi uma mudança significativa na maneira como pensamos e desenvolvemos novas vacinas. Tais mudanças refletem avanços na descoberta de novos antígenos, adjuvantes, vetores ou sistemas de entrega. Embora boa parte das vacinas atualmente administradas em crianças e adultos ainda seja fruto de metodologias desenvolvidas em meados do século XX, espera-se que os próximos anos tragam um número cada vez maior de novas vacinas mais seguras e eficazes geradas a partir de técnicas de manipulação genética e produção de proteínas recombinantes em sistemas heterólogos. N
De acordo com o artigo “UMA REVOLTA POPULAR CONTRA A VACINAÇÃO”
” Em 1904, a cidade (Rio de Janeiro) foi assolada por uma epidemia de varíola. Oswaldo Cruz mandou ao Congresso uma lei que reiterava a obrigatoriedade da vacinação, já instituída em 1837, mas que nunca tinha sido cumprida. Ciente da resistência da opinião pública, montou uma campanha em moldes militares. Dividiu a cidade em distritos, criou uma polícia sanitária com poder para desinfetar casas, caçar ratos e matar mosquitos.”(PORTO, 2003, 55)
Polêmica desde suas origens, na Inglaterra de Jenner,1 a vacina tem acumulado defensores entre a maioria dos médicos, cientistas e autoridades que atuam na esfera da saúde coletiva, bem como uma quantidade significativa de ferrenhos adversários que a acusam de gerar um mal maior do que os benefícios que proporcionaria. Estopim de revoltas e alvo de disputas judiciais, vista como símbolo do arbítrio ou como a grande arma da humanidade contra as moléstias infectocontagiosas, a vacina na realidade vem sendo utilizada em um número cada vez maior de pessoas, que, espontaneamente ou compelidas pelo Estado, são sistematicamente imunizadas como meio de assegurar uma proteção específica ao indivíduo vacinado e impedir que a transmissão de umnúmero crescente de doenças ameace a sociedade como um todo.
Com isso, além das campanhas de vacinação, para uma vacina ser eficaz, e comprovar seu bem maior a todos, deve passar por vários procedimentos, e realizar testes sorológicos que mostrem qual a reação do agente infeccioso no organismo de uma pessoa vacinada com o vírus INATIVADO.
A eficácia e o risco de eventos adversos podem variar dependendo da idade, do estado nutricional, da presença de infecções e de outros fatores. Assim, o desempenho de algumas vacinas pode ser diferente a depender das características e condições de saúde de determinada população.
O presente projeto será desenvolvido a partir da discussão sobre meios de legitimar a eficácia de um agente imunizante e a seriedade de etapas para o processo de sua fabricação e comercialização a todos. Através do mesmo, temos por objetivo mostrar a importância de testes sorológicos para a comprovação e produção de vacinas.
ESCREVER A FOTO TIRADA NO DIA 19/08
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo geral
Este projeto, tem como objetivo primordial mostrar a importância atual do uso de testes sorológicos. para avaliar a eficácia de vacinas.
2.2 Objetivos específicos
· Para uma análise correta do objetivo principal devemos analisar alguns conceitos:
· Identificar o que é um teste sorológico;
· Diferenciar e estabelecer tipos de testes sorológicos ideais para cada tipo de evento;
· Descrever como são realizados;
· Definir a forma geraldo desenvolvimento de vacinas;
· Descrever o motivo de ser importante a comprovação da eficácia das vacinas;
· Definir os testes corretos para vacinas;
· Relatar por qual motivo o teste sorológico comprova a eficácia de vacinas;
· Mostrar o desempenho de testes sorológicos atualmente para pesquisa e eficácia das vacinas.
3. JUSTIFICATIVA
“Os testes sorológicos podem revelar-se úteis em diferentes aspectos, primeiramente no conhecimento geral do patamar da doença, depois numa fase avançada, funcionar como um indicador de que as pessoas capazes de regressar a um quotidiano sabendo quem já possui algum grau de proteção e terceiro ajudar na concretização e elaboração dos planos de vacinação.” (ABREU,2021, 21474)
A vacinação tem causado preocupações em boa parte da população, pois o medo, a partir de crenças e acontecimentos de episódios, em que não foi eficaz determinado fármaco ou agente imunizante. Essa pesquisa se justifica, pois, a partir do conhecimento sobre a utilização atual de testes sorológicos que comprovem determinada eficácia de vacinas, essa parcela de habitantes brasileiros seria mais tranquilizada e enfim, conseguiríamos abranger uma porcentagem em massa já vacinada. 
Devido a alguns idosos não darem importância para a vacinação, isso tem contribuído para sua vulnerabilidade e aquisição de doenças. Tendo em vista a pouca divulgação da existência de vacinas para provectos, os mitos maléficos sobre imunização tem ganhado mais força, isso porque em municípios distantes a 6 precariedade de informação contribui para a ignorância da população da terceira idade.
4. HIPÓTESE 
Acredita-se que a partir de pesquisas e estatísticas que comprovem a importância dos testes sorológicos atualmente para avaliação da eficácia correta de vacinas, dessa forma a população será conscientizada e tranquilizada sobre a vacinação, levando a vacina a todos de maneira justa e onisciente.
 “Grande esforço global está sendo realizado para fortalecimento dos programas de vacinação, especialmente nos países em desenvolvimento, buscando maior cobertura das tradicionais e introdução de novas vacinas nos programas de vacinação.” (HOMMA et al, 2010)
5. Revisão teórica 
5.1 Bases da fabricação de vacinas
As vacinas são um conjunto de substâncias, que, ao serem ministradas no organismo, contribuem para a resposta imunológica do mesmo, protegendo e imunizando o indivíduo de doenças infecciosas. A base de uma vacina é composta por um grupo contendo antígeno, adjuvante entre outros agentes, de modo que, esses levam a uma proteção especifica contra os efeitos nocivos do agente relacionado.
O adjuvante ao ser usado com o antígeno, resulta em uma maior resposta imunológica do que o próprio antígeno sendo administrado isoladamente.
” Vírus ou bactérias possuem estruturas denominadas antígenos, que funcionam como um cartão de visitas apresentado ao organismo, que o reconhece no momento da invasão e prepara o ataque via resposta imunológica. As vacinas utilizam princípios semelhantes – o objetivo é "enfraquecer" o patógeno de forma que se consiga produzir a resposta imunológica sem desenvolver a doença.” (MEDEIROS; Andrade, 2014, 162)
Porém, os efeitos ocasionados pelo adjuvante, podem diminuir o período necessário para ocasionar a resposta imune, contudo, a resposta da memória imunológica, terá a duração aumentada juntamente com a indução de imunidade em mucosas, ocorrendo a modulação da resposta imune celular e humoral.
Com isso, no processo de desenvolvimento de uma vacina, para que ela seja bem-sucedida, é necessário atingir a elaboração correta e esperada para que seja segura, de tal forma que com uma única dose atinja uma proteção alta no organismo do indivíduo, levando a uma memória de resposta imune duradoura. Porém é de suma importância, que essa dose tenha baixo custo, seja de fácil ministração e principalmente tenha uma ótima estabilidade biológica.
O desenvolvimento de vacinas depende fundamentalmente do conhecimento dos mecanismos imunológicos envolvidos em resposta às infecções, bem como dos mecanismos de patogênese das infecções.
Ha vários fatores em relevância no meio de uma pesquisa para a fabricação de vacinas, tais como: o surgimento de novas doenças infectocontagiosas, a fácil mobilidade das pessoas, a qual dissemina vírus com maior rapidez; o controle de vetores; a resistência de antibióticos e o tempo de formação deles; o conhecimento dia a dia sobre a resposta imunológica a respeito de vacinas.
Estratégias de vacinação podem ser efetivamente utilizadas para reduzir a gravidade de infecção viral, controle de sua transmissão, por diminuição da carga viral, aumento de anticorpos específicos e prevenir infecções futuras
5.2 TIPOS DE VACINAS
O avanço para descobertas de novas vacinas se deu por lados experientes: usualmente microrganismos atenuados (com patogenicidade diminuída); o desenvolvimento de vacinas com o vírus morto ou inativado e algumas vacinas baseadas em segmentos puros do vírus.
Uma vez que a vacinação eficaz como uma medida de saúde pública exige uma imunidade de longa duração, a capacidade das vacinas para estimular os linfócitos T e B de memória constitui uma importante consideração ativa na erradicação das doenças infecciosas é dependendo de numerosas fatores.
A vacinação de doenças imunopreveníveis é considerada como uma das atividades de maior impacto em saúde pública e de melhor custo-benefício. Os resultados são tão impactantes que a Organização Mundial da Saúde considera que somente a água potável é superior às atividades de prevenção de doenças por vacinas.
5.2.1 Vacinas atenuadas 
As vacinas atenuadas são produzidas a partir do cultivo de microrganismos e subsequente por aquecimento, passagens em cultura e transmissão gênica. As principais vacinas atenuadas presentes em nosso contexto atual são: vacinas virais contra caxumba, rubéola, catapora, poliomielite (Vacina Sabin), febre amarela e sarampo. Temos também as vacinas bacterianas que são a BCG e a que combate a febre tifoide. “As vacinas que contêm o vírus replicativo, capaz de se multiplicar no organismo do animal inoculado, são denominadas genericamente de vacinas vivas, vacinas atenuadas ou vacinas com vírus vivo modificado.” (PANDINHA, 2007,335)
Entretanto, as vacinas vivas possuem alguns critérios essenciais sobre as vacinas inativadas, segundo os quais na vacina de atenuação o crescimento dos microrganismos no individuo vacinado, engloba todos os fatores imunológicos contra o elemento integral da vacina, contudo, o sistema imunológico do paciente permanece imune por tempo estabelecido pelo fabricante, ou seja, podendo ser de dose única ou mais de uma dose. 
As vacinas vivas mimetizam melhor uma infecção real. A imunidade vitalícia, especialmente com vírus, é freqüentemente alcançada sem reforços e, não raro, com uma eficácia de 95%. Essa eficácia de longa duração ocorre, provavelmente, devido à proliferação dos vírus atenuados dentro do corpo, aumentando a dose original e agindo com uma série de imunização secundária
Outro ponto importante e que vale ressaltar a respeito de vacinas ativas é que são de baixo custo de produção e suas maiores desvantagens consistem no fato de que podem apresentar efeitos colaterais, tendo em vista fatores como as características do indivíduo e a possibilidade de atenuação ser revertida; além de não poderem ser administradas em pessoas imunodeficientes, e principalmente devem ser armazenadas com cuidado redobrado por serem biologicamente instáveis.
5.2.2. Vacinas inativadas. 
As vacinas inativadas são utilizadas em nosso quotidiano na imunização de algumas infecções virais, tais como a gripe, poliomielite (vacina Salk), hepatite A e raiva e outras doenças bacterianas como a peste e a cólera. Os microrganismos são selecionados e inativados por procedimentos químicos, um exemplo é o detergente ou o uso de formol.
A vantagem das vacinas produzidas a partir da inativação do microrganismo, é a segurança, por não possuir a multiplicação do mesmo. Porém, uma das desvantagens é que aimunidade não é duradoura, precisando assim, ser reforçada com doses extras, com isso o custo desse tipo de vacina é elevado.
“As vacinas não-replicativas podem ser compostas por vírions inativados, por frações ou proteínas extraídas dos vírions, por proteínas virais recombinantes, por peptídeos sintéticos correspondentes aos determinantes antigênicos imunoprotetores das proteínas e, finalmente, por DNA ou RNA que codifica a proteína de interesse. Dentre estas, a maioria contém partículas víricas íntegras, porém desprovidas de infectividade (vacinas inativadas ou “mortas”). (PANDINHA,2007,343)
5.2.3 Vacina com antígenos purificados (subunidades).
Vacinas utilizando polissacarídeos
A patogenicidade de inúmeras bactérias vai de acordo com a eficiência antifagocítica de sua cápsula, contida entre outras moléculas, por polissacarídeos. Contudo, o envoltório da cápsula contendo anticorpos e/ou proteína, leva ao crescimento do limite fagocítico de neutrófilos e macrófagos. Um exemplo de vacina que adere aos polissacarídeos, é a que combate atualmente o, causador da pneumonia pneumocócica, constituída por 23 polissacarídeos capsulares com o gene diferentes. “Os polissacarídeos (LPS) bacterianos desencadeiam sinais que tornam as células apresentadoras de antígeno mais ativas. Esses compostos induzem ainda a produção de citocinas inflamatórias e, consequentemente, a resposta”. (PANDINHA,2007,349)
Vacinas com toxoides
Muitas doenças causadas por microrganismos dependem de toxinas secretadas, entre as quais a difteria e o tétano. Vacinas contra estas doenças foram obtidas com a purificação e a inativação destas toxinas chamadas de toxoides, as quais ainda retêm atividade imunogênica suficiente para induzir a produção de anticorpos que se unem e neutralizam a toxina nativa. A vacina tríplice bacteriana (DTP) inclui os toxoides do tétano e da difteria e a vacina contra a coqueluche que poderá conter uma preparação inativada da bactéria Bordetella pertussis ou apenas subunidades, sendo então denominada acelular, de melhor qualidade, porém de maior custo.
 “A imunidade passiva é de extrema importância para neonatos e em situações em que é necessária uma rápida resposta frente a um patógeno ou antígeno específico, como nos casos de exposição a toxinas ou doenças de caráter letal.”(PANDINHA, 2007, 331)
a [3]. Os toxóides, toxinas inativadas, são vacinas dirigidas contra as toxinas produzidas por um patógeno. Os toxóides do tétano e da difteria têm participado, por longo tempo, da série-padrão de inoculação infantil. É necessária uma série de injeções para se obter imunidade completa, seguida de reforço a cada 10 anos
Vacinas recombinantes
a arma mais importante no combate às infecções. Vários tipos de vacinas recombinantes estão hoje em estudo e em fases avançadas de testes contra diferentes patógenos, entre essas temos as vacinas de subunidade, utilizando antígenos sintéticos, aos vetores recombinantes virais e bacterianos e as vacinas de DNA.
Dentre as múltiplas aplicações da tecnologia do DNA recombinante, surgida no início dos anos 70, a produção de vacinas atraiu o interesse de pesquisadores, e em relativamente pouco tempo, obteve-se a expressão do antígeno de superfície do vírus da hepatite B (HBsAg) em leveduras. Esta proteína purificada veio a constituir a primeira vacina recombinante aprovada para uso em humanos. 
“Genomas recombinantes, contendo deleções de genes, inserções de genes heterólogos ou mutações pontuais em nucleotídeos ou sequências específicas podem ser obtidos pelo uso de técnicas moleculares de manipulação enzimática e clonagem de DNA.” (PANDINHA, 2007, 91)
5.3 Testes sorológicos 
Os testes sorológicos são o estudo extensivo do soro sanguíneo. Um dos mais importantes objetivos da sorologia é analisar a presença de antígenos que pertencem a microrganismos e consequentemente anticorpos que foram liberados a partir da resposta dos agentes infecciosos no organismo originado de testes sorológicos, em que é possível identificar algumas doenças por exemplo: sífilis, herpes, HIV, dengue, toxoplasmose, raiva, entre outras.
“Na tentativa de resolver as dificuldades associadas com especificidade e sensibilidade de testes sorológicos, tem-se procurado utilizar antígenos recombinantes no diagnóstico de doenças endêmicas. Assim, diversos antígenos recombinantes têm sido isolados de genotecas de expressão de microrganismos, através de seleção com soros de pacientes portadores da infecção específica. Sua utilização tem mostrado que muitos desses antígenos apresentam grande especificidade, mas sabe-se que eles podem produzir resultados falso-negativos, devido ao fato de possuírem um número limitado de epítopos.” ( TEIXEIRA; VEXENAT, 1996, 3)
Podemos observar que antígeno e anticorpo têm duas definições distintas, Antígeno é a substância que ao entrar em um organismo é capaz de estimular o sistema imune a produzir anticorpos.
Já os anticorpos: são (imunoglobulinas) que atuam no sistema imunológico defendendo o organismo contra os microrganismos infecciosos
Com isso, podemos entender melhor que a amostra da sorologia é feita tendo o sangue do paciente como amostra, sendo o mesmo levado e após procedimentos que separam as células sanguíneas do soro, na parcela do soro será investigada a presença de antígenos ou anticorpos.
O principal anticorpo a ser analisado é a imunoglobulina M(IgM) E imunoglobulina (igG), em que igM é produzido quando o organismo é infectado , e IgG é produzido como forma de proteger o mesmo. Ou seja, uma defesa tardia contra a infecção. Sendo o princípio das vacinas a partir daí, avisar o organismo e estimular a produção de anticorpos para uma futura infecção. As amostragens se dão pela interpretação de IgG e igM , onde ambos positivos ou negativos ser uma classificação distinta da outra.Por exemplo:
· IgG e IgM negativos: indicam que o paciente nunca teve contato com o agente causador da doença, nem por meio de vacina nem por outras contaminações.
· IgG e IgM positivos: indicam uma infecção em estágios mais avançados.
· IgG negativo e IgM positivo: infecção em estágio inicial.
· IgG positivo e IgM negativo: representa uma infecção antiga, com duração de meses ou até mesmo anos. Além disso, pode indicar o sucesso da produção de anticorpos ao receber uma vacina.
A vantagem de utilizar testes sorológicos já nos estágios iniciais, está no melhor tratamento, e maior eficácia dele, aumentando a probabilidade do paciente ser curado ou diminuir seus sintomas.
. Avanços biotecnológicos em diversas áreas de pesquisa têm contribuído para o desenvolvimento de formulações mais seguras e eficazes. Além disso, a aplicação de ferramentas biotecnológicas no desenvolvimento de vacinas tem provocado mudanças na maneira como pensamos e produzimos esses reagentes tanto para uso em humanos como em animais.
Atualmente, a maior parte de vacinas em fases de testes, são comandadas por uma partícula de proteína do vírus ou do mesmo inativo, o qual é introduzido no organismo estimulando o sistema imunológico do paciente, e estimulando a produção de anticorpos contra o determinado antígeno.
De acordo com o pesquisador Daar As;
“O desenvolvimento de vacinas permanece um objetivo importante no campo da Imunologia e, desde o final do século XX, observa-se uma mudança em direção a uma abordagem mais racional, baseada no uso dos recursos da bioinformática, na utilização de novos recursos tecnológicos para obtenção e purificação de candidatos vacinais e no desenvolvimento de sistemas de liberação de vacinas mais efetivos”
(DAAR AS, 2002;32:229-232.)
Diante desse fato, é de suma importância a testagem de anticorpos produzidos dentro de uma resposta vacinal. Identificando se realmente estão neutralizados
A testagem sorológica, após a vacinação ocorre em doenças antigas e até mesmo em nossa atualidade, como é o caso da Covid-19. Diante disso, vemos a real importância que os testes sorológicos têm para comprovar a eficácia de uma vacina, desde tempos atrás, até nosso atual contexto histórico, podendo assim,estabelecer um quesito a mais de segurança para a população em massa, no que diz respeito á tomada ou não de vacinas.
6. METODOLOGIA
Para o desenvolvimento desse projeto de pesquisa, utilizou como métodos de pesquisas, fontes e artigos do Google Acadêmico, Literaturas e EBSCO Discovery Service.
7. CRONOGRAMA
	ATIVIDADES/MÊS 
	Fev
	Mar
	Abr
	Mai
	Jun
	Jul
	Ago
	Set
	Out
	Nov
	Dez
	1.Escolha do tema
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	2.Pesquisa Bibliogáfica
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	3.Elaboração do Projeto
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	4.Redação do TCC
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	5.Revisão e redação do TCC final
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	6. Apresentação do TCC
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
8. RESULTADOS ESPERADOS 
Por meio desse trabalho de conclusão de curso, espera-se informar e conscientizar a população o quanto a nossa ciência é modificada e atualizada constantemente. Podendo sim haver riscos, efeitos adversos e constantes modificações de vacinas, medicamentos e tratamentos. Porém, essa porcentagem de erro é quase nula, já que diversas vezes é descobertas meios e métodos para que isso não ocorra, como é o caso de testes clínicos; com eles, podemos observar e comprovar a eficiência da vacina diante do organismo introduzido.
Acredita-se também, que dando informações e aderindo métodos cada vez mais seguros, a vacinação daqui uma década se tornara ampla e irá abranger mais a população, as campanhas serão cada vez menos necessárias, já que mais pessoas passarão a confiar na ciência e em profissionais que nela atuam. 
Cabe ressaltar que a saúde é um direito de todos, porém nem todos tem esses acessos endo essencial vacinas e tratamentos por doenças curáveis ou de profilaxia conhecida. 
9. BIBLIOGRAFIA
ALVES, Miid Dávila de Freitas Sousa Alves et al. A história da vacina: uma abordagem imunológica. Disponível em: http://reservas.fcrs.edu.br/index.php/mostrabiomedicina/article/view/3423 . Acesso em: 15 de mai. De 2021.
AMORIM, Thaina de Melo Lessa et al. Desenvolvimento e validação de kit diagnóstico NAT utilizando PCR em tempo real para detecção de parasitas protozoários. Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/31896. Acesso em 26 mar. 2021.
DAAR AS, THORSTEINSDÓTTIR H, MARTIN DK, SMITH AC, NAST S, SINGER PA. Top ten Biotechnologies for Improving Health in Developing Countries. Nat Genet. 2002; 32:229-232.
DAMOISEAUX, jan. Immunization before vaccination. Disponível em: https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/download/25617/20385 . Acesso em 24 abr. 2021. 
FERREIRA, Ariana Vitalina et al. Acesso à sala de vacinas da Estratégia Saúde da Família: aspectos organizacionais. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/bde-33061 . Acesso em: 12 mar. De 2021.
FERREIRA, Ariana Vitalina. Acesso à sala de vacinas da Estratégia Saúde da Família: aspectos organizacionais. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/bde-33061 . Acesso: 06 de abr. de 2021.
FONSECA PINTO, Eduardo; MATTA, Nubia Estela; DA-CRUZ, Alda Maria. Et al. Vacinas: progressos e novos desafios para o controle de doenças imunopreviniveis. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/3190/319027888014.pdf Acesso em 26 abr.2021.
GARDELHA, Carlos Augusto Grabois et al. Acesso a vacinas no Brasil no contexto da dinâmica global do Complexo Econômico-Industrial da Saúde. Disponível em: https://www.scielosp.org/article/csp/2020.v36suppl2/e00154519/pt/ . Acesso em: 03 mai. De 2021.
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